Buscar

prova de ictiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Disciplina IB:115 – Ictiologia
Semestre 2 – 2017
Prof. Francisco Gerson Araújo
Aluna: Luana da Silva Nascimento, 201317017-1
Prova teórica
Evolução das maxilas a partir dos arcos viscerais anteriores foi o 1º avanço evolutivo, aumento e adaptação dos primeiros arcos branquiais para funcionar como maxilas. 2º avanço evolutivo desenvolvimento dos apêndices pares, permitindo maior mobilidade (freio, elevação, impulso).
À semelhança dos ágnatos (lampreias), viviam no fundo do mar, de onde obtinham alimento por filtração dos sedimentos. Tais peixes foram suplantados pelo aparecimento dos placodermos, dotados de uma importante novidade evolutiva: a presença de mandíbulas móveis. Juntamente com a presença de dentes afiados, as mandíbulas permitiram a conquista de um novo tipo de comportamento para obter alimento: a predação de outros animais. A passagem de uma alimentação por filtração para uma alimentação por predação abriu caminho para o surgimento de mecanismos mais complexos de ataque e fuga. Os órgãos dos sentidos tornavam-se mais complexos e passavam a orientar movimentos mais eficientes, produzidos por nadadeiras pares. Surgiam, assim, animais maiores e mais complexos, que deram origem aos peixes atuais.
Agnatas- Os Conodontes tinham corpo mole e alongado, parecidos com feiticeiras. Possuíam miômeros em forma de V e raios de nadadeiras caudais. Microfósseis encontrados na China datados do Cambriano Superior confundiu muitos pesquisadores por algum tempo. Estes microfósseis, chamados de elementos conodontes, são fragmentos de fosfato que possuem a forma de um pente, que levou a várias especulações de que pertenciam à moluscos ou outros organismos marinhos. Porém, estudos recentes de tecidos mineralizados provaram que estes elementos eram similares à dentina proveniente de vertebrados. Estes elementos são fragmentos da dentição dos Conodontes, usados para cortar e esmagar o alimento. Isto, mais a presença de olhos relativamente grandes, da notocorda e dos miômeros em V, sugere que a alimentação destes animais era bem específica, e que também se alimentavam de partículas alimentares grandes; os "Ostracodermes" são grupos de peixes que surgiram no final do Cambriano, mas sua maior radiação aconteceu nos períodos Siluriano e Devoniano. É um grupo parafilético, pois algumas espécies classificadas como "Ostracodermes" estão mais aparentadas ao grupo dos gnatostomados. Os indivíduos que pertencem a este grupo são reconhecidos pelo seu grande revestimentos de ossos dérmicos, as vezes formando carapaças ou somente escamas. Estes revestimentos se assemelhavam a armaduras. Embora possuíssem exoesqueletos (os revestimentos) bem desenvolvidos, o esqueleto interno era pouco desenvolvido ou ausente. Geralmente os indivíduos do grupo não cresciam tanto. Um indivíduo adulto ficava em média entre 10 e 50 centímetros.
Gnathostomata- Os placodermos (classe Placodermi) representam uma classe de peixes extintos, que viveram entre o Siluriano e o final do Devoniano (ca. 430-360 milhões de anos). A sua principal característica, que lhes deu o nome científico de Placodermi, era a cobertura da cabeça e tórax por armaduras articuladas de placas dérmicas. O resto do corpo podia estar, ou não, coberto de escamas. Os placodermos foram um dos primeiros grupos de peixes a desenvolver dentes e mandíbulas, que evoluíram provavelmente a partir dos arcos branquiais; Acanthodii é uma classe de peixes extintos, com características encontradas em peixes ósseos e cartilaginosos. O grupo surgiu no Siluriano inferior (~430 milhões de anos) e desapareceu na extinção permo-triássica no fim do Permiano (~250 milhões de anos). Os Acanthodii também são chamados de tubarões espinhados esse grupo surgiu em ambientes marinhos e se espalhou a todos os meios aquáticos. No Devoniano, a maioria das espécies de acantódeos vivia em água doce. São particularmente importantes no estudo da evolução dos vertebrados uma vez que estão incluídos no primeiro grupo a desenvolver mandíbulas móveis e funcionais. A maioria das espécies era de pequeno a médio porte, com globos oculares relativamente grandes. A nadadeira caudal era heterocerca e suportada, no lobo superior, pelas vértebras caudais, à semelhança dos tubarões atuais.As escamas soltas, são importantes em Estratigrafia como indicativo de idade uma vez que permitem a datação relativa das várias formações geológicas.
