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INTROD AULA5 COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 
ELETRÔNICA 
Prof. Juliano de Mello Pedroso 
Aula 5 
 
 
 
 
 
 
CONVERSA INICIAL 
 
Há vários anos, ao terminar sua graduação o aluno podia ir para o 
mercado de trabalho sem ter preocupações com o desempenho de outras 
competências diferentes das aprendidas em sala de aula. Mas, atualmente, 
com a crescente competitividade, houve a necessidade de um empenho maior 
em competências diversificadas. 
Essas competências chamadas transversais, são as aquisições de 
uma série de conhecimentos, habilidades e atitudes que, junto com o 
conhecimento técnico, poderão fazer com que o profissional se torne 
competitivo. Entre as competências transversais podemos colocar 
administração, segurança no trabalho, empreendedorismo, ética e 
responsabilidade socioambiental e comunicação oral e escrita. 
 
 
CONTEXTUALIZANDO 
As competências transversais se sobressaem em determinadas áreas 
e a Engenharia é uma delas. 
Essas competências são necessárias atualmente onde o mercado 
alcançou competividade alta e caótica. Sendo assim, a sugestão que fica aos 
egressos ou até mesmo aos profissionais que já estão no mercado de trabalho 
e ainda não alcançaram a posição que almejam é levar muito em 
consideração essas complementaridades e, na medida do possível, agregá-
las a seu “kit de ferramentas”. 
Um profissional que tem essas características transversais sai na frente 
no mercado, começando pela entrevista de trabalho mais fácil, melhor 
relacionamento com outras pessoas e clientes externos. Tais capacidades 
são as “armas” de um engenheiro antenado e extremamente necessário para 
a sociedade. 
 
PESQUISE 
 
Tema 1: Administração 
 
Administração é a maneira de governar organizações ou segmentos 
delas. É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos 
organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficaz e 
eficiente. 
A administração é uma profissão que se destaca pelo planejamento e 
controle de processos ligados à organização, condução e gestão de 
processos empresariais, nas áreas de Recursos Humanos, de Finanças, de 
Logística, de Infraestrutura entre outras. 
 
O foco deste profissional recai sobre o estabelecimento de rotinas, 
fluxos e controles de atividades e informações. Ele pode cuidar do 
desenvolvimento de um clima organizacional motivador, de colaboração e de 
respeito. 
Atualmente a procura pelos engenheiros para que atuem em 
cargos de administração tem aumentado e cada vez mais recebido 
propostas mais rentáveis. É grande o número de graduados em 
Engenharia que atuam em posições estratégicas como supervisões, 
coordenadores, gerentes ou diretoria. O engenheiro ocupa posições 
estratégicas nas companhias e participa de decisões importantes no 
setor aonde atua. 
 
Temos o exemplo de Henri Fayol, engenheiro e administrador francês, 
foi um dos primeiros estudiosos a analisar a natureza da atividade 
empresarial, a formular uma teoria completa de gestão e a definir as principais 
atividades do gestor dentro das organizações. Foi, juntamente com Frederick 
Taylor, um dos grandes precursores da Teoria Clássica da Administração. Fez 
a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial e sublinhou a necessidade 
de aprofundar a gestão e cultivar qualidades de liderança. 
Fayol defendia que os mesmos princípios podiam ser aplicados em 
todo o tipo de empresas e de dimensões – industriais, comerciais, 
governamentais, políticas ou mesmo religiosas. O autor refinou suas 
conclusões teóricas para chegar a quatorze princípios gerais sobre gestão, 
que serviram como base para muitos autores subsequentes elaborarem suas 
próprias propostas. 
Henri Fayol e Frederick Taylor foram, sem dúvida alguma, os maiores 
doutrinadores das Teorias Clássicas da Administração. 
O autor francês, em seus estudos e pesquisas, destacou que a 
empresa é como uma organização que deve iniciar com uma estratégia, com 
um plano e que, para isso, o administrador deve definir os seus objetivos para 
poder praticar o seu plano de administração. 
Fayol dizia que a Administração é diferente das outras funções e, por 
isso, criou 14 princípios que devem ser aplicados à gestão e são de imensa 
necessidade para o gestor. 
O primeiro é o princípio da Divisão do trabalho, que significa produzir 
mais e melhor com menos esforço. Afinal, quem executa repetidas vezes o 
mesmo trabalho está mais apto a fazer o trabalho com menos esforço e mais 
eficiência. 
A Autoridade e a Responsabilidade representam o direito de mandar 
e poder de se fazer obedecer, e impõem como imprescindível que o chefe 
tenha autoridade estatutária institucionalizada e também autoridade pessoal, 
ou seja, habilidades e experiências pessoais para gerir uma equipe. 
Autoridade e responsabilidade andam lado a lado, o valor moral vai ditar o 
grau de cumplicidade do chefe com os princípios e a tentação de abuso de 
poder e do controle de suas fraquezas. 
O princípio da disciplina diz respeito à obediência às convenções 
estabelecidas entre a empresa e seus agentes. A disciplina passa por 
algumas premissas, são elas: bons chefes em todos os setores, relações 
bilaterais, políticas que satisfarão o interesse tanto da empresa como de seus 
agentes e punições que possam ser aplicadas a todos os níveis sem distinção 
e sem protecionismos. 
A unidade de comando é outro princípio extremamente importante, 
afinal, o ideal é recebermos ordens somente de um chefe, os homens não 
suportam dualidade de comando. 
A unidade de direção diz respeito a um só programa todo planejado e 
com estratégias voltadas para um único conjunto de operações que visam o 
mesmo objetivo. Lembre-se: o esforço deve ser dirigido a uma só direção de 
convergência! 
As fraquezas e as paixões humanas tendem a fazer os interesses 
pessoais sobressaírem aos interesses coletivos, por isso lembre-se que os 
interesses da empresa vêm antes dos interesses dos agentes e dos 
indivíduos, mesmo organizados em grupos. Firmeza e bom exemplo do chefe; 
acordos equitativos, vigilância atenta... todos esses aspectos representam o 
princípio da subordinação do interesse particular ao interesse geral. 
A remuneração do pessoal, por sua vez, deve satisfazer desde o 
empregado ao patrão de forma equitativa. A remuneração deve se basear em 
aspectos econômicos e situacionais da empresa, incentivar o zelo 
recompensando o esforço útil, deve-se também cuidar para que a 
remuneração não exceda o limite razoável. 
Deve haver preocupação com a vida dos colaboradores, provendo 
alimentação, saúde e moradia para garantir o vigor apropriado ao trabalho. 
Empresas grandes enfrentam o problema das interpretações e 
contribuições dos agentes receptivos e distributivos da mensagem – o que 
não acontece nas pequenas empresas, onde o maior nível de chefia dá ordens 
diretas aos colaboradores, portanto a empresa deve estabelecer o grau de 
centralização conforme suas especificidades. A Hierarquia não deve ser um 
empecilho para a agilidade da empresa na execução de suas atividades. Os 
chefes responsáveis pela ligação de setores hierárquicos precisam ser 
flexíveis e estar cientes da movimentação e agilizarem o processo de 
comunicação e ligação entre as hierarquias. 
A ordem das coisas materiais deve satisfazer o desejo de manter a 
organização resguardada de perdas tanto de materiais quanto de recursos e 
evitar perdas de tempo. Cada coisa no seu lugar. As pessoas devem ocupar 
seus lugares na organização para que se mantenha a ordem social. 
 
