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Operação de Transporte de Cargas APROVADA

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Operação de 
Transporte de 
Cargas
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 656.025.4
Curso on-line – Operação de Transporte de Cargas – 
Brasília: SEST/SENAT, 2016.
58 p. :il. – (EaD)
1. Transporte de carga . 2. Transporte de mercadoria -
aspectos operacionais. I. Serviço Social do Transporte. II. 
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. 
Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no 
Planejamento da Operação do Transporte 6
1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para 
Desenvolver o Plano de Viagem 7
1.1 Veículo 7
1.2 Condutor 9
1.3 Cargas e Carrocerias 10
1.4 Manutenção 10
1.5 Tecnologia 11
1.6 Infraestrutura Viária 12
2 O Plano de Viagem ou Rotograma 13
2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de Viagem 13
Glossário 15
Atividades 16
Referências 17
Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem 18
1 Procedimentos Iniciais 19
2 Interpretação e Leitura de Mapas 21
3 Identificando as Rotas nos Mapas 25
4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários 25
Glossário 27
Atividades 28
Referências 29
Unidade 3 | Custos de Transportes 30
1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte 31
4
2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição das Tarifas 32
2.1 Custos Fixos 32
2.2 Custos Variáveis 33
3 Gestão dos Custos e Formação de Preço 34
4 Controle de Custo Operacional 34
5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado 35
5.1 Custos Fixos 35
5.2 Custos Variáveis 38
Atividades 42
Referências 43
Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte 44
1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas 45
2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete 46
3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas 47
4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) 49
Glossário 51
Atividades 52
Referências 53
Gabarito 54
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Operação de Transporte de Cargas! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 4 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no 
Planejamento da Operação do Transporte
5h
Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da 
Viagem
5h
Unidade 3 | Custos de Transportes 5h
Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de 
Transporte
5h
6
UNIDADE 1 | FATORES 
OPERACIONAIS QUE 
INTERFEREM NO 
PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO 
DO TRANSPORTE
7
Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem 
no Planejamento da Operação do Transporte
A operação do transporte deve ser realizada com planejamento prévio para cumprir o 
contrato que foi estabelecido entre o dono da carga e a empresa transportadora ou 
o transportador autônomo. Nesse sentido, diversos são os fatores que interferem no 
planejamento da operação e no plano de viagem. Vamos estudá-los?
1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para 
Desenvolver o Plano de Viagem
1.1 Veículo
Primeiramente, é necessário conhecer bem as características da frota de veículos 
que se tem à disposição para executar o serviço de transporte. Por ocasião do 
dimensionamento da frota, chega-se ao entendimento sobre as reais necessidades em 
termos de equipamento (quantidade, tipo, características operacionais, capacidade de 
carga, entre outros aspectos) para atender à demanda dos clientes.
São vários os tipos, tamanhos e marcas de veículos existentes no mercado e o 
transportador deve estudar a composição adequada da frota, de modo a capacitá-la 
para corresponder ao desempenho esperado.
De acordo com Valente, Novaes e Passaglia (2007), sinteticamente, pode-se dizer que 
há duas situações distintas com as quais as empresas se defrontam por ocasião do 
processo de dimensionamento da frota: demanda desconhecida e demanda conhecida.
A primeira situação, quando é preciso prever a demanda, é a que traz maiores problemas. 
O complexo trabalho de previsão é, em geral, feito por profissionais que trabalham 
com números — economistas, engenheiros de tráfego e transporte, estatísticos, entre 
outras categorias profissionais — os quais possuem conhecimentos profundos em 
modelos matemáticos e estatísticos. 
8
Conhecendo ou prevendo a demanda, em ambos os casos é conveniente, antes de 
tudo, classificá-la em função das distâncias a serem percorridas entre a origem e o 
destino das cargas. Esse fator determina o tamanho e as características dos veículos 
que serão utilizados. Assim, teremos duas situações a considerar:
• Transporte de cargas de longo curso: em geral realizado na área rural, ligando 
duas cidades que não estão situadas na mesma aglomeração. Há nessa situação 
uma distância significativa entre o ponto de origem e o de destino da carga 
(podem-se considerar distâncias acima de 200 km); e
• Transporte de cargas no meio urbano: são as entregas e coletas realizadas nos 
centros urbanos ou aglomerações.
Se o transportador trabalha nos dois tipos de mercado (urbano e rural), ele precisa 
de uma frota constituída por veículos de diferentes tamanhos e características para 
atender às necessidades dos dois mercados. Caso opere somente em um mercado, 
pode ter uma frota mais homogênea em termos de capacidade. 
Um roteiro para o dimensionamento da frota de veículos é proposto a seguir (VALENTE; 
NOVAES; PASSAGLIA, 2007):
1. Determinar a demanda mensal de carga e sua unidade (volume, peso etc.);
2. Fixar os dias de trabalho durante o mês e as horas de trabalho por dia;
3. Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando o relevo, as condições de tráfego, 
as condições do pavimento, o tipo de pavimento etc.;
4. Determinar a velocidade média de deslocamento durante o percurso;
5. Determinar os tempos de carga, descarga, paradas em filas, paradas para refeição 
e descanso dos motoristas, as horas em manutenção etc.;
6. Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veículo, para escolher o 
que melhor atende às exigências do transporte desejado;
7. Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido;
8. Calcular o número de viagens / mês que cada veículo pode realizar;
9. Determinar a quantidade de carga transportada por veículo durante o mês;
9
10. Calcular o número de veículos necessários dividindo-se a demanda mensal de 
carga pela quantidade transportada por veículo durante o mês; e
11. Acrescentar ao número de veículos calculado unidades adicionais para substituir 
os caminhões em manutenção, os avariados etc.
 
 h
Veja que a definição do veículo ou da frota de veículos a se 
utilizar para a execução do transporte influencia diretamente o 
programa de manutenção que será adotado para os veículos 
(marca, características operacionais, tipos etc.). E a frota já 
estarádirecionada ao transporte de uma carga específica, uma 
vez que o transportador autônomo ou a empresa já terão 
estudado seus mercados. 
1.2 Condutor
O papel do condutor é fundamental na execução do transporte, pois, além das 
características técnicas exigidas para a condução dos diferentes tipos de veículos 
(toco, truck, reboque, semirreboque) e de carrocerias (vários tipos de carga), o 
condutor precisa ter conhecimentos adicionais de primeiros socorros, e noções de 
meio ambiente e de saúde ocupacional, para executar o planejamento da atividade de 
transporte com êxito.
Nesse sentido, os condutores precisam ter a habilitação exigida pela legislação para 
os diferentes tipos de veículos e serem capacitados nos outros aspectos. Também 
importante é a habilidade em utilizar as tecnologias embarcadas (GPS, computador 
de bordo, botão de pânico etc.) para ajudar no gerenciamento da viagem e no 
gerenciamento de risco (roubos, acidentes etc.).
Finalmente, os condutores necessitam ter conhecimentos básicos de manutenção e de 
funcionamento dos veículos para poderem atuar em casos de emergência nas rodovias.
10
1.3 Cargas e Carrocerias
Vimos no Módulo I deste curso que há diferentes tipos de carga. Cada tipo 
exige equipamento, tecnologia, carrocerias e gerenciamento adequados às suas 
características. É por isso, por exemplo, que os produtos perigosos são transportados 
em carrocerias e veículos bem específicos, em função da classificação da Organização 
das Nações Unidas (ONU) para essas cargas.
Por outro lado, há cargas que exigem maiores cuidados por serem muito visadas por 
ladrões. Esse fator exige que o motorista seja treinado especificamente para gerenciar 
o risco e para utilizar diferentes tecnologias de apoio ao gerenciamento da viagem.
Outras mercadorias são perecíveis, e necessitam de carrocerias e cuidados especiais 
por parte do condutor e do transportador, já que têm períodos curtos de validade, 
precisando ser disponibilizadas aos clientes com maior rapidez e nos prazos combinados.