Chondrichthyes: cartilaginosos, maioria carnívora, mandíbula bem desenvolvida, são divididos em elasmobrânquios (tubarões, arraias) e holoéfalos(quimeras), respiram por brânquias, sistema circulatório fechado e nervoso bem desenvolvido, sistema urinário formado por um par de rins q desembocam na cloaca, encéfalo complexo, reprodução sexuada, fecundação interna (ovos).
Actinopterygii: esqueleto basicamente constituído por ossos, as brânquias não se abrem diretamente no ambiente (recobertas pelo opérculo), escamas achatadas, sistema digestório completo, possuem uma bexiga natatória e o resto é tudo igual.
Chondrichthyes- Estes animais utilizam seu fígado para promover tal flutuabilidade. O fígado de alguns tubarões pode compor até 25% do volume total do corpo, sendo que este fígado apresenta uma grande quantidade de óleos que reduzem a densidade total do corpo. As quantidades de óleos nos fígados destes peixes são diferentes dependendo do hábito. Tubarões que são nadadores ativos da coluna de água apresentam a maior quantidade de óleos, enquanto que os que apresentam um hábito bentônico (vivendo no fundo) apresentam uma menor quantidade de óleos no fígado.
Osteichthyes- Apresentam bexiga natatória. Esta estrutura funciona como uma boia interna que reduz a densidade total do corpo e faz com que a energia gasta para manter o peixe elevado na coluna d’água seja diminuída. A bexiga natatória está localizada entre a cavidade peritoneal e a coluna vertebral. Esta bolsa de ar, não apresenta volume constante, conforme ocorre a movimentação do peixe na coluna d’água a pressão exercida pela água altera o volume da bexiga, e os peixes alteram o volume da bexiga para manter a flutuação neutra. O peixe regula o volume de sua bexiga natatória por meio de secreção de gás da bexiga quando afunda na coluna, ou retirando gás quando se move para cima na coluna. A secreção dos gases ocorre por meio da glândula de gás e a retirada do gás ocorre de diferente maneira nos diferentes grupos, podendo ser eliminado pela boca, ou jogado no sangue e posteriormente eliminado pelas brânquias.
O sistema da linha lateral é uma intrincada série de receptores mecânicos dispostos na cabeça e em regiões da lateral do corpo. Estes receptores são sensíveis ao som, toque, pressão e movimento. Os peixes apresentam também, como todo vertebrado, uma orelha interna capaz de detectar sons, todavia, o sistema de linha lateral, em geral, é o sentido mais aguçado. 
A unidade básica da linha lateral é o neuromasto, que são grupamentos de células ciliadas sensíveis ao deslocamento mecânico. Na maioria dos peixes os neuromastos estão arranjados em uma série de canais na cabeça e na lateral o corpo chegando até a cauda. Este mesmo sistema é encontrado nas larvas aquáticas dos anfíbios e nos adultos dos anfíbios aquáticos, mostrando-se como uma condição plesiomórfica dos tetrapodes.
As disposições das linhas e dos neuromastos recebem informações dos movimentos da água ao redor, de acordo com o sentido da movimentação dos cílios presentes nos neuromastos. De modo que, dependendo das movimentações recebidas pelos diferentes neuromastos ao longo do corpo, o sistema nervoso dos peixes interpreta a direção do movimento e a intensidade do meio, disparando uma resposta. Este mesmo sistema ocorre em nós humanos diante de um som, sem que percebamos.
