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Operação de Transporte de Cargas SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 656.025.4 Curso on-line – Operação de Transporte de Cargas – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 58 p. :il. – (EaD) 1. Transporte de carga . 2. Transporte de mercadoria - aspectos operacionais. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 5 Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no Planejamento da Operação do Transporte 6 1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para Desenvolver o Plano de Viagem 7 1.1 Veículo 7 1.2 Condutor 9 1.3 Cargas e Carrocerias 10 1.4 Manutenção 10 1.5 Tecnologia 11 1.6 Infraestrutura Viária 12 2 O Plano de Viagem ou Rotograma 13 2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de Viagem 13 Glossário 15 Atividades 16 Referências 17 Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem 18 1 Procedimentos Iniciais 19 2 Interpretação e Leitura de Mapas 21 3 Identificando as Rotas nos Mapas 25 4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários 25 Glossário 27 Atividades 28 Referências 29 Unidade 3 | Custos de Transportes 30 1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte 31 4 2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição das Tarifas 32 2.1 Custos Fixos 32 2.2 Custos Variáveis 33 3 Gestão dos Custos e Formação de Preço 34 4 Controle de Custo Operacional 34 5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado 35 5.1 Custos Fixos 35 5.2 Custos Variáveis 38 Atividades 42 Referências 43 Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte 44 1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas 45 2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete 46 3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas 47 4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) 49 Glossário 51 Atividades 52 Referências 53 Gabarito 54 5 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Operação de Transporte de Cargas! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 4 unidades, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no Planejamento da Operação do Transporte 5h Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem 5h Unidade 3 | Custos de Transportes 5h Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte 5h 6 UNIDADE 1 | FATORES OPERACIONAIS QUE INTERFEREM NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DO TRANSPORTE 7 Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no Planejamento da Operação do Transporte A operação do transporte deve ser realizada com planejamento prévio para cumprir o contrato que foi estabelecido entre o dono da carga e a empresa transportadora ou o transportador autônomo. Nesse sentido, diversos são os fatores que interferem no planejamento da operação e no plano de viagem. Vamos estudá-los? 1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para Desenvolver o Plano de Viagem 1.1 Veículo Primeiramente, é necessário conhecer bem as características da frota de veículos que se tem à disposição para executar o serviço de transporte. Por ocasião do dimensionamento da frota, chega-se ao entendimento sobre as reais necessidades em termos de equipamento (quantidade, tipo, características operacionais, capacidade de carga, entre outros aspectos) para atender à demanda dos clientes. São vários os tipos, tamanhos e marcas de veículos existentes no mercado e o transportador deve estudar a composição adequada da frota, de modo a capacitá-la para corresponder ao desempenho esperado. De acordo com Valente, Novaes e Passaglia (2007), sinteticamente, pode-se dizer que há duas situações distintas com as quais as empresas se defrontam por ocasião do processo de dimensionamento da frota: demanda desconhecida e demanda conhecida. A primeira situação, quando é preciso prever a demanda, é a que traz maiores problemas. O complexo trabalho de previsão é, em geral, feito por profissionais que trabalham com números — economistas, engenheiros de tráfego e transporte, estatísticos, entre outras categorias profissionais — os quais possuem conhecimentos profundos em modelos matemáticos e estatísticos. 8 Conhecendo ou prevendo a demanda, em ambos os casos é conveniente, antes de tudo, classificá-la em função das distâncias a serem percorridas entre a origem e o destino das cargas. Esse fator determina o tamanho e as características dos veículos que serão utilizados. Assim, teremos duas situações a considerar: • Transporte de cargas de longo curso: em geral realizado na área rural, ligando duas cidades que não estão situadas na mesma aglomeração. Há nessa situação uma distância significativa entre o ponto de origem e o de destino da carga (podem-se considerar distâncias acima de 200 km); e • Transporte de cargas no meio urbano: são as entregas e coletas realizadas nos centros urbanos ou aglomerações. Se o transportador trabalha nos dois tipos de mercado (urbano e rural), ele precisa de uma frota constituída por veículos de diferentes tamanhos e características para atender às necessidades dos dois mercados. Caso opere somente em um mercado, pode ter uma frota mais homogênea em termos de capacidade. Um roteiro para o dimensionamento da frota de veículos é proposto a seguir (VALENTE; NOVAES; PASSAGLIA, 2007): 1. Determinar a demanda mensal de carga e sua unidade (volume, peso etc.); 2. Fixar os dias de trabalho durante o mês e as horas de trabalho por dia; 3. Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando o relevo, as condições de tráfego, as condições do pavimento, o tipo de pavimento etc.; 4. Determinar a velocidade média de deslocamento durante o percurso; 5. Determinar os tempos de carga, descarga, paradas em filas, paradas para refeição e descanso dos motoristas, as horas em manutenção etc.; 6. Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veículo, para escolher o que melhor atende às exigências do transporte desejado; 7. Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido; 8. Calcular o número de viagens / mês que cada veículo pode realizar; 9. Determinar a quantidade de carga transportada por veículo durante o mês; 9 10. Calcular o número de veículos necessários dividindo-se a demanda mensal de carga pela quantidade transportada por veículo durante o mês; e 11. Acrescentar ao número de veículos calculado unidades adicionais para substituir os caminhões em manutenção, os avariados etc. h Veja que a definição do veículo ou da frota de veículos a se utilizar para a execução do transporte influencia diretamente o programa de manutenção que será adotado para os veículos (marca, características operacionais, tipos etc.). E a frota já estarádirecionada ao transporte de uma carga específica, uma vez que o transportador autônomo ou a empresa já terão estudado seus mercados. 1.2 Condutor O papel do condutor é fundamental na execução do transporte, pois, além das características técnicas exigidas para a condução dos diferentes tipos de veículos (toco, truck, reboque, semirreboque) e de carrocerias (vários tipos de carga), o condutor precisa ter conhecimentos adicionais de primeiros socorros, e noções de meio ambiente e de saúde ocupacional, para executar o planejamento da atividade de transporte com êxito. Nesse sentido, os condutores precisam ter a habilitação exigida pela legislação para os diferentes tipos de veículos e serem capacitados nos outros aspectos. Também importante é a habilidade em utilizar as tecnologias embarcadas (GPS, computador de bordo, botão de pânico etc.) para ajudar no gerenciamento da viagem e no gerenciamento de risco (roubos, acidentes etc.). Finalmente, os condutores necessitam ter conhecimentos básicos de manutenção e de funcionamento dos veículos para poderem atuar em casos de emergência nas rodovias. 10 1.3 Cargas e Carrocerias Vimos no Módulo I deste curso que há diferentes tipos de carga. Cada tipo exige equipamento, tecnologia, carrocerias e gerenciamento adequados às suas características. É por isso, por exemplo, que os produtos perigosos são transportados em carrocerias e veículos bem específicos, em função da classificação da Organização das Nações Unidas (ONU) para essas cargas. Por outro lado, há cargas que exigem maiores cuidados por serem muito visadas por ladrões. Esse fator exige que o motorista seja treinado especificamente para gerenciar o risco e para utilizar diferentes tecnologias de apoio ao gerenciamento da viagem. Outras mercadorias são perecíveis, e necessitam de carrocerias e cuidados especiais por parte do condutor e do transportador, já que têm períodos curtos de validade, precisando ser disponibilizadas aos clientes com maior rapidez e nos prazos combinados. Também cabe destacar as cargas unitizadas em paletes e contêineres ou em outros artefatos de unitização de cargas. Esse tipo de carga necessita de equipamentos especiais para movimentação, carga e descarga nos caminhões. Logo, a carga e o tipo de carroceria relacionam-se com os outros fatores operacionais e influenciam diretamente o planejamento do transporte e as necessidades de tecnologia e equipamentos específicos para a sua movimentação. 1.4 Manutenção Os programas de manutenção da frota são vitais para o cumprimento dos níveis de serviço prometidos aos clientes e são diretamente influenciados pelo tipo e pela intensidade de uso do veículo. Também, dependem da forma de conduzir do motorista e das condições de infraestrutura das vias. A manutenção é um conjunto de ações para manter ou restabelecer um bem em um estado específico, ou para assegurar um serviço. 11 Os programas de manutenção podem ser de três tipos: • Manutenção corretiva; • Manutenção preventiva; e • Manutenção preditiva. A manutenção corretiva é realizada, normalmente, após uma falha. Esse tipo de manutenção é usado para corrigir as causas e efeitos de ocorrências já constatadas. A manutenção preventiva é frequentemente realizada de acordo com os critérios preestabelecidos para reduzir probabilidades de falha do veículo ou a degradação de um serviço efetuado. A manutenção condicional ou preditiva é fazer a manutenção quando o equipamento realmente necessita. A prática dessa manutenção exige mecânicos bem treinados e motoristas capacitados para observarem qualquer alteração do veículo durante a operação. Além disso, é fundamental uma integração entre a manutenção e a operação. A base dessa prática está na inspeção com auxílio de equipamentos e/ou sentidos humanos. Adicionalmente, é necessário conhecer os parâmetros de desempenho de cada peça para um determinado ambiente de operação, de forma a identificar problemas potenciais futuros e executar a manutenção antes. 1.5 Tecnologia Atualmente, a tecnologia embarcada auxilia muito os transportadores e seus condutores no planejamento e na execução da operação de transporte. Hardwares como GPS, computador de bordo, terminais de dados do motorista, entre outros, permitem que o veículo seja acompanhado e que se conheça, com precisão e de maneira instantânea, sua localização geográfica, em qualquer ponto do globo terrestre. 12 Isso auxilia as centrais de monitoramento a detectar problemas como acidentes, roubos ou desvio de rotas, por meio de informações passadas por via satélite desde o veículo até a central. As tecnologias embarcadas combinadas com sistemas modernos de transmissão da informação permitem planejar melhor os deslocamentos, rastrear os veículos e monitorá-los ao longo de todo o percurso. 1.6 Infraestrutura Viária As rodovias ou estradas são os últimos fatores que têm influência e que precisam ser obrigatoriamente considerados pela empresa ou pelo transportador autônomo nos seus planos de viagem. O tipo de rodovia, as condições de rodagem e de sinalização, os traçados e as alternativas de caminhos diferentes para a execução da operação de transporte são fundamentais para o cumprimento dos objetivos de atendimento aos clientes por parte dos transportadores. O estado de conservação e as características da infraestrutura viária têm efeitos na forma de conduzir do motorista, na manutenção do veículo, no gerenciamento do risco durante as viagens (roubos, acidentes, desvios de carga etc.) e no tempo de viagem. Por esse motivo, o plano de viagem deve especificar com detalhes a infraestrutura viária existente no trajeto do veículo. Todos os fatores analisados têm inter-relação, e fornecem subsídios para a confecção do plano de viagem. Na sequência do curso, veremos como os diferentes fatores devem ser tratados no plano de viagem ou rotograma. 