Também cabe destacar as cargas unitizadas em paletes e contêineres ou em outros 
artefatos de unitização de cargas. Esse tipo de carga necessita de equipamentos 
especiais para movimentação, carga e descarga nos caminhões.
Logo, a carga e o tipo de carroceria relacionam-se com os outros fatores operacionais 
e influenciam diretamente o planejamento do transporte e as necessidades de 
tecnologia e equipamentos específicos para a sua movimentação.
1.4 Manutenção
Os programas de manutenção da frota são vitais para o cumprimento dos níveis de 
serviço prometidos aos clientes e são diretamente influenciados pelo tipo e pela 
intensidade de uso do veículo. Também, dependem da forma de conduzir do motorista 
e das condições de infraestrutura das vias.
A manutenção é um conjunto de ações para manter ou 
restabelecer um bem em um estado específico, ou para 
assegurar um serviço. 
11
Os programas de manutenção podem ser de três tipos:
• Manutenção corretiva;
• Manutenção preventiva; e
• Manutenção preditiva.
A manutenção corretiva é realizada, normalmente, após uma falha. Esse tipo de 
manutenção é usado para corrigir as causas e efeitos de ocorrências já constatadas.
A manutenção preventiva é frequentemente realizada de acordo com os critérios 
preestabelecidos para reduzir probabilidades de falha do veículo ou a degradação de 
um serviço efetuado.
A manutenção condicional ou preditiva é fazer a manutenção quando o equipamento 
realmente necessita.
A prática dessa manutenção exige mecânicos bem treinados e motoristas capacitados 
para observarem qualquer alteração do veículo durante a operação. Além disso, é 
fundamental uma integração entre a manutenção e a operação.
A base dessa prática está na inspeção com auxílio de equipamentos e/ou sentidos 
humanos. Adicionalmente, é necessário conhecer os parâmetros de desempenho 
de cada peça para um determinado ambiente de operação, de forma a identificar 
problemas potenciais futuros e executar a manutenção antes.
1.5 Tecnologia
Atualmente, a tecnologia embarcada auxilia muito os transportadores e seus 
condutores no planejamento e na execução da operação de transporte.
Hardwares como GPS, computador de bordo, terminais de dados do motorista, entre 
outros, permitem que o veículo seja acompanhado e que se conheça, com precisão e de 
maneira instantânea, sua localização geográfica, em qualquer ponto do globo terrestre. 
12
Isso auxilia as centrais de monitoramento a detectar problemas como acidentes, 
roubos ou desvio de rotas, por meio de informações passadas por via satélite desde o 
veículo até a central.
As tecnologias embarcadas combinadas com sistemas modernos de transmissão 
da informação permitem planejar melhor os deslocamentos, rastrear os veículos e 
monitorá-los ao longo de todo o percurso.
1.6 Infraestrutura Viária
As rodovias ou estradas são os últimos fatores que têm influência e que precisam ser 
obrigatoriamente considerados pela empresa ou pelo transportador autônomo nos 
seus planos de viagem.
O tipo de rodovia, as condições de rodagem e de sinalização, os traçados e as 
alternativas de caminhos diferentes para a execução da operação de transporte são 
fundamentais para o cumprimento dos objetivos de atendimento aos clientes por 
parte dos transportadores.
O estado de conservação e as características da infraestrutura viária têm efeitos na 
forma de conduzir do motorista, na manutenção do veículo, no gerenciamento do risco 
durante as viagens (roubos, acidentes, desvios de carga etc.) e no tempo de viagem. 
Por esse motivo, o plano de viagem deve especificar com detalhes a infraestrutura 
viária existente no trajeto do veículo.
Todos os fatores analisados têm inter-relação, e fornecem subsídios para a confecção 
do plano de viagem.
Na sequência do curso, veremos como os diferentes fatores devem ser tratados no 
plano de viagem ou rotograma.
13
2 O Plano de Viagem ou Rotograma
A preparação dos dados necessários para o planejamento das operações de transporte 
é de fundamental importância para o sucesso da execução do serviço de transporte. 
Isso é conseguido com a elaboração do plano de viagem ou rotograma.
Rotograma ou plano de transporte é o instrumento que reúne 
as informações relativas ao planejamento das viagens. 
2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de 
Viagem
Os rotogramas representam o planejamento da viagem, o qual deve ser seguido 
à risca pelos motoristas. Um rotograma deve obrigatoriamente conter as principais 
informações sobre a rota: origem, destino, distância total, identificação do veículo, 
modelo do veículo, tempo de viagem, velocidade média, pontos de referência, praças 
de pedágio, postos policiais e de fronteira e pontos de entrega dos produtos aos 
clientes.
Na melhor situação, o rotograma deve ainda conter as seguintes informações:
• Trechos de rodovia, indicando sigla, UF e nome das rodovias; extensão dos 
trechos; tipo de pavimento (natural, pavimentado e duplicado); travessia de 
balsas.
• Cidades mais próximas ao longo das rodovias, com prioridade para as cidades 
maiores, com indicação da distância aproximada até o centro da cidade. No 
caso de serviços na área rural, informações acerca da localização das fazendas e 
propriedades rurais, das distâncias entre elas e entre a rodovia e as propriedades 
etc., são de suma importância. 
• Outras informações importantes ao longo da rota, tais como balanças, postos 
fiscais, parques nacionais, pontes etc. 
14
• Tempo de viagem e distância percorrida em cada trecho de rodovia ou estrada 
rural.
15
 c
Além desses dados, o cliente ou o embarcador deve: informar 
ao motorista as características do produto que será entregue, aquantidade de itens, o peso ou volume da carga, o endereço 
completo do (s) destinatário (s) da mercadoria; e fornecer toda 
a documentação necessária para a viagem. 
Glossário
Aglomeração: toda concentração populacional urbana, seja vila ou cidade, com suas 
ruas, bairros e subúrbios; aglomerado urbano.
16
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Determinar a velocidade média 
de deslocamento durante o percurso faz parte do roteiro 
para o dimensionamento da frota de veículos. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A tecnologia embarcada não 
auxilia os transportadores no planejamento e na execução 
da operação de transporte. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
17
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007.
CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015.
CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e 
suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage 
Learning, 2008.
18
UNIDADE 2 | PROCEDIMENTOS 
DO CONDUTOR PARA A 
PREPARAÇÃO DA VIAGEM
19
Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a 
Preparação da Viagem
A participação efetiva do condutor é fundamental para que o planejamento executado 
para a viagem seja obedecido. Sem a consciência do papel do condutor para executar o 
serviço, qualquer planejamento é fadado ao fracasso. Por isso, vamos destacar alguns 
cuidados e procedimentos que o motorista precisa realizar para seguir à risca o plano 
de viagem.
1 Procedimentos Iniciais
Antes de iniciar a viagem, é recomendável que o condutor adote alguns procedimentos 
para que o percurso ocorra sem incidentes. Os seguintes cuidados podem ajudá-lo a 
atingir esses objetivos: 
• Procure conhecer bem o itinerário antes de iniciar a viagem.
• Verifique as condições de acondicionamento, distribuição e embalagem da carga.
• Identifique as paradas para embarque e desembarque de cargas.
• Observe os horários que devem ser cumpridos; nunca tente recuperar algum 
tempo perdido.
• Conheça previamente o traçado das vias e rodovias pelas quais terá que passar. 
Procure levar consigo um mapa com todas as vias e solicite informações do 
trajeto quanto a: distância, locais de abastecimento, alimentação, repouso, 
segurança da carga e do veículo, interrupção temporária ou definitiva do trecho 
a ser percorrido, entre outras.
• Localize os postos da polícia rodoviária.
• Tenha sempre à mão os números de telefones úteis para qualquer emergência 
(Polícia Militar: 190; Polícia Rodoviária Federal: 191; SAMU: 192; e Corpo de 
Bombeiros: 193).
20
Atenção:
Quando dirigir em estradas e rodovias, é recomendável que se faça, antes da viagem, 
uma avaliação das condições da estrada. Busque informações junto ao Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), à Polícia Rodoviária ou a algum 
órgão regional responsável pelas rodovias.