Fayol previu, também, o princípio da Equidade, que aponta 
interpretações de justiça e igualdade dosagentes e a posição da empresa 
com relação a eles. 
As pessoas demoram um determinado tempo para que estejam 
desempenhando suas funções da melhor maneira e com o melhor rendimento 
e por isso elas devem se estabilizar nesses pontos de trabalho, observadas 
as necessidades de novas responsabilidades emergentes e de situações 
inevitáveis – esses aspectos dizem respeito ao princípio da Estabilidade de 
pessoal. 
A Iniciativa, por sua vez, é um princípio que representa a liberdade de 
propor e de executar. O chefe deve estimular e criar caminhos para que sua 
equipe perceba a iniciativa. 
Por fim, o último princípio é o da União do pessoal, que implica em 
reduzir os conflitos, tratando, sempre que possível, de forma verbal e não 
escrita. Quem quiser ser um bom gestor deve exercitar todos esses princípios! 
Continuando a sua teoria sobre a Administração, Henry Fayol ainda 
destacou quais devem ser as responsabilidades do gestor, ou melhor, quais 
as funções de um gestor: 
 Prever e planejar (prévoir) 
Nessa função, o administrador deve fazer uma previsão das possíveis 
situações de sua empresa. 
 Organizar (organiser) 
O gestor é responsável pelo organismo material e social da empresa. 
 Comandar (commander) 
O gestor sempre deve estar pronto para dirigir e orientar a sua 
organização. 
 Coordenar (coordonner) 
O gestor deve estar pronto para harmonizar os conflitos de gestão. 
 Controlar (contrôler) 
O gestor, acima de todos, deve estar atento às normas para que sejam 
seguidas pela organização. 
Para as empresas pequenas tem se uma necessidade de habilidades 
técnicas para os chefes: à medida que a empresa aumenta de tamanho vão 
ganhando destaque as habilidades administrativas. 
Na escala hierárquica das empresas à medida que se sobe de degrau 
aumenta a necessidade de habilidade administrativa e diminui a prática das 
habilidades técnicas. 
Nada na administração é rígido, estático. O mesmo princípio quase 
nunca vai ser usado em duas situações idênticas, por isso a presença de um 
engenheiro é de grande valia! 
A teoria clássica está em desuso? Mais uma vez surge a possibilidade 
de se enganar. Apesar das evoluções, contingencias e inserções das 
revoluções que o mundo gerencial sofreu ao longo do tempo, como, por 
exemplo, a revolução tecnológica, não se pode afirmar que a teoria clássica 
de Fayol está em desuso (basta observarmos como ainda temos influências 
fortíssimas dos estudos de Fayol nas estruturas destinadas a administração 
de empresas nos dias de hoje). 
Muita gente sonha em trabalhar em grandes multinacionais. Se você 
recebesse uma proposta para trabalhar na Google Inc., por exemplo, você 
aceitaria? Leia a matéria a seguir para saber um pouco mais sobre como é 
trabalhar para o Google! 
http://www.tecmundo.com.br/google/60978-20-cargos-pagos-google-
estados-unidos.htm 
Ao longo deste tema, você vislumbrou a hipótese de um engenheiro 
assumir cargos gerenciais. Mas, por que estamos tratando desse assunto? 
Bem, leia a matéria a seguir para entender! 
http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/administradores-
perdem-para-engenheiros-em-vagas-de-trainees-mostra-pesquisa/74921/ 
O que faz um administrador? O vídeo a seguir busca responder a essa 
pergunta. Vamos assisti-lo? 
https://www.youtube.com/watch?v=KxZKsKN_MXw 
 
Aproveite e conheça algumas curiosidades a respeito da profissão 
de administrador a partir da leitura do artigo a seguir! 
http://www.portal-administracao.com/2014/03/profissao-
administrador-de-empresas.html 
 
Acompanhe as explicações do professor Juliano sobre o tema que foi 
estudado acessando o material on-line. Preste bastante atenção para não 
ficar com dúvidas! 
 
 
Tema 2: Segurança no trabalho 
 
Segurança no trabalho pode ser definida pelo conjunto de medidas que 
são adotadas visando a minimizar os acidentes de trabalho, doenças 
ocupacionais, bem como a proteger a integridade e a capacidade laboral do 
trabalhador. 
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de 
uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, 
Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do 
Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT (Serviço 
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). 
Também os empregados da empresa constituem a CIPA (Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes), que tem como objetivo a prevenção de acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar permanentemente 
compatível o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do 
trabalhador. 
Deve-se ter em conta que o reconhecimento do papel do trabalho na 
determinação e evolução do processo saúde-doença dos trabalhadores tem 
implicações éticas, técnicas e legais, que refletem sobre a organização e 
provimento de ações de saúde para esse segmento da população, na rede de 
serviços de saúde. 
Existem conceitos que o engenheiro deve conhecer sobre segurança 
no trabalho, são normas, comissões, legislações que precisam que são bem 
relevantes ao trabalho que o engenheiro vai exercer, principalmente em 
organização de serviços de segurança e saúde do trabalho. 
 
