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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA MAIANY CHRISTTINA DA SILVA ICTIOLOGIA RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS MOSSORÓ/RN 2022 2 MAIANY CHRISTTINA DA SILVA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – ICTIOLOGIA Trabalho apresentado à disciplina de Ictiologia, como pré requisito avaliativo. Sob orientação do Professor: José Luís Costa Novaes MOSSORÓ/RN 2022 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………….. 4 2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………………….. 5 3 MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………………………... 5 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO………………………………………………………………….. 5 5 CONCLUSÃO……………………………………………………………………………………..10 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………………11 4 1 INTRODUÇÃO Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 45 milhões de anos atrás. Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade vive em ambiente marinho. O tamanho médio dos peixes pode variar de um centímetro a até cerca de 18 metros. Provavelmente, foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos. Na evolução, houve uma série de adaptações que representaram aos peixes melhores condições de sobrevivência em seu habitat - não ter couraça pesada, ser nadadores velozes, ter mandíbulas e poder morder a presa. A aula prática foi ministrada no laboratório do Cepas na UFERSA. Ocorreu durante 3 aulas, dentre elas foi abordado Morfologia externa de Chondrichthyes, e Morfologia interna e externa de peixes ósseos. Para a aula prática, foi utilizado Raias e Tubarões, a arraia observada é da família Rhinopteridae e os tubarões um da família Sphyrnidae e o outro da família Carcharhinidae, já em relação aos peixes ósseos foi visto um peixe da família Sciaenidae da ordem Perciformes e da família Pomatomidae, da ordem dos Scombriformes. A raia- boi, tem corpo losangular e largo, com a cabeça grande e pronunciada. São animais migratórios e ocorrem em todo o Atlântico e em toda a costa brasileira, formando grandes cardumes. Seu tamanho médio é de um metro de largura, pesando cerca de 20 Kg. e o máximo é de 2 metros, pesando cerca de 59 Kg. É considerada perigosa por causa de seu ferrão, mas devido a seus hábitos oceânicos dificilmente ocorrem acidentes com este animal. Já os Carcharhinidae é uma família de tubarões da ordem Carcharhiniformes. Esta família inclui alguns dos tubarões mais conhecidos, como o tubarão-tigre, o tubarão-azul e o tubarão-touro. Os membros desta família possuem as características usuais dos Carcharhiniformes. Os olhos são redondos, as barbatanas peitorais localizam-se totalmente atrás das cinco fendas branquiais. A maioria das espécies são vivíparas, com os juvenis a nascerem com o desenvolvimento completo. O tubarão-martelo por sua vez é um predador que consome peixes, cefalópodes, raias e outros https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Carcharhiniformes https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o-tigre https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o-azul https://pt.wikipedia.org/wiki/Carcharias_taurus https://pt.wikipedia.org/wiki/Carcharhiniformes https://pt.wikipedia.org/wiki/Viv%C3%ADpara https://pt.wikipedia.org/wiki/Preda%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefal%C3%B3pode https://pt.wikipedia.org/wiki/Raia 5 tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. Sobre os peixes ósseos, os Sciaenidae são peixes primários marinhos, costeiros, mais comumente encontrados em águas rasas da plataforma continental, próximas às desembocaduras de grandes rios, sobre fundos de areia ou lama. Algumas poucas espécies são encontradas em áreas de fundo rochoso. Outras são inteiramente confinadas à água doce. 2 OBJETIVOS ● Observar as características externas de raias e tubarões além das estruturas externas e internas dos peixes, como: fendas branquiais, a organização das escamas, tipo de escama, a linha lateral, as nadadeiras, boca, cauda, cloaca, espiráculos e o opérculo. ● Efetuar o corte de dissecação, observando a localização dos órgãos internos e a maneira como é realizado para observar a anatomia interna. 3 MATERIAIS E MÉTODOS A aula foi ministrada pelo professor de Ictiologia José Luís, que antes de iniciar a atividade proposta, expôs as espécies, e explicou sobre todas as estruturas que devem ser analisadas. Logo após distribuiu o roteiro da aula para que as estruturas externas e internas dos animais fossem observadas. Cada aluno utilizou um peixe, uma raia e um tipo de tubarão como material biológico, foi utilizado também, bandeja, lupa, pinça, paquímetro, luva de procedimento e tesoura como material de laboratório e um diagrama com a morfologia do animal como material de apoio. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi analisado externamente, a raia- boi (Rhinoptera bonasus) ( figura 1) , tubarão martelo ( Sphyrna sp.) e o cação (Carcharhinus plumbeus) ( figura 2) , e analisado internamente e externamente os peixes: a Anchova (Pomatomus saltatrix), e a Pescada Amarela (Cynoscion acoupa), (figura 3 e 4, respectivamente) https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano https://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_continental https://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_continental 6 FIGURA 1- Parte ventral e dorsal da Raia- Boi (Rhinoptera bonasus) Fonte : elaborada pelo autor (2022) FIGURA 2- Tubarão Martelo e Cação Fonte : elaborada pelo autor (2022) 7 Figura 3 - Anchova (Pomatomus saltatrix) Fonte : elaborada pelo autor (2022) Figura 4 - Pescada Amarela (Cynoscion acoupa) Fonte : elaborada pelo autor (2022) 8 Primeiramente foi analisada a parte externa dos peixes cartilaginosos, havia 3 famílias de Arraias, entre elas 2 machos e 1 fêmea, mas a observada foi a arraia - boi. As medidas tiradas foram as seguintes: 538,78 g ; 15 cm de comprimento; 32,5 cm de largura; e 60 cm de comprimento total. Foi observado também a presença de 5 fendas branquiais em cada lado, localizados no ventre, totalizando 10. Já o tubarão observado foi o cação, que foi identificado a presença do clásper, o que indica que é macho, possui nadadeiras pélvica, dorsal e caudal, o seu peso era de 391.40 g e 46,2 cm de comprimento total, além de possuir também 2 pares de fendas branquiais, localizadas na lateral do seu corpo, ambos possuem a boca ventral e somente a raia possui o espiráculo. Na aula seguinte foi analisada a morfologia externa dos peixes ósseos, onde pudemos observar a diferença entre os exemplares. Foi visto as nadadeiras ímpares, as nadadeiras dorsal, nadadeira caudal e anal, onde a Pescada Amarela possui barbatana dorsal mole e espinhosa, já a anchova não apresentava a espinhosa, pois havia sido retirada. Foram analisadas também as nadadeiras pares, que são as nadadeiras pélvicas e nadadeiras peitorais, onde ambas espécies apresentam, foi observado as escamas na linha lateral e algumas delas retiradas com auxílio de uma pinça. As escamas são finas, arredondadas e implantadas em fileiras longitudinais e diagonais, imbricadas como as telhas de um telhado, após a contagem na linha lateral foi totalizado 54 escamas no Perciformes do tipo ctenóides, na anchova não foi possível fazer a contagem pois a espécie já estava sem escamas, foi possível identificar o opérculo na abertura branquial, o ânus e a abertura urogenital. Sobre as medidas da pescada amarela, o peso obtido foi, 1022,31 kg ( figura 5); 44,8 cm de comprimento total; 38,5 cm de comprimento padrão e não tinha comprimento furcal, a medida da cabeça era de 110,4 mm; focinho 0,3mm; diâmetro dos olhos 10mm; altura do corpo 100mm; 9 raios na barbatana espinhosa e 28 na parte mole e 9 raios na nadadeira anal. Em relaçãoa morfologia interna dos peixes, o material biológico usado estava bastante velho, o que acabou danificando a composição interna, porém pudemos identificar alguns órgãos, como mostra a (figura 6). A musculatura estava em bom estado, possuem hábitos de alimentação carnívora, ou seja, se alimentam de outros peixes e animais, não foi possível identificar a presença de gônadas, as brânquias, estavam bem evidentes e os rastros branquiais visíveis. 9 FIGURA 5 - Peso da pescada amarela Fonte : elaborada pelo autor (2022) FIGURA 6 - ( Legenda) 1- brânquias; 2- coração; 3 - Bexiga natatória; 4- intestino; 5- demais órgãos como intestino, deteriorados. Fonte : elaborada pelo autor (2022) 10 5 CONCLUSÃO Essa aula prática foi igualmente necessária para o ensino pleno dos estudantes no que se refere aos peixes na disciplina de ictiologia. Foi por meio dela que o professor pôde desenvolver as habilidades da turma e nos estimular ainda mais, ao nos deixar colocar a mão na massa. E aprender assim, de forma prática a morfologia interna e externa desses animais. Dessa maneira, tivemos acesso a uma aula muito mais completa, envolvente, marcante e duradoura. Ao fim da aula prática limpamos as bancadas do laboratório, tábuas e facas pertencentes ao mesmo. 11 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UNESP - PEIXES ÓSSEOS <https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/4_teoria. pdf > Acesso em : 21 de junho de 2022 FCAV - Classe Osteichthyes – Os Peixes Ósseos <https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/pratic a---classe-osteichthyes-6.pdf> Acesso em : 22 de junho de 2022 PASSEI DIRETO - relatório de aula prática <https://www.passeidireto.com/arquivo/77387386/relatorio-aula-pratica-1-lucas-gustavo-azev edo-de-amorim> Acesso em : 24 de junho de 2022 IFCE - Relatório Aula Prática - Peixes <https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-de-roraima/zoologia-e-ento mologia-geral/relatorio-aula-pratica-peixes/8121128> Acesso em : 24 de junho de 2022 https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/4_teoria.pdf https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/4_teoria.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/pratica---classe-osteichthyes-6.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/biologia/MARIACELIAPORTELLA/pratica---classe-osteichthyes-6.pdf https://www.passeidireto.com/arquivo/77387386/relatorio-aula-pratica-1-lucas-gustavo-azevedo-de-amorim https://www.passeidireto.com/arquivo/77387386/relatorio-aula-pratica-1-lucas-gustavo-azevedo-de-amorim https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-de-roraima/zoologia-e-entomologia-geral/relatorio-aula-pratica-peixes/8121128 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-de-roraima/zoologia-e-entomologia-geral/relatorio-aula-pratica-peixes/8121128
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