No sistema branquial, a troca gasosa ocorre através das brânquias, também conhecidas como guelras. Esse órgão é responsável em realizar as trocas gasosas entre o meio aquático e o sangue do animal. Para que ocorra a absorção de oxigênio, os peixes engolem a água dosrios ou do mar, que segue as brânquias. Antes que a troca gasosa ocorra, a água que chega às brânquias é filtrada por pequenos cílios existentes no órgão, a fim de remover as impurezas. Posteriormente, a água filtrada atravessa as brânquias, que possuem minúsculas estruturas formadas por filamentos, que apresentam várias lamelas finas e ricas em vasos sanguíneos. É justamente nas lamelas que ocorre a troca gasosa, onde o sangue oxigenado é conduzido para todo o corpo, não passando pelo coração. Os peixes ósseos conseguem fazer a água circular através das brânquias mesmo quando estão parados. Eles abrem o assoalho localizado na cavidade bucal, possibilitando, dessa forma, que a água seja aspirada. O oxigênio atravessa as paredes das lamelas e filamentos, entrando na corrente sanguínea, enquanto o gás carbônico é carregado em sentido contrário junto com a água para sair do animal através da abertura do opérculo, que fica localizado próximo a cabeça do peixe. Já os peixes cartilaginosos, como os tubarões e raias, não possuem opérculo e precisam estar em movimento para a absorção da água. Ao nadar, deixam boca semiaberta, fazendo com que a água entre através dela, passe pelo organismo e saia diretamente pelas fendas brânquias, oxigenando o sangue;
Os peixes pulmonados, também conhecidos por Dipnoi, vivem exclusivamente em rios de água doce. Esses peixes são considerados verdadeiros “fósseis vivos”, explicando como ocorreu a evolução da respiração aquática para a aérea. Acredita-se que esse tipo de respiração passou a ser utilizada pelos ancestrais dos peixes ósseos que viviam em água doce com uma quantidade insuficiente de gás oxigênio. O desenvolvimento desse mecanismo passou a auxiliar a respiração branquial. Como já mencionado, a principal característica desse grupo é a respiração através de uma estrutura expandida do trato digestivo que funciona como um pulmão primitivo. Essa espécie de pulmão, que possui paredes finas e é rica em vagos sanguíneos, é ligada à faringe. Ao encher a bolsa de ar através da captura do ambiente atmosférico, o oxigênio é distribuído pelo sangue e o gás carbônico é passado para dentro da bolsa. Ao nascer, a respiração da piramboia é realizada exclusivamente por meio das brânquias. Com o passar do tempo, as brânquias ficam menores e a piramboia inicia sua respiração pulmonar. Para eficiência da respiração, é necessário que o animal coloque a cabeça constantemente para fora da água, a fim de absorver o ar atmosférico. Em períodos de seca, ela se enterra na lama esperando as próximas chuvas. Assim como a piramboia, as outras espécies também possuem essa capacidade de estivação. Durante a época de chuva, esses peixes se alimentam em abundância e armazenam reservas de nutrientes que serão fundamentais para sobrevivência no período da seca, quando estiverem enterrados. Durante o período de estivação, o metabolismo é diminuído e os animais permanecem praticamente inativos. Com o corpo curvado, forma-se uma espécie de casulo em todo o corpo, exceto na boca para permitir a respiração. Esse casulo irá proteger o peixe que consegue permanecer nesse estado por até quatro anos, enquanto aguarda novamente o período chuvoso. Todos os peixes pulmonados possuem brânquias e mesmo que a respiração pulmonar seja essencial, a dependência do meio aquoso também se faz necessário, principalmente para reprodução e alimentação.
A pequena quantidade que entra pela boca vai para as brânquias, órgãos respiratórios onde também acontecem as trocas de água com o ambiente. Nos peixes de água doce, o líquido entra naturalmente no organismo, por osmose. Isso acontece devido à concentração de sais ser maior no corpo do peixe do que na água que o cerca. Como absorvem muita água, eles possuem um rim bem desenvolvido, capaz de eliminar excessos. Já nos peixes marinhos, a tendência é inversa: o animal é que perde água para o ambiente e os rins são pouco desenvolvidos (justamente para evitar maior perda de líquido). O excesso de sais é eliminado por meio de glândulas especiais localizadas nas brânquias. Para realizar todas essas funções, é fundamental manter uma boa circulação de água. Por isso, depois da entrada do líquido, o peixe fecha a boca e pequenos ossos chamados opérculos obstruem a superfície das brânquias. Com esses orifícios fechados, cria-se uma pressão que impulsiona a água em direção aos filamentos branquiais, responsáveis pela retirada do oxigênio. O sangue flui nos vasos capilares localizados nas brânquias em sentido contrário ao da água. Essa contracorrente faz o oxigênio passar para o sangue, enquanto a água absorve o gás carbônico. Após esse processo, que dura poucos segundos, o peixe abre os opérculos, eliminando a água. Por viverem em meio líquido, os peixes não precisam beber água para hidratar a pele, ao contrário dos animais terrestres.
