Ictiologia_Estudo Dirigido 6_Robertt Smith

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Departamento de Pesca e Aquicultura
Disciplina: Ictiologia
Estudo dirigido 6
Aluno: Robertt Smith Silva dos Anjos
Questões
PARTE 1 – ALIMENTAÇÃO
1. As características do aparelho digestivo de uma espécie permitem inferir acerca de seu hábito alimentar. Cite os principais órgãos do aparelho digestivo e suas características, comparando espécies carnívoras e herbívoras. 
Boca: posição, formato e tamanho relacionados ao hábito alimentar, posição na coluna d'água e forma de apreensão de alimentos.
Cavidade oro-branquial: retém e manipula do alimento, passagem de água para a respiração branquial.
Esôfago: é capaz de grande distensão para facilitar a passagem da presa para o estômago.
Estômago: armazena temporariamente o alimento e desempenha funções mecânicas que auxiliam na trituração e início da digestão dos alimentos.
Intestino: função de digestão e absorção e auxiliar na osmorregulação ou na respiração.
Cecos intestinais: aumento do pH do bolo alimentar e melhor digestão desde o início do intestino.
Ânus: expulsa os restos da digestão.
2. A figura ao lado apresenta o trato digestivo de peixes com três hábitos alimentares distintos. Qual das alternativas abaixo é a correta? 
a) herbívoro (Tipo I), carnívoro (Tipo II) e ictiófago (Tipo III)
b) ictiófago (Tipo I), carnívoro (Tipo II) e herbívoro (Tipo III)
c) carnívoro (Tipo I), herbívoro (Tipo II) e ictiófago (Tipo III)
3. Qual o papel dos rastros branquiais na alimentação? Nas espécies de qual hábito alimentar estes são mais desenvolvidos? 
Possui o papel de filtrar e reter alguns alimentos que ficam presos nos arcos branquiais durante o processo de alimentação. São mais desenvolvidos em peixes planctívoros.
4) Qual o papel dos cecos pilóricos? Em peixes com qual hábito alimentar eles estão usualmente presentes?
Tem o papel de auxiliar na digestão de lipídios e proteínas, contribuindo também para a absorção de aminoácidos, carboidratos, lipídios, água e íons. Podem ser utilizados também na reserva de alimentos. Usualmente presente em peixes ictiografos. 
5) Qual a diferença entre trato digestivo e tubo digestivo?
Trato digestivo: órgãos entre a boca e o intestino (reto)
Tubo digestivo: órgãos entre o esôfago e o reto
6) Que são dentes faringeanos, onde estão localizados e qual sua função?
São dentes que têm a função de fragmentar e triturar os alimentos, além de agarrar, e ficam localizados na parte inferior e superior.
7) Diferencie espécies de peixe generalistas, especialistas e oportunistas.
Generalistas: sem preferência acentuada por uma fonte alimentar.
Especialistas: dieta restrita a um número relativamente pequeno de itens e adaptações morfológicas tróficas.
Oportunistas: se alimentam de itens não comuns de sua dieta e se aproveitam da elevada disponibilidade de alimento.
8) O que você entende por variação ontogenética da dieta?
São variações na dieta, que ficam distintas durante o desenvolvimento da espécie. Tem demanda de energia, limitações morfológicas, seletividade, o tipo de presas consumidas se ampliam, correlação positiva entre tamanho da presa e predador, aprimoramento na habilidade de forrageamento e sobrevivência.
9) O que diferencia e quais são os métodos qualitativos e quantitativos utilizados no estudo da alimentação de peixes?
Método qualitativo: frequência de ocorrência (FO).
Método quantitativo: frequência numérica, volumétrica e gravimétrica.
10) De que modo as características morfológicas do corpo e do aparelho digestivo se relacionam com a alimentação em peixes?
Indicam um ajuste a uma dada dimensão do nicho ecológico, possibilitando até certo ponto que previsões acerca da distribuição das espécies pelo ambiente ou delimitação de grupos tróficos sejam feitas.
PARTE 2 - AMOSTRAGEM
11) Que aspectos influenciam na eficiência de uma amostragem de peixes?
Ambiente amostral: selecionado itens como profundidade, se vão ser na superfície, em meia água ou no fundo, influência da transparência e turbidez da água, fluxo que pode dificultar a coleta. Temos também influência de qual tipo de vegetação e espécies do local, o uso de apetrechos, tamanho da malha, tempo de coleta.
12) Diferencie uma amostragem qualitativa de uma amostragem quantitativa.
Amostragem qualitativa: é utilizada uma amostra selecionada para obter um entendimento aprofundado.
Amostragem quantitativa: é selecionada uma amostra representativa grande aleatória para obter resultados para uma população.
13) O que você entende por seletividade amostral?
É selecionar dentro de uma amostra o que é desejado, a fim de se obter um dado específico.
14) 	a. Como a seletividade amostral afeta um levantamento ictiofaunístico, visando a caracterização da composição de uma comunidade de peixes?
 	b. Como minimizar o efeito da seletividade amostral em tais levantamentos?
15) Diferencie arte de pesca ativa de arte de pesca passiva e dê exemplos para cada uma delas.
Arte ativa: utilizam redes ou apetrechos que se movimentam durante a captura. Ex.: A rede de arrasto.
Arte passiva – capturas de peixes e outros animais aquáticos por enredamento ou aprisionamento. Ex.: A rede de espera.
PARTE 3- ICTIOFAUNA DE MANGUEZAIS
16) Os manguezais são ecossistemas característicos de estuários. Em que região geográfica estes ambientes são encontrados?
Em todo o percurso do rio e em sua foz.
17) Qual a principal característica da variação da salinidade em estuários e como ela afeta a distribuição dos peixes?
Temperatura: efeito sazonal
Salinidade: limitação na diversidade, estrutura da comunidade e zonação das espécies.
Oxigênio dissolvido: normalmente elevado, devido à mistura e turbulência das águas.
Vegetação estuarina: variável com a região e clima. Fonte de matéria orgânica para toda a cadeia trófica. Abrigo para larvas e juvenis de diversas espécies e proteção para adultos de outras.
18) Qual a principal característica fisiológica dos peixes que vivem permanentemente e/ou utilizam os estuários em alguma fase de sua vida?
19) Diferencie os tipos de estratégia osmorregulatória em peixes
Osmoconformistas: vivem em ambientes marinhos de salinidade estável.
Osmoreguladores isosmóticos marinhos: concentração inorgânica interna igual a 1/3 da externa. Presença de sais orgânicos (uréia, óxido de trimetilamina - TMA) eleva a concentração osmótica.
Osmoreguladores hiposmóticos: concentração salina interna de 1/3 da externa. Tendência a perda de água por difusão, tendo necessidade de beber água e excretar sais em concentrações superiores às ingeridas. 
20) Com base nos exemplos de peixes que ocorrem em estuários apresentados em aula, quais as famílias a que pertencem (ver slides das páginas 60 a 72).
Agulhinha: Hemiramphidae
Agulhão:
Tainha: Mugilidae
Baiacu: Tetraodontidae,
Palometa:
Pargo:
Galo:
Bagre: Heptapteridae
Camorim: Centropomidae
Linguado: Carangidae 
Camurupim:Megalopidae
Ubarana:
Carapeba/Carapicus 
Goió:
Peixe Morcego:Ogcocephalidae