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Treinamento em Espaço Confinado

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1
Programa de Capacitação
Entrada em Ambiente Confinado
Normas: N-2637 ; NBR-14787 e NR-33
Engº Antonio Fernando Navarro, MSc
São José dos Campos, fevereiro de 2007
è DIVULGAR AS EXIGÊNCIAS PARA A 
ADEQUADA PROTEÇÃO DO 
PESSOAL FRENTE AOS RISCOS DA 
ENTRADA E TRABALHOS EM 
AMBIENTES CONFINADOS.
ObjetivoObjetivo
2
Principais aspectos das Normas
N-2637 Segurança no trabalho em Espaço
Confinado
NBR-14787 Espaço Confinado – Prevenção de 
Acidentes, procedimentos e medidas de proteção
Principais aspectos das Normas
3
NR-33 Segurança e Saúde nos trabalhos em 
Espaços Confinados
Principais aspectos das Normas
Espaço Confinado é
qualquer área ou ambiente 
não projetado para 
ocupação humana 
contínua, possui meios 
limitados de entrada e 
saída, a ventilação 
existente é insuficiente 
para remover 
contaminantes ou onde 
possa existir a deficiência 
ou enriquecimento de 
oxigênio. (NR-33)
DefiniçãoDefinição
4
Espaço confinado é todo espaço que:
a) seja grande o suficiente e configurado de forma que 
o empregado possa entrar e executar um trabalho;
b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou 
saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de 
pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de 
passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre 
outros);
c) não seja projetado para a permanência contínua de 
pessoas. (N-2637)
DefiniçãoDefinição
Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a 
qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a 
ventilação existente é insuficiente para remover 
contaminantes perigosos e/ou deficiência / 
enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se 
desenvolver. (NBR – 14787)
DefiniçãoDefinição
5
Lugar que possui entradas ou saídas limitadas ou restritas 
como por exemplo: vasos, colunas, tanques fixos, tanques 
para transporte, containers, tanques containers, box
containers, silos, diques, armazéns de estocagem, caixas 
subterrâneas, etc.; que não está designado para uso ou 
ocupação contínua, ou ainda que possui uma ou mais das 
seguintes características: contém ou conteve potencial de 
RISCO na atmosfera, possui atmosfera com deficiência de 
O2 (menos de 19,5%) ou excessos de O2 (mais de 22%), 
possui configuração interna tal que possa provocar asfixia, 
claustrofobia, e até mesmo medo ou insegurança e 
possui agentes contaminantes agressivos à segurança ou à
saúde.
CaracterizaçãoCaracterização
- Tanques de adubos - Câmaras frigoríficas
- Silos - Misturadores
- Esgotos - Chaminés
- Fossas - Secadores
- Covas - Trituradores
- Trincheiras - Caixas d’água
- Reatores - Tanques de asas de avião
- Escavações - Túneis
Exemplos de Espaços Confinados
6
- Vasos - Caixas de inspeção
- Container - Silos de Cimento
- Caixa subterrânea - Compartimentos de navios
- Vagões tanques - Tanques de combustível
- Dutos de Ar condicionado - Incineradores
- Filtros - Reservatórios
- Caldeiras - Estações bombeadoras
- Fornos - Caminhões tanque
- Tanques de químicos - Colunas
Exemplos de Espaços Confinados
Onde é encontrado o Espaço Confinado?
Ø Indústria de papel e celulose.
Ø Indústria gráfica.
Ø Indústria alimentícia.
Ø Indústria da borracha,
Ø Indústria ddo couro e têxtil.
Ø Indústria naval e operações marítimas. 
Ø Indústrias químicas e petroquímicas.
Ø Terminais e Refinarias.
Ø Estações de água e esgoto, etc..
Tanques de armazenamento
Tubulações
7
Ø SERVIÇOS DE GÁS.
Ø SERVIÇOS DE ÁGUAS E ESGOTO.
Ø SERVIÇOS DE ELETRICIDADE.
Ø SERVIÇOS DE TELEFONIA.
Ø CONSTRUÇÃO CIVIL.
Ø BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS.
Ø SIDERÚRGICAS E METALÚRGICAS.Ø AGRICULTURA.
Ø AGRO-INDÚSTRIA.
Galerias
Silos
Biodigestor
Onde é encontrado o Espaço Confinado?
Ø OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
Tipos de trabalhos em Espaços Confinados
Ø MANUTENÇÃO, REPAROS, LIMPEZA OU 
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS OU 
RESERVATÓRIOS.
Ø OPERAÇÕES DE SALVAMENTO E 
RESGATE.
8
Antes de um trabalhador entrar num espaço confinado, a 
atmosfera interna deverá ser testada por trabalhador autorizado
e treinado, com um instrumento de leitura direta, adequado para 
trabalho em áreas potencialmente explosivas, intrinsecamente 
seguro, protegido contra emissões eletromagnéticas ou 
interferências de radiofreqüências, calibrado e testado antes da 
utilização para as seguintes condições:
a) concentração de oxigênio;
b) gases e vapores inflamáveis;
c) contaminantes do ar potencialmente tóxicos. (NBR–14787)
Monitoração do Espaço Confinado
Nem sempre é fácil reconhecer-se espaços 
Confinados. Tanques abertos, podem ser 
considerados como espaços confinados, 
pois a ventilação natural inexiste. O 
potencial de acúmulo de fontes geradoras 
ou de escape de gás, torna a atmosfera 
perigosa. Para reconhecermos um espaço 
confinado, é preciso conhecermos o 
potencial de risco de ambientes, 
processos, produtos, etc., porém o mais 
sério risco se concentra na atmosfera do 
ambiente confinado.