Através dos otólitos, que são concreções de carbonato de cálcio presentes dentro de câmaras no aparelho vestibular do ouvido interno dos vertebrados e que têm a função de controlar a posição do corpo do animal, ou seja, manter o equilíbrio postural. Os peixes ósseos possuem três pares de otólitos: sagita, lapílo e asterisco, cada um deles localizado em sua câmara própria do aparelho vestibular. Seu crescimento se dá pela aposição concêntrica de uma matriz proteica chamada otolina e carbonato de cálcio, formando anéis de crescimento que podem ser observados ao se analisar um corte transversal da estrutura. Em peixes adultos, os anéis de crescimento podem ser anuais ou com outra periodicidade, o que permite a determinação da idade de um peixe que se capture na natureza. Em larvas e juvenis pode ser reportada a formação de anéis diários de crescimento, o que possibilita a determinação da idade em dias de uma larva ou juvenil. Dentre as aplicações mais recentes de estudos com otólitos, destaca-se a análise de sua composição química para se determinar locais de nascimento e migração de peixes.
O cuidado parental evoluiu em diversos grupos de peixes. Na família Syngnathidae (ex. cavalos marinhos) apresentam uma estratégia reprodutiva onde os machos se tornam grávidos, ao passo que as fêmeas provem pouco ou nenhum investimento pós-fecundação. Em outras espécies, machos assumem papel de proteger os ovos antes destes eclodirem. O comportamento de incubação oral, apresentado por alguns peixes, consiste em um adulto guardar os filhotes em sua boca, por extensos períodos de tempo. Este comportamento, parece ter evoluído independentemente em diversas famílias de peixe.
O peixe de água doce chamado Pacu é conhecido cientificamente por Piaractus mesopotamicus. Pertecem à família Characidae e ordem Characiformes Sua espécie é distribuída na Bacia do Prata. O Pacu habita rios e lagoas nas épocas de cheia. É um peixe onívoro, alimentando-se de frutas, matéria vegetal e pequenos peixes. É um peixe que realiza a desova total, ou Piracema, fazendo longas migrações rio acima para se reproduzir. No entanto, vem sendo reproduzido artificialmente em laboratório para repovoamento de represas.
O Pacu é um peixe de escamas pequenas e numerosas. Sua coloração é cinza-escura, no dorso, e amarelo-dourada, no ventre, podendo variar devido ao ambiente. Tem corpo comprimido, alto e em forma de disco, apresentando quilha ventral com espinhos, cujo número pode variar de 6 a 70. Seus dentes são molariformes. Possui carne muito saborosa, por isso é muito pescado. É uma espécie que vem sendo muito utilizada na piscicultura e para a formação do híbrido Tambacu em cruzamento com o Tambaqui. Pode alcançar mais de 70 cm de comprimento e pesar até 20 Kg;
O peixe de água doce chamado Pintado é conhecido popularmente como Surubim-Caparari, Brutelo, Caparari e Moleque. Seu nome científico é Pseudoplatystoma corruscans.Pertence a ordem Siluriformes e a família:	Pimelodidae Sua espécie é distribuída em várias Bacias brasileiras, com maior importância no Pantanal e na Bacia do Rio São Francisco (Estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grandedo Sul). O Pintado habita calhas dos rios, embaixo de malhas de aguapés e camalotes e em bocas de corrichos. Tem o hábito noturno. É um peixe carnívoro, alimentando-se principalmente da tuvira, minhocuçu e pequenos peixes. Pode ser utilizado no controle de população de tilápias em açudes e tanques. É um peixe que realiza migrações de desova. Já se consegue a reprodução em laboratório, o que permite o desenvolvimento da espécie em piscicultura. O Pintado é um peixe de couro, com coloração acinzentada e diversas pintas pretas cilíndricas pelo corpo. Já seu ventre tem uma coloração esbranquiçada. Seu corpo é alongado e roliço. Sua cabeça é grande e achatada, com dimensão entre 1/4 a 1/3 do tamanho do corpo. Apresenta longos barbilhões. Possui ferrões junto às nadadeiras laterais e dorsal. É apreciado por sua carne muito saborosa. Pode alcançar pesos próximos a 80 kg e quase 2 m de comprimento.

Outros materiais