13 2 O Plano de Viagem ou Rotograma A preparação dos dados necessários para o planejamento das operações de transporte é de fundamental importância para o sucesso da execução do serviço de transporte. Isso é conseguido com a elaboração do plano de viagem ou rotograma. Rotograma ou plano de transporte é o instrumento que reúne as informações relativas ao planejamento das viagens. 2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de Viagem Os rotogramas representam o planejamento da viagem, o qual deve ser seguido à risca pelos motoristas. Um rotograma deve obrigatoriamente conter as principais informações sobre a rota: origem, destino, distância total, identificação do veículo, modelo do veículo, tempo de viagem, velocidade média, pontos de referência, praças de pedágio, postos policiais e de fronteira e pontos de entrega dos produtos aos clientes. Na melhor situação, o rotograma deve ainda conter as seguintes informações: • Trechos de rodovia, indicando sigla, UF e nome das rodovias; extensão dos trechos; tipo de pavimento (natural, pavimentado e duplicado); travessia de balsas. • Cidades mais próximas ao longo das rodovias, com prioridade para as cidades maiores, com indicação da distância aproximada até o centro da cidade. No caso de serviços na área rural, informações acerca da localização das fazendas e propriedades rurais, das distâncias entre elas e entre a rodovia e as propriedades etc., são de suma importância. • Outras informações importantes ao longo da rota, tais como balanças, postos fiscais, parques nacionais, pontes etc. 14 • Tempo de viagem e distância percorrida em cada trecho de rodovia ou estrada rural. 15 c Além desses dados, o cliente ou o embarcador deve: informar ao motorista as características do produto que será entregue, aquantidade de itens, o peso ou volume da carga, o endereço completo do (s) destinatário (s) da mercadoria; e fornecer toda a documentação necessária para a viagem. Glossário Aglomeração: toda concentração populacional urbana, seja vila ou cidade, com suas ruas, bairros e subúrbios; aglomerado urbano. 16 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Determinar a velocidade média de deslocamento durante o percurso faz parte do roteiro para o dimensionamento da frota de veículos. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. A tecnologia embarcada não auxilia os transportadores no planejamento e na execução da operação de transporte. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 17 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015. CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 18 UNIDADE 2 | PROCEDIMENTOS DO CONDUTOR PARA A PREPARAÇÃO DA VIAGEM 19 Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem A participação efetiva do condutor é fundamental para que o planejamento executado para a viagem seja obedecido. Sem a consciência do papel do condutor para executar o serviço, qualquer planejamento é fadado ao fracasso. Por isso, vamos destacar alguns cuidados e procedimentos que o motorista precisa realizar para seguir à risca o plano de viagem. 1 Procedimentos Iniciais Antes de iniciar a viagem, é recomendável que o condutor adote alguns procedimentos para que o percurso ocorra sem incidentes. Os seguintes cuidados podem ajudá-lo a atingir esses objetivos: • Procure conhecer bem o itinerário antes de iniciar a viagem. • Verifique as condições de acondicionamento, distribuição e embalagem da carga. • Identifique as paradas para embarque e desembarque de cargas. • Observe os horários que devem ser cumpridos; nunca tente recuperar algum tempo perdido. • Conheça previamente o traçado das vias e rodovias pelas quais terá que passar. Procure levar consigo um mapa com todas as vias e solicite informações do trajeto quanto a: distância, locais de abastecimento, alimentação, repouso, segurança da carga e do veículo, interrupção temporária ou definitiva do trecho a ser percorrido, entre outras. • Localize os postos da polícia rodoviária. • Tenha sempre à mão os números de telefones úteis para qualquer emergência (Polícia Militar: 190; Polícia Rodoviária Federal: 191; SAMU: 192; e Corpo de Bombeiros: 193). 20 Atenção: Quando dirigir em estradas e rodovias, é recomendável que se faça, antes da viagem, uma avaliação das condições da estrada. Busque informações junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), à Polícia Rodoviária ou a algum órgão regional responsável pelas rodovias. Complementarmente, o plano de viagem deve ser apoiado pelo porte dos documentos obrigatórios para o transporte de cargas, por parte do motorista. Assim, deve-se sempre conferir a posse dos seguintes documentos relativos à carga: • Nota fiscal; • Conhecimento de transporte rodoviário; • Autorização de carregamento e transporte; • Ordem de coleta de carga; e • Manifesto de carga. Por outro lado, é necessário conferir a documentação do condutor e do veículo. Para o condutor é necessária a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias “C” ou “E” e, eventualmente, também a carteira de identidade. Já para o veículo é exigido o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) e o registro do veículo no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). É ainda muito importante que o Responsável Técnico ou o responsável pela expedição e o motorista realizem a conferência da carga com a descrição apresentada na nota fiscal, para se ter certeza de que a empresa está realmente transportando o que está descrito na nota. Além disso, é necessário conferir as informações da carga que constam no conhecimento de embarque, tais como peso, volume e quantidade, evitando problemas no momento da entrega. Nos casos de carga fracionada, conferir o manifesto é um procedimento muito importante. Assim, é possível ter certeza de que a empresa não está deixando de transportar nenhuma carga. Antes de sair, o motorista deverá verificar o lacre, para assegurar que ele não estava violado antes do transporte. 