CIPA 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes visa à prevenção de 
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, buscando conciliar o trabalho 
com a preservação da vida e a promoção da saúde de todos os trabalhadores. 
Ela é composta por representantes dos colaboradores e do empregador, 
seguindo o dimensionamento estabelecido, com ressalvas às alterações 
disciplinadas em atos normativos para os setores econômicos específicos. 
Sua atribuição consiste em identificar os riscos de execução da relação 
de trabalho, elaborar o mapa de risco, contando, para isso, com a participação 
do maior número de trabalhadores, tendo a assessoria do SESMT para 
realizar suas atribuições. 
A CIPA tem como principal atividade a prevenção de acidentes e 
doenças ocupacionais, auxiliando o SESMT. A diferença básica entre esses 
dois órgãos internos da empresa reside no fato de que o SESMT é composto 
exclusivamente por profissionais especialistas em Segurança e Saúde no 
Trabalho, enquanto a CIPA é uma comissão partidária constituída por 
empregados normalmente leigos em prevenção de acidentes. 
O desenvolvimento das ações preventivas por parte da CIPA, consiste, 
basicamente, em observar e relatar as condições de riscos nos ambientes de 
trabalho; solicitar medidas para reduzir e eliminar os riscos existentes ou até 
mesmo neutralizá-los; discutir os acidentes ocorridos, solicitando medidas que 
previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar aos demais trabalhadores 
quanto à prevenção de futuros acidentes na SIPAT (Semana Interna de 
Prevenção de Acidentes). 
A nova NR-05 dispõe que compete ao empregador proporcionar aos 
membros da CIPA os meios necessários ao efetivo desempenho de suas 
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas dos 
“cipeiros”, constantes no plano de trabalho prevencionista. 
As atribuições dos empregados em relação à Comissão Prevencionista 
são, conforme a NR-05: 
 Participar da eleição de seus representantes; 
 Colaborar com a gestão da CIPA; 
 Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e 
apresentar sugestões para a melhoria das condições de trabalho; 
 Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações 
quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. 
 
Depois da CIPA eleita, essa comissão terá reuniões periódicas e terá 
as seguintes atribuições básicas: 
 Investigar e analisaros acidentes ocorridos na empresa; 
 Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de 
segurança ou, ainda, de regulamentos e instrumentos de serviço emitidos pelo 
empregador; 
 Sugerir as medidas de prevenção de acidentes julgadas 
necessárias por iniciativa própria ou sugestão de outros empregados e 
encaminhá-las ao presidente e ao departamento de segurança da empresa; 
 Promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de 
Acidentes de Trabalho – SIPAT; 
 Sugerir a realização de cursos, palestras ou treinamentos, quanto 
à engenharia de segurança no trabalho, quando julgar necessário ao melhor 
desempenho dos empregados; 
 Registrar nos livros próprios as atas de reuniões ordinárias e 
extraordinárias e enviar cópias ao departamento de segurança; 
 Preencher ficha de informações sobre a situação da segurança na 
empresa e as atividades da CIPA e enviar ao ministério do Trabalho e 
Emprego. Preencher ficha de análise de acidentes. Deve ser enviada cópia 
de ambas as fichas ao Departamento de Segurança da empresa. O modelo 
dessas fichas pode ser encontrado em qualquer Superintendência Regional 
do Trabalho e Emprego – SRTE; 
 Manter controle sobre as condições de trabalho dos funcionários e 
equipamentos das empreiteiras e comunicar ao presidente as irregularidades 
encontradas; 
 Elaborar anualmente o Mapa de Riscos da empresa. 
 
PPRA 
São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais. 
Trata-se de uma legislação federal, mais especificamente, da Norma 
Regulamentadora nº 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no 
ano de 1994 com o objetivo de estabelecer uma metodologia de ação que 
garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, frente aos 
riscos dos ambientes de trabalho. Conheça melhor essa NR: 
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/9.htm 
Para efeito do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, 
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função 
de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são 
capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores. 
A elaboração e implementação do PPRA é obrigatória para todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
Não importa o grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tanto um 
condomínio, uma loja ou uma refinaria de petróleo estão obrigados a ter 
PPRA, cada um com suas próprias características e complexidade. 
São habilitados legalmente para fazer o PPRA os Técnicos de 
Segurança, Engenheiros de Segurança e Médicos do Trabalho. 
 
O PPRA é um programa de ação contínua, não é um documento! 
Já o documento-base gerado quando da elaboração do programa e as 
ações que o compõem podem ser solicitados pelo fiscal. Caso a empresa 
possua o documento-base e não existam evidências de que o PPRA esteja 
sendo praticado, o fiscal entenderá que o programa não existe. 
 
PCMSO 
São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma 
Regulamentadora nº 07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no 
ano de 1994. Vamos conhecer melhor essa NR: 
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/7.htm 
O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais a saúde dos 
trabalhadores. Tem por objetivo identificar precocemente qualquer desvio que 
possa comprometer a saúde dos trabalhadores. Seu objetivo é levantar os 
riscos existentes e propor mecanismos de controle. Os riscos não eliminados 
são objeto de controle pelo PCMSO. Portanto, sem o PPRA não existe 
PCMSO, devendo ambos estarem permanente ativos. 
O vídeo que você assistirá a seguir trata, com bastante humor, de 
situações pelas quais podemos passar em nossos ambientes de trabalho. 
Mais precisamente, tratam-se de situações em que é posta em prova a 
segurança do trabalhador. Entenda por que a Segurança no trabalho é tão 
importante! 
https://www.youtube.com/watch?v=vPnUgHIe9jQ 
Aproveite e assista, também, a uma palestra mágica, a Palestra-Show! 
O palestrante, mágico e humorista Eduardo Peres apresenta, nesse vídeo, “A 
Mágica da Segurança no Trabalho”. 
https://www.youtube.com/watch?v=egRODz6yipY 
Muito interessante, não é? Então acesse o material on-line e continue 
aprofundando seus conhecimentos sobre o assunto! 
 
 
Tema 3: Empreendedorismo 
 
O empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de 
competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (cientifico, 
técnico, empresarial). Numa visão mais simplista, podemos entender como 
empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, 
aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte 
para a ação. 
Empreendedor é o termo utilizado para qualificar aquele indivíduo que 
detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de 
organização, administração, execução; principalmente na geração de 
riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos; 
gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional 
inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento 
humano. 
 
Criatividade 
Significa ter a habilidade de criar ou o potencial criativo. Consiste em 
encontrar métodos ou objetos para executar tarefas de uma maneira nova ou 
diferente do habitual, com a intenção de satisfazer um propósito. A criatividade 
permite cumprir os desejos de forma mais rápida, fácil, eficiente ou 
económica. 
À criação de novas ideias e conceitos também se lhe dá o nome de 
inventividade, pensamento original, pensamento divergente ou imaginação 
construtiva. Trata-se de conceitos que implicam no ato de inventar algo novo 
(isto é, recorrer ao engenho), na capacidade de encontrar soluções originais 
e na vontade de mudar o mundo. 
 
