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Cocos Gram positivos de interesse clínico FARM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia
Disciplina Microbiologia I
COCOS GRAM POSITIVOS 
DE INTERESSE CLÍNICO
Thiago C. Nascimento
Staphylococcus
 Coagualse positivo
• S. aureus
• S. shleiferi
• S. intermedius
• S. hyicus
• S. delphini
 Coagulase negativo Outras espécies do gênero
Streptococcus
 α- hemolítico
• Estreptococos do Grupo Viridans
• S. pneumoniae
 β-hemolítico 
(Agrupados pela sorologia de Lancefield)
• S. pyogenes (A)
• S. agalactiae (B)
• S. dysgalactiae/equi (C, F, G)
• S. bovis/equinus (D)
 - hemolítico Estreptococos do Grupo Viridans
Enterococcus 23 espécies putativas
• E. faecium
• E. faecalis
:: Gênero Staphylococcus
• Família Staphylococcaceae
• 44 espécies e 24 subspécies
• Cocos gram positivos em cachos
• Cadeias curtas, aos pares ou 
isolados
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
- Catalase positivos;
- Imóveis, Não formadores de 
esporos;
-Mesófilos: crescem em ampla 
variação de temperatura: 18 a 40oC;
-Anaeróbios facultativos;
- Halotolerantes: capazes de crescer 
em meios contendo alta concentração 
de sal (até 10% NaCl).
(exceto S. aureus subspécie anaerobius
e S. saccharolyticus)
:: Gênero Staphylococcus
Staphylococcus 
coagulase-
positivo
Staphylococcus 
coagulase-
negativo
Capacidade de produção da enzima 
coagulase
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
Fibrinogênio Fibrina
Reage com a protrombina - trombina
:: Gênero Staphylococcus
• Staphylococcus aureus
Potencial patogênico
Infecções hospitalares Infecções comunitárias
• Infecções cutâneas superficiais
• Infecções invasivas
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Staphylococcus coagulase 
negativo (SCN)
Maioria das espécies do gênero
Saprófitas Contaminantes
Importância como 
patógeno
Dispositivos invasivos
Pacientes hospitalizados
Imunossupressão
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
Até a década de 90:
Hoje:
:: Gênero Staphylococcus
Bactérias presentes na pele e membranas 
mucosas dos seres humanos
S. capitis subsp. capitis
S. capitis subsp. urealyticus
S. auriculares
S. hominis 
S. haemolyticus
S. cohnii
S. aureus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
(glândulas sebáceas)
(glândulas apócrinas)
:: Gênero Staphylococcus
Principal reservatório Mucosa nasal
40% de prevalência na pop. adulta
Colonização nasal assintomática
Contaminação das mãos
Veículo transmissor
Infecções por contato
Paciente
Visitante
Profissional da saúde
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
S. aureus
:: Gênero Staphylococcus
SENTRY (Vigilância de Resistência a Antimicrobianos)
Frequência de ocorrência de patógenos causando infecções de
corrente sanguínea em hospitais brasileiros (3.807 amostras; 2005-
2008).
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
SENTRY (Vigilância de Resistência a Antimicrobianos)
Frequência de ocorrência de patógenos causando infecçõs de pele e 
tecidos moles em hospitais brasileiros (605 amostras; 2005-2008).
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
Frequência de ocorrência de patógenos isolados de pacientes
hospitalizados com pneumonia em hospitais brasileiros (875 amostras;
2005-2008).