21 Por fim, o motorista deverá conferir o roteiro e as estradas que irá seguir. O caminho vai ajudar, inclusive, na disposição das mercadorias dentro do veículo. 2 Interpretação e Leitura de Mapas Conhecer mapas e guias rodoviários e saber interpretá-los é de fundamental importância para o trabalho do motorista. A leitura correta de um mapa permite, por exemplo, que se utilize uma rota mais curta, mais segura e de melhor qualidade no pavimento. Um mapa é uma representação gráfica do conjunto de municípios, estados, regiões ou países. Quando contém os limites geográficos da área em questão, é chamado de mapa político-administrativo. O mapa político-administrativo ainda pode conter a representação das rodovias federais, estaduais e municipais, das hidrovias, ferrovias, aeroportos e portos da área representada. Veremos aqui como interpretar os mapas rodoviários, pois você trabalha nesse ambiente. Para isso, tomemos como exemplo o mapa rodoviário do Distrito Federal, extraído do portal da internet http://www.estradas.com.br Ó Ó 23 23 23 "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "!"! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! "! 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PALMA SANTO ANTÔNIO AEROPORTO INTERNACIONAL PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK G O I Á S G O I Á S G O I Á S M I N A S G E R A I S M G Lago do Paranoá Represa do Rio Descoberto Lagoa Mestre D'Armas ou Bonita Represa Santa Maria Ri o Pr et o Ribeirão Jardim Rio Pi rip ipa u R io D es co be rto Ribeirão Córrego Taguatinga Ribeirão Santana R ibeirão da Pa lm a R io S ão B ar to lo m eu Rio Al ag ad o Rio Maranhão Rio do Rio Saia Velha Ri be irã o M ar ia Ribeirão Mesquita R io P re to Ribeirão Jardim Rio Preto Ribeirão Estrem a Rio Maranhão R i o D e s co be rto Rio Córrego Milho Cozido Córrego Três Barras R ib ei rã o da C on tag em Rio Sobradinho Ribeirão Torto Ribeirão BananalR io R ode ado r Córre go Jatob azinh o Ribeirão das Pedras R io Piripipau R i b e irã o Santa Rita Ri ac ho F un do C ór re go M on jol o Rio M elchio r Rib eirão E ngenho das La jes Ri o Po nt e Al ta Ri be irã o do G am a Ribeirão Cachoerinha Ribeirão Cariru Córrego do Lamarão R io S ã o B ar to lo m eu Ribeirão São FO RM OS A NOVO GAMA PLANALTINA DE GOIÁS CIDADE OCIDENTAL VALPARAÍSO DE GOIÁS ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO GAMA JATAL BURITI TAQUARAL SANTA PRISCA SANTA BÁRBARA JOSÉ PEREIRA SEBASTIANA LOPES ANTÔNIO DOS GUIMARÃES JARDIM BOTÂNICO MINISTÉRIO DA MARINHA MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PARK WAY NÚCLEO BANDEIRANTE ALAGADO NÚCLEO RURAL CASA GRANDE NÚCLEO RURAL TABATINGA NÚCLEO RURAL RIO PRETO NÚCLEO RURAL PONTE ALTA NÚCLEO RURAL SOBRADINHO NÚCLEO RURAL BRASLÂNDIA NÚCLEO RURAL SOBRADINHO II NÚCLEO RURAL TAQUARA - PIPIRIPAU PALMEIRAS MONJOLO GUARÁ I SIA FLONA ÁREA 4 ARAPOANGA MANGA VARGEM DA BENÇÃO DOIS IRMÃOS LAJES TORTO LAGO OESTE FAZENDA LARGA CAVAS INCRA LAJES JARDIM II PAD - DF CARIRU PAPUDA LAJE OU JIBÓIA TORORÓ SALVIA FLONA ÁREA 1 LUCENA BURACO S.RITA SÃO SEBASTIÃO PALMAS JACARÉ LAMARÃO CAPÃO SECO NOVA BETÂNIA GUARÁ II ÁGUAS CLARAS VÁRZEAS PARANOÁ TAQUARA BANANAL SARANDI S. 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GAMA CANDANGOLÂNDIA MARIA MEIRELES RETIRO DO MEIO MESTRE D'ARMAS SONHÉM DE CIMA BURITI VERMELHO BURITI OU TIÇÃO BOQUEIRÃO MANSÕES DO LAGO SONHÉM DE BAIXO CÓRREGO DO OURO RECANTO DAS EMAS CAPÃO DOS PORCOS VÁRZEA DO BURACO ENGENHO QUEIMADO ENGENHO DAS LAJES RIACHO DAS PEDRAS PEDRA FUNDAMENTAL PARQUE RODOVIÁRIO DER-DF PENITENCIÁRIA DA PAPUDA LARGA OU SANTA MARIA QUEBRADAS DO NERIS PONTE ALTA DE BAIXO BARRAGEM DO PARANOÁ BARRAGEM STA. MARIA MONJOLO STA. CRUZ OU URBANO BOA ESPERANÇA SOBRADINHO DOS MELOS QUEBRADAS DOS GUIMARÃES S. ANTÔNIO DOS GUIMARÃES MANSÕES URBANAS DOM BOSCO BARRAGEM DO RIO DESCOBERTO S. JOSÉ OU CURRAL QUEIMADO ESTANISLAU S. DOMINGOS OU BUENOS AIRES VÃO DO BURACO OU DOS ANGICOS ITAPETI FERCAL TORRE MORADA DOS PASSÁROS BUCANHÃO FLONA ÁREA 3 ITAPOà PIPIRIPAU II JIBÓIA VEREDA COOPERBRÁS SANTOS DUMONT CAPÃO DA ERVA CAPÃO DA ONÇA TABATINGA JARDIM SUSSUARAMA SÃO BERNARDO SIA CAUB II CATETINHO ÁREA ALFA ROCINHA Ponte JK ASA NORTE ASA SUL BRAZLÂNDIA Ponte Costa e Silva Ponte Pres. Médici CIDADE ESTRUTURAL COLÉGIO AGRÍCOLA GAMA ALEXANDRE GUSMÃO VALE DO AMANHECER ") ") ") C H A P A D A D A C O N T A G E M BRASÍLIA CAPITAL FEDERAL APA NACIONAL DA BACIA DO RIO SÃO BARTOLOMEU PARQUE NACIONAL DE BRASÍLIA APA NACIONAL DA BACIA DO RIO DESCOBERTO RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL DO IBGE RESERVA BIOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS I RESERVA BIOLÓGICA APA ! !! !! ! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !! ! !! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !! !! ! !!! !!!! !!! ! ! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 8 18 7 5 10 3 3 1 2 2 3 6 9 1 3 3 2 1 8 1 2 1 8 1 5 5 3 1 4 3 1 10 4 8 55 5 3 1 5 4 3 3 3 4 3 2 5 24 21 20 9 8 17 18 8 16 14 6 13 11 12 15 5 10 4 3 2 1 4 16 4 3 4 4 1 1 3 17 10 9 4 8 3 7 3 11 6 4 6 4 4 4 13 6 5 3 2 11 4 3 11 2 11 3 6 7 6 2 3 12 7 8 6 3 1 6 4 7 3 1 16 1 7 4 2 13 3 7 19 21 9 8 8 4 10 5 2 2 4 8 13 4 4 8 5 10 3 2 17 2 3 7 8 4 7 2 14 1 7 2 4 4 2 10 15 7 10 5 9 8 5 18 8 47 2 9 6 6 4 2 3 1 3 10 4 9 2 13 4 18 8 6 6 1 2 6 2 2 6 11 4 2 3 4 7 7 12 5 3 11 12 2 8 9 9 13 4 10 3 7 6 4 6 12 3 17 3 2 15 10 5 6 4 6 3 5 1 1 4 1 4 2 2 4 5 2 3 9 1 2 3 3 1 2 3 2 2 5 436 520 425 225 430 116 430 534 547 010 521 430 050 040 060 070 251 080 030020 251 010 479 251 251 050 040 060 060 251 070 251 080 251 030 020 010 030 020 010 030020 030020 080 251 080 251 100 131 180 330 330 120 075 430 445 085 005 128 440 440 205 285 295295 125 135 495 495 290 290 055 140 135 130 125 285 120 100 065 483 290 480 475 180 190 280 075 055 045 465 463 473 130 270 125 120 270 322 100 310 320 260 260 120 355001 025 035025 047 051 190 180 180 180 097 002 007 009 005 001 015 001 130 455 120 355 322 320 310 105 100 105 130 330 440 220 001 001 205 150 205 325 325 128 230 335 230 128 345 110 230 230 230 410 410 110 230 230 105 100 205 110 405 205 205 131 128 205 205 205 170 085 087 079 095 450 001 435 435 445 445 430 415 415 205 PRF PRF PRF 118 479 450 450 450 450 450 251 251 251251 251 479 479 479 479 010 251 251 251 003 003 003 003 003 001 001 001001 001 250 250 250 250 345 001 001 001 -47°10' -47°10' -47°20' -47°20' -47°30' -47°30' -47°40' -47°40' -47°50' -47°50' -48° -48° -48°10' -48°10' -15°30' -15°30' -15°40' -15°40' -15°50' -15°50' -16° -16° -16°10' -16°10' DISTRITO FEDERAL Elaboração: Diretoria de Planejamento e Pesquisas – DPP Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN Apoio Técnico do Inst i tuto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT Documentação: Rede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos – 2011 www.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN (61) 3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br CONVENÇÕES Estaduais FERROVIAS HIDROVIASRODOVIAS Federais HIDROGRAFIA LIMITES ÁREAS URBANAS Cidades REFERÊNCIAS Duplicada Em Duplicação Pavimentada Em Pavimentação Implantada Em Implantação Leito Natural Planejada Concedida em km Distância Parcial Trechos MP 082/2002 Hidrovia Rio e Lagoa Permanente Rio e Lagoa Intermitente Barragem e Açude Salinas Área Alagadiça Dunas Capital/Região Metropolitana Acima de 500.000 habitantes ¬P 100.000 a 500.000 habitantes ¬R 10.000 a 100.000 habitantes ¬ Abaixo de 10.000 ¬« Localidades IBGE ") Outras Localidades ** Duplicada Em Duplicação Pavimentada Em Pavimentação Implantada Em Implantação Leito Natural Planejada Concedida Distância Parcial em km Rodovia Estadual Coincidente DFBR Unidade Local Estadual Existente com tráfego/ tráfego suspenso Em Construção Planejada Internacional Interestadual Interestadual em Litígio EM LITÍGIO Intermunicipal !·Aeródromo Internacional ?Aeródromo Público Posto de Polícia Rodoviária Federal ÷Posto de Pesagem de Veículos Praça de Pedágio ")P Porto Farol tu ! Parque Nacional, Reserva Florestal e Terras Indígenas " ! ! ! ! ! ! ! ! 33 "" ! "! "! "! "! "! "! "! "! "! 33" " 23PRF Unidade Local Federal Projeção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45' ESCALA 1:130.000 1 cm = 1.3 km 0 2.6 3.9 5.21.3 6.5 km ARGENTINA PERU BOLÍVIA COLÔMBIA VENEZUELA CHILE PARAGUAI GUIANA EQUADOR URUGUAI SURINAME NICARÁGUA PANAMÁ GUIANA FRANCESA COSTA RICA HONDURAS EL SALVADOR BRASIL ARGENTINA PERU BOLÍVIA COLÔMBIA VENEZUELA CHILE PARAGUAI GUIANA EQUADOR URUGUAI SURINAME NICARÁGUA PANAMÁ GUIANA FRANCESA COSTA RICA HONDURAS EL SALVADOR BRASIL ARGENTINA PERU BOLÍVIA COLÔMBIA VENEZUELA CHILE PARAGUAI GUIANA EQUADOR URUGUAI SURINAME NICARÁGUA PANAMÁ GUIANA FRANCESA COSTA RICA HONDURAS EL SALVADOR BRASIL DISTRITO FEDERALDISTRITO FEDERAL OO cc ee aa nn oo PP aa cc íí ff ii cc oo OO cc ee aa nn oo AA tt ll ââ nn tt ii cc oo OO cc ee aa nn oo PP aa cc íí ff ii cc oo OO cc ee aa nn oo AA tt ll ââ nn tt ii cc oo 10° -80° -60° -40° -10° -50° -30° -80° -60° -40° 10° -10° -50° -30° Rodovias estaduais : l e van tad as com G PS e a tu a l i zação da s i n for maçõe s em 20 02 . C réd i t os e resp on sab i - l idade ao fornecedor da base cartográfica digital: Departamento de Estradas de Rodagem - DER. iden ti f icada s a pa r t i r dos mapa s r od ov iá r i os do DNIT em su a ú l t im a pu b l icação (2 002 ) . Respon sáve l : De - Rodovias federa is não pav imentadas, rodovias federa is p lane jadas , Por tos e Outras Local idades: par tamento Nac ional de In f raest ru tura de Transpor tes – DNIT. Rodovias federa is pav imentadas: todas as in formações car tográf icas complementares foram obt idas por meio do SICAD- Sis tema Car tográf ica do Dis t r i to Ferdera l . Base car tográf ica: i den t i f ica das a pa r t i r da “Base ca r t og rá fi ca ve tor i a l con t í n u a do Bra s i l ao m il ion és imo – b C IMd : ve rsão 2 .2 . R io de Ja n e i ro. IBGE, 2 007 . ” Re spon sáve l : Depa r tam e n to Nac ion a l de I n fr aes t ru tu ra de Hidrov ias: Transpor tes – DNIT. obt idas da base car tográf ica d ig i ta l do P lano Nac ional de Logís t ica de Transpor tes – PNLT em 2007, a jus tadas à esca la por CGPLAN/DNIT. Créd i tos e responsabi l idade ao fornecedor : Cent ro de Exce - Ferrov ias: lênc ia em Engenhar ia de Transpor tes - CENTRAN. l e van tad as com G PS em 2007 , seg u n do o P l an o Na c ion a l d e Viação. Responsável : Depar tamento Nac ional de In f raest ru tura de Transpor tes – DNIT. 22 Observe que a figura tem várias partes: • O mapa propriamente dito, com a representação da área geográfica do Distrito Federal, as estradas, o meio urbano, os rios, as construções etc. Também contém as divisões territoriais com os estados vizinhos. Veja que o estado de Goiás aparece nos quatro lados do mapa do DF e o estado de Minas Gerais aparece na parte inferior do mapa, fazendo divisa com o DF; • Um mapa da América do Sul marcando em destaque o Distrito Federal para localizá-lo no continente em relação aos outros estados do Brasil e em relação aos demais países; • O título do mapa na parte superior (Mapa Multimodal do Distrito Federal); • Um quadro no lado inferior esquerdo que contém a legenda do mapa e as convenções dos códigos e sinais contidos no mapa; 23 24 A tabela de convenções, ou legenda, detalha todos os códigos e símbolos contidos no mapa. Veja, por exemplo, que as rodovias que cortam o DF são classificadas em rodovias federais e estaduais. Dentro dessa classificação, as rodoviassão divididas em: duplicada (pista dupla do tipo autoestrada), em duplicação, pavimentada, em pavimentação, implantada, em implantação, leito