Reconhecimento do Espaço Confinado
9
Critérios Gerais
• Os espaços confinados devem ser considerados inseguros para 
entrada, até que haja condições mínimas de segurança e saúde.
• Nesses só deve ser permitida a entrada após emissão de PT.
• Os trabalhadores devem ser treinados quanto aos riscos a que 
estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser 
adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787.
Nota: A carga horária de realização dos treinamentos deve ser 
compatível com o conteúdo mínimo exigido pela norma ABNT 
NBR 14787.
• Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação 
clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não 
autorizadas.
• Quando os trabalhos estiverem paralisados, deve-se sinalizar o 
local e criar dispositivos para impedir-se a entrada de pessoas.
Riscos quando se trabalha em Espaços Confinados
Ø Falta ou excesso de Oxigênio.
Ø Incêndio ou explosão, pela presença
de vapores e gases inflamáveis.
Ø Intoxicações por substâncias
químicas.
Ø Infecções por agentes biológicos.
Ø Afogamentos.
Ø Soterramentos.
Ø Quedas.
Ø Choques elétricos.
10
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:
Agentes FAgentes Fíísicos:sicos:
•• Temperaturas ExtremasTemperaturas Extremas
•• UmidadeUmidade
•• RuRuíídodo
•• VibraVibraççõesões
•• IluminaIluminaçção Defeituosaão Defeituosa
•• Pressões AnormaisPressões Anormais
Agentes QuAgentes Quíímicos:micos:
•• Gases e VaporesGases e Vapores
DiminuiDiminuiçção do oxigênio e aumento do ão do oxigênio e aumento do ananíídridodrido
carbônico, gcarbônico, gáás metano e nitrogênio ems metano e nitrogênio em
processos de fermentaprocessos de fermentaçção de materiaisão de materiais
orgânicos por decomposiorgânicos por decomposiççãoão
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:
11
Agentes BiolAgentes Biolóógicos:gicos:
Algas, Fungos, VAlgas, Fungos, Víírus, Riquetsias, Bactrus, Riquetsias, Bactéérias e Vermerias e Verme
DoenDoençças como: Tuberculose, Tas como: Tuberculose, Téétano, Doentano, Doençças de as de 
Chagas, Tifo, Encefalite, Raiva, MalChagas, Tifo, Encefalite, Raiva, Maláária e Febre Tifria e Febre Tifóóide ide 
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:
•• Solda ElSolda Eléétricatrica
•• Solda MaSolda Maççarico arico -- Acetileno Acetileno 
•• Solda BrancaSolda Branca
•• Ferramentas que produzem faFerramentas que produzem faííscas (Ponteiro, Esmeril, scas (Ponteiro, Esmeril, MaquitaMaquita, , 
Furadeira, Lixeira, Martelo, Britadeira)Furadeira, Lixeira, Martelo, Britadeira)
•• VeVeíículos que não são culos que não são àà prova de explosão (Empilhadeira Elprova de explosão (EmpilhadeiraEléétrica e trica e 
Empilhadeira a gEmpilhadeira a gáás)s)
•• Aparelhos ElAparelhos Eléétricos/Eletrônicos, Rtricos/Eletrônicos, Ráádios, Filmadoras, Mdios, Filmadoras, Mááquina quina 
fotogrfotográáfica, Celulares, Telefones convencionais) fica, Celulares, Telefones convencionais) 
•• Descarga EletrostDescarga Eletrostáática (Presente em diversas situatica (Presente em diversas situaçções: Reatores, ões: Reatores, 
fracionamentos, Carregamento de matfracionamentos, Carregamento de matéériaria--prima, etc.)prima, etc.)
Exemplos de Fonte de IgniExemplos de Fonte de Igniçção...ão...
12
Efeitos da deficiência de Oxigênio
O percentual mínimo permissível para a respiração segura gira em 
torno de 19,5% de O2. Teores abaixo desse provocam:
- descoordenação (15 a 19%), 
- respiração difícil (12 a 14%), 
- respiração bem fraca (10 a 12%),
- falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a 10%), 
- morte após 8 minutos (6 a 8%);
- e coma em 40 segundos (4 a 6%). 
A presença de gases inertes ou inflamáveis, considerados como 
asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por conseguinte tornam o 
ambiente impróprio para a respiração. Assim, é necessária a 
monitoração dos espaços antes de se permitir a entrada de pessoas, 
para se assegurar que o percentual de O2 esteja entre 19,5 e 21%.
O empobrecimento de oxigênio torna o espaço 
confinado perigoso, pois torna o ambiente impróprio à
respiração. Isto pode também ser causado pela 
absorção de O2 pelas paredes do vaso ou mesmo pelo 
produto estocado no tanque ou no espaço confinado.
Existem relatos de mortes com a entrada de 
trabalhadores no final da construção de tanques de 
aço, em função da redução do teor de O2 causado pela 
corrosão interna da parede do tanque.