Capacidade de organização e planejamento 
Elabore um plano. Grande parte da desenvoltura começa com um 
plano. O que preciso alcançar? Qual é o prazo? De quais recursos vou 
precisar? Quem controla os recursos dos quais necessito: pessoas, verbas, 
ferramentas, materiais, apoio? Qual é a minha moeda de troca? Como posso 
pagar ou recompensar por esses recursos? Quem ganha se eu ganhar? 
Quem poderia perder? 
Apresente o trabalho de A a Z. Muitas pessoas são vistas como 
desorganizadas porque não escrevem as sequências ou mesmo partes 
do trabalho e, portanto, deixam alguma coisa passar. Também peça aos 
demais para comentar sobre a ordem e o que está faltando. 
 
Responsabilidade 
Responsável é a pessoa que responde pelos seus próprios atos, ou 
pelos atos de outras pessoas que se reportam a ele. Assumir a 
responsabilidade significa incorporar o demérito de um possível fracasso e, 
ao mesmo tempo, ter a grandeza de compartilhar o mérito de um possível 
sucesso. “Deixa que eu faço. Se der certo é mérito da equipe. Se der errado 
eu assumo a responsabilidade”. Esse é o tipo de pessoa que as corporações 
estão querendo. 
 
Capacidade de liderança 
Liderança é a capacidade de influenciar as pessoas. Um empreendedor 
demonstra confiança na sua ideia e repassa isso aos outros de forma clara. 
 
Habilidade em trabalhar em equipe 
A interação da equipe favorece também a capacidade de agregar valor 
e de gerar confiança, proporcionando um ambiente saudável e positivo. Com 
essa motivação, os colaboradores se sentem mais motivados e preparados 
para as oportunidades da empresa. 
Trabalhar em equipe não significa apenas trabalhar em conjunto: é 
preciso de compartilhamento. Os resultados nunca são alcançados por uma 
única pessoa,é preciso compartilhar com os outros para chegar ao objetivo 
final. 
Procurar desenvolver suas habilidades em equipe é se destacar e dar 
espaço para a liderança. Empresas valorizam profissionais capazes de gerir 
e motivar os colaboradores, buscando sempre o desenvolvimento da equipe 
e os melhores resultados. 
 
Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações 
para o seu negócio 
Se o empreendedor não pesquisar, seu concorrente pesquisará. Essa 
é a tônica do mercado atual. Se você viu no comercial da TV, não pode ser 
mais uma ideia, ou seja, está sendo fabricado e você não é o dono. Então, as 
novas soluções devem ser pesquisadas diariamente. O empreendedor vê 
oportunidades onde há crises. Veja o exemplo das locadoras de vídeo: os 
clientes pararam de ver vídeos ou apenas mudaram o jeito de assisti-los? 
Pense a respeito! 
Abrir uma empresa é como ganhar asas. Ser empreendedor é voar. 
Quando uma pessoa se lança ao desafio de criar um negócio próprio ela está 
ganhando asas. 
 Inovações em corporações e corporações com inovações surgem, na 
maioria das vezes, em momentos de necessidade. Esses momentos 
demandam grandes soluções, que, por sua vez, demandam grandes 
idealizadores. Para qualquer solução necessária, exige-se riscos e tentativas. 
Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e 
hostis. 
Em resumo, alguém precisa ter “estrutura” profissional e emocional 
para ir em direção contrária ao fluxo. Em primeira instância (e em 99% das 
vezes) o primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. “Não, isto não 
vai dar certo”. Empreendedores ignoram o “não” e seguem adiante, exaurindo 
possibilidades e visionando o porvir. O empreendedorismo é essencial para a 
geração de riquezas dentro de um país, promovendo o crescimento 
econômico e melhorando as condições de vida da população. É, também, um 
fator importantíssimo na geração de empregos e renda. 
Cases de sucesso: 
 Habib’s 
Alberto Saraiva fundou uma das maiores redes brasileiras de fast-food. 
Com mais de 10 anos de existência, a empresa conta com mais de cem 
restaurantes, 22 mil colaboradores e vende, atualmente, mais de 600 milhões 
de sfihas. 
 Porta dos Fundos 
Com vídeos curtos trazendo assuntos cotidianos de forma cômica fez 
com que seus idealizadores alçassem voos maiores, como programas de TV, 
livros, DVD do seriado e filmes. 
 Rabisquedo 
Vendo um mercado que não é muito explorado, Jéssica Domingues faz 
bonecos personalizados para as crianças. A partir dos desenhos delas são 
criados os bichinhos de pelúcia. São brinquedos únicos que a criança poderá 
ter personalizados. 
 Chefe&Você 
Gustavo Johnson criou um brigadeiro à base de leite em pó e whey 
protein, conquistando adeptos de academia e faturando, em média, R$ 15 mil 
mensais. 
 Pão de Açúcar 
Abílio Diniz é uma referência em empreendedorismo. Seu pai abriu 
uma loja, que continua até hoje em funcionamento e, com sua visão, 
transformou o mercadinho do pai em um conglomerado. 
 
A história de Antônio Carlos, que você conhecerá a seguir, nos mostra 
que é possível sair do zero, e figurar entre as maiores posições, obtendo 
sucesso mesclando resultados com equilíbrio. Vamos sabem quem é Antônio 
Carlos e em que ramo ele decidiu empreender? 
https://www.youtube.com/watch?v=QOupGolLof8 
 
Agora, acesse o material on-line para reforçar o aprendizado! 
 
 
 
Tema 4: Ética e responsabilidade socioambiental 
 
Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. 
É, também, o conjunto de normas de comportamento e formas de vida por 
meio do qual o homem tende a realizar o bem. É, ainda, uma ciência que tem 
como objeto de estudo a moral, moral positiva, o bem e possui leis e método 
próprio. 
A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há 
muitos séculos. A própria etimologia desses termos gera confusão, sendo 
que Ética vem do grego “ethos” que significa “modo de ser”, e Moral tem sua 
origem no latim, que vem de “mores”, significando “costumes”. Esta confusão 
pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é 
um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em 
sociedade, e essas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e 
pelo cotidiano. 
Durkheim explicava moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo 
anterior a própria sociedade. A Moral, para ele, tem caráter obrigatório. 
Já a palavra Ética, Motta (1984) define como um “conjunto de valores 
que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na 
sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, 
Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social. 
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência que 
o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive, surgindo quando o 
homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, nas sociedades 
primitivas, nas primeiras tribos. 
A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exige maior grau de cultura. 
Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por 
tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e 
inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto 
a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-
relacionamento entre ambas, pois, na ação humana, o conhecer e o agir são 
indissociáveis. 
 