natural (estrada de terra), planejada e concedida (rodovia com pedágio). Cada um desses tipos de rodovia é representado no mapa por um símbolo diferente. Da mesma maneira, observe que são detalhadas as ferrovias existentes, em construção e planejadas. As hidrovias também estão representadas com símbolo específico, assim como os rios e lagos que compõem a rede hidrográfica do DF. Há também uma simbologia específica para marcação das áreas urbanas e das cidades. A capital do estado – no caso, Brasília – é normalmente representada por uma figura maior (retângulo, quadrado, hexágono ou outra forma qualquer) pintada em amarelo. Por outro lado, as cidades são representadas em função de sua população. Quanto maior a população, mais visível é o símbolo utilizado. Note que as cidades são representadas por círculos diferenciados no formato em função da população. Nesse mapa, há quatro níveis de simbologia para as cidades: • Cidades com população menor que 10.000 habitantes; • Cidades com população entre 10.000 e 100.000 habitantes; • Cidades com população entre 100.000 e 500.000 habitantes; e • Cidades com população superior a 500.000 habitantes. 25 A tabela de convenções ainda traz informações sobre as fronteiras do DF com os outros estados e entre os municípios, e mostra também as fronteiras internacionais (mapa da América do Sul). Cabe destacar o item referência da tabela de convenções que lista os aeroportos, os postos de polícia rodoviária, os portos, os faróis, as praças de pedágio, as balanças de pesagem etc. Todas essas informações são inseridas no mapa para definir a localização de cada um dos pontos importantes constantes na tabela de convenções. Veja que fica muito fácil localizar os pontos de interesse a partir do momento que aprendemos a ler e interpretar a tabela de convenções. Isso nos permite interpretar o mapa completo. Você sabia? Outra informação importante no mapa é a escala em que ele foi desenhado. Essa informação é encontrada na parte inferior da tabela de convenções e nos permite medir as distâncias entre os vários pontos de interesse do mapa: distâncias entre cidades, quilometragem de uma rodovia rural não pavimentada, distância para entrega de produtos em uma propriedade rural a partir de um fornecedor de produtos etc. Veja que a escala aparece com a seguinte notação — escala 1:130.000. O que significa isso? Essa relação nos diz que, para cada 1 centímetro de rodovia medido com uma régua no mapa, a distância real percorrida pelo motorista na estrada corresponderá a 1.300 metros (1,3 quilômetros). Assim, a distância entre duas cidades separadas em linha reta no mapa por 10 centímetros será igual a 13 quilômetros. E se você estiver consultando um mapa que fornecer a escala de 1:50.000? Qual será a distância em quilômetros para cada 1 centímetro medido no mapa com uma régua? Veja a resposta: cada 1 centímetro medido no seu mapa corresponderá a 50.000 centímetros de distância na realidade. Os 50.000 centímetros são equivalentes a 500 metros (cada metro tem 100 centímetros), ou 0,5 quilômetro (cada quilômetro tem 1.000 metros). Você percebeu como é fácil de interpretar as escalas? Pratique essa transformação com outros mapas. Há muitos deles disponíveis na internet (como no www.guiaquatrorodas.com.br) e em formato impresso nas bancas de revistas. 26 3 Identificando as Rotas nos Mapas As rotas são caminhos a serem seguidos com base na orientação de mapas. No caso do mapa rodoviário, as rotas são formadas por pontos localizados dentro da representação contida no mapa, que facilita a localização das vias de acesso de um ponto a outro e indica o trajeto que você pode fazer para entregar a mercadoria ao seu cliente. Utilizando um mapa de rodovias federais da região Centro-Oeste, pode-se notar que existe um número em cada rodovia que serve de identificação, podendo este número ser associado ao nome da rodovia. Veja que, para ir de Brasília a Goiânia, você pode escolher a rota que passa por Anápolis (BR-060), indicada no mapa como uma rodovia federal duplicada. h Os mapas contêm normalmente a indicação dos pontos cardeais, que permitem saber se você está indo na direção norte, sul, leste ou oeste. Quando isso não estiver marcado no mapa, saiba que a direção norte está sempre apresentada na parte superior do mapa, ao contrário da direção sul, que está na parte inferior. A direção oeste está à esquerda do mapa e a direção leste está situada na parte direita do mapa. 4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários Existem também guias rodoviários que ajudam os motoristas e os outros usuários das rodovias a se locomoverem entre dois pontos do território brasileiro, com todas as informações necessárias para que a viagem corra bem. 27 g Assim, nos diversos guias são apontadas, ao longo das rodovias, as cidades e regiões a que a rodovia dá acesso, servindo como pontos de referência para chegar a um determinado destino. Para sair de um local de origem e chegar ao local de destino, sabe-se que, ao longo da rota escolhida, deve-se passar por determinadas cidades atendidas por aquela rodovia. Saiba mais acessando o link disponível a seguir. www.estradas.com.br Vamos a um exemplo de interpretação de um guia rodoviário? Escolher a rota entre São Paulo e Belo Horizonte, passando pela rodovia BR-381, chamada de Autopista Fernão Dias. 28 A seguir está representado o guia dessa rodovia. 