Complementarmente, o plano de viagem deve ser apoiado pelo porte dos documentos 
obrigatórios para o transporte de cargas, por parte do motorista. 
Assim, deve-se sempre conferir a posse dos seguintes documentos relativos à carga:
• Nota fiscal;
• Conhecimento de transporte rodoviário;
• Autorização de carregamento e transporte;
• Ordem de coleta de carga; e
• Manifesto de carga.
Por outro lado, é necessário conferir a documentação do condutor e do veículo. Para o 
condutor é necessária a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias “C” ou 
“E” e, eventualmente, também a carteira de identidade. Já para o veículo é exigido o 
Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) e o registro do veículo no 
Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC).
É ainda muito importante que o Responsável Técnico ou o responsável pela expedição 
e o motorista realizem a conferência da carga com a descrição apresentada na nota 
fiscal, para se ter certeza de que a empresa está realmente transportando o que 
está descrito na nota. Além disso, é necessário conferir as informações da carga 
que constam no conhecimento de embarque, tais como peso, volume e quantidade, 
evitando problemas no momento da entrega.
Nos casos de carga fracionada, conferir o manifesto é um procedimento muito 
importante. Assim, é possível ter certeza de que a empresa não está deixando de 
transportar nenhuma carga. Antes de sair, o motorista deverá verificar o lacre, para 
assegurar que ele não estava violado antes do transporte.
21
Por fim, o motorista deverá conferir o roteiro e as estradas que irá seguir. O caminho 
vai ajudar, inclusive, na disposição das mercadorias dentro do veículo.
2 Interpretação e Leitura de Mapas
Conhecer mapas e guias rodoviários e saber interpretá-los é de fundamental 
importância para o trabalho do motorista. A leitura correta de um mapa permite, por 
exemplo, que se utilize uma rota mais curta, mais segura e de melhor qualidade no 
pavimento.
Um mapa é uma representação gráfica do conjunto de 
municípios, estados, regiões ou países. Quando contém os 
limites geográficos da área em questão, é chamado de mapa 
político-administrativo. 
O mapa político-administrativo ainda pode conter a representação das rodovias 
federais, estaduais e municipais, das hidrovias, ferrovias, aeroportos e portos da área 
representada.
Veremos aqui como interpretar os mapas rodoviários, pois você trabalha nesse 
ambiente.
Para isso, tomemos como exemplo o mapa rodoviário do Distrito Federal, extraído do 
portal da internet http://www.estradas.com.br 
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23
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FAZ. PALMA
SANTO ANTÔNIO
AEROPORTO INTERNACIONAL
PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK
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Lago do Paranoá
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Ribeirão Cachoerinha
Ribeirão Cariru
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DE GOIÁS
CIDADE OCIDENTAL
VALPARAÍSO DE GOIÁS
ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO
GAMA
JATAL
BURITI
TAQUARAL SANTA PRISCA
SANTA
BÁRBARA
JOSÉ PEREIRA
SEBASTIANA
LOPES
ANTÔNIO DOS
GUIMARÃES
JARDIM
BOTÂNICO
MINISTÉRIO DA
MARINHA
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
MINISTÉRIO
DA AGRICULTURA
PARK WAY
NÚCLEO
BANDEIRANTE
ALAGADO
NÚCLEO RURAL
CASA GRANDE
NÚCLEO RURAL
TABATINGA
NÚCLEO RURAL
RIO PRETO
NÚCLEO RURAL
PONTE ALTA
NÚCLEO RURAL
SOBRADINHO
NÚCLEO RURAL
BRASLÂNDIA
NÚCLEO RURAL
SOBRADINHO II
NÚCLEO RURAL
TAQUARA - PIPIRIPAU
PALMEIRAS
MONJOLO
GUARÁ I
SIA
FLONA ÁREA 4
ARAPOANGA
MANGA
VARGEM DA
BENÇÃO
DOIS IRMÃOS
LAJES
TORTO
LAGO OESTE
FAZENDA LARGA
CAVAS
INCRA
LAJES
JARDIM II
PAD - DF
CARIRU
PAPUDA
LAJE OU
JIBÓIA
TORORÓ
SALVIA
FLONA ÁREA 1
LUCENA
BURACO
S.RITA
SÃO
SEBASTIÃO
PALMAS
JACARÉ
LAMARÃO
CAPÃO SECO
NOVA BETÂNIA
GUARÁ II
ÁGUAS
CLARAS
VÁRZEAS
PARANOÁ
TAQUARA
BANANAL
SARANDI
S. JOSÉ
SANTA
 MARIA
LAGO SUL
LAGOINHA
GOIASCOP
VARJÃO
CRUZEIRO
LIMOEIRO
RONCADOR
TAMANDUÁ
RADIOBRÁS
VENDINHA
BARREIRO
PINDAIBAL
TABATINGA
BOA VISTA
RAJADINHA
CAPÃO GRANDE
PIPIRIPAU
SAMAMBAIA
GUARIROBA
ALMÉCEGAS
CEILÂNDIA
SAIA VELHA
POÇO CLARO
PONTE ALTA
DE CIMA
TABOQUINHA
S. ANTÔNIO
BARRA ALTA
S. GONÇALO
RIO PRETO
SOBRADINHO II
LAGO NORTE
FLONA ÁREA 2
RODEADOR
CHAPADINHA
SOBRADINHO
PLANALTINA
SÍTIO NOVO
BONSUCESSO
BOA VISTA
CHAPADINHA
DOIS
IRMÃOS
TAGUATINGA
CURRALINHO
ÁGUA QUENTE
RIACHO FRIO
BARREIRO
MARIA VELHA
CATINGUEIRO
CAVA DE CIMA
OLHOS D'ÁGUAPARANOAZINHO
OLHOS D'ÁGUA
RIACHO
FUNDO I
RIACHO FUNDO II
RAUL
MACHADO
CAFÉ SEM
TROCO
CAVA DE BAIXO
VICENTE PIRES
FUNDAÇÃO IBGE
PARQUE M. GAMA
CANDANGOLÂNDIA
MARIA
MEIRELES
RETIRO DO MEIO
MESTRE D'ARMAS
SONHÉM DE CIMA
BURITI
VERMELHO
BURITI
OU TIÇÃO
BOQUEIRÃO
MANSÕES
DO LAGO
SONHÉM DE BAIXO
CÓRREGO DO OURO
RECANTO
DAS EMAS
CAPÃO DOS
PORCOS
VÁRZEA DO BURACO
ENGENHO
QUEIMADO
ENGENHO DAS LAJES
RIACHO
DAS PEDRAS
PEDRA
FUNDAMENTAL
PARQUE RODOVIÁRIO
DER-DF
PENITENCIÁRIA
DA PAPUDA
LARGA OU
SANTA MARIA
QUEBRADAS DO NERIS
PONTE ALTA
DE BAIXO
BARRAGEM DO PARANOÁ
BARRAGEM
STA. MARIA
MONJOLO
STA. CRUZ
OU URBANO
BOA ESPERANÇA
SOBRADINHO
DOS MELOS
QUEBRADAS DOS
GUIMARÃES
S. ANTÔNIO DOS
GUIMARÃES
MANSÕES URBANAS
DOM BOSCO
BARRAGEM DO
RIO DESCOBERTO
S. JOSÉ OU
CURRAL QUEIMADO
ESTANISLAU
S. DOMINGOS
OU BUENOS AIRES
VÃO DO BURACO
OU DOS ANGICOS
ITAPETI
FERCAL
TORRE
MORADA DOS
PASSÁROS
BUCANHÃO
FLONA ÁREA 3
ITAPOÃ
PIPIRIPAU II
JIBÓIA
VEREDA
COOPERBRÁS
SANTOS
DUMONT
CAPÃO
DA ERVA
CAPÃO
DA ONÇA
TABATINGA
JARDIM
SUSSUARAMA
SÃO BERNARDO
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CAUB II
CATETINHO
ÁREA ALFA
ROCINHA
Ponte JK
ASA NORTE
ASA SUL
BRAZLÂNDIA
Ponte Costa
e Silva
Ponte Pres.
