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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS TOLEDO DEPARTAMENTO DO CENTRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS - CECE CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA Lei de Hooke Relatório entregue como parte da avaliação da disciplina Física Geral e Experimental I, do curso de ENGENHARIA QUÍMICA ministrada pela professora Rosemeire Aparecida da Silva de Lucca. Alunos: Ana Beatriz Ladeia João Vítor Nascimento Nathalia Dinca Morschbacher Yasmin Birce Cestari TOLEDO, PR Setembro de 2017 1 RESUMO 03 2 OBJETIVO 04 3 MATERIAIS E MÉTODOS 05 4 INTRODUÇÃO 07 5 fundamentação teórica 08 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................................10 7 CONCLUSÃO.................................................................................................................14 8 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................15 Resumo O experimento trabalhou em cima de conhecimentos da física, a fim de avaliar a metodologia prática com os parâmetros teóricos. Realizou-se quatro procedimentos, com auxílio de pesos, molas helicoidais e tripé graduado, onde se utilizou das molas com os pesos em conjunto para obter o que foi proposto. Contudo, com erros não tão significativos e resultados coerentes, pôde-se atingir os objetivos. Palavras-chave: Lei de Hooke, molas helicoidais, Leis de Newton, elasticidade. OBJETIVO Compreender visualmente a lei de Hooke e determinar a força de elasticidade em dois casos, (molas em paralelo e em série) afim de diferenciá-las utilizando a analogia dos gráficos compreendidos para a lei da força restauradora. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Um tripé; Sapatas niveladoras; Duas molas helicoidais; Um suporte fixo e/ou móvel para associações de molas; Lastro; Conjunto de massas acopláveis de 10 e 50g; Um perfil universal com escala milimetrada; Balança semi analítica. Métodos Para a realização da prática serão necessárias duas molas, a fim de verificar a constante de elasticidade de cada uma delas. Primeira parte – Determinação do K da mola 1 Pegue uma das duas molas (a denomine de mola 1) e acople no suporte fixo do tripé; Pendure o lastro na extremidade inferior da mola acoplada; Anote a posição inicial (x0) da mola com o gancho como lastro (este valor será a posição zero a partir da qual a deformação da mola será determinada) na Tabela 1; Adicione pesos, um a um, ao gancho e anote a deformação (x) correspondente na Tabela 1 do item Resultados (mínimo de oito pontos); A subtração (x-x0) corresponde a elongação sofrida pela mola; Segunda parte – Determinação do k da mola 2 Repita os passos anteriores para a outra mola (a denominada mola 2), e anote os resultados na Tabela 2; Associação de molas – primeira parte Utilize as duas molas anteriores (mola 1 e mola 2 utilizadas para determinação do k) para uma associação em série e repita os passos anteriores (os realizados para as molas individuais) e preencha a Tabela 3; Este procedimento é realizado para determinação do coeficiente de elasticidade das molas associadas em série. Associação de molas – segunda parte Associação de molas – segunda parte Utilize agora, as mesmas duas molas (mola 1 e mola 2) em uma associação em paralelo e repita os passos anteriores (os realizados para as molas individuais) e preencha a Tabela 4. Este procedimento é realizado para determinação do coeficiente de elasticidade das molas associadas em paralelo. 4.INTRODUÇÃO A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma forca sofrerá uma deformação, que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser notada com facilidade. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto o concreto quanto a mão sofrem deformações, apesar de não serem visíveis. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido a ação dessa força restauradora. Enquanto a deformação for pequena diz-se que o material está no regime elástico, ou seja, retorna a sua forma original quando a força que gerou a deformação cessa. Quando as deformações são grandes, o material pode adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico. No regime elástico definido por Hooke, a força é definida por: F = −k∆x Em que k é a constante de proporcionalidade chamada de constante elástica da mola, e é uma grandeza característica da mola; o sinal negativo indica o fato de que a força F tem sentido contrário a ∆x (deformação da mola). Se k é muito grande significa que devemos realizar forças muito grandes para esticar ou comprimir a mola, portanto seria o caso de uma mola ”dura ”. Se k é pequeno quer dizer que a força necessária para realizar uma deformação é pequena, o que corresponde a uma mola ”macia”. [1] Corroborado a isso, a força que distende a mola é devido ao peso P de um corpo com massa m, pendurado na extremidade inferior da mola. Na situação de equilíbrio, têm-se duas forças de módulos iguais e sentidos contrários F e P agindo sobre o corpo. Uma delas é devida ao peso P=mg, onde g é a aceleração da gravidade. A outra deve-se a força restauradora da mola e é tal que F=-P. Desta forma a lei de Hooke pode ser reescrita da seguinte forma: [2] F = −k∆x = −P =⇒ P=k∆x 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A lei de Hooke é a lei da física relacionada à elasticidade dos corpos, que serve para calcular a deformação causada pela força exercida sobre um corpo, tal que a força é igual ao deslocamento da massa a partir do seu ponto de equílibro vezes a característica constante da mola ou do corpo que sofrerá deformação. No sistema internacional de forças (SI), a força (), é calculada em Newton, a variação da deformação (Δx) em metros, e a constante elástica (K), que traduz a rigídez da mola, ou seja, representa uma medida de sua dureza, é representada em Newton/metros, sendo assim: F = K.Δx O fisíco inglês Robert Hook observou que quanto maior fosse o peso suspenso numa mola, maior seria a deformação sofrida pela mesma, sendo assim, a força aplicada diretamente proporcional ao seu deslocamento do estado inicial, ou seja, o equílibro, sem ser comprimida ou esticada. Após comprimi-la ou estica-la, a mola sempre faz uma força contrária ao movimento. Figura 1: (a) Mola sem forças externas, xo sendo seu comprimento inicial. (b) Mola sobre ação de um corpo P=m.g, deformando o seu comprimento inicial e adquirindo uma variação. https://www.google.com.br/search?q=lei+de+hooke+imagem+da+mola+com+for%C3%A7as&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiA6-bJ7dDWAhVJgJAKHUKbD7YQ_AUICigB&biw=1366&bih=662#imgrc=mr5Y1Wm5ZNzODM: De acordo com a imagem, a força que distende a mola é devido ao peso (P) de um corpo de massa (m), pendurado na extremidade inferior da mola. Na situação de equílibro, temos duas forças de módulos iguais e sentidos contrários e P agindo sobre o corpo. Uma delas é devido ao peso P=m.g, onde g é a aceleração da gravidade, dada em m/s². A outra deve-se a força restauradora da mola,e é tal que F= -P. Temos então a lei de Hooke: F = -K.Δx= -P= P= K.Δx em módulo 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES N° Massa acoplada (kg) Força (N) Posição X (cm) Elongação (cm) 1 Lastro= gancho 0 X0=0 0 2 0,05020 0,49 24 cm 24 cm 3 0,10031 0,98 50 cm 50 cm 4 0,11029 1,08 53 cm 53 cm 5 0,12040 1,18 57 cm 57 cm 6 0,13041 1,28 61 cm 61 cm 7 0,14041 1,38 62 cm 62 cm 8 0,15043 1,48 70 cm 70 cm 9 0,20054 1,97 95 cm 95 cm Tabela 1: Dados referente a mola 1 (preta) Cálculo do Coeficiente angular (constante de elasticidade): N° Massa acoplada (kg) Força (N) Posição X (cm) Elongação (cm) 1 Lastro= gancho 0 X0=0 0 2 0,05020 0,49 27 mm 27 mm 3 0,10031 0,98 52 mm 52 mm 4 0,11029 1,08 56 mm 56 