Efeitos da deficiência de Oxigênio
13
O percentual de Oxigênio dissolvido no ar, mínimo necessário para a 
respiração segura é de aproximadamente 19,5%. Teores abaixo desse 
percentual podem provocar:
ü descoordenação (15% a 19%);
ü respiração difícil (12% a 14%);
ü respiração bem fraca (10% a 12%);
ü falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8% a 10%);
ü morte após 8 minutos (6% a 8%) e
ü coma em 40 segundos (4% a 6%). 
A presença de gases considerados inertes ou mesmo de inflamáveis, 
considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por 
conseguinte tornam o ambiente impróprio e muito perigoso para a 
respiração.
Efeitos da deficiência de Oxigênio
Efeitos do Monóxido de Carbono
Por não possuir odor e cor esse gás pode permanecer 
por muito tempo em ambientes confinados sem que o 
ser humano possa tomar providências de ventilar o 
local. Em concentrações superiores ao seu limite de 
tolerância (concentração acima da qual poderão ocorrer 
danos à saúde do trabalhador - 39 ppm), pode ocorrer:
• Dores de cabeça (200 ppm);
• Palpitações (1000 a 2000 ppm);
• Inconsciência (2000 a 2500 ppm);
• Morte (4000 ppm).
14
Por não possuir odor e cor o Monóxido de Carbono pode permanecer 
por muito tempo em ambientes confinados antes que sejam tomadas 
providências para a ventilação do local, Assim, ao se entrar nos 
ambientes sem que tenha sido providenciada a ventilação pode-se ter 
conseqüências danosas ao homem. Em concentrações superiores ao 
limite de tolerância (concentração acima da qual poderão ocorrer 
danos à saúde do trabalhador - 39 PPM):
« dor de cabeça (200 PPM);
« palpitação (1000 A 2000 PPM);
« inconsciência (2000 A 2500 PPM);
« morte (4000 PPM).
Efeitos do Monóxido de Carbono
Acima de 4000
ppm de CO
Acima de 200 
1000 a 2000 
2000 a 2500
Limite de tolerância = 39 ppm
K Acima de 200 ppm : dor de cabeça
L De 1000 a 2000 ppm : palpitação
N De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
U Acima de 4000 ppm : morte
CO
Efeitos do Monóxido de Carbono
15
Este é um dos piores agentes ambientais agressivos 
ao ser humano, justamente pelo fato de que em 
concentrações acima de 8,0 PPM (limite de 
Tolerância), nosso sistema olfativo não consegue 
detectar a sua presença. O gás sulfídrico causa:
• Irritações (50 - 100 ppm);
• Problemas respiratórios (100 - 200 ppm);
• Inconsciência (500 a 700 ppm);
• Morte (acima de 700 ppm).
Efeitos do H2S
ppm de H2S
50 a 100 
100 a 200 
500 a 700
Acima de 700
Limite de tolerância = 8 ppm
K De 50 a 100 ppm : irritações
L De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios
N De 500 a 700 ppm : inconsciência
U Acima de 700 ppm : morte
H2S
Efeitos do H2S
16
ÉÉ a mistura proporcional entre o OXIGÊNIO e GASES, a mistura proporcional entre o OXIGÊNIO e GASES, 
VAPORES ou POEIRA INFLAMVAPORES ou POEIRA INFLAMÁÁVEIS/COMBUSTVEIS/COMBUSTÍÍVEIS, VEIS, 
capaz de causar fogo/explosão, quando em contato capaz de causar fogo/explosão, quando em contato 
com Fonte de Ignicom Fonte de Igniçção.ão.
Atmosfera Explosiva...Atmosfera Explosiva...
•• Limite Interior de ExplosividadeLimite Interior de Explosividade
ÉÉ a MENOR concentraa MENOR concentraçção em volume na mistura,ão em volume na mistura,
capaz de inflamar quando em contato com umacapaz de inflamar quando em contato com uma
fonte de ignifonte de igniçção.ão.
•• Limite Superior de ExplosividadeLimite Superior de Explosividade
ÉÉ a MAIOR concentraa MAIOR concentraçção em volume na mistura,ão em volume na mistura,
capaz de inflamar quando em contato com umacapaz de inflamar quando em contato com uma
fonte de ignifonte de igniçção. ão. 
Limite de ExplosividadeLimite de Explosividade
17
Curva de ExplosividadeCurva de Explosividade
D t
% Vol
MISTURA EXPLOSIVA
LIE
LSE
0
100
MISTURA RICA
MISTURA POBRE
MetanolMetanol
Exemplos... Exemplos... 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Região onde a Mistura é
POBRE em Combustível
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Faixa de explosividade
LIE - 6% LSE - 36%
18
HidrogênioHidrogênio
Exemplos... Exemplos... 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Região onde a Mistura é
POBRE em Combustível
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Faixa de explosividade
LIE - 4% LSE - 75%
Lei de Le ChatelierLei de Le Chatelier
Quando na atmosfera se encontrar a presença de mais 
de um gás inflamável.