Médici
CIDADE
ESTRUTURAL
COLÉGIO
AGRÍCOLA
GAMA
ALEXANDRE
GUSMÃO
VALE DO
AMANHECER
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C H A P A D A D A C O N T A G E M
BRASÍLIA
CAPITAL FEDERAL
APA NACIONAL DA BACIA DO RIO SÃO BARTOLOMEU
 PARQUE NACIONAL DE BRASÍLIA
APA NACIONAL DA BACIA DO RIO DESCOBERTO
RESERVA ECOLÓGICA
NACIONAL DO IBGE
 RESERVA BIOLÓGICA DE 
ÁGUAS EMENDADAS I
 RESERVA
BIOLÓGICA
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-48°10'
-15°30' -15°30'
-15°40' -15°40'
-15°50' -15°50'
-16° -16°
-16°10' -16°10'
DISTRITO FEDERAL
Elaboração:
Diretoria de Planejamento e Pesquisas – DPP
Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN
Apoio Técnico do Inst i tuto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT
Documentação: Rede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos – 2011
www.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br
Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN
(61) 3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br
CONVENÇÕES
Estaduais
FERROVIAS
HIDROVIASRODOVIAS
Federais
HIDROGRAFIA
LIMITES
ÁREAS URBANAS
Cidades
REFERÊNCIAS
Duplicada
Em Duplicação
Pavimentada
Em Pavimentação
Implantada
Em Implantação
Leito Natural
Planejada
Concedida
em km
Distância Parcial 
Trechos MP 082/2002
Hidrovia
Rio e Lagoa Permanente
Rio e Lagoa Intermitente
Barragem e Açude
Salinas
Área Alagadiça
Dunas
Capital/Região Metropolitana
Acima de 500.000 habitantes ¬P
100.000 a 500.000 habitantes ¬R
10.000 a 100.000 habitantes ¬
Abaixo de 10.000 ¬«
Localidades IBGE ")
Outras Localidades **
Duplicada
Em Duplicação
Pavimentada
Em Pavimentação
Implantada
Em Implantação
Leito Natural
Planejada
Concedida
Distância Parcial 
em km
Rodovia Estadual Coincidente DFBR
Unidade Local Estadual
Existente com tráfego/ 
tráfego suspenso
Em Construção
Planejada
Internacional
Interestadual
Interestadual em Litígio
EM LITÍGIO
Intermunicipal
!·Aeródromo Internacional
?Aeródromo Público
Posto de Polícia Rodoviária Federal
÷Posto de Pesagem de Veículos
Praça de Pedágio ")P
Porto
Farol tu
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Parque Nacional, Reserva
Florestal e Terras Indígenas
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23PRF
Unidade Local Federal
Projeção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45'
ESCALA 1:130.000
1 cm = 1.3 km
0 2.6 3.9 5.21.3 6.5 km
ARGENTINA
PERU
BOLÍVIA
COLÔMBIA
VENEZUELA
CHILE
PARAGUAI
GUIANA
EQUADOR
URUGUAI
SURINAME
NICARÁGUA
PANAMÁ
GUIANA
FRANCESA
COSTA RICA
HONDURAS
EL SALVADOR
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ARGENTINA
PERU
BOLÍVIA
COLÔMBIA
VENEZUELA
CHILE
PARAGUAI
GUIANA
EQUADOR
URUGUAI
SURINAME
NICARÁGUA
PANAMÁ
GUIANA
FRANCESA
COSTA RICA
HONDURAS
EL SALVADOR
BRASIL
ARGENTINA
PERU
BOLÍVIA
COLÔMBIA
VENEZUELA
CHILE
PARAGUAI
GUIANA
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FRANCESA
COSTA RICA
HONDURAS
EL SALVADOR
BRASIL
DISTRITO FEDERALDISTRITO FEDERAL
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10°
-80° -60° -40°
-10°
-50°
-30°
-80° -60° -40°
10°
-10°
-50°
-30°
Rodovias estaduais : l e van tad as com G PS e a tu a l i zação da s i n for maçõe s em 20 02 . C réd i t os e resp on sab i -
l idade ao fornecedor da base cartográfica digital: Departamento de Estradas de Rodagem - DER.
iden ti f icada s a pa r t i r dos mapa s r od ov iá r i os do DNIT em su a ú l t im a pu b l icação (2 002 ) . Respon sáve l : De -
Rodovias federa is não pav imentadas, rodovias federa is p lane jadas , Por tos e Outras Local idades:
par tamento Nac ional de In f raest ru tura de Transpor tes – DNIT.
Rodovias federa is pav imentadas:
 todas as in formações car tográf icas complementares foram obt idas por meio do SICAD-
Sis tema Car tográf ica do Dis t r i to Ferdera l .
Base car tográf ica: 
 i den t i f ica das a pa r t i r da “Base ca r t og rá fi ca ve tor i a l con t í n u a do Bra s i l ao m il ion és imo – b C IMd :
ve rsão 2 .2 . R io de Ja n e i ro. IBGE, 2 007 . ” Re spon sáve l : Depa r tam e n to Nac ion a l de I n fr aes t ru tu ra de
Hidrov ias:
Transpor tes – DNIT.
 obt idas da base car tográf ica d ig i ta l do P lano Nac ional de Logís t ica de Transpor tes – PNLT em
2007, a jus tadas à esca la por CGPLAN/DNIT. Créd i tos e responsabi l idade ao fornecedor : Cent ro de Exce - 
Ferrov ias: 
lênc ia em Engenhar ia de Transpor tes - CENTRAN.
 l e van tad as com G PS em 2007 , seg u n do o P l an o Na c ion a l d e Viação.
Responsável : Depar tamento Nac ional de In f raest ru tura de Transpor tes – DNIT.
22
Observe que a figura tem várias partes: 
• O mapa propriamente dito, com a representação da área geográfica do Distrito 
Federal, as estradas, o meio urbano, os rios, as construções etc. Também contém 
as divisões territoriais com os estados vizinhos. Veja que o estado de Goiás 
aparece nos quatro lados do mapa do DF e o estado de Minas Gerais aparece na 
parte inferior do mapa, fazendo divisa com o DF;
• Um mapa da América do Sul marcando em destaque o Distrito Federal para 
localizá-lo no continente em relação aos outros estados do Brasil e em relação 
aos demais países;
• O título do mapa na parte superior (Mapa Multimodal do Distrito Federal); 
• Um quadro no lado inferior esquerdo que contém a legenda do mapa e as 
convenções dos códigos e sinais contidos no mapa;
23
24
A tabela de convenções, ou legenda, detalha todos os códigos e símbolos contidos 
no mapa. Veja, por exemplo, que as rodovias que cortam o DF são classificadas em 
rodovias federais e estaduais. Dentro dessa classificação, as rodoviassão divididas 
em: duplicada (pista dupla do tipo autoestrada), em duplicação, pavimentada, em 
pavimentação, implantada, em implantação, leito natural (estrada de terra), planejada 
e concedida (rodovia com pedágio). Cada um desses tipos de rodovia é representado 
no mapa por um símbolo diferente.
Da mesma maneira, observe que são detalhadas as ferrovias existentes, em construção 
e planejadas. As hidrovias também estão representadas com símbolo específico, assim 
como os rios e lagos que compõem a rede hidrográfica do DF.
Há também uma simbologia específica para marcação das áreas urbanas e das 
cidades. A capital do estado – no caso, Brasília – é normalmente representada por uma 
figura maior (retângulo, quadrado, hexágono ou outra forma qualquer) pintada em 
amarelo. Por outro lado, as cidades são representadas em função de sua população. 