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de 
um traidor? 
Em situações como essa, os indivíduos se deparam com a necessidade 
de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais 
apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como 
obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de 
agir dessa ou daquela maneira. Porém, o comportamento é o resultado de 
normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo 
comportamento sofrerá um julgamento. 
E a diferença prática entra a moral e Ética é que esta é o juiz das 
morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das 
pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, 
esclarecer ou investigar uma determinada realidade. 
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, 
por natureza, seres sociais. Assim, percebe-se que a Moral também é um 
empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre 
participação da pessoa, são aceitas voluntariamente. Assim determina 
Vasquez (1998) ao citar a Moral como um “sistema de normas, princípios e 
valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os 
indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, 
dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e 
conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, 
externa ou impessoal”. 
Enfim, Ética e moral são os maiores valores do homem livre. Ambos 
significam “respeitar e venerar a vida”. O homem, com seu livre arbítrio, vai 
formando seu meio ambiente ou o destruindo; ou ele apoia a natureza e suas 
criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna 
o bem ou o mal deste planeta. Desse modo Ética e Moral se dão em uma 
mesma realidade. 
Muitas pessoas se formam em faculdades sabendo perfeitamente a 
parte técnica e teórica, porém, elas não têm a experiência e aplicação na sua 
área. Na sua carreira elas deverão tomar decisões importantes que nem 
sempre serão solucionadas pelo aprendizado da faculdade. Nesse momento 
a ferramenta de decisão, na maioria das vezes, seráo bom senso e a ética. 
Isso nos leva a tomar posições que conduzem toda sua carreira e seu futuro, 
tornando-o um bom ou mau profissional. Contudo, devemos estar cientes de 
todas as consequências e repercussões desta decisão e saber a 
responsabilidade que temos nos projetos, não só com o cliente, mas com a 
sociedade e a Natureza. 
A responsabilidade de um projetista, engenheiro ou até mesmo do 
arquiteto envolve diversas responsabilidades além do cliente. Ao desenvolver 
ou construir algo, deve-se entender que isso trará impactos, e devemos nos 
perguntar até que ponto o engenheiro é responsável por eles. 
Quando um profissional como o engenheiro recebe uma proposta de 
projeto, ele deve imaginar seus impactos no meio ambiente, na sociedade e 
nas pessoas envolvidas. Muitos se esquecem disso e executam o projeto sem 
ter alguma preocupação. Essa falta de reflexão traz graves problemas em 
diversas áreas, que vão se acumulando e se tornando cada vez mais difícil de 
se reverter. 
Muitas das atitudes tomadas são definidas por critérios muito simplistas 
e egoístas, como o financeiro, individualista ou a facilidade. Nem sempre o 
mais barato, fácil ou o que trará satisfação é a melhor decisão para uma 
questão tão abrangente. Afinal, o diferencial do engenheiro é procurar uma 
solução inovadora, que atenda todos esses critérios e que traga mais ganhos 
que prejuízos! 
Áreas como a engenharia trabalham com projetos que alteram a base 
e infraestrutura da sociedade, logo, as pessoas que projetam e executam o 
projeto devem ter plena consciência do que eles significam. 
Por exemplo, ao receber um projeto de construção de estrada que, para 
ser construída, deve desapropriar centenas de famílias, o engenheiro pode 
apenas ignorar o fator social e executar o projeto sem se responsabilizar pelos 
problemas gerados, apenas culpando o projetista. Contudo, tanto o 
engenheiro tanto quanto o projetista têm a responsabilidade pelas 
consequências do trabalho e a opção de alterá-lo quando necessário para 
diminuir os impactos. A desapropriação irá gerar problemas de falta de 
moradia, prejudicar economicamente e socialmente aqueles que terão suas 
casas perdidas, logo a busca de uma solução que resolva o dilema da moradia 
e da construção é a mais sensata. 
Se for feita uma análise mais ampla, pensando em uma cadeia de 
acontecimentos, a desapropriação irá afastar as pessoas da região onde 
residiam; elas serão realocadas em regiões periféricas, que têm menos 
infraestrutura e o tempo de locomoção até o centro será maior. Portanto é 
compreensível que algumas dessas pessoas busquem saídas para diminuir 
estes impactos, como ocupações, favelas ou moradias inadequadas. Logo, 
uma simples obra pode trazer impactos em diversas áreas, devido ao mal 
planejamento desta. 
Portanto é parte da formação de um bom profissional o 
comprometimento com a sociedade e meio ambiente, que deverão ser a base 
de seus trabalhos. Se ausentar dessa responsabilidade acaba trazendo 
atitudes precipitadas que geram impactos que se tornam cada vez maiores. A 
ética, por definição, é a busca pelo melhor modo de viver e conviver, conjunto 
com uma satisfação privada e pública. Então, as ações devem sempre ser 
pensadas visando a sociedade como um todo e nunca motivos particulares e 
simplificados. 
Você já viu um código de ética? Conheça os principais aspectos desse 
tipo de redação por meio do Código de Ética do CONFEA/CREA! 
http://www.confea.org.br/media/codigo_etica_sistemaconfea_8edicao
_2015.pdf 
 