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
SENTRY (Vigilância de Resistência a Antimicrobianos)
:: Gênero Staphylococcus
Colonização Patogenicidade
Fatores de 
virulência
Adesão 
celular
Captação de 
nutrientes
Evasão da 
resposta 
imunológica
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
Componentes estruturais:
• cápsula – inibe a fagocitose;
• camada limosa – facilita a aderência a corpos estranhos
• proteína A – anticomplementar;
Toxinas:
• citotoxinas – tóxica para leucócitos, eritrócitos e outras;
• toxina esfoliativa – lesão tecidual;
• enterotoxinas – aumenta peristaltismo intestinal e perda 
de fluidos;
• toxina 1 da síndrome do choque tóxico – lesão tecidual
Enzimas:
• coagulase, lipases, hialuronidases, fibrinolisinas; 
:: Gênero Staphylococcus
• Inflamatórias
Impetigo
Infecção cutânea 
localizada, 
caracterizada por 
uma vesícula cheia 
de pus sobre uma 
base eritematosa
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Inflamatórias
Foliculite
Impetigo 
envolvendo 
o folículo 
piloso
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Inflamatórias
Furúnculo
Nódulos 
cutâneos 
cheios de 
pus, grandes 
e dolorosos
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
Podem drenar 
espontaneamente 
ou após incisão 
cirúrgica
:: Gênero Staphylococcus
• Inflamatórias
Bacteremia
Endocardite
Osteomielite
Artrite séptica
Pneumonia
Infecção urinária
Endocardite
Osteomielite
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
1) Síndrome do Choque Tóxico (TSS)
• Toxina TSST-1.
• A doença é iniciada com o
crecimento localizado de S. aureus
produtora de toxina na cavidade
vaginal ou em uma ferida, seguido
pela liberação da toxina na
corrente sanguínea.
• As manifestações clínicas se
iniciam abruptamente e incluem
febre, hipotensão, prurido
eritematoso difuso.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
1) Síndrome do Choque Tóxico (TSS)
• Toxina TSST-1.
• Múltiplos sistemas são envolvidos
(SNC, TGI, hematológico, hepático,
renal). Além disso a pele inteira,
incluindo as palmas das mãos e as
solas dos pés, descama.
• A morte em pacientes é causada
por choque hipovolêmico que leva a
falência múltipla dos órgãos
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
2) Síndrome da Pele Escaldada (SSSS)
• Doença que acomete neonatos. O sintoma típico é a lesão
cutânea com intensa descamação (esfoliação).
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
• Numa primeira instância a toxina provoca eritema de pele. Há
acúmulo de fluido sob a pele - amolecimento. Em seguida,
qualquer fricção leve na pele - promove a exposição da derme.
Não deixa cicatriz – somente a camada superior é descamada.
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
3) Intoxicação alimentar estafilocócica
• A intoxicação alimentar por
estafilococos, uma das principais
causas de doença transmitida por
alimentos, é uma intoxicação e não
uma infecção – doença causada pela
toxina presente no alimento e não pela
ação do microrganismo no paciente.
• A intoxicação alimentar
por estafilococos resulta da
contaminação do alimento
por um portador humano
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
3) Intoxicação alimentar estafilocócica
• Após o estafilococo ter sido
introduzido no alimento (espirro, mão
contaminada), o alimento deve
permanecer em temperatura ambiente
ou mais quente, para que o
microrganismo cresça e libere a toxina
• O alimento contaminado não apresenta aparência
nem sabor (estragado) com presença de uma
toxina termoestável
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
• Intoxicações
3) Intoxicação alimentar estafilocócica
• Início da doença 
abrupto (4 horas) –
durando menos de 
24h. Vômito grave, 
diarréia, dor 
abdominal e 
náuseas 
(característicos). 
• Suores e cefaléia podem ocorrer. Sem febre.
Diarréia aquosa, não sanguinolenta e
desidratação.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
SCN de importância clínica:
-S. epidermidis
-S. haemolyticus
-S. saphophyticus
S. epidermidis
- associado à: bacteremia, endocardite, infecção de 
sítio cirúrgico, prótese articular, catéter intravascular;
- possui habilidade de colonizar superfícies 
poliméricas formando biofilme 
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
S. epidermidis Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
S. haemolyticus
- associado à: bacteremia, endocardite, septicemia,
peritonite, infecções geniturinárias, ósseas e
articulares;
S. saprophyticus
- importante patógeno oportunista em infecção do 
trato urinário;
- forte adesão às células do trato urinário .
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
• Microscopia é útil para espécimes clínicos de infecções 
piogênicas, mas não para aqueles de provenientes de 
infecções sanguíneas ou mediadas por toxinas; 
• Diagnóstico dessas doenças é feito pela apresentação
clínica do paciente, com isolamento dos estafilococos em
cultura confirmatória;
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
A partir da década de 80,
começam a surgir as primeiras
linhagens resistentes a meticilina
(MRSA)
60% dos isolados resistentes
1941
Anos 2000 - Staphylococcus sp.
oxacilina resistentes na comunidade
Penicilinas 
penicilinases 
resistentes
(meticilina/oxacilina)
• Vancomicina
• Linezolida
• Daptomicina
VRSA!!!!!!!!!!
