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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Músculos Petrolina-PE, agosto de 2017 Pedro Modesto N. Menezes INTRODUÇÃO Músculos: gerar movimento e força, além de geram calor Músculo esquelético: movimento corporal Músculo cardíaco: bombeamento de sangue Músculo liso: movimento de material no corpo Diversos controles são necessários para contração Estriados: bandas claras e escuras Não apresenta bandas transversais evidentes MÚSCULO ESQUELÉTICO Equivalem a 40% do peso corporal Responsáveis pelo posicionamento e movimento do esqueleto Prendem-se aos ossos por tendões (formado por colágenos) Origem: localização mais perto do tronco (proximal) Inserção: localização mais distal Porções dos ossos conectados se aproximam na contração: músculo flexor Porções dos ossos se afastam um do outro quando há contração: músculo extensor grupos musculares antagonistas MÚSCULO ESQUELÉTICO É COMPOSTO POR FIBRAS MUSCULARES Fibras musculares são as células mais longas do corpo NOMENCLATURA MUSCULAR Termo geral Equivalente no músculo Célula muscular Fibra muscular Membrana celular Sarcolema Citoplasma Sarcoplamsa Retículo endoplasmático modificado Retículo sarcoplasmático ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR SARCÔMEROS CONTRAÇÃO MUSCULAR GERA FORÇA A força criada pela contração é chamada de tensão muscular Carga peso ou força que se opõe a contração Contração criação de tensão no músculo Relaxamento é a liberação da tensão criada por uma contração Um ciclo de contração e relaxamento é chamado de abalo muscular ACTINA E MIOSINA Teoria da contração do deslizamento dos filamentos SINAIS DE Ca2+ INICIAM A CONTRAÇÃO MIOSINA CAMINHA SOBRE A ACTINA Estado de rigidez ACh INICIA EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO Potencial de placa terminal (PPT) Canal para Ca 2+ do tipo L Tempo necessário para o acoplamento excitação- contração ocorrer CONTRAÇÃO REQUER ATP (CK) (CK) 1. Glicose 2. Ácidos graxos 3. Proteínas FADIGA TEM MÚLTIPLAS CAUSAS Fadiga: condição reversível na qual um músculo não é capaz de gerar ou manter a potência esperada Pode ser um mecanismo de proteção CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS Classificação baseada na velocidade de contração e resistência à fadiga Fibras de contração lenta: ST ou tipo I Fibras glicolítico-oxidativas de contração rápida: FOG ou Tipo IIA Fibras glicolíticas de contração rápida: FG ou Tipo IIB Isoformas da miosina que determinam essa velocidade na contração Fibras rápidas tem abalos mais rápidos aumento da atividade da Ca2+-ATPase Fibras Tipo I e IIA funcionam em condições aeróbicas e tem alta concentração de mitocôndria para formação de ATP via ciclo do ácido cítrico e fosforilação oxidativa Condições anaeróbicas [H+] Características dos tipos de fibra muscular OXIDATIVA DE CONTRAÇÃO LENTA; FIBRA VERMELHA GLICOLÍTICO-OXIDATIVA DE CONTRAÇÃO RÁPIDA; FIBRA VERMELHA GLICOLÍTICA DE CONTRAÇÃO RÁPIDA; FIBRA BRANCA Velocidade da tensão Mais lenta Intermediária Mais rápida Atividade ATPase da miosina Lenta Rápida Rápida Diâmetro Pequeno Médio Grande Duração da contração Mais longa Curta Curta Atividade da Ca2+-ATPase Moderada Alta Alta Resistência Resistência a fadiga Resistência a fadiga Pouco resistente a fadiga Uso Mais utilizada:postura Ficar de pé, caminhar Menos utilizada: movimentos finos, pulos Metabolismo Oxidativo, aeróbio Glicolítico, porém adaptável para oxidativo Glicolítico, anaeróbio Densidade capilar Alta Media Baixa Mitocôndrias Numerosas Moderada Poucas Cor Vermelho escuro Vermelho Clara SOMAÇÃO DAS CONTRAÇÕES E ABALOS MUSCULARES UNIDADE MOTORA 1. Tipos de unidades motoras ativas 2. Número de unidades motoras respondendo Variação na força e duração da contração Recrutamento Recrutamento assincrônico MECÂNICA DO MOVIMENTO CORPORAL MÚSCULO LISO Parede dos tubos e órgãos ocos (com cavidade), nos quais a sua contração altera a forma do órgão Contração e relaxamento: lentos Menos energia despendida e por longos períodos • Vascular • Gastrintestinal • Urinário • Respiratório • Genital • Ocular ÚTERO M. LISO NÃO SE ORGANIZA EM SARCÔMEROS CONTRAÇÃO RELAXAMENTO POTENCIAIS DE MEMBRANA INSTÁVEIS Apresentam despolarização e repolarização cíclica Apresentam despolarizações regulares ATÉ A PRÓXIMA AULA
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