Quanto maior a população, mais visível é o símbolo utilizado. Note que as cidades são 
representadas por círculos diferenciados no formato em função da população. Nesse 
mapa, há quatro níveis de simbologia para as cidades:
• Cidades com população menor que 10.000 habitantes;
• Cidades com população entre 10.000 e 100.000 habitantes;
• Cidades com população entre 100.000 e 500.000 habitantes; e
• Cidades com população superior a 500.000 habitantes.
25
A tabela de convenções ainda traz informações sobre as fronteiras do DF com os outros 
estados e entre os municípios, e mostra também as fronteiras internacionais (mapa da 
América do Sul). 
Cabe destacar o item referência da tabela de convenções que lista os aeroportos, os 
postos de polícia rodoviária, os portos, os faróis, as praças de pedágio, as balanças de 
pesagem etc.
Todas essas informações são inseridas no mapa para definir a localização de cada um 
dos pontos importantes constantes na tabela de convenções. Veja que fica muito 
fácil localizar os pontos de interesse a partir do momento que aprendemos a ler e 
interpretar a tabela de convenções. Isso nos permite interpretar o mapa completo. 
Você sabia?
Outra informação importante no mapa é a escala em que ele foi desenhado. Essa 
informação é encontrada na parte inferior da tabela de convenções e nos permite 
medir as distâncias entre os vários pontos de interesse do mapa: distâncias entre 
cidades, quilometragem de uma rodovia rural não pavimentada, distância para entrega 
de produtos em uma propriedade rural a partir de um fornecedor de produtos etc.
Veja que a escala aparece com a seguinte notação — escala 1:130.000. O que significa 
isso?
Essa relação nos diz que, para cada 1 centímetro de rodovia medido com uma régua 
no mapa, a distância real percorrida pelo motorista na estrada corresponderá a 1.300 
metros (1,3 quilômetros). Assim, a distância entre duas cidades separadas em linha 
reta no mapa por 10 centímetros será igual a 13 quilômetros.
E se você estiver consultando um mapa que fornecer a escala de 1:50.000? Qual será 
a distância em quilômetros para cada 1 centímetro medido no mapa com uma régua?
Veja a resposta: cada 1 centímetro medido no seu mapa corresponderá a 50.000 
centímetros de distância na realidade. Os 50.000 centímetros são equivalentes a 500 
metros (cada metro tem 100 centímetros), ou 0,5 quilômetro (cada quilômetro tem 
1.000 metros). Você percebeu como é fácil de interpretar as escalas? Pratique essa 
transformação com outros mapas. Há muitos deles disponíveis na internet (como no 
www.guiaquatrorodas.com.br) e em formato impresso nas bancas de revistas.
26
3 Identificando as Rotas nos Mapas
As rotas são caminhos a serem seguidos com base na orientação de mapas. No caso do 
mapa rodoviário, as rotas são formadas por pontos localizados dentro da representação 
contida no mapa, que facilita a localização das vias de acesso de um ponto a outro e 
indica o trajeto que você pode fazer para entregar a mercadoria ao seu cliente.
Utilizando um mapa de rodovias federais da região Centro-Oeste, pode-se notar que 
existe um número em cada rodovia que serve de identificação, podendo este número 
ser associado ao nome da rodovia. 
Veja que, para ir de Brasília a Goiânia, você pode escolher a rota que passa por Anápolis 
(BR-060), indicada no mapa como uma rodovia federal duplicada.
 h
Os mapas contêm normalmente a indicação dos pontos cardeais, 
que permitem saber se você está indo na direção norte, sul, 
leste ou oeste. Quando isso não estiver marcado no mapa, saiba 
que a direção norte está sempre apresentada na parte superior 
do mapa, ao contrário da direção sul, que está na parte inferior. 
A direção oeste está à esquerda do mapa e a direção leste está 
situada na parte direita do mapa. 
4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários
Existem também guias rodoviários que ajudam os motoristas e os outros usuários das 
rodovias a se locomoverem entre dois pontos do território brasileiro, com todas as 
informações necessárias para que a viagem corra bem.
27
 g Assim, nos diversos guias são apontadas, ao longo das rodovias, as cidades e regiões a que a rodovia dá acesso, servindo como pontos de referência para chegar a um determinado destino. 
Para sair de um local de origem e chegar ao local de destino, 
sabe-se que, ao longo da rota escolhida, deve-se passar por 
determinadas cidades atendidas por aquela rodovia. Saiba mais 
acessando o link disponível a seguir. 
 
www.estradas.com.br 
Vamos a um exemplo de interpretação de um guia rodoviário? Escolher a rota entre 
São Paulo e Belo Horizonte, passando pela rodovia BR-381, chamada de Autopista 
Fernão Dias.
28
A seguir está representado o guia dessa rodovia. 
29
Nesse guia, é indicada, no centro, a marcação da quilometragem oficial e, nas laterais, 
a quilometragem percorrida em cada sentido (São Paulo ou Belo Horizonte). Veja que 
o quilômetro 0, indicado na coluna central da figura, representa a divisa dos estados 
de São Paulo e de Minas Gerais. A leitura da coluna da direita indica que a divisa está 
localizada a 90 quilômetros da cidade de São Paulo e a 473 quilômetros da cidade de 
Belo Horizonte.
Outras informações sobre localização de pedágios, de postos fiscais e de postos da 
polícia rodoviária federal estão disponíveis nesse guia. Observe com atenção, pois há 
uma infinidade de informações úteis para o seu deslocamento. 
 c
O próprio motorista pode montar o seu guia para deslocamentos 
em algumas áreas rurais onde é oferecido o serviço de transporte, 
a partir das informações coletadas nos mapas e nos guias 
existentes na internet, principalmente. 
 h
O guia também informa sobre as cidades e localidades situadas 
à margem da rodovia, marcadas na cor azul (Itapeva, por 
exemplo). Já na cor preta estão apresentadas as cidades 
distantes da rodovia (por exemplo: Monte Verde, 33). O número 
33 indica que Monte Verde está a 33 quilômetros de distância da 
Autopista Fernão Dias. Também são apresentadas informações 
sobre o acesso a outras rodovias. 
Glossário
Multimodal: Que se faz ou se apresenta de muitos modos; multímodo.
30
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. As rotas são caminhos a serem 
seguidos com base na orientação de mapas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Conhecer bem o itinerário 
antes de iniciar a viagem é recomendável para que o percurso 
ocorra sem incidentes. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
31
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção domotorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007.
CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015.
CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e 
suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage 
Learning, 2008.
32
UNIDADE 3 | CUSTOS DE 
TRANSPORTES
33
Unidade 3 | Custos de Transportes
Nesta unidade, vamos estudar conceitos relativos aos custos no transporte rodoviário 
de cargas e conhecer a estrutura e os modelos de composição da tarifa desses serviços.
1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte
Não são apenas as empresas que devem preocupar-se em monitorar as finanças. 
Para os autônomos, manter os custos sob controle é uma condição básica para ser 
competitivo. Portanto, ter o conhecimento de todos os gastos que envolvem a sua 
atividade é muito importante. Esses gastos são conhecidos como custos, e determiná-
los com precisão é essencial para você garantir a lucratividade do seu negócio.
Como se sabe, os custos no transporte estão muito relacionados à distância percorrida 
(quilometragem). No entanto, alguns custos continuam existindo mesmo que seu 
caminhão fique parado o mês inteiro!
Você sabe quais custos estão relacionados à quilometragem e quais são os custos que 
você tem com o caminhão, mesmo que fique sem trabalho?
 e
Para calcular o custo do transporte é importante que você 
consiga fazer uma lista de todos os custos envolvidos com a sua 
atividade. Isso é o que chamamos de Custo Total. 
O modelo de custos e tarifação mais utilizado é aquele que calcula o Custo Total e 
o divide pela quilometragem percorrida. O resultado será o valor que deverá ser 
cobrado por cada quilômetro da viagem. Se você quiser usar um modelo um pouco 
mais complexo, poderá considerar também a quantidade de carga transportada, ou 
seja, quantos quilos ou quantas toneladas você vai transportar em cada viagem.
