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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB CAMPUS I CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE - CCBS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCENTE: Ludmyla Ferreira de Brito M.: 201110636 RELATÓRIO - Prática 4: Tecido Tegumentar 1. INTRODUÇÃO Os peixes podem ser encontrados nos mais variados ambientes aquáticos, uma extensa variedade de formas corporais e hábitos. Caracterizam-se por ser o grupo mais numeroso e diversificado dos vertebrados. A partir destes fatos, a aula prática em questão visa demonstrar os tecidos musculares e tegumentares destes animais. 2. MATERIAL E MÉTODO Foram utilizados pelo professor Gitá Juan S. Brito para a aula prática do dia 26 de setembro, peixes conservados em álcool da coleção do laboratório didático de zoologia e do laboratório de peixes, localizados na Universidade Estadual da Paraíba, no campus de Campina Grande. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em primeiro momento a partir de alguns modelos, foi possível de se acompanhar diversos tipos de tegumentos que estão presentes em espécies variadas 3.1. VARIAÇÕES DE ADAPTAÇÃO TEGUMENTAR Em geral o tegumento dos peixes não é queratinizado e é coberto por muco, ele deve ser umido e vascularizado. Os peixes apresentam algumas variações em seu tipo de tegumento: · Espinhos Ósseos: Presente em Tetraodontidae e Diodontidae, os baiacus têm o seu corpo coberto de espinhos ósseos que são associados a glândulas de veneno, este conjunto vai garantir a estes animais a proteção contra predadores. Figura 1: Diodontidae coberto por espinhos Fonte: Arquivo Pessoal O baiacu de espinhos pertence a família Diodontidae, que é caracterizada por conter em sua dentição duas placas ósseas dentárias. A espécie é encontrada comumente no Pacífico Oriental, Atlântico Ocidental e Indico Ocidental e alimenta-se de pequenos molúscos e crustáceos, tem a habilidade de inflar-se quando se sente ameaçado, o que o torna impalatável a seus predadores. - Placas Ósseas Cefálicas: As placas ósseas cefálicas são um tipo de exoesqueleto, estruturas semenhantes a um capacete. Figura 2: Placas ósseas cefálicas em Dactylopteridae Fonte: Arquivo Pessoal O Peixe Voador do Rio pertence a familia Dactylopteridae, que é caracterizada por suas extensas nadadeiras peitorais e são encontrados em regiões subtropicais e tropicais. Alimentam-se de plânctons e sua habilidade de voar permite sua defesa de predadores. - Escudos Ósseos Laterais: Figura 3: Escudos ósseos ampliados na lupa Fonte: Arquivo Pessoal - Escudos Dérmicos: Figura 4: Escudos Ósseos Ventrais As escamas tem origem na derme (camada mais profundo da pel Fonte: Arquivo Pessoal - Placas ósseas no corpo: Estas placas ósseas agem formando um esqueleto dérmico semelhante a uma armadura. Figura 5 e 6: Cavalo Marinho e Peixe-Caximbo Fonte: Arquivo Pessoal Os Cavalos Marinhos são peixes ósseos encontrados em águas rasas, alimentam-se de pequenos crustáceos. Planctons e larvas de outros peixes. Assim como o peixe-caximbo, eles pertencem a familia Syngnathinae. - Sem Escamas: Alguns animais, assim como moreias, não posseum escamas. Estes animais secretam um muco com toxinas para sua proteção. Figura 7: Moreia Fonte: Arquivo Pessoal As Moreias pertencem a familia Muraenideae, possuem corpo alongado e cilíndrico sem escamas. Alimentam-se de crustáceos e vivem em recifes ou em baixo de rochas. - Tubérculo Ósseo: Figura 8: Peixe Morcego Fonte: Arquivo Pessoal O peixe morcego alimenta-se de pequenos crustáceos, são encontrados em águas quentes e rasas e locais profundos do Atlântico Americano. Pertence a familia Ogcocephalideae. - Modificações – Glândulas de Venêno + Espinhos Essas modificações surgiram para o mecanismo de defesa, onde espinhos são associados a glândulas de veneno para que estes animais possam defender-se de predadores e possíveis ameaças. Figura 9: Peixe Sapo Fonte: Arquivo Pessoal O peixe sapo pertence a familia Lophiidae, e sua alimentação baiseia-se de qualquer animal que seja atraído pela sua iluminação. Eles vivem escondidos em solos rasos em areias e rochas. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOYLER, Peter B.; JR CECH, Joseph J. Fishes: An Introduction to Ichthyology. Prentice Hall, 2003. Bemvenuti, Marlise A.; Fischer, Luciano G.: Peixes: Morfologia e Adaptação. 2005.
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