Responsabilidade socioambiental 
Meio ambiente seguro, consumo e produção sustentáveis, qualidade 
das relações e geração de valores para todos são palavras de ordem para o 
homem planetário, que busca empreender novas ações para a construção de 
um mundo melhor para a atual e para as futuras gerações. 
Paulatinamente, as pessoas foram adquirindo a consciência da 
responsabilidade com o ambiente em que vivem, com a qualidade de vida e 
com o desenvolvimento da sociedade em que se inserem, bem como estão 
cada vez mais cientes da necessidade de se associarem para construir um 
mundo melhor. 
Especialmente as empresas passaram a adotar novas políticas e 
princípios, em reconhecimento da responsabilidade socioambiental que 
decorre de suas existências na sociedade. O lucro expandiu seus significados, 
passando a contemplar uma faceta social: o lucro social. Além do retorno 
material, o exercício da atividade econômica consciente passou a objetivar a 
promoção de bem-estar social e ambiental. 
Mas, o que realmente é a responsabilidade socioambiental? 
É comum pensar que responsabilidade socioambiental é o resultado do 
investimento de valores em projetos sociais e ambientais. Esta é, 
acertadamente, uma medida de responsabilidade, dentre muitas outras 
possíveis. 
Responsabilidade socioambiental, portanto, é uma postura, é a adoção 
de práticas, ações e iniciativas em benefício da sociedade e do ambiente, 
visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento do 
ser humano por meio de ações preventivas, educativas, culturais, artísticas, 
esportivas, assistenciais, de defesa de direitos humanos, do trabalho e do 
meio ambiente, de busca da justiça social e do apoio ao combate à ilegalidade. 
Ter responsabilidade social implica em pensar em desenvolver-se de 
forma sustentável, em criar uma estratégia de desenvolvimento econômico 
em sintonia com as demandas e questões sociais e a utilizar, de forma 
consciente, os recursos disponíveis no meio ambiente, permitindo a satisfação 
da necessidade atual sem comprometer a possibilidade das gerações futuras 
de atenderem suas próprias. 
Uma empresa empenhada em contribuir com a sociedade e com o 
ambiente, assumindo sua responsabilidade social, projetando seu 
desenvolvimento de forma sustentável, necessariamente está integrada com 
práticas de governança corporativa. 
Saiba mais sobre responsabilidade ambiental: 
http://www.mtcassessoria.com.br/artigo_responsabilidade_social_amb
iental.htm 
O que é Ética? Veja entrevista do Prof. Mario Sérgio Cortela, Educador, 
Filósofo e Palestrante, no programa do Jô Soares! 
https://www.youtube.com/watch?v=vjKaWlEvyvU 
Chegamos ao final do tema! Assista às explicações do professor 
Juliano, acessando o material on-line, e tire as dúvidas que possam ter surgido 
até agora. 
 
 
Tema 5: Inovação e criatividade 
 
O cenário mundial mudou e com ele também a forma de produzir, 
implementar e gerir a inovação. O conhecimento baseado na inovação prova, 
cada vez mais, suas virtudes de verificação e de descoberta em relação a 
todos os outros modos de conhecimento. 
Devido a essas mudanças, empresas de variados portes e segmentos 
estão sendo obrigadas a buscar novas alternativas de gestão, impulsionadas 
por fatores exógenos como a globalização, a necessidade de administrar 
adequadamente o conhecimento para gerar inovação e competitividade, e a 
formação de redes empresariais. Hoje, as organizações de ponta investem na 
inovação e desenvolvimento tecnológico por meio de incentivos como 
concursos, premiações e seminários para desenvolver projetos inovadores. 
Hoje, a inovação é reconhecida como fator primordial para o 
desenvolvimento das empresas e, principalmente, do país. Isso se concretiza 
numa cobrança cada vez maior por projetos mais inovadores. 
Criatividade e inovação não são sinônimos, mas andam juntas. 
Detalhes importantes e marcantes as diferenciam. A criatividade é a “faísca”, 
a inovação é a “mistura gasosa”: a primeira dura um pequeno instante, a 
segunda perdura e realiza-se no tempo. É a diferença entre inspiração e 
transpiração,a descoberta e o trabalho. 
A inovação é a criatividade aplicada em algum serviço ou produto. A 
criatividade é um processo individual; já a inovação é um processo coletivo, 
por isso, comumente dizemos o fulano é muito criativo ou aquela empresa é 
muito inovadora. A inovação exige das pessoas uma constante observação, 
análise e crítica do que já existe, acreditando que aquilo que é considerado 
bom pode ficar ainda melhor. 
A inovação está atrelada a criatividade. Um engenheiro deve ser 
criativo e inovador. Existe uma infinidade de problemas do dia-a-dia que o 
engenheiro vai resolver e esse número só cresce. Soluções criativas são 
muito valorizadas no mercado de trabalho, porque normalmente resolvem um 
problema com características singulares, como aqueles relacionados à 
economia de recursos. 
No ano de 1783, os irmãos Joseph e Etienne Montgolfier, inventaram o 
balão de ar quente. 
Joseph, ao ver a camisola da sua esposa levitar perto do forno onde 
estava para secar, pensou em construir um grande invólucro em forma de 
pêra, de papel de seda, com uma abertura na base para ser inflado com 
fumaça de palha queimada. Muitos já haviam visto essa cena, mas somente 
os irmãos Montgolfier tiraram proveito, pois eles viram muito mais que uma 
camisola flutuando, e aqui entrou a criatividade deles, que da junção da 
observação e criatividade transformaram em ação e inovação. 
Segundo a professora Tina Seelig, especialista em criatividade e 
inovação da Stanford University (EUA), as “cabeças inovadoras” constituem 
parte importante de uma estrutura que está inovando constantemente, devem 
deter e desenvolver três características importantes: 
 Atitude 
A atitude criativa pressupõe um “desejo interno”, uma “pressão 
intelectual”, no sentido de estar sempre pensando a inovação. Quem 
desenvolve esta atitude é um benéfico e constante questionador de seu 
ambiente, sempre procurando oportunidades de gerar o novo, de fazer as 
coisas de modo melhor ou mais eficaz. Nesse sentido, o inovador se confunde 
com o empreendedor, que também apresenta intensamente esta atitude. 
Qual é a sua atitude atual? Inovadora? Passiva? 
 Imaginação 
A atitude criativa pressupõe a existência de uma imaginação 
consistente, que vai além de seu “habitat” natural, que “viaja”, e que “sai da 
caixa” que a vida cotidiana impõe. Isso depende muito do ambiente no qual 
opera o inovador (comunidade, familiar, profissional), que pode favorecer ou 
não a criatividade. 
Como vai a sua capacidade de imaginar o novo? 
 Conhecimento 
Para criar com produtividade e qualidade, o agente inovador deverá ser 
também, bom em sua área de atuação, pois ela será a sua base cultural e 
tecnológica, bem desenvolvida, que lhe dará amplitude no pensamento 
criativo. 
E você, tem procurado desenvolver-se técnica e culturalmente? 
Um engenheiro vive para criar. Tanto faz se for em projetos ou novos 
produtos, normalmente um engenheiro muda vidas, transforma a pesquisa em 
realidade. As diferentes formas de inovação podem ser classificadas de 
diversas maneiras. Destacamos aqui duas dessas visões, quanto ao objeto 
da inovação e quanto ao seu impacto. 
 Inovação de produto 
Consiste em modificações nos atributos do produto, com mudança na 
forma como ele é percebido pelos consumidores. 
Exemplo: automóvel com câmbio automático em comparação ao 
“convencional”. 
 Inovação de processo 
Trata de mudanças no processo de produção do produto ou serviço. 
Não gera necessariamente impacto no produto final, mas produz benefícios 
no processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e 
redução de custos. 
Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao produzido 
por operários humanos. 
 