LIE = P1 + P2 + P3 (% Vol)
P1 + P2 + P3
LIE1 LIE2 LIE3
LSE = P1 + P2 + P3 (% Vol) Sendo:
P1 + P2 + P3 Pn a fração 
LSE1 LSE2 LSE3 de uma mistura
19
Exemplo:
Para uma análise cromatografia os valores de:
1) Benzeno 60% , LIE = 1,2
2) Propano 20% , LIE = 2,0
3) Butano 20% , LIE = 1,5
Então, aplicando-se a fórmula, teremos o novo LIE na 
atmosfera acima:
LIE = 60 + 20 + 20 = 1,36
60/1,2 + 20/2,0 + 20/1,5
Gás Ponto de Ponto de LIE LSE Densidade
ignição (oC) flash (oC)
Acetona 535 -19 2,15 13 2,02
Amônia 630 Gás 15,0 28 0,53
CO 605 Gás 12,5 74 0,97
Etanol 425 12 3,3 19 1,59
Etano 515 Gás 3,0 15,5 1,04
Etileno 425 Gás 2,7 34 0,97
Tolueno 535 6 1,2 7 3,18
Butano 365 Gás 1,5 8,5 2,05
Propano 470 Gás 2,0 9,5 1,56
Hexano 233 -21 1,2 7,4 2,79
Benzeno 555 -11 1,2 8 2,70
Metano 537 Gás 5,0 15 0,55
20
Curva de Correlação:
Metano e Benzeno
Curva de Correlação:
Metano e Benzeno
0
50
100
150
200
250
300
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Metano
Benzeno
Medição em Diferentes Níveis de AlturaMedição em Diferentes Níveis de Altura
è Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
21
Durante a realização de trabalhos de drenagem, limpeza, 
lavagem e purga de tanques, gases nocivos podem 
aparecer, tornando o ambiente nocivo à saúde dos 
trabalhadores. O percentual de oxigênio é normalmente 
reduzido como deslocamento causado pelos gases 
produzidos nas atividades de limpeza. 
Os gases combustíveis são liberados das superfícies sob 
as incrustações orgânicas, liberados dos pontos baixos ou 
altos, dos flanges e demais conexões ou válvulas. Da 
mesma forma que os gases tóxicos, liberados pela ação 
de solventes ou produzidos pela reação química entre 
esses e outros materiais utilizados na limpeza.
Geração de atmosferas explosivas
Através de instrumentos portáteis de detecção/alarme, medição e registro de 
substâncias inflamáveis e/ou tóxicas; 
Através de aparelhos/equipamentos, para captação do ar contaminado para 
posterior análise em laboratório;
Através de sistemas fixos de detecção/alarme, medição e/ou registro de 
substâncias inflamáveis e/ou tóxicas;
« Tubos colorimétricos;
« Adsorvedores/absorvedores, etc.
Monitoramento do ambiente interno
22
Os ServiOs Serviçços de soldas realizados em Ambientes os de soldas realizados em Ambientes 
Confinados, trazem consigo os seguintes problemas:Confinados, trazem consigo os seguintes problemas:
•• Grande Consumo de OXIGÊNIO.Grande Consumo de OXIGÊNIO.
•• Grande formaGrande formaçção de FUMOS Tão de FUMOS TÓÓXICOS.XICOS.
•• BAIXA AeraBAIXA Aeraçção/Ventilaão/Ventilaçção.ão.
Solda em Ambiente ConfinadoSolda em Ambiente Confinado
•• As MAs Mááscaras com Filtro de Carvão / Mecânico não scaras com Filtro de Carvão / Mecânico não 
devem ser fornecidas, visto que não fornecem devem ser fornecidas, visto que não fornecem 
Oxigênio e não retOxigênio e não retéém Fumos Tm Fumos Tóóxicos e Monxicos e Monóóxido xido 
de Carbono. O Monde Carbono. O Monóóxido de Carbono (CO) não xido de Carbono (CO) não 
possui cheiro, sendo extremamente PERIGOSO.possui cheiro, sendo extremamente PERIGOSO.
•• Mesmo que o OXIGÊNIO esteja com percentual Mesmo que o OXIGÊNIO esteja com percentual 
acima de 18%, não se tem garantia de uma boa acima de 18%, não se tem garantia de uma boa 
respirarespiraçção, em locais com grande concentraão, em locais com grande concentraçção de ão de 
Fumos TFumos Tóóxicos.xicos.
Solda em Ambiente ConfinadoSolda em Ambiente Confinado
23
•• O GO Gáás Acetileno...s Acetileno...
•• Leve cheiro de alhoLeve cheiro de alho
•• IncolorIncolor
•• ÉÉ extremamente inflamextremamente inflamáávelvel
••O Oxigênio...O Oxigênio...
•• Forte OxidanteForte Oxidante
•• Reage violentamente com Graxa e Reage violentamente com Graxa e ÓÓleoleo
Solda com GSolda com Gáás Acetileno em Ambiente Confinados Acetileno em Ambiente Confinado
Programa de entrada em Espaço Confinado
Manter permanentemente um procedimento de 
permissão de entrada que contenha a permissão de 
entrada, arquivando-a.
Implantar as medidas necessárias para prevenir as 
entradas não autorizadas.
Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados 
antes da entrada dos trabalhadores.
24
• Providenciar treinamento periódico para os 
trabalhadores envolvidos com espaços confinados 
sobre os riscos a que estão expostos, medidas de 
controle e procedimentos seguros de trabalho.
• Manter por escrito os deveres dos supervisores de 
entrada, dos vigias e dos trabalhadores 
autorizados com os respectivos nomes e 
assinaturas.
