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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Disciplina: Filosofia Tema: Filosofia política Professor: Marlon Tomazella Aluna: Tayssa Farias Nascimento Turma: CAM271 Hobbes tinha uma visão negativa a respeito do estado de natureza segundo ele seria um estado de guerra um contra o outro, ele era contra esse estado, para ele o poder deveria ser centralizado. Locke discorda já que sair do seu estado de natureza seria o mesmo que ignorar a noção originaria que o homem possuía do direito de igualdade e liberdade, não existindo “subordinação” de um em relação ao outro. Segundo, Locke as pessoas eram livres conscientes de sua autonomia, da autonomia do outro e que deveriam se respeitar. Havia uma noção originária de moralidade da diferenciação de bem e mal. O ser humano apresentava uma noção natural de liberdade, e o outro como uma criatura de imagem e semelhança de Deus também possuía essa dignidade. Todos além de portarem da mesma liberdade tinham independência de fazer da sua própria vida com seus próprios meios e com o fruto e esforços do seu trabalho de modo que um não causasse divergência ao outro. Apesar da existência de uma noção de justiça, pontualmente tinha um que por algum sentimento e algumas ambições transgredia essa lei natural da razão de respeito à igualdade, e liberdade do outro. Esse que transgredi sobre a vida do outro, segundo Locke, a vítima teria o direito natural de destruí-lo, e é justamente quando alguém ameaça aquilo que é seu que surge desavença e o conflito, ou seja, seriam acontecimentos pontuais que causariam um estado de guerra, mas não generalizado e sim entre um e outro. A criação do Estado civil foi necessária para contornar aqueles que viessem a violar o outro, um contrato social, que unisse os homens a fim de passarem de um estado de natureza para uma sociedade civil. De modo, que houvesse a preservação dos direitos individuais dos homens, estes que já possuíam desde o estado de natureza. A propriedade seria o corpo que passa a ter um valor individual na força do trabalho, se a primeira propriedade é o próprio corpo, a noção de direito, de ser protegido de ter sua vida protegida seria a forma mais originária de garantir um direito a sua propriedade. As características básicas de um governo liberal seria a preservação dos direitos dos cidadãos à vida, à propriedade, à liberdade, buscando um bem comum à sociedade, e que todos aqueles que violassem os direitos do outro deveriam ser punidos.
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