ALERTA
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
Disseminação 
de clones 
bacterianos em 
todo o mundo
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
- lavagem adequada das mãos dos profissionais 
de saúde;
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
- limpeza adequada do ferimento e utilização de 
anti-sépticos;
- remoção do cateter.
:: Gênero Staphylococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
• Cocos Gram positivos, microaerófilos, imóveis
e dispostos em cadeias (às vezes aos pares);
• Complexos do ponto de vista nutricional –
fastidiosos em cultura, requerem suplementos
como sangue ou soro no meio de cultura.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
• Apresentam metabolismo fermentativo – utilizam
carboidratos sem a produção de gás, liberando
como produtos finais ácido lático, etanol ou acetato.
• São catalase negativo => distinção de
Staphylococcus.
• Possuem uma cápsula de polissacarídeo
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Classificação taxonômica:
Três esquemas são utilizados para diferenciar as 
espécies do gênero Streptococcus:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, -
parcial ou -sem hemólise)
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefield 
(grupos A até W)
3. Propriedades bioquímico-fisiológicas
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Classificação taxonômica:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, -
parcial ou -sem hemólise)
hemólise 
hemólise 
parcial 
hemólise
hemólise 
total 
hemólise 
ausência de 
hemólise 
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Classificação taxonômica:
1. Padrões hemolíticos (hemólise - completa, -
parcial ou -sem hemólise)
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Classificação taxonômica:
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefield 
(grupos A até W)
Rebecca C. Lancefield 
(1895-1981)
Carboidrato grupo-específico da 
parede celular
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Classificação taxonômica:
2. Propriedades sorológicas: sorotipagem de Lancefild 
(grupos A até W)
Classificação 
Sorológica
Padrão de hemólise
S. pyogenes A
S.agalactiae B ; ocasionalmente não 
hemolítico 
S. equi, 
dysgalactiae
C, F, G ; ocasionalmente ou 
não hemolítico
S. bovis/equinus D ; ; ocasionalmente não 
hemolítico
Grupo Viridans Não grupável ou não hemolítico
S. pneumoniae Não grupável
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
• Ubiquitários, colonizam assintomaticamenteo
trato respiratório superior e colonização transitória
na pele.
• São considerados importantes patógenos
humanos, estão associados com processos
supurativos (com formação de pus) e processos
não-supurativos.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
• Disseminação pessoa-pessoa ocorre através de
perdigotos (faringite) ou através de abertura na pele
após contato direto com o indivíduo infectado ou
através de fômites;
• Indivíduos com maior risco incluem crianças entre 2
e 15 anos com pouca higiene pessoal; crianças
pequenas e idosos com infecções preexistentes do
trato respiratório ou de pele.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
A virulência dos estreptococos do grupo A é
determinada pela habilidade da bactéria de:
• aderir à superfície das células hospedeiras;
• invadir as células epiteliais;
• evitar a fagocitose;
• produzir uma variedade de toxinas e enzimas.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
Doenças supurativas (ou piogênicas):
• Faringite (tonsilite ou “dor de garganta”): inflamação da 
faringe. 
• Piodermite (impetigo): erupções purulentas 
e amareladas na pele. 
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
Doenças supurativas (ou piogênicas):
• Erisipela: Infecção aguda de pele - Inflamação no tecido 
subcutâneo. Pode ocorrer na face e extremidades inferiores.
• Celulite: Envolvimento dos tecidos subcutâneos mais
profundos com invasão e acometimento sistêmico. Mais
profunda do que a erisipela, associada a traumatismos ou
evolução de feridas superficiais.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
Doenças supurativas (ou piogênicas):
• Fasciíte necrosante (“bactérias comedoras de
carne”): Infecção nos tecidos subcutâneos profundos
que pode se espalhar rapidamente pela fáscia
muscular, comprometendo músculos e gordura. Com
alta taxa de mortalidade, pode evoluir para gangrena
com toxicidade sistêmica e falência múltipla de órgãos,
ocasionando morte em mais de 50% dos casos.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
Doenças mediadas por toxinas:
• Escarlatina: complicação da faringite estreptocócica -
neste caso há a produção da toxina eritrogênica.