mm 5 0,12040 1,18 61 mm 51 mm 6 0,13041 1,28 67 mm 67 mm 7 0,14041 1,38 74 mm 74 mm 8 0,15043 1,48 77 mm 77 mm 9 0,20054 1,97 103 mm 103 mm Tabela 2: Dados referente a mola 2 (amarela) Cálculo do Coeficiente angular (constante de elasticidade): N° Massa acoplada (kg) Força (N) Posição X (cm) Elongação (cm) 1 Lastro= gancho 0 X0=0 0 2 0,05014 0,49 119 mm 47 mm 3 0,06019 0,59 131 mm 59 mm 4 0,07021 0,89 142 mm 70 mm 5 0,08023 0,79 150 mm 78 mm 6 0,09024 0,89 162 mm 90 mm 7 0,10028 0,98 171 mm 99 mm 8 0,11031 1,08 180 mm 108 mm 9 0,16043 1,57 230 mm 158 mm Tabela 3: Dados referente a associação em série Cálculo do Coeficiente angular (constante de elasticidade experimental): Figura 1. Diagrama de associação em série de molas. http://fisicaevestibular.com.br/novo/mecanica/dinamica/mhs/associacao-de-molas/ A partir do Diagrama de Forças em série foi possível calcular o K teórico, junto com as constantes de elasticidade obtidas anteriormente. Cálculo da Constante de elasticidade teórica: N° Massa acoplada (kg) Força (N) Posição X (cm) Elongação (cm) 1 Lastro= gancho 0 X0=0 0 2 0,05012 0,49 16 mm 16 mm 3 0,10020 0,98 27 mm 27 mm 4 0,15033 1,47 39 mm 39 mm 5 0,20048 1,97 51 mm 51 mm 6 0,25061 2,46 65 mm 65 mm 7 0,30045 2,95 77 mm 77 mm 8 0,35084 3,44 88 mm 88 mm 9 0,40097 3,93 102 mm 102 mm Tabela 4: Dados referente a associação em paralelo Cálculo do Coeficiente angular (constante de elasticidade experimental): Figura 2. Diagrama de associação em paralelo de molas. http://fisicaevestibular.com.br/novo/mecanica/dinamica/mhs/associacao-de-molas/ A partir do Diagrama de Forças em paralelo foi possível calcular o K teórico, junto com as constantes de elasticidade obtidas anteriormente. Cálculo da Constante de elasticidade teórica: A partir da obtenção dos gráficos de força (N) versus elongação (mm), obteve-se uma reta ligando os pontos, evidenciando que essas variáveis são diretamente proporcionais. Constou-se que quanto maior o peso maior a elongação da mola, isto, devido à força com que a Terra atrai o corpo, ou seja, quanto maior a força atuando maior será a deformação. Utilizando-se dos pontos da reta, referente aos gráficos, adquiriu-se os coeficientes angulares das retas, que representa a inclinação da reta em relação ao eixo x, e também, demonstra a constante de elasticidade. Quando um K (coeficiente de elasticidade) é diferente do outro, ou maior, demonstra que a natureza do material e suas dimensões influenciam no K. A unidade que foi utilizada para calcular a constante de elasticidade foi N/mm por conta da unidade de elongação. Porém a unidade usual é em N/m ou N/cm. 7. CONCLUSÃO A prática referente a Lei de Hooke resultou no cálculo da força, sendo praticamente coerente com a massa acoplada em cada mola, sendo assim, a força exercida por cada mola correspondente a massa acoplada em cada. No experimento utilizando molas diferentes porém mesmas massas, foi notório que a mola amarela teve uma maior enlongação, tendo assim, um maior coeficiente de elasticidade (K). Foi também utilizado duas molas diferentes, e depois as duas em série e paralelo. Observamos que em paralelo houve uma menor enlongação da mola, porém a massa acoplada foi maior, sendo concluido, que é possível utilizar mais massa em paralelo. Com os cálculo das constantes teóricas se equivalem juntamente com as constantes experimentais, é concluido que a Lei de Hooke foi ratificada com precisão 8. REFERÊNCIAIS 1) Disponível em: HALLIDAY, D.; RESNICK, R., WALKER, J.(ORG.); BIASI, R. S. (tradução e revisão técnica).Fundamentos da física, volume 1: mecânica. 8 ed. LTC - Livros técnicos e científicos Editora S.A., Rio de Janiero: 2008 2). Disponível em: YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: mecânica. 12 ed.São Paulo: Pearson, 2008.401p Acessado em: 01/10/2017
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