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Características e Princípios do Direito Empresarial

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1. Características e princípios do direito empresarial: 
FONTES: 
 Diretas/primarias: são as leis comerciais – CC 2002, LEI das S.A., L. de registro de empresa, L. propriedade industrial, L. sistema financeiro, CDC entre outras... 
Indiretas/secundarias: analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (complementam o sistema normativo mercantil quando existirem lacunas legislativas). 
 CARACTERISTICAS: 
 O direito comercial é visto com o direito de empresa. Possui natureza e estrutura de direito privado e suas principais características são: o cosmopolitismo, o informalísmo, a fragmentariedade e a onerosidade. 
COSMOPOLITA – porque é criado e renovado constantemente pela dinâmica econômica mundial. A legislação comercial está repleta de leis e convenções internacionais. A medida que as relações comerciais entre os povos se intensificam, crescem as normas regulamentando esse mercado mundial, normas estas de cunho internacional. 
INFORMALISMO – decorre da própria natureza do comercio atual. As operações em massa, transações eletrônicas e globalizadas não admitem que o sistema seja lapidado com formalismos e exigências excessivas. 
FRAGMENTARISMO – deve-se ao fato de não ser composto por um sistema fechado de normas, mas sim por um complexo de leis, havendo leis comerciais no CC , bem como esparsas pelo ordenamento, acrescidas das convenções internacionais. 
ONEROSIDADE – significa que as relações comerciais não admitem gratuidade. Esta voltado para a obtenção de lucro. 
Especialidade: uma vez que regulamenta relações jurídicas da empresa 
Dinamismo: a evolução dessa área do direito segue o ritmo das necessidades empresariais, suas normas disciplinam os novos contratos mercantis que vão surgindo, alteram o regime de falência, instituem as recuperações de empresas, entre outros pontos que têm sofrido inovação nos últimos anos. 
Individualismo: busca do lucro, do resultado econômico. Essa característica ainda está intimamente ligada ao empresário 
PRINCÍPIOS: 
Não pode haver atividade empresarial sem um regime econômico de livre iniciativa e liberdade de concorrência por serem imprescindíveis para a conquista da clientela e a obtenção de lucro. Sem essas duas liberdades consagradas no âmbito do “comércio”, a economia ficaria estagnada. 
Por livre iniciativa - preconiza-se o “livre exercício da atividade econômica organizada privada, na qual o Estado participa tão somente como agente normativo de fiscalização, incentivo e planejamento” (Diniz, 2009).O art. 5o , XIII, da Constituição Federal (Brasil, 1988) dispõe que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. profissionais que a lei estabelecer”. 
Assim, tem-se que o Estado não pode intervir nas atividades, ele agirá apenas normativando o que for necessário para que se mantenha a ordem e o respeito no setor estudado.  LIVRE CONCORRÊNCIA - é a liberdade dada aos empresários para exercerem suas atividades segundo seus interesses, limitadas somente pelas leis econômicas, porém norteadas pelo princípio da boa-fé objetiva. Trata-se da opção de uma forma de competição (leal e lícita) com os demais fatores econômicos dos que exercem a mesma atividade no mercado. o A norma que incentiva a livre concorrência proíbe e sanciona a concorrência desleal, que causa dano material e/ou moral, podendo atingir os direitos de personalidade do empresário individual ou coletivo, como seu nome, sua honra objetiva, sua imagem, seu segredo etc. o Assim, ficam vedadas as concorrências desleais e a infração à ordem econômica, e segundo o art. 173, parágrafo 4o , da Constituição Federal (Brasil, 1988), “a lei reprimirá o abuso do poder econômico, que vise à dominação dos mercados e à eliminação da concorrência, e o aumento arbitrário dos lucros”.

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