Com essas informações, poderá desenvolver um modelo para o cálculo dos seus custos 
e, sabendo quanto gasta, você vai poder definir a tarifa, ou seja, quanto deve cobrar 
para fazer cada serviço!
34
2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição 
das Tarifas
O Custo Total é a soma de todos os custos que surgem na 
produção de uma mercadoria ou serviço. 
O custo total (CT) divide-se em dois componentes: Custos Fixos (CF) e Custos Variáveis 
(CV), isto é:
CT=CF+CV
2.1 Custos Fixos
São os custos que existem independentemente da quantidade de trabalho que você 
tem. Isto quer dizer que esses custos não podem ser reduzidos mesmo que você fique 
por um período sem trabalhar.
Exemplos de Custos Fixos no transporte rodoviário de cargas:
• Seguro do veículo;
• Pagamento de empréstimo para a compra do veículo;
• Licenciamento e IPVA.
Você concorda que mesmo que seu caminhão esteja parado, o IPVA continua sendo 
cobrado? 
Alguns custos são cobrados todo mês, enquanto outros podem ser pagos de uma só 
vez, no começo do ano. Então... como fazemos para considerar o CF quando vamos 
calcular o valor do quilômetro?
35
Para isso você deverá somar todos os CF que você tem no ano e dividir pela quantidade 
de quilômetros percorridos. Assim, você saberá qual o valor do Custo Fixo Médio de 
cada quilômetro que você percorreu.
Portanto, o Custo Fixo Médio ( ) é a divisão entre o Custo Fixo (CF) e a quantidade de 
quilômetros percorrida (Q), ou seja:
 h
Como os Custos Fixos não variam, podemos deduzir que quanto 
mais viagens você fizer e quanto mais carga você transportar, 
menor será o seu Custo Fixo Médio por quilômetro ou por 
tonelada. 
Para obter um valor aproximado do CF, você pode usar os valores históricos dos serviços 
realizados, ou seja, o valor dos custos fixos dividido pela quantidade de quilômetros 
que você percorreu no último ano. 
2.2 Custos Variáveis
São aqueles que variam de acordo com a quantidade de serviços de transporte que 
você realiza.
Exemplos de Custos Variáveis no transporte rodoviário de cargas:
• Combustível;
• Pagamentos de pedágio;
• Pneus; e
• Óleos lubrificantes.
36
Os Custos Variáveis Médios ( ) são definidos como:
3 Gestão dos Custos e Formação de Preço
No transporte rodoviário de cargas, o custo está fortemente relacionado com a 
distância percorrida. Quanto maiores forem as distâncias, mais longa será a viagem, 
mais elevado será o custo, e mais caro será o preço do frete. 
 h
Relacionar os custos com a distância percorrida é a principal 
maneira de calcular o preço que você deverá cobrar por um 
serviço de transporte! 
Se você calcular seus Custos Fixos e Variáveis será possível calcular o Custo Total. Na 
sequência, você poderá determinar o quanto custa cada quilometro rodado, utilizando 
a seguinte expressão:
Custo (Km) = CT/Km
Onde CT é o custo total e Km é a quantidade de quilômetros rodados em um 
determinado período.
Para calcular o preço que você deve cobrar por um serviço, você deverá multiplicar 
o valor do km pela quantidade de quilômetros que você deverá rodar para fazer o 
serviço.
4 Controle de Custo Operacional
Como vimos, o preço que você vai cobrar pelo serviço está relacionado ao custo que 
você estima que vai ter.
37
 c
Reflita... o que acontece se o seu custo for maior do que você 
estava imaginando?
A resposta é clara: você não vai poder cobrar um valor adicional de seu cliente e terá 
que assumir o prejuízo.
Portanto, você deverá fazer o controle dos custos operacionais constantemente, para 
saber se eles estão próximos do que você estava imaginando ou se você está tendo 
custos maiores do que o esperado. Esse controle é essencial para garantir que você 
tenha alguma lucratividade com o seu trabalho e que não opere no prejuízo! 
Para tanto, é necessário que você anote em um caderno todos os seus custos para 
acompanhar e controlar de verdade o que ocorre na prática. O cálculo do valor do 
frete que você irá cobrar deve estar sempre atualizado em relação aos valores que vai 
registrando. 
5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado
Vamos fazer agora um exercício prático para calcular o valor do km que você deverá 
considerar, quando for calcular o frete para fazer uma entrega. Lembre-se de seguir o 
método de cálculo separando custos fixos e variáveis.
5.1 Custos Fixos
Serão considerados os seguintes custos: 
a) Salário; 
b) Licenciamento, IPVA e seguro obrigatório; 
c) Despesas previdenciárias; 
38
d) Manutenção preventiva; e
e) Depreciação (valor para troca do veículo). 
Vamos começar!
a) salário 
Considere como custo fixo um valor mensal que você deseja receber, como se fosse 
um salário. Mesmo que você seja seu próprio patrão, é importante que você tenha um 
recebimento mínimo fixo, certo?
Vamos considerar um salário mensal de R$ 2.000,00.
Se você tiver um ajudante ou um motorista auxiliar, é importante, também, considerar 
um salário para ele!b) licenciamento, IPVA e seguro obrigatório 
Vamos usar como base: 
valor do licenciamento — de R$ 200,00; 
valor do IPVA — de R$ 2.600,00; 
valor do seguro obrigatório — de R$ 200,00. 
No total, o custo com licenciamento, seguro e IPVA será de 3.000,00 por ano, ou seja, 
R$ 250,00 por mês (basta dividir o valor total por 12 meses).
c) despesas previdenciárias 
O autônomo também precisa garantir sua aposentadoria! Por isso é importante 
contribuir mensalmente com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O 
valor da contribuição varia conforme a tabela disponibilizada pelo INSS, sendo que o 
autônomo pode fazer a opção de contribuir com o teto ou com o mínimo, sempre no 
percentual de 11 %.
Em nosso exemplo, estamos considerando um salário de R$ 2.000,00. Para o INSS ele 
deverá recolher 11 % deste valor, ou seja, R$ 220,00.
39
O autônomo deve considerar também a contribuição mensal feita para o SEST SENAT, 
que lhe dá direito ao atendimento odontológico, capacitação e atividades de lazer e 
cultura. A contribuição é de 2,5 % sobre o seu salário. 
Em nosso exemplo, 2,5 % de R$ 2.000,00 equivale a uma contribuição mensal de R$ 
50,00 para o SEST SENAT.
d) manutenção preventiva 
A manutenção do veículo é essencial e representa um custo médio de 1,6 % do valor 
do veículo por ano. Supondo que um caminhão novo custe R$ 250.000,00, o custo 
com a manutenção será de R$ 4.000,00 por ano, o que equivale a um custo mensal de 
aproximadamente R$ 335,00. 
Deste total, estima-se que metade seja custo com manutenção preventiva e metade 
seja o custo com manutenção corretiva. Portanto, o custo com manutenção preventiva 
seria de R$ 167,50.
e) depreciação (valor para troca do veículo) 
Por fim, vamos falar da depreciação. Ela representa a desvalorização de seu veículo ao 
longo dos anos e deve ser considerada para o cálculo dos custos fixos. Lembre- se de 
que você terá que trocar seu caminhão de tempos em tempos, e este custo deve ser 
considerado no cálculo dos fretes.
No exemplo, consideramos o valor do caminhão novo como sendo de R$ 250.000,00. 
Se você deseja ficar com ele por 10 anos, terá que pesquisar quanto vale um caminhão 
como o seu, mas com 10 anos de uso. Se um veículo usado com 10 anos vale R$ 
150.000,00 podemos dizer que ele se desvalorizou R$ 100.000,00 em dez anos, certo? 
Ou seja, aproximadamente R$ 10.000,00 a cada ano. O valor da depreciação mensal 
será de aproximadamente R$ 835,00.
40
Em resumo, teremos os seguintes custos fixos:
Para chegar ao valor do quilômetro, basta dividir o custo fixo mensal pela quantidade 
média de quilômetros que você percorre todo mês. 