Programa de entrada em Espaço Confinado
• Implantar o serviço de emergências e resgate 
mantendo os membros sempre à disposição, treinados 
e com equipamentos em perfeitas condições de uso.
• Providenciar exames médicos admissionais, 
periódicos e demissionais - ASO - Atestado de Saúde 
Ocupacional, conforme NR-7 do Ministério do 
Trabalho.
NOTA - Abordar exames complementares, 
requisitados pelo médico do trabalho, de acordo com a 
avaliação do tipo de espaço confinado.
Programa de entrada em Espaço Confinado
25
a) manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, 
providenciando barreiras para proteger os trabalhadores que nele
entrarão;
b) proceder a manobras de travas e bloqueios, quando houver 
necessidade;
c) avaliar a atmosfera quanto à presença de gases ou vapores 
inflamáveis, tóxicos e concentração de oxigênio;
d) proceder a avaliação da atmosfera quanto à presença de poeiras, 
quando reconhecido o risco;
e) purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou 
controlar os riscos atmosféricos;
f) proceder avaliação de riscos físicos, químicos, biológicos e/ou 
mecânicos. 
Programa de entrada em Espaço Confinado
Equipamentos mínimos
a) equipamento de sondagem inicial e monitoração contínua da 
atmosfera, calibrado e testado antes do uso, adequado para áreas 
explosivas. Deve-se empregar equipamentos extrinsecamente 
seguros (Ex i), protegidos contra interferência eletromagnética e 
radiofreqüência;
b) equipamento de ventilação mecânica para obter as condições de 
entrada aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar, 
adequados para trabalho em atmosfera potencialmente explosivas;
c) equipamento de comunicação, adequado a atmosferas explosivas;
d) EPIs e movimentadores de pessoas adequados a atmosferas 
explosivas;
e) equipamentos para atendimento pré-hospitalar;
f) equipamento de iluminação, adequado para áreas explosivas.
26
Procedimentos Gerais
Ø Ter no mínimo, duas pessoas, sendo uma delas 
denominada vigia;
Ø Implementar procedimentos para os serviços de 
emergência especializada e primeiros-socorros para 
resgates;
Ø Implementar procedimento para preparação, emissão, 
uso e cancelamento de permissões de entrada;
Ø Implementar procedimentos de entrada e saída de 
pessoal que garanta a segurança de todos os 
trabalhadores;
Ø Interromper as operações de entrada sempre que surgir 
um novo risco de comprometimento dos trabalhos.
a) entradas não autorizadas num espaço confinado;
b) detecção de riscos não coberto pela permissão;
c) detecção de uma condição proibida pela 
permissão;
d) ocorrência de dano ou acidente durante a entrada;
e) mudança no uso ou na configuração do espaço 
confinado;
f) queixa de trabalhadores sobre a segurança e 
saúde;
g) permissões de entrada canceladas por motivo de 
surgimento de riscos adicionais
Circunstâncias que requerem a 
revisão dos procedimentos
27
Serviços de emergência e resgate
a) o empregador deve assegurar-se que cada membro do serviço de 
resgate tenha os EPIs necessários para operar em espaços 
confinados e que sejam treinados para seu uso adequado;
b) cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado para 
desempenhar as tarefas de resgate designadas;
c) cada membro do serviço de resgate deverá receber o mesmo 
treinamento requerido para os trabalhadores autorizados;
d) cada membro do serviço de resgate deverá ser capacitado, 
fazendo resgate em espaços confinados, ao menos uma vez a 
cada 12 meses, por meio de treinamentos simulados;
e) espaços confinados representativos são os que, com respeito ao 
tamanho da abertura, configuração e meios de acesso, simulam 
os tipos de espaços confinados dos quais o resgate será
executado;
f) cada membro do serviço de resgate será treinado em primeiros-
socorros básicos e em reanimação cardiopulmonar (RCP). 
A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:
Ø TREINAMENTO A TODOS OS 
TRABALHADORES.
Ø INSPEÇÃO PRÉVIA NO LOCAL.
28
A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:
A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:
Ø SUPERVISOR DE ENTRADA E VIGIA.
Ø SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO
DA ÁREA. 
29
A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:
Ø EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO.
Ø EQUIPAMENTOS MEDIDORES DE OXIGÊNIO, 
GASES E VAPORES TÓXICOS E INFLAMÁVEIS.
A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:
Ø EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO,
ILUMINAÇÃO.
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ID
U
AL
.
Ø EQUIPAMENTOS
DE RESGATE.
30
ATIVIDADES AGRAVANTES
Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico, funcionamento de 
motores a combustão no interior deespaços confinados, pode criar atmosferas 
de alto risco ou perigosas. a deficiência de oxigênio é causada pelo seu 
consumo, nas reações de combustão ou nos processos de oxidação, ou ainda 
deslocado pelos produtos de combustão. os gases tóxicos, como o CO, são 
produzidos pela incompleta combustão. outros gases podem ser produzidos 
pelo material aquecido; cádmio, por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e 
outros metais pesados.
Definições
EFEITOS IMEDIATAMENTE SEVEROS À SAÚDE
Quando efeitos clínicos agudos se manifestam após 72 horas de 
exposição.
Definições
EMERGÊNCIA
É qualquer tipo de ocorrência anormal que gera danos pessoais, 
ao meio ambiente e às propriedades, incluindo as falhas dos 
equipamentos de controle ou monitoramento dos riscos.