Você já ouviu falar na fábula da “lagarta e a borboleta”? Assista à 
palestra de Martha Gabriel e entenda como essa fábula ilustra a relação entre 
criatividade e inovação! 
https://www.youtube.com/watch?v=d9oAIsEBclI 
Devemos levar em conta, ainda, a mudança no modelo de negócio, ou 
seja, na forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado. Essa 
mudança não implica, necessariamente, em alterações no produto ou mesmo 
no processo de produção, mas na forma como que ele é levado ao mercado. 
Como exemplo podemos citar um automóvel que é alugado ao 
consumidor. O consumidor, por sua vez, passa a pagar uma mensalidade pelo 
uso do veículo, com direito a seguro, manutenção e troca pelo modelo mais 
novo a cada ano; em comparação ao modelo de negócio tradicional, em que 
o veículo é vendido. 
Quando analisamos o impacto podemos ter: 
 Inovação Incremental 
Reflete pequenas melhorias contínuas em produtos ou em linhas de 
produtos. Geralmente, representam pequenos avanços nos benefícios 
percebidos pelo consumidor e não modificam de forma expressiva a forma 
como o produto é consumido ou o modelo de negócio. 
Exemplo: evolução do CD comum para CD duplo, com capacidade de 
armazenar o dobro de faixas musicais. 
 Inovação Radical 
Representa uma mudança drástica na maneira que o produto ou 
serviço é consumido. Geralmente, traz um novo paradigma ao segmento de 
mercado, que modifica o modelo de negócios vigente. 
Exemplo: evolução do CD de música para os arquivos digitais em mp3. 
 
Entretanto, no Brasil cria-se muitas ideias no papel (artigos científicos), 
mas temos uma conversão irrisória desta produção criativa em agregador de 
valor socioeconômico (patentes). O resultado disso é que temos apenas 
aproximadamente 2% de empresas inovadoras no país. 
Por outro lado, esse cenário representa uma das maiores 
oportunidades para os profissionais e empreendedores brasileiros, pois como 
existem poucas empresas inovadoras, quem investir em inovação terá grande 
diferenciação no mercado. Empresas inovadoras são as mais que faturam, 
cobram preços com maior valor, pagam os melhores salários e tem mais 
chances de serem internacionais/exportadoras. 
Sabendo destas características é insanidade não inovar. Porém, 
assim como na época do descobrimento do Brasil, que foi preciso 
colonizar o território, no tema inovação é preciso colonizar as mentes 
para usufruir dos benefícios desta cultura estratégica. 
Educação é a chave. Fica o convite a todos profissionais e 
empreendedores a se educarem para inovar! 
 
Quer saber como são os números de inovação no Brasil e no mundo? 
Leia a matéria a seguir: 
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI240066-
18478,00-INOVACAO+NO+BRASIL+X+INOVACAO+NO+MUNDO.html 
Para finalizarmos, façamos a leitura do artigo “Criatividade, inovação e 
controle nas organizações”, de autoria de Maria Cristina Sanches Amorim e 
Ronaldo Frederico: 
http://www.allameda.com/www/saudebr/Criatividade_inovacao_e_cont
role_nas_organizacoes.pdf 
Vamos ver o que o professor Juliano tem a dizer sobre criatividade e 
inovação? Acesse o material on-line! 
 
