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Farmacologia 2 Antimicrobianos: Conceitos básicos: Infecção: persistência/aderência de uma bactéria Bacteremia: presença de bactéria na circulação Septicemia: doença causada pela bacteremia/toxinas Choque séptico: má perfusão tecidual com origem bacteriana Bacteriostático: antimicrobiano que impede o crescimento Bactericida: que mata Fatores determinantes na prescrição e antimicrobianos: Paciente (sinais clínicos) Agente etiológico: sitio de ação, cultura e antibiograma Antimicrobiano ideal: bactericida, amplo espectro de ação, não altera as defesas do organismo, não produza reações alérgicas, não favorece a resistência, administrado por diferentes vias, preço acessível. Causas de Insucesso: uso inadequado (dose errado, administração incorreta), resistência microbiana, abcessos (encapsulados tem dificuldade de penetração) e local de lesão. Classificação: Antimicrobianos específicos: Quimioterápicos: substancias produzida por síntese laboratorial, que no organismo age de maneira seletiva. Antibióticos: são químicos produzidos por microrganismos. Dentre eles os mais seguros para gestantes – Penicilinas de amplo espectro e cefalosporinas. Antimicrobianos inespecíficos: Desinfetantes: recintos, equipamentos, veículos de transporte. Podem ser químicos e físicos; Superfícies inanimadas. Antissépticos : uso no pré-operatório, feridas, lavagem de mucosas. Superfícies vivas; Agentes físicos: Calor – Seco (estufa) ou úmido (autoclave); Radiação ultravioleta. Agentes químicos: vide tabela. Autacóides: Conceitos: São produzidos pelo próprio organismo. Exs.: Histamina, prostaglandinas, serotonina, angiotensina e cininas. Histamina: produzida nos mastócitos, basófilos, neurônios, cél. trato gastrointestinal, células tumorais. Receptores de histamina: H1= musculatura LISA E VASOS H2= estômago, VASOS, SNC, Trato respiratório Efeitos: Receptor h1: reação de hipersensibilidade, edema (em face = angioedema), hipotensão, broncoconstrição, inflamação (dor e prurido), vasodilatadora. Receptor H2: Secreção do estômago de ácido clorídrico e pepsina – hiperacidez do trato gasto entérico – melena e hematêmese. Drogas: Anti-histamínicos ou bloqueadores H1: utilizados nas reações de hipersensibilidade tipo 1, antialérgicos, na broncoconstrição, cinetose (náusea em movimento). Ex: Dimenidrionato, clemastina, difenidramina, fexofenadina. Bloqueadores H2: inibem a hiperacidez do TGI. Ex: Cimetidina, Ranitidina, Famotidina. Prostaglandinas: Autacoide eicosanoide (derivado de ácidos graxos ácido araquidônico). Efeitos: Luteólise (regressão do corpo lúteo vacas, éguas, ovelhas e porcas); Contração uterina (parto, aborto, piometra); Fecundidade (mortalidade dos espermatozoides); Agentes vasodilatadores; TGI (Inibem a secreção gástrica); Indicações: sincronização de cio, indução de aborto/parto, cio silencioso, infecções uterinas. Drogas: Clorprostenol, Dinoprost, Mesoprostol. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: Indicações: Antiinflamatórios, analgésicos, antitérmico, coagulação (afina o sangue). Mediadores inflamatórios = histamina e prostaglandinas. Ciclo da liberação de prostaglandinas (inflamação) Mecanismo de ação: Dentro da cadeia temos a ação da COX que pode ser dividida em: COX1 – Produz PGs fisiológicas (boas) – tamponamento de HCL e vasodilatação renal. COX2 – Produz PGs patológicas (RUINS) – sinais INFLAMATÓRIOS Classificação: AINES Dupla ação: inibem a cox e a lipoxigenase Seletivos para cox2 mais seletivos: impedem a cox 2 de 600 a 800x mais que cox1 Seletivos para cox2 menos seletivos: impedem a cox2 de 15 a 20x mais que a cox1 Efeitos colaterais: Principalmente os de dupla ação por inibirem mais a cox1, causando assim gastrite, ulceração gastro-intestinal, IRA, vomito, melena, hiporexia, hematêmese, anorexia. Antinflamatórios esteroidais: Estrutura: derivados do colesterol, sinônimos Glicocorticoides, corticoesteroides, cortisol (endógeno). Mecanismo de ação: Hormônios não nitrogenados, com receptor no núcleo das células. São lipossolúveis, e carreados por albumina. Estimulam a formação de proteínas efetoras. Uso terapêutico: antinflamatorio (inibem a fosfolipase) – baixas doses; e imunossupressores (leva Ab para o extra vascular) – altas doses. Ação: inibe a fosfolipase, e estimula a liberação de neutrófilos, redistribuição de linfócitos. Efeitos metabólicos: efeitos multissistemicos, de menor ação em felinos. Hiperglicemiantes gliconeogenese e anti-insulinicos Aumento na diurese impede hormônios ADH Retenção de sódio efeito mineralocorticoide Metabolismo do Cálcio aumento da excreção de Ca na urina TGI Aumento na secreção de HCl Pele inibem a síntese de material conjuntivo, atrofia folicular, e glândulas sebáceas Musculo atrofia e fraqueza muscular Cardiovascular aumento da sensibilidade as catecolaminas Endócrino atrofia de adrenal e diminuição do TSH, GH, FSH e LH Indicações terapêuticas: insuficiência de adrenal, doenças autoimunes, alergias (cutâneas e pulmonares), trauma articular, trauma e edema cérebro-espinhal, choque. Classificação: Ação rápida, intermediaria e lenta. E pela potencia de ser glico ou mineralocorticoides (Hidrocortisona = 1,0). Posologia: Administrar a menor dose no menor período e para parar ir reduzindo dose. Dose antinflamatoria: 10x a dose fisiológica Dose imunossupressora: 2x a dose antinflamatória Contra indicações: doenças infecciosas, perfurações TGI, pancreatites, nefropatias Efeitos colaterais: hipoadrenocorticismo e hiperadrenocorticismo iatrogênico.
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