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O que é disfonia

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Introdução A disfonia representa uma dificuldade ou desvio na produção vocal que, geralmente, não oferece risco de morte ao indivíduo; contudo, o impacto sofrido pode produzir consequências negativas importantes, quer seja nas atividades diárias, sociais, profissionais ou na expressão das emoções. A avaliação de voz é multidimensional e envolve avaliação laríngea, análise auditiva e acústica, medidas aerodinâmicas e a auto avaliação do indivíduo com o problema vocal.
O que é disfonia?
A voz emitida durante a fala se origina da vibração das pregas vocais (cordas vocais), que ficam localizadas na laringe. Quando falamos, as pregas vocais se aproximam e o ar sai dos pulmões, passando pela laringe e causando uma vibração.
As cavidades da cabeça (faringe, boca, nariz) funcionam como um alto-falante natural para a emissão de sons. Por fim, os sons falados são articulados na boca, por meio dos movimentos da língua, lábios, mandíbula, dentes e palato.
 
A disfonia, embora seja reconhecida apenas como a rouquidão da voz, representa todas as dificuldades ou alterações na emissão natural dela. Seu surgimento está relacionado a uma alteração funcional ou orgânica das pregas vocais. Ela se manifesta por sintomas como:
Esforço ao emitir a voz;
Dificuldade em manter a voz;
Rouquidão;
Variações na frequência habitual da voz;
Falta de volume ou projeção da voz;
Perda da eficiência vocal;
Afonia (perda da voz).
Dor ao emitir sons;
Falta de ar ao falar;
Engasgos até com saliva
A alteração pode ser classificada em quatro níveis de intensidade:
Leve: disfonia eventual e quase imperceptível;
Moderado: disfonia acontece regularmente, é percebido pela própria pessoa e pelos outros, a voz apresenta oscilações e esforço;
Intenso: disfonia acontece constantemente, a voz é pouco audível, apresenta grande esforço e intensa fadiga;
Extremo (afonia): ausência parcial ou total da voz.
A disfonia não é caracterizada como uma doença em si, e sim um sintoma presente em diversas condições.
Algumas causas de disfonia:
- Alergias respiratórias; 
- Câncer de laringe;
- Cisto vocal;
- Fenda nas pregas vocais;
- Edema de Reinke;
- Granuloma;
- Gripes ou resfriados;
- Inflamação de garganta;
- Nódulo Vocal (popularmente conhecido por calo vocal);
- Paralisia de prega vocal ou laringe;
- Doenças neurológicas como Parkinson;
- Pólipo;
- Radioterapia;
- Refluxo gastresofágico.
​
O indivíduo que apresenta disfonia deve passar por uma avaliação otorrinolaringológica, a fim de definir o diagnóstico médico laríngeo, e uma avaliação fonoaudiologia, que irá descrever a função vocal.
 
Classificação 
 
Disfonia funcional
Caso, não há nenhuma alteração estrutural das pregas vocais, e a disfonia é causada pelo mau uso ou abuso da voz. As principais causas são:
Uso incorreto da voz: pessoas que usam a voz intensamente diariamente e não mantêm os cuidados necessários;
Inadaptações vocais: falha na adaptação entre as diferentes estruturas envolvidas na produção e projeção da voz;
Alterações psicoemocionais: emoções intensas que causam alterações na fala (raiva, ansiedade, alegria, medo).
Disfonia orgânica
Alterações anatômicas primárias das cordas vocais que causam disfonia. Podem ser unilaterais ou acometer as duas pregas vocais. As causas orgânicas são:
Nódulos: lesão benigna das pregas vocais que são comuns em pessoas que utilizam a fala para o trabalho;
Pólipos: lesões de caráter benigno com sangue, geralmente originárias de uma lesão aguda;
Paralisia das pregas vocais: ocorre devido a lesão de nervo, causada por alterações cerebrais, cardíacas e tumores;
Laringites: inflamação da mucosa da laringe causada por infecção viral ou bacteriana;
edema de Reinke: acúmulo de fluido nas cordas vocais causado pelo tabagismo prolongado;
Câncer de laringe;
Outras condições de saúde que causam alteração nas estruturas envolvidas na emissão da voz: gripes e resfriados, alergias respiratórias, sinusite, amigdalite.
Disfonia orgânico-funcional
As distonias orgânico-funcionais se iniciam como disfonias funcionais que, sem o tratamento necessário, evoluem para o surgimento de alterações na estrutura das pregas vocais. Costumam surgir nódulos ou pólipos na região, chamados de “calos” vocais.
	Prevenção
Os cuidados com a voz são essenciais para sua preservação e prevenção do surgimento da rouquidão e outras alterações.
Os principais cuidados com a voz são:
Beber pelo menos 2 litros de água por dia, em temperatura ambiente;
Fazer intervalos para beber água quando falar muito;
Levar uma garrafa de água consigo para garantir a hidratação frequente da garganta;
Evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas;
Evitar gritar ou falar muito alto;
Tratar adequadamente alergias e doenças respiratórias, com auxílio médico;
Manter a cabeça ereta enquanto fala, para facilitar a fonação;
Buscar uma vida com menos estresse, que traz diversas alterações de fala;
Manter uma alimentação balanceada, pois problemas gástricos também afetam a voz;
Realizar exercícios vocais orientados por fonoaudiólogos.
 
Tratamento
A terapia consiste basicamente em exercícios vocais com a finalidade de restabelecer a função normal do aparelho fonador, além de orientações quanto ao uso correto da voz.
 
Nos casos de disfonia por uso inadequado da voz, em geral após uma média de 10 sessões de terapia o paciente já apresenta uma melhora na qualidade de sua voz e diminuição dos sintomas.
 
Cabe salientar que o tempo de terapia também está condicionado à dedicação do paciente na realização dos exercícios.
ESTUDO DE CASO: 
CASO CLINICO 
• Mulher, 43 anos de idade 
• Profissão: Do lar • As alterações vocais apareceram após sofrer um acidente automobilístico em abril de 2009. 
Queixa: “Eu não falo muito por vergonha, sinto cansaço. Não me escutam, tenho de repetir e cansa.” 
 ANAMNESE
• Esteve hospitalizada no período de Abril à Julho de 2009, onde permaneceu em estado de coma por dois meses. 
• Permaneceu traqueostomizada por 45 dias. 
• Perda parcial da sensibilidade da face, mão e braço do lado direito.
ANAMNESE
Por seis meses a comunicação da paciente se reteve apenas por gestos. 
• Com a ajuda dos familiares a fala retornou vagorosamente.
ANAMNESE
No ano de 2014 ingressou na instituição SORRI-Bauru onde recebeu acompanhamento profissional, permanecendo assistida por aproximadamente um ano. 
• Realiza acompanhamento com médico neurologista.
ANAMNESE 
Sua voz já não se apresenta como um grande problema nas relações sociais. 
Mas que ainda é preciso repetir para que as pessoas compreendam sua fala 
E quer melhorar para que as demais pessoas não mais a questionem sobre a causa da disfonia
 Conclusão geral
Absorvemos que qualquer alteração que possamos diagnosticar na voz, em tempo longo deve-se procurar uma ajuda profissional, pois uma simples rouquidão pode ser um dos estágios da disfonia, e um dos sintomas de câncer na laringe, sendo que diagnosticado e tempo hábil obtém-se tratamentos.
BIBLIOGRAFIA
http://otorrinoesaude.com.br/disfonia-rouquidao
http://www.clinicalucano.com/otorrinoefono/disfonia.
http://blog.cristianeromano.com.br

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