 
Tema 6: Comunicação oral e escrita 
 
Talvez uma das coisas mais importantes que o ser humano tem para 
ser relacionar com as pessoas e que as empresas mais valorizam em um 
profissional, além de sua formação e experiência, é a comunicação. Saber se 
comunicar, seja com quem for e em qualquer lugar contribui para um bom 
desenvolvimento pessoal e para uma boa formação profissional. 
Mais do que isso, comunicar é poder se expressar por palavras e pela 
escrita, fazendo com que as pessoas compreendam a mensagem que está 
sendo transmitida. Sendo assim, no caso da linguagem escrita e oral, a 
comunicação ocorre com a decodificação da mensagem transmitida pelo 
emissor ou locutor da mensagem e conforme a variedade linguística 
empregada para se comunicar, o receptorou interlocutor entenderá ou não a 
mensagem transmitida. 
É importante saber se comunicar com diferentes públicos – dentro da 
empresa ou fora dela, com a família e os amigos. Nas empresas, no caso da 
apresentação de um projeto, por exemplo, a clareza e objetividade na 
comunicação são fundamentais quando desejamos prender a atenção das 
pessoas sem cansá-las, evitando que elas saiam antes mesmo de 
terminarmos de falar. 
Vale salientar que falar muito não é falar bem, mas falar bem também 
não significa falar pouco, mas o suficiente para expor as ideias e ser 
compreendido. As pessoas também devem ter atenção quando escrevem, 
para não se deterem a informações desnecessárias durante o 
desenvolvimento de um assunto para que não haja distorção da informação e 
nem a ausência de atenção no foco principal do assunto. 
Quanto mais conhecemos a natureza daquilo que se quer abordar, 
mais fácil fica de transmitir as ideias que se deseja transmitir ao nosso 
interlocutor. Quando não está preparado falta palavras e o nervosismo aflora. 
O ser humano carrega dentro de si a necessidade de comunicar-se, 
uma vez que se trata de um ser que não nasceu para viver sozinho, mas que 
vive em grupos e comunidades, conversando e interagindo, aprendendo e 
adquirindo conhecimento e sabedoria. 
A comunicação pode causar grandes efeitos na vida de uma pessoa, 
pois por meio dela é possível conseguir um bom emprego, uma promoção 
para o cargo desejado, ter uma boa produtividade na empresa, construir 
relacionamentos duradouros com as pessoas e, além de tudo, conquistar 
satisfação pessoal e realização profissional. 
Mas tão necessário quanto saber se comunicar é saber ouvir, retribuir 
com a devida atenção para quem está falando e interpretar a mensagem 
transmitida. 
Uma ferramenta bastante importante e muito utilizada pelas empresas 
é o feedback. Com ele, o profissional pode saber como anda a sua conduta 
na empresa, se o seu modelo de gestão está trazendo resultados, bem como 
o índice de aprovação que ele tem pela sua equipe ou como está o 
desempenho deles. 
O feedback pode ser aplicado ou dado não só nas empresas, mas em 
qualquer lugar e situação, pois ter o retorno do que se faz – 
independentemente de ser positivo ou negativo – é importante para o 
amadurecimento pessoal e profissional de cada um. Se o retorno for positivo, 
devemos procurar melhorá-lo continuamente, mas se for negativo devemos 
procurar, se possível, revertê-lo. 
Na realidade, o feedback é uma ferramenta que serve tanto para 
corrigir um comportamento quanto para orientar a fazer melhor o que já se 
fazia bem. Geralmente é dirigido para comportamentos que possam ser 
mudados e deve ser dado de forma espontânea e diretamente à própria 
pessoa, conforme a orientação, advertência ou qualquer assunto correlato 
que se deseje conversar. 
O feedback também não é algo assim tão fácil de ser posto em prática, 
isso porque quem recebe um feedback nem sempre consegue aceitá-lo com 
naturalidade e nem consegue vê-lo como algo importante na avaliação 
pessoal, que tem como objetivo corrigir ou melhorar aquilo que se estava 
sendo feito ou a maneira como estava sendo feita determinada tarefa ou, se 
for o caso, quando se tratar de atitudes e comportamentos, por exemplo. 
Para algumas pessoas, é difícil aceitar suas dificuldades e expô-las aos 
outros, muitas vezes por temer o que os outros vão dizer e por não ter 
conseguido dar o seu melhor. Para quem aplica o feedback o processo não é 
muito diferente, pois alguns temem em dá-lo e serem mal interpretados ou 
têm medo da reação de quem o recebeu, afinal, nunca se sabe em que estado 
emocional se encontra o indivíduo e tampouco seus problemas pessoais, que 
podem afetá-lo de diferentes maneiras, como no seu rendimento na empresa 
e nas atividades e relacionamentos fora dela. 
Pensando nisso, pesquisamos um material com muitas informações 
importantes que você deverá saber para que o processo comunicativo não 
mais seja um bicho-de-sete-cabeças! 
http://w3.ualg.pt/~jmartins/tecnicascomunicacao/ComunicacaoOral.pdf 
Ao se tratar de negócios, a comunicação exerce um papel fundamental 
nessas horas, pois é a chave que pode abrir as portas para novas 
oportunidades. Uma apresentação de slides bem-feita, por meio de tópicos 
devidamente selecionados, por exemplo, torna a explanação do assunto 
menos exaustiva e mais produtiva, uma vez que o assunto resumido permite 
uma interação maior com as pessoas; como também saber de que forma pedir 
aquele aumento tão esperado ou a promoção para um cargo do qual já se 
vinha planejando há bastante tempo. 
Sugerimos que você assista ao vídeo a seguir, que discorre sobre como 
manter uma boa comunicação no ambiente de trabalho. Vamos conferir? 
https://www.youtube.com/watch?v=QoBUmXtvJnc 
Outra forma de se comunicar é através da persuasão. Alguns têm uma 
habilidade muito grande em influenciar os outros com uma boa conversa, mas 
é preciso ter cuidado para não extrapolar com as palavras, pois, ao invés de 
encantar as pessoas pode acabar decepcionando-as. 
Em se tratando de ler e escrever bem, cultivar o hábito da leitura ajuda 
a compreender melhor diversos tipos de assuntos e facilita a comunicação 
oral e escrita, pois vai se adquirindo discernimento para discorrer melhor com 
as palavras. Quando entendemos melhor as pessoas, os conflitos diminuem 
e os relacionamentos crescem. Não se trata de usar palavras difíceis e 
complicadas num discurso ou em um texto qualquer sem nem ao menos saber 
ao certo o seu significado e se corresponde ou não ao contexto em que se 
pretende empregá-las, trata-se de como quem escreve deseja ser entendido 
por aqueles que vão ler sobre o assunto ou deliberar sobre o discurso, mas o 
bom mesmo é usar uma linguagem simples e de fácil acesso ao entendimento 
das pessoas. 
Agora, vamos a mais uma videoaula do professor Juliano! Confira, no 
material on-line! 
 
 
 
 
TROCANDO IDEIAS 
 
Espero que seus estudos estejam indo muito bem! 
Um bom método de treinamento de comunicação oral e escrita, é ler 
um texto de 4 a 5 páginas e resumi-lo em 15 linhas. Aproveite e peça para um 
familiar ou amigo ler o resumo que você fez e peça o feedback da leitura com 
o intuito de que ele tenha entendido o contexto. 
Boa sorte! 
 
 
NA PRÁTICA 
 
Quando estamos trabalhando devemos seguir as normas da empresa, 
uma delas é o uso de EPIs adequados para cada setor e função. 
Pesquise o significado de “EPI” e pense em 3 tipos diferentes de EPI 
usados na área de eletricidade e eletrônica. Fazendo essa pesquisa você 
perceberá o quanto é importante o uso de EPIs na indústria! 
 
 
SÍNTESE 
Nesta aula conseguimos ter a percepção de que as disciplinas 
transversais são tão importantes quanto as disciplinas técnicas na carreira do 
engenheiro. Na verdade, são um diferencial na hora de fazer uma entrevista 
de trabalho ou fechar um contrato de negócios. 
Conhecimentos técnicos atualmente são de fácil acesso, mas 
características humanas nem tanto. Entretanto, ambas as características 
transformam o engenheiro em um profissional capaz de liderar e modificar a 
empresa para melhor. Tenha em mente a atualização de todas essas 
características de forma conjunta. Não treine somente uma área. 
Um engenheiro desempenha um papel muito importante na sociedade! 
 
Até a próxima aula! 
 
Referências 
 
ATLAS, E. Segurança e medicina do trabalho: lei n. 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977. In: Manuais de legislação Atlas. Atlas, 2001. 
BAZZO, W. A.; DO VALE PEREIRA, L. T. Introdução à engenharia: 
conceitos, ferramentas e comportamentos. Ed. da UFSC, 2010.CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profissional. Vozes, 2003. 
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre ética e sociedade. Vozes, 
2002. 
VÁSQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.

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