29 Nesse guia, é indicada, no centro, a marcação da quilometragem oficial e, nas laterais, a quilometragem percorrida em cada sentido (São Paulo ou Belo Horizonte). Veja que o quilômetro 0, indicado na coluna central da figura, representa a divisa dos estados de São Paulo e de Minas Gerais. A leitura da coluna da direita indica que a divisa está localizada a 90 quilômetros da cidade de São Paulo e a 473 quilômetros da cidade de Belo Horizonte. Outras informações sobre localização de pedágios, de postos fiscais e de postos da polícia rodoviária federal estão disponíveis nesse guia. Observe com atenção, pois há uma infinidade de informações úteis para o seu deslocamento. c O próprio motorista pode montar o seu guia para deslocamentos em algumas áreas rurais onde é oferecido o serviço de transporte, a partir das informações coletadas nos mapas e nos guias existentes na internet, principalmente. h O guia também informa sobre as cidades e localidades situadas à margem da rodovia, marcadas na cor azul (Itapeva, por exemplo). Já na cor preta estão apresentadas as cidades distantes da rodovia (por exemplo: Monte Verde, 33). O número 33 indica que Monte Verde está a 33 quilômetros de distância da Autopista Fernão Dias. Também são apresentadas informações sobre o acesso a outras rodovias. Glossário Multimodal: Que se faz ou se apresenta de muitos modos; multímodo. 30 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. As rotas são caminhos a serem seguidos com base na orientação de mapas. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Conhecer bem o itinerário antes de iniciar a viagem é recomendável para que o percurso ocorra sem incidentes. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 31 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção domotorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015. CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 32 UNIDADE 3 | CUSTOS DE TRANSPORTES 33 Unidade 3 | Custos de Transportes Nesta unidade, vamos estudar conceitos relativos aos custos no transporte rodoviário de cargas e conhecer a estrutura e os modelos de composição da tarifa desses serviços. 1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte Não são apenas as empresas que devem preocupar-se em monitorar as finanças. Para os autônomos, manter os custos sob controle é uma condição básica para ser competitivo. Portanto, ter o conhecimento de todos os gastos que envolvem a sua atividade é muito importante. Esses gastos são conhecidos como custos, e determiná- los com precisão é essencial para você garantir a lucratividade do seu negócio. Como se sabe, os custos no transporte estão muito relacionados à distância percorrida (quilometragem). No entanto, alguns custos continuam existindo mesmo que seu caminhão fique parado o mês inteiro! Você sabe quais custos estão relacionados à quilometragem e quais são os custos que você tem com o caminhão, mesmo que fique sem trabalho? e Para calcular o custo do transporte é importante que você consiga fazer uma lista de todos os custos envolvidos com a sua atividade. Isso é o que chamamos de Custo Total. O modelo de custos e tarifação mais utilizado é aquele que calcula o Custo Total e o divide pela quilometragem percorrida. O resultado será o valor que deverá ser cobrado por cada quilômetro da viagem. Se você quiser usar um modelo um pouco mais complexo, poderá considerar também a quantidade de carga transportada, ou seja, quantos quilos ou quantas toneladas você vai transportar em cada viagem. Com essas informações, poderá desenvolver um modelo para o cálculo dos seus custos e, sabendo quanto gasta, você vai poder definir a tarifa, ou seja, quanto deve cobrar para fazer cada serviço! 34 2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição das Tarifas O Custo Total é a soma de todos os custos que surgem na produção de uma mercadoria ou serviço. O custo total (CT) divide-se em dois componentes: Custos Fixos (CF) e Custos Variáveis (CV), isto é: CT=CF+CV 2.1 Custos Fixos São os custos que existem independentemente da quantidade de trabalho que você tem. Isto quer dizer que esses custos não podem ser reduzidos mesmo que você fique por um período sem trabalhar. Exemplos de Custos Fixos no transporte rodoviário de cargas: • Seguro do veículo; • Pagamento de empréstimo para a compra do veículo; • Licenciamento e IPVA. Você concorda que mesmo que seu caminhão esteja parado, o IPVA continua sendo cobrado? Alguns custos são cobrados todo mês, enquanto outros podem ser pagos de uma só vez, no começo do ano. Então... como fazemos para considerar o CF quando vamos calcular o valor do quilômetro? 35 Para isso você deverá somar todos os CF que você tem no ano e dividir pela quantidade de quilômetros percorridos. Assim, você saberá qual o valor do Custo Fixo Médio de cada quilômetro que você percorreu. Portanto, o Custo Fixo Médio ( ) é a divisão entre o Custo Fixo (CF) e a quantidade de quilômetros percorrida (Q), ou seja: h Como os Custos Fixos não variam, podemos deduzir que quanto mais viagens você fizer e quanto mais carga você transportar, menor será o seu Custo Fixo Médio por quilômetro ou por tonelada. Para obter um valor aproximado do CF, você pode usar os valores históricos dos serviços realizados, ou seja, o valor dos custos fixos dividido pela quantidade de quilômetros que você percorreu no último ano. 2.2 Custos Variáveis São aqueles que variam de acordo com a quantidade de serviços de transporte que você realiza. Exemplos de Custos Variáveis no transporte rodoviário de cargas: • Combustível; • Pagamentos de pedágio; • Pneus; e • Óleos lubrificantes. 36 Os Custos Variáveis Médios ( ) são definidos como: 3 Gestão dos Custos e Formação de Preço No transporte rodoviário de cargas, o custo está fortemente relacionado com a distância percorrida. Quanto maiores forem as distâncias, mais longa será a viagem, mais elevado será o custo, e mais caro será o preço do frete. h Relacionar os custos com a distância percorrida é a principal maneira de calcular o preço que você deverá cobrar por um serviço de transporte! Se você calcular seus Custos Fixos e Variáveis será possível calcular o Custo Total. Na sequência, você poderá determinar o quanto custa cada quilometro rodado, utilizando a seguinte expressão: Custo (Km) = CT/Km Onde CT é o custo total e Km é a quantidade de quilômetros rodados em um determinado período. Para calcular o preço que você deve cobrar por um serviço, você deverá multiplicar o valor do km pela quantidade de quilômetros que você deverá rodar para fazer o serviço. 