CONDIÇÃO AMBIENTAL ACEITÁVEL
É o ambiente confinado onde não existam riscos atmosféricos e 
onde critérios técnicos de proteção permitem a entrada e 
permanência para trabalho em seu interior.
31
INERTIZAÇÃO
É a operação realizada com a finalidade de transformar uma 
atmosfera em não inflamável, não explosiva, não reativa, 
através da diluição da atmosfera original, com um gás 
considerado como inerte ou não reativo.
Definições
ISOLAMENTO
É a separação física de uma área ou espaço considerado 
próprio e permitido ao adentramento, de uma área ou espaço 
considerado impróprio (perigoso) e não preparado ao 
adentramento.
PERMISSÃO DE ENTRADA
É um documento padronizado na empresa, reconhecido por 
todos os direta ou indiretamente envolvidos com este tipo de 
trabalho que autoriza o empregado ou empregados 
relacionado(s) a entrar em um ambiente confinado. esta 
permissão define as condições para a entrada. lista os riscos
da entrada e estabelece a validade da permissão (não pode 
ser superior a uma jornada de trabalho). 
Definições
PERIGO IMEDIATO À SAÚDE OU À VIDA 
(IDHL)
É qualquer condição que venha trazer perdas à vida ou 
mesmo com resultados irreversíveis à saúde.
32
PERMISSÃO PARA TRABALHOS A QUENTE
É um documento escrito, que autoriza as operações que 
necessitam de fontes de ignição (solda, corte, revestimento, 
tratamento térmico, desbaste, usinagem, rebitamento, 
etc). 
Definições
PÓS E POEIRAS INFLAMÁVEIS
Produtos como o carvão, trigo, celulose, fibras, plásticos em 
partículas finamente divididas, criam atmosferas explosivas 
no interior de ambientes confinados.
RISCOS AMBIENTAIS
É a atmosfera a que estão expostos os trabalhadores, com riscos 
à saúde, à vida gerando incapacitação física ou psicológica, e 
ao meio ambiente e às propriedades, por uma ou mais das 
seguintes causas:
« Misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas concentrações 
estejam entre o limite inferior de explosividade (L.I.E.) e o 
limite superior de explosividade (L.S.E.);
Definições
33
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Ventilação deficiente propicia além da deficiência de oxigênio, 
o acúmulo de gases nocivos como principalmente O H2S (gás 
sulfídrico) e o CO (monóxido de carbono), que são 
responsáveis por 60% das vítimas dos acidentes em ambientes 
confinados.
VIGIA
É o indivíduo treinado e equipado corretamente, que 
permanece o tempo de duração do trabalho, do lado de fora do 
ambiente confinado, de forma a intervir em socorro dos 
executantes do trabalho, caso seja preciso.
Definições
SERVIÇO PERIGOSO
É todo aquele que implica em risco potencial, independente da 
área ou setor, conforme abaixo já descrito neste procedimento, 
isto é: - entrada em tanques, fossas que contenham ou tenham 
contido qualquer produto nocivo à saúde ou inflamável, 
explosivo, reativo etc.; - serviços em equipamentos elétricos 
energizados de alta voltagem (superior a 600v); serviços sob 
alturas superiores a 2,5 M; - serviços em galerias pluviais, 
poços etc.; - raio x industrial e gamagrafia; - demolições; -
escavações ou perfurações profundas.
Definições
34
Programa de Capacitação
A capacitação deve ter carga horária mínima de 
dezesseis horas, ser realizada dentro do horário 
de trabalho, com conteúdo programático de:
a) Definições;
b) Reconhecimento, avaliação e controle de
riscos;
c) Funcionamento de equipamentos utilizados;
d) Procedimentos e utilização da Permissão de
Entrada e Trabalho; e
e) Noções de resgate e primeiros socorros.
Capacitação de Supervisores
Para a capacitação dos Supervisores, além dos tópicos 
anteriores, o conteúdo do treinamento deve contemplar os 
seguintes assuntos:
a) Identificação dos espaços confinados;
b) Critérios de indicação e uso de equipamentos para
controle de riscos;
c) Conhecimentos sobre práticas seguras em espaços
confinados;
d) Legislação de segurança e saúde no trabalho;
e) Programa de proteção respiratória;
f) Área classificada; e
g) Operações de salvamento.
35
Plano de emergência e salvamento
Antes do início de qualquer atividade em espaço confinado deve 
ser desenvolvido um plano de emergência e salvamento constituído 
dos seguintes tópicos:
a) Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a
partir da Análise de Riscos;
b) Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros
a serem executadas em caso de emergência;
c) Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de 
comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, 
primeiros socorros e transporte de vítimas;
d) Acionamento de equipe responsável, pública ou privada,
pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros
para cada serviço a ser realizado; e
e) Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis
cenários de acidentes em espaços confinados.
MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE
Ø O EMPREGADOR DEVE ELABORAR
E IMPLANTAR PROCEDIMENTOS 
DE EMERGÊNCIA E RESGATE
ADEQUADOS AO ESPAÇO
CONFINADO.
Ø O EMPREGADOR DEVE FORNECER
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
QUE POSSIBILITEM MEIOS
SEGUROS DE RESGATE.