Vamos considerar que você faça uma média de 2.000 quilômetros todo mês. Isso 
significa que cada quilômetro que você roda tem um custo fixo de aproximadamente 
R$ 1,762. 
Custo fixo/km = R$ 1,762
5.2 Custos Variáveis
Serão considerados os seguintes custos: 
a) Combustível; 
b) Material rodante (pneus); 
c) Lubrificantes; 
d) Manutenção corretiva; e
e) Limpeza e higienização. 
Custos Fixo / Mês
a) salário R$ 2.000,00
b) licenciamento, IPVA e seguro 
obrigatório
R$ 250,00
c) despesas previdenciárias
R$ 220,00 (INSS)
R$ 50,00(SEST SENAT)
d) menutenção preventiva R$ 167,50
e) depreciação R$ 835,00
TOTAL R$ 3.522,50
41
Vamos começar!
a) combustível 
Você sabe quantos quilômetros seu caminhão faz por litro de combustível?
Vamos supor que o seu caminhão consiga fazer uma média de 4 km por litro. Vamos 
considerar que cada litro de óleo diesel custe R$ 2,50.
Isso significa que o custo de cada quilômetro com combustível é de R$ 0,625.
b) material rodante (pneus) 
Para calcular o custo com o desgaste dos pneus você precisa somar o valor dos pneus 
com o valor da recapagem. 
Vamos imaginar que você faça apenas uma recapagem em cada pneu, a um custo de 
R$ 250,00, e que o valor do pneu novo é de R$ 750,00. O custo total com a compra e 
recapagem de cada pneu será de R$ 1.000,00.
Vamos considerar que você troque os pneus a cada 120.000 quilômetros rodados. Para 
calcular o custo com material rodante por quilômetro basta dividir o custo do pneu 
pelo total de quilômetros que ele dura antes da troca. Ou seja, o custo com cada pneu 
será de R$ 0,0083 por quilômetro. 
Vamos considerar agora que seu veículo possui 10 pneus. Portanto, o custo com 
material rodante será R$ 0,083 por quilômetro.
c) lubrificantes 
O custo com lubrificantes inclui todos os tipos de óleo (motor, câmbio, diferencial etc.) 
e varia conforme a quantidade de quilômetros rodados.
Vamos considerar que seu veículo utilize 20 litros de óleo para o motor a cada 10 mil 
quilômetros rodados. Se cada litro de óleo custa R$ 8,00, você vai gastar R$ 160,00 a 
cada 10 mil quilômetros. Portanto, o custo com óleo lubrificante de motor será de R$ 
0,016 por quilômetro.
Calculamos neste exemplo apenas o custo com óleo lubrificante do motor. Você 
deverá considerar no cálculo do frete, o custo com todos os demais lubrificantes que 
seu veículo utiliza!
42
d) manutenção corretiva 
Estima-se que o custo mensal com manutenção corretiva seja equivalente ao custo 
mensal com manutenção preventiva. Portanto, o custo com manutenção corretiva 
seria de R$ 167,50 por mês.
Se o veículo percorre em média 2.000 quilômetros a cada mês, o custo com manutenção 
corretiva será de aproximadamente R$ 0,084 por quilômetro.
e) limpeza e higienização 
Para finalizar vamos falar da limpeza e higienização de seu veículo. Ela é fundamental 
para atrair e fidelizar clientes!
Alguns postos de combustível oferecem esse serviço gratuitamente para seus clientes. 
Entretanto, você não pode contar com a sorte e precisa considerar essa despesa. 
Vamos considerar que você lave seu veículo a cada 5.000 quilômetros. Se cada lavagem 
custar R$ 100,00, o custo será de R$ 0,020 por cada quilômetro.
Em resumo, teremos os seguintes custos variáveis:
Lembre-se de incluir em seu cálculo os custos com os demais lubrificantes!
No nosso exemplo:
Custo variável/km = R$ 0,828
Custo Variável / Km
a) combustível R$ 0,625
b) material rodante (penus) R$ 0,083
c) lubrificantes - óleo do motor R$ 0,016
d) manutenção corretiva R$ 0,084
e)limpeza e higienização R$ 0,020
TOTAL R$ 0,828
43
Para calcular o valor que deve ser cobrado por cada quilômetro, você terá que somar o 
custo fixo e o custo variável por quilômetro rodado.
Para calcular o frete de uma viagem, você deverá multiplicar o valor do custo de cada 
quilômetro pela quantidade de quilômetros da viagem.
Lembre-se de considerar a ida e a volta!
Por exemplo, um cliente quer contratar seu serviço para realizar uma viagem entre 
São Paulo e Campinas. Vamos considerar uma distância de 96 quilômetros na ida e 96 
quilômetros na volta, totalizando 192 quilômetros.
O valor mínimo que você deve considerar é de R$ 2,59 por quilômetro. Portanto, o 
valor mínimo que você deve cobrar do seu cliente para fazer a viagem sem trabalhar 
no prejuízo é R$ 497,28. Ou seja 
2,59 x 192 = 497,28
Lembre-se, ainda, de cobrar os valores dos pedágios! Cada estrada brasileira tem 
valores diferenciados de pedágio e você deverá saber, aproximadamente, quanto vai 
gastar com eles!
Valor do Km
Custo fixo / Km R$ 1,762
Custo variável / Km R$ 0,828
TOTAL R$ 2,590
44
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O modelo de custos e tarifação 
mais utilizado é aquele que calcula o Custo Total e o divide 
pela quilometragem percorrida. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso.O cálculo do valor do frete deve 
estar sempre atualizado em relação aos valores registrados. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
45
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. SãoPaulo: Pioneira, 2000.
BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007.
CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
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CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e 
suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage 
Learning, 2008.
46
UNIDADE 4 | ELABORAÇÃO DE 
CONTRATO E CONHECIMENTO 
DE TRANSPORTE
47
Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento 
de Transporte
O contrato é o instrumento jurídico que formaliza e regulamenta a prestação de 
serviços de transporte entre um proprietário da carga e uma empresa transportadora 
ou um transportador autônomo.
1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte 
Rodoviário de Cargas
Denomina-se “embarcador” a empresa que pretende vender 
seus produtos a um cliente e, portanto, necessita do transporte 
para que a carga seja entregue no seu destino. 
 
“Transportador” é o trabalhador autônomo ou a empresa que 
prestará o serviço de transporte para o embarcador. O 
transportador é o responsável pela execução do serviço de 
transporte. 
É importante entender que o frete tem um significado diferente segundo o ponto de 
vista de cada agente:
a) Ponto de vista do transportador: o frete é a remuneração a ser recebida pelo 
serviço prestado.
b) Ponto de vista do embarcador: o frete é a quantia (em reais) que ele está disposto 
a pagar pelo serviço prestado.
Atenção:
Perceba que essas visões podem ser conflitantes, pois para o transportador o frete é 
uma remuneração enquanto que para o embarcador é um custo.
48
O valor a ser cobrado pelo serviço de transporte pode ser definido de três formas 
distintas. Vamos conhecê-las:
• Frete determinado pelo custo: iremos calcular os custos esperados do transporte 
e acrescentar uma margem de lucro.
• Frete determinado pelo consumidor: deve-se levar em consideração quanto o 
cliente está disposto a pagar pelo serviço de transporte. 
• Frete determinado pela concorrência: os fretes podem ser estabelecidos a partir 
de um levantamento dos fretes cobrados pelos transportadores concorrentes, 
inclusive dos que atuam em outros modos de transporte, como é o caso dos 
transportadores ferroviários ou aquaviários. Nessa situação, comparamos 
apenas os embarques semelhantes, em quantidade e em qualidade de serviços 
de transporte.
Mas, o que realmente determina ou influencia o valor do frete, na prática? Vamos 
estudar um pouco mais sobre isso?