Essas bactérias só produzem esta toxina quando possuem
um bacteriófago (linhagem infectante é lisogenizada por um
bacteriófago que media a produção de uma exotoxina
pirogênica)
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
Sequelas não-supurativas das infecções por 
Streptococcus pyogenes: 
• Febre reumática aguda: Esta
inflamação é caracterizada por
alterações inflamatórias envolvendo o
coração, articulações, vasos
sanguíneos e tecidos subcutâneos. No
coração, manifesta-se como uma
endocardite, podendo ocorrer dano
crônico e progressivo das válvulas
cardíacas.
=> A teoria para esta patogenia está
relacionada forte resposta de
anticorpos contra linhagens de
estreptococos em infecções
subsequentes. É uma doença de
natureza imunológica.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Grupo A => Streptococcus pyogenes 
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
Sequelas não-supurativas das infecções por 
Streptococcus pyogenes: 
Glomerulonefrite aguda: inflamação aguda dos
glomérulos renais. Formação de complexos antígeno-
anticorpo sobre a membrana glomerular (doença
imunológica). Alguns pacientes podem desenvolver a
doença crônica, que evolui para insuficiência renal.
Apenas linhagens nefritogênicas do grupo A estão
associadas a esta doença.
:: Gênero Streptococcus
Grupo B => Streptococcus agalactie 
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
Colonização assintomática do TRS e TGU;
Estado de portador vaginal tem sido observado em 10% 
a 30% de mulheres grávidas;
Responsável por doenças em neonatos – meningite,
pneumonia; mulheres grávidas – endometrite, e ITU
Os neonatos apresentam maior risco de adquirir
infecções se:
1. Ruptura precoce de membranas, trabalho de parto
prolongado, doença estreptocócica materna
disseminada;
2. Se a mãe não apresentar anticorpos tipo específicos
:: Gênero Streptococcus
Estreptococos do Grupo Viridans
• Grupo heterogêneo de espécies alfa e gama-hemolíticas.
• O nome do grupo é derivado de viridis => verde em latim, pelo
fato das bactérias produzirem o pigmento verde em agar
sangue (resultado da alfa hemólise).
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
• Colonizam a cavidade oral, a
orofaringe, o TGI e o trato
geniturinário, sendo
raramente encontrados na
pele, pois os ácidos graxos da
superfície são tóxicos para
eles.
:: Gênero Streptococcus
Estreptococos do Grupo Viridans
Doenças clínicas:
• Cárie dental: S. mutans => produção de polímero extracelular
insolúvel a partir da sacarose – permite a aderência destes e
outros microrganismos na superfície dental (biofilme placa
bacteriana) com produção de ácido. O baixo pH favorece a
ecologia da doença e a lesão cariosa.
• Endocardite bacteriana sub-aguda: aderência e colonização
de S. mutans e S. sanguis em válvulas cardíacas previamente
danificadas, pela produção do polímero extracelular.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Streptococcus pneumoniae
• Diplococos Gram positivos, dispostos aos pares ou
cadeias curtas; as linhagens virulentas apresentam
cápsula polissacarídica, que permite a tipagem com
anti-soros específicos (90 tipos).
• São alfa-hemolíticas.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Streptococcus pneumoniae
• O microrganismo é ubíquo, e é um habitante comum da
orofaringe e da nasofaringe de indivíduos saudáveis;
• A maioria das infecções é causada pela disseminação
endógena a partir da nasofaringe ou orofaringe, para outros
locais (pulmões, seios paranasais, ouvido, etc.). A
disseminação pessoa-pessoa através de perdigotos é rara;
• Os indivíduos com doença viral antecedente do trato
respiratório ou outras condições que interfiram na eliminação
bacteriana do trato respiratório apresentam risco aumentadopara a doença pneumocócica.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
Streptococcus pneumoniae
• Entre os fatores de risco, destacam-se:
Anormalidade no trato respiratório - infecções virais,
acúmulo de muco, lesão (bronquites e enfisemas crônicos
– DPOC), etc;
Intoxicação por álcool ou drogas – diminuem a atividade
fagocítica e o reflexo da tosse, facilitando a aspiração de
partículas estranhas;
Dinâmica circulatória anormal – congestão pulmonar,
insuficiência cardíaca;
Desnutrição ou debilidade geral devido a outras doenças
crônicas.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
:: Gênero Streptococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
 A colheita do espécime para análise direta
(microscopia) ou cultura deve seguir a sintomatologia
da doença: swabs de garganta, pus, escarro
(pneumonia) ou sangue. O soro também pode ser
colhido para análise sorológica.