Ø OS TRABALHADORES DEVEM SER
TREINADOS PARA SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA E RESGATE. Ø SITUAÇÃO DE TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO DE 
OPERAÇÃO DE SALVAMENTO E RESGATE.
36
MEDIDAS DE SEGURANÇA 
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA
Ø A SINALIZAÇÃO É IMPORTANTE PARA
INFORMAÇÃO E ALERTA QUANTO AOS
RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS.
Ø O ISOLAMENTO É NECESSÁRIO PARA
EVITAR QUE PESSOAS NÃO AUTORIZADAS
SE APROXIMEM DO ESPAÇO CONFINADO.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
SUPERVISOR DE ENTRADA
O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:
Ø VERIFICAR OS RISCOS DE ACIDENTES.
Ø REALIZAR AS MEDIÇÕES DO NÍVEL DE
OXIGÊNIO, GASES E VAPORES 
TÓXICOS E INFLAMÁVEIS.
Ø PROVIDENCIAR E MANTER OS 
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E DE
RESGATE NECESSÁRIOS.
Ø RESPONSABILIZAR-SE PELAS
INFORMAÇÕES CONTIDAS NA FOLHA
DE PERMISSÃO DE ENTRADA.
37
MEDIDAS DE SEGURANÇA 
Desligamento de energia, tranca e sinalização
O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:
Ø DESLIGAR A ENERGIA ELÉTRICA, 
TRANCAR COM CHAVE OU CADEADO E 
SINALIZAR QUADROS ELÉTRICOS PARA 
EVITAR MOVIMENTAÇÃO ACIDENTAL DE 
MÁQUINAS OU CHOQUES ELÉTRICOS 
QUANDO O TRABALHADOR 
AUTORIZADO ESTIVER NO INTERIOR 
DO ESPAÇO CONFINADO.
MEDIDAS DE SEGURANÇA – VIGIA
O VIGIA DEVE:
Ø FICAR O TEMPO TODO EM
CONTATO COM A EQUIPE NO
INTERIOR DO ESPAÇO
CONFINADO.
Ø ACIONAR OS SERVIÇO DE
RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS.
38
MEDIDAS DE SEGURANÇA – TESTES DO AR 
Ø OS TESTES DO AR INTERNO SÃO MEDIÇÕES 
PARA VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE 
OXIGÊNIO, GASES E VAPORES TÓXICOS E
INFLAMÁVEIS.
Ø ANTES QUE O TRABALHADOR ENTRE EM UM 
ESPAÇO CONFINADO, O SUPERVISOR DE 
ENTRADA DEVE REALIZAR TESTES INICIAIS
DO AR INTERNO.
Ø DURANTE AS MEDIÇÕES, O SUPERVISOR DE 
ENTRADA DEVE ESTAR FORA DO ESPAÇO 
CONFINADO.
MEDIDAS DE SEGURANÇA – TESTES DO AR 
Ø AS MEDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA QUE NÃO OCORRAM ACIDENTES 
POR ASFIXIA, INTOXICAÇÃO, INCÊNDIO OU EXPLOSÃO.
39
MEDIDAS DE SEGURANÇA– VENTILAÇÃO
Ø O USO DE OXIGÊNIO PARA VENTILAÇÃO DE LOCAL CONFINADO
AUMENTA O RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO.
NÃO VENTILAR
ESPAÇOS CONFINADOS 
COM OXIGÊNIO
MEDIDAS DE SEGURANÇA – VENTILAÇÃO
Ø DURANTE TODO O 
TRABALHO NO
ESPAÇO CONFINADO
DEVE SER UTILIZADA
VENTILAÇÃO
ADEQUADA PARA 
GARANTIR A
RENOVAÇÃO 
CONTÍNUA DO AR.
40
O TRABALHADOR
DEVE SER
TREINADO 
QUANTO AO USO
ADEQUADO DO 
EPI.
MEDIDAS DE SEGURANÇA - EPI
Ø OS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPIs
DEVEM SER
FORNECIDOS
GRATUITAMENTE.
Ø DEVEM SER
UTILIZADOS EPIs
ADEQUADOS PARA
CADA SITUAÇÃO DE
RISCO EXISTENTE. 
Medidas de Segurança
Objetos Proibidos
Ø CIGARROS
NUNCA FUME.
Ø TELEFONE CELULAR
NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
APARELHO DE COMUNICAÇÃO.
Ø VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS
NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.
Ø OBJETOS NECESSÁRIOS À
EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE
PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU
FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA
FOLHA DE PERMISSÃO DE ENTRADA.
41
Medidas de Segurança
Equipamentos Especiais
Ø DEVEM SER FORNECIDOS EQUIPAMENTOS ESPECIAIS PARA TRABALHOS
EM ESPAÇOS CONFINADOS COMO:
Ø LANTERNAS.
Ø RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO.
Ø DETECTORES DE GASES,
À PROVA DE EXPLOSÃO.
Direitos do trabalhador – entrada segura
Ø ENTRAR EM ESPAÇO
CONFINADO SOMENTE
APÓS O SUPERVISOR 
DE ENTRADA REALIZAR
TODOS OS TESTES E 
ADOTAR AS MEDIDAS DE
CONTROLE NECESSÁRIAS.
42
Direitos do trabalhador – entrada segura
Ø NÃO ENTRAR EM ESPAÇO
CONFINADO, CASO AS CONDIÇÕES
DE TRABALHO NÃO SEJAM SEGURAS.