2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete
Para se chegar ao valor do frete, é necessário conhecer todos os custos envolvidos em 
uma operação de transporte de cargas. Conhecendo esses custos, poderemos estipular 
um valor para o frete que cubra os gastos de operação e manutenção do veículo de 
transporte, e que considere a adição de uma margem de lucro para rentabilizar o 
negócio.
São diversos os fatores que interferem no valor do frete, que vão desde o tipo de 
veículo utilizado na execução do serviço, até forças externas que independem da 
vontade do transportador.
49
A figura a seguir apresenta alguns fatores que influenciam no valor do frete.
Feita a determinação do valor do frete, parte-se para a formalização do negócio de 
prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas entre o embarcador e o 
transportador.
Vamos conhecer os principais aspectos e modelos dos contratos existentes?
3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas
Há diferentes formas de contratos realizados pelo transportador autônomo e pela 
empresa de transporte de cargas:
• Contrato entre o transportador autônomo e o embarcador;
• Contrato entre empresa e embarcador;
• Contrato entre empresa e empresa: ocorre quando a empresa contratada pelo 
embarcador terceiriza o serviço ou parte dele para outra empresa de transporte; 
e
Frete
Modalidade
de
transporte
Influências
externas
Tipo de
cargaPercurso
Tipo de
veículo
Tipo de
serviço
Volume
de carga
Duração
ou tempo
50
• Contrato entre empresa e agregado: nesse caso, a empresa terceiriza o transporte 
para um transportador autônomo.
Em todas as situações, há um documento chamado contrato que regulamenta a 
prestação do serviço.
Normalmente, um embarcador procura um transportador autônomo, uma empresa de 
transporte rodoviário de cargas ou de outro modo de transporte de cargas para realizar 
contratos duradouros, buscando um verdadeiro parceiro para distribuir ou coletar suas 
mercadorias no mercado. Assim, podem ser estabelecidos contratos de prestação de 
serviços entre embarcador e transportadores não somente para uma viagem, mas por 
um período de tempo estabelecido no documento.
Os principais elementos que devem constar em qualquer contrato de prestação de 
serviços de transporte são os seguintes:
• Dados do contratante e do contratado;
• Objeto do contrato: descreve-se o material que deverá ser transportado e se 
especifica a abrangência territorial do serviço;
• Dias e horários de prestação do serviço;
• Responsabilidades das partes;
• Multas por violação do contrato ou de cláusulas do instrumento;
• Remuneração pelo serviço prestado;
• Rescisão contratual;
• Prazo do contrato;
• Foro eleito para dirimir controvérsias;
• Local, data e assinaturas.
51
Obviamente, é fundamental que a empresa de transporte rodoviário de cargas ou o 
transportador autônomo tenham auxílio de um profissional com conhecimento de 
formalização de contratos (pode ser um advogado, um contador ou outro profissional 
com os conhecimentos necessários), para levar a termo a negociação com o embarcador 
ou com outra empresa de transporte de cargas.
 g Muitos especialistas da área e portais da internet disponibilizam em suas páginas modelos de contratos de prestação de serviços de transporte. Consulte-os, pois são úteis para o sucesso dos 
negócios. Aumente seus conhecimentos acessando os links 
disponíveis a seguir. 
 
www.guiadotrc.com.br 
 
www.lex.com.br 
 
www.paulicon.com.br 
 
www.setcemg.org.br 
 
www.sitecontabil.com.br 
52
4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC)
Pode-se dizer que o conhecimento de transporte rodoviário de carga é usado para 
cada viagem, enquanto o contrato formaliza relações de negócio de mais longo prazo, 
envolvendo várias viagens para entrega e coleta de mercadorias entre o embarcador 
ou expedidor e seu cliente ou recebedor do produto.
Nesse sentido, o CTRC é o documento que comprova a contratação do transportador 
pelo embarcador para a realização do serviço de transporte rodoviário de cargas. É 
emitido pelo transportadore atesta que as mercadorias estão sob sua responsabilidade 
para a realização da entrega, de acordo com o que está descrito no conhecimento.
O CTRC apresenta as condições essenciais do contrato e as informações necessárias 
para a execução do serviço de transporte. O documento possui as cláusulas principais 
que definem a responsabilidade pela realização do serviço de transporte.
O conhecimento é basicamente dividido em quatro áreas distintas que definem o seu 
layout básico. 
• Área 1: expedidor, remetente ou embarcador, consignatário ou à ordem, 
destinatário, competência, prazo aproximado de transporte, nota fiscal e outras 
cláusulas (área superior à esquerda)
• Área 2: localidade de origem, descrição do serviço de transporte, localidade de 
destino (área superior à direita)
• Área 3: marcas e número, nº de volumes, descrição das mercadorias, peso bruto 
ou volume e valor da mercadoria (área central); e
• Área 4: forma de pagamento do frete, campos para carimbo de negociável ou 
não negociável, frete, GRIS, pedágio, assinaturas e observações.
Além do embarcador e transportador, na Área 1 do conhecimento são feitas referências 
a outros atores do transporte: destinatário e consignatário. 
O destinatário é a pessoa física ou jurídica para quem é enviada 
a carga, e o consignatário é a pessoa física ou jurídica autorizada 
pelo destinatário a receber a carga. 
53
Na Área 2, são inseridas as informações sobre o serviço que será prestado pelo 
transportador, informando a origem e o destino da carga.
Já na Área 3, estão discriminadas as informações sobre a carga transportada. E, na 
Área 4, aparecem as informações dos elementos que compõem o valor do frete, que 
vão desde impostos e taxas (ICMS e pedágio) a valores adicionados pelo risco de 
transporte da carga (GRIS).
 c
O CTRC deve ser emitido, no mínimo, em três vias originais, 
assinadas pelo remetente e pelo transportador. 
 
1. A primeira via será entregue ao remetente. 
 
2. A segunda acompanhará as mercadorias. 
 
3. A terceira ficará em poder do transportador. 
Caso seja necessário, cópias do CRTC poderão ser emitidas para cumprir outras 
disposições legais como, por exemplo, para o controle do ICMS.
 e
É fundamental para o transportador formalizar um instrumento 
que defina a forma e as responsabilidades na prestação do 
serviço de transporte. Isso evita complicações futuras e garante 
a execução do que foi combinado entre a empresa e o 
embarcador. 
 
Por outro lado, a execução do serviço de transporte com 
obediência a prazos, custos, responsabilidades e qualidade do 
serviço prestado cria uma espécie de relacionamento duradouro 
com o embarcador, levando o transportador a garantir seu 
mercado e a estabelecer uma verdadeira parceria. 
54
Glossário
Controvérsia: diferença de opiniões ou discussão quanto a uma ação, afirmação, 
teoria, proposta ou questão; polêmica. Contestação.
55
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Denomina-se “transportador” 
a empresa que pretende vender seus produtos a um cliente 
e, portanto, necessita do transporte para que a carga seja 
entregue no seu destino. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O CTRC é o documento que 
comprova a contratação do transportador pelo embarcador 
para a realização do serviço de transporte rodoviário de 
cargas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
56
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007.
CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015.
CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e 
suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage 
Learning, 2008.
57
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V V
Unidade 3 V V
Unidade 4 F V
	Apresentação
	Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no Planejamento da Operação do Transporte
	1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para Desenvolver o Plano de Viagem
	1.1 Veículo
	1.2 Condutor
	1.3 Cargas e Carrocerias
	1.4 Manutenção
	1.5 Tecnologia
	1.6 Infraestrutura Viária
	2 O Plano de Viagem ou Rotograma
	2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de Viagem
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem
	1 Procedimentos Iniciais
	2 Interpretação e Leitura de Mapas
	3 Identificando as Rotas nos Mapas
	4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Custos de Transportes
	1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte
	2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição das Tarifas
	2.1 Custos Fixos
	2.2 Custos Variáveis
	3 Gestão dos Custos e Formação de Preço
	4 Controle de Custo Operacional
	5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado
	5.1 Custos Fixos
	5.2 Custos Variáveis
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte
	1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas
	2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete
	3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas
	4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC)
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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