 Provas sorológicas:
:: Gênero Streptococcus
 Morfologia e 
Fisiologia
 Classificação
 Patogênese
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
• Os estreptococos são geralmente sensíveis aos β-
lactâmicos. Eventualmente, dependendo do paciente e
seu estado geral de saúde, terapia combinada com
aminoglicosídeos, macrolídeos e cloranfenicol pode ser
prescrita. Macrolídeos são boa opção para pacientes
alérgicos a penicilina.
• O debridamento cirúrgico e a drenagem devem ser
prontamente iniciados em pacientes com infecções
sérias de tecidos moles.
• Pacientes com histórico de febre reumática necessitam
profilaxia antibiótica prolongada para evitar recorrência
da doença, principalmente antes de sofrerem
procedimentos que possam induzir bacteremias
temporárias (ex.: procedimentos dentários).
:: Gênero Streptococcus
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Fisiologia
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 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Terapêutica, 
Prevenção e 
Controle
• Nas infecções agudas é importante a eliminação do
estímulo antigênico antes do oitavo dia, para se evitar
estas sequelas.
• Para prevenir e controlar a doença pneumocócica,
uma vacina polissacarídica 23-valente (com 23
diferentes polissacarídeos capsulares) pode
proporcionar até 90% de proteção.
:: Gênero Enterococcus
• Cocos Gram-positivos, dispostos aos pares ou em cadeias
curtas;
• Toleram crescimento em condições ambientais adversas,
como o crescimento em 7,5 % de NaCl (halotolerantes) e
resistência aos sais biliares;
•23 espécies dentro do gênero: E. avium, E casseliflavus, E.
cecorum, E. columbae, E. dispar, E. durans, E. faecalis, E
faecium, E. gallinarum, E. hirae, E. malodoratus, E. mundtii,
E. pseudoavium, E. raffinosus, E. saccharolyticus, E.
sulfureus, E. solitarius, E. flavescens, E. seriolicida, E. asini,
E. gilvus, E. pallens e E. porcinus/villorum.
 Morfologia e 
Fisiologia
 Epidemiologia
 Diagnóstico
 Patogênese
 Terapêutica
 Prevenção e 
Controle
:: Gênero Enterococcus
• Estão amplamente distribuídos na natureza e fazem
parte da microbiota residente, particularmente no trato
gastrintestinal. E. faecalis é o mais comum e provoca
85-90% das infecções, enquanto E. faecium causa de
5-10%;
• São transmitidos de um paciente a outro através das
mãos de profissionais de saúde, alguns dos quais
podem albergar enterococos no trato gastrintestinal,
mas podem ser transmitidos também por artigos
médico-hospitalares.
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Controle
:: Gênero Enterococcus
• Uma das principais causas de infecções hospitalares
(~10%). Os locais mais comuns de infecção incluem o
trato urinário, peritônio e tecido cardíaco. Podem
causar ainda bacteremia, infecções em feridas e
abscessos intra-abdominais.
• Diversas condições favorecem a patogenicidade dos
enterococos, contribuindo para a sua atuação como
patógenos oportunistas, tais como: manipulações
cirúrgicas ou instrumentais (pacientes com catéteres
urinários ou intravasculares); imunossupressão;
antibioticoterapia de amplo espectro
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Controle
:: Gênero Enterococcus
• Microrganismos se mostram resistentes aos beta-
lactâmicos, aminoglicosídeos, glicopeptídeos,
trimetoprim e sulfonamidas;
•Terapia antimicrobiana é difícil. Antimicrobianos de
nova geração estão sendo utilizados (linezolida,
fluoroquinolona);
• Práticas apropriadas de controle de infecções
(uso de jaleco e luvas, isolamento de pacientes
infectados).
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