Portaria nº 3214, do Ministério do
Trabalho, Norma Regulamentadora
nº 9 – item 9.6.3.
14
Direitos do trabalhador - treinamento
Ø CONHECER OS PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS.
Ø RECEBER TODOS OS EQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS PARA
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS.
Ø CONHECER O TRABALHO 
A SER EXECUTADO.
Ø CONHECER OS 
PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA
PARA EXECUTAR
O TRABALHO
Ø CONHECER OS RISCOS DO TRABALHO A SER EXECUTADO.
43
DEVERES DO TRABALHADOR:
Ø Participar dos treinamentos e
seguir as informações de segurança.
Ø Usar os equipamentos
de proteção
fornecidos.
Ø Comunicar riscos.
Ø Fazer os exames médicos.
Disposições finais
O empregador deve garantir que os trabalhadores 
possam interromper suas atividades e abandonar o 
local de trabalho, sempre que suspeitarem da 
existência de risco grave e iminente para sua 
segurança e saúde ou a de terceiros.
São solidariamente responsáveis pelo cumprimento 
desta NR os contratantes e contratados.
É vedada a entrada e a realização de qualquer 
trabalho em espaços confinados sem a emissão da 
Permissão de Entrada e Trabalho. 
44
Testes a serem executados
Deve ser realizado na totalidade do espaço com oxímetro, por pessoa 
qualificada .
Atmosfera adequada em oxigênio: nível de oxigênio entre 19,5 % e 23 %.
Atmosfera deficiente em oxigênio: nível de oxigênio inferior à 19,5 %. Deve-se 
fornecer aparelho autônomo de ar ou equipamento de ar mandado.
Atmosfera rica em oxigênio: nível de oxigênio superior à 25 %. O local deve 
sofrer ventilação artificial ou natural até que atinja o nível acima definido como 
atmosfera adequada.
O teste deve ser realizado com 10 minutos antes do início da entrada do (s) 
trabalhador (s). Os testes subseqüentes devem ser realizados numa freqüência 
mínima de 8 horas (salvo casos em que ocorra geração de gases e/ou fumos e 
decorrência dos trabalhos em seu interior, nestes casos o monitoramento deverá
ser constante).
Todo pessoal deve ser imediatamente removido da área ou espaço confinado se 
os testes subseqüentes revelarem um nível de oxigênio inferior á 19,5 % ou 
superior à 23%.
Teste de Oxigênio
Realizado na totalidade do espaço confinado Através de 
explosímetro, por pessoa qualificada.
Não deve ser permitida a entrada de trabalhadores se a concentração 
de inflamáveis no ar estiver de 25% do limite mínimo de explosão, 
com os testes feitos em diferentes locais e níveis de altura.
Precauções especiais devem ser tomadas para concentração de 
inflamáveis entre 1% e 24% do limite mínimo de explosão.
Todo equipamento elétrico deve ser apropriado para uso no ambiente 
confinado e de acordo dom a classificação do ambiente. 
Concentrações de inflamáveis no ar entre 1% e 24% do limite mínimo 
de exposição devem ser testados para determinar se o nível de 
exposição está abaixo do limite de tolerância (TLV) para as 
substâncias.
Testes a serem executados
Teste de Inflamáveis
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Uma ventilação mecânica deve ser mantida quando os testes 
indicarem a presença materiais inflamáveis, tóxicos acima do 
limite de tolerância ou em condições de deficiência de oxigênio. 
Deve-se tomar as precauções necessárias para evitar:
Ø Recirculação do ar contaminado;
Ø Escape de gases ou vapores que venham contaminar a
entrada de ar fresco;
Ø Restos de contaminantes que permaneçam em 
compartimentos confinados.
A entrada nas condições naturais de ventilação é permitida se 
todos os testes atmosféricos estiverem dentro dos limites de 
aceitação previamente definidos.
Teste de Ventilação da área
Testes a serem executados
Devem ser realizados testes por pessoa qualificada 
para determinar o nível de toxidade da atmosfera na 
área ou espaço confinado, e se está contaminado por 
líquidos, vapores ou gases sólidos de natureza tóxica, 
corrosiva ou irritante.
A entrada em espaços confinados onde os testes de 
toxidade indicam concentração acima do limite de 
tolerância, estão condicionados a aprovação pelo SMS.
Respiradores que purifiquem o ar são recomendados 
para concentrações inferiores ao limite de tolerância e 
aprovação pela área de Segurança do Trabalho.
Teste de Materiais Tóxicos
Testes a serem executados
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Uma iluminação temporária deve ser feita no ponto de 
entrada de dentro do espaço confinado.
As lâmpadas e os cabos flexíveis dentro da área ou 
espaço confinado, não devem ter chaves interruptoras.
Quando não for possível trr uma iluminação temporária 
elétrica, o trabalhador poderá usar faroletes e/ou 
capacete com lâmpada provida de bateria, após 
liberação da segurança do trabalho.
Iluminação da área
Procedimentos de Trabalho
• Verificar se toda a equipe não está mais na área ou 
espaço confinado;
• Certificar-se que todo o equipamento usado durante o 
serviço tenha sido retirado da área ou espaço 
confinado;
• Retirar a etiqueta de autorização de ingresso e enviá-
la ao SMS.
Encerramento das atividades
Procedimentos de Trabalho

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