4 Controle de Custo Operacional Como vimos, o preço que você vai cobrar pelo serviço está relacionado ao custo que você estima que vai ter. 37 c Reflita... o que acontece se o seu custo for maior do que você estava imaginando? A resposta é clara: você não vai poder cobrar um valor adicional de seu cliente e terá que assumir o prejuízo. Portanto, você deverá fazer o controle dos custos operacionais constantemente, para saber se eles estão próximos do que você estava imaginando ou se você está tendo custos maiores do que o esperado. Esse controle é essencial para garantir que você tenha alguma lucratividade com o seu trabalho e que não opere no prejuízo! Para tanto, é necessário que você anote em um caderno todos os seus custos para acompanhar e controlar de verdade o que ocorre na prática. O cálculo do valor do frete que você irá cobrar deve estar sempre atualizado em relação aos valores que vai registrando. 5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado Vamos fazer agora um exercício prático para calcular o valor do km que você deverá considerar, quando for calcular o frete para fazer uma entrega. Lembre-se de seguir o método de cálculo separando custos fixos e variáveis. 5.1 Custos Fixos Serão considerados os seguintes custos: a) Salário; b) Licenciamento, IPVA e seguro obrigatório; c) Despesas previdenciárias; 38 d) Manutenção preventiva; e e) Depreciação (valor para troca do veículo). Vamos começar! a) salário Considere como custo fixo um valor mensal que você deseja receber, como se fosse um salário. Mesmo que você seja seu próprio patrão, é importante que você tenha um recebimento mínimo fixo, certo? Vamos considerar um salário mensal de R$ 2.000,00. Se você tiver um ajudante ou um motorista auxiliar, é importante, também, considerar um salário para ele!b) licenciamento, IPVA e seguro obrigatório Vamos usar como base: valor do licenciamento — de R$ 200,00; valor do IPVA — de R$ 2.600,00; valor do seguro obrigatório — de R$ 200,00. No total, o custo com licenciamento, seguro e IPVA será de 3.000,00 por ano, ou seja, R$ 250,00 por mês (basta dividir o valor total por 12 meses). c) despesas previdenciárias O autônomo também precisa garantir sua aposentadoria! Por isso é importante contribuir mensalmente com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O valor da contribuição varia conforme a tabela disponibilizada pelo INSS, sendo que o autônomo pode fazer a opção de contribuir com o teto ou com o mínimo, sempre no percentual de 11 %. Em nosso exemplo, estamos considerando um salário de R$ 2.000,00. Para o INSS ele deverá recolher 11 % deste valor, ou seja, R$ 220,00. 39 O autônomo deve considerar também a contribuição mensal feita para o SEST SENAT, que lhe dá direito ao atendimento odontológico, capacitação e atividades de lazer e cultura. A contribuição é de 2,5 % sobre o seu salário. Em nosso exemplo, 2,5 % de R$ 2.000,00 equivale a uma contribuição mensal de R$ 50,00 para o SEST SENAT. d) manutenção preventiva A manutenção do veículo é essencial e representa um custo médio de 1,6 % do valor do veículo por ano. Supondo que um caminhão novo custe R$ 250.000,00, o custo com a manutenção será de R$ 4.000,00 por ano, o que equivale a um custo mensal de aproximadamente R$ 335,00. Deste total, estima-se que metade seja custo com manutenção preventiva e metade seja o custo com manutenção corretiva. Portanto, o custo com manutenção preventiva seria de R$ 167,50. e) depreciação (valor para troca do veículo) Por fim, vamos falar da depreciação. Ela representa a desvalorização de seu veículo ao longo dos anos e deve ser considerada para o cálculo dos custos fixos. Lembre- se de que você terá que trocar seu caminhão de tempos em tempos, e este custo deve ser considerado no cálculo dos fretes. No exemplo, consideramos o valor do caminhão novo como sendo de R$ 250.000,00. Se você deseja ficar com ele por 10 anos, terá que pesquisar quanto vale um caminhão como o seu, mas com 10 anos de uso. Se um veículo usado com 10 anos vale R$ 150.000,00 podemos dizer que ele se desvalorizou R$ 100.000,00 em dez anos, certo? Ou seja, aproximadamente R$ 10.000,00 a cada ano. O valor da depreciação mensal será de aproximadamente R$ 835,00. 40 Em resumo, teremos os seguintes custos fixos: Para chegar ao valor do quilômetro, basta dividir o custo fixo mensal pela quantidade média de quilômetros que você percorre todo mês. Vamos considerar que você faça uma média de 2.000 quilômetros todo mês. Isso significa que cada quilômetro que você roda tem um custo fixo de aproximadamente R$ 1,762. Custo fixo/km = R$ 1,762 5.2 Custos Variáveis Serão considerados os seguintes custos: a) Combustível; b) Material rodante (pneus); c) Lubrificantes; d) Manutenção corretiva; e e) Limpeza e higienização. Custos Fixo / Mês a) salário R$ 2.000,00 b) licenciamento, IPVA e seguro obrigatório R$ 250,00 c) despesas previdenciárias R$ 220,00 (INSS) R$ 50,00(SEST SENAT) d) menutenção preventiva R$ 167,50 e) depreciação R$ 835,00 TOTAL R$ 3.522,50 41 Vamos começar! a) combustível Você sabe quantos quilômetros seu caminhão faz por litro de combustível? Vamos supor que o seu caminhão consiga fazer uma média de 4 km por litro. Vamos considerar que cada litro de óleo diesel custe R$ 2,50. Isso significa que o custo de cada quilômetro com combustível é de R$ 0,625. b) material rodante (pneus) Para calcular o custo com o desgaste dos pneus você precisa somar o valor dos pneus com o valor da recapagem. Vamos imaginar que você faça apenas uma recapagem em cada pneu, a um custo de R$ 250,00, e que o valor do pneu novo é de R$ 750,00. O custo total com a compra e recapagem de cada pneu será de R$ 1.000,00. Vamos considerar que você troque os pneus a cada 120.000 quilômetros rodados. Para calcular o custo com material rodante por quilômetro basta dividir o custo do pneu pelo total de quilômetros que ele dura antes da troca. Ou seja, o custo com cada pneu será de R$ 0,0083 por quilômetro. Vamos considerar agora que seu veículo possui 10 pneus. Portanto, o custo com material rodante será R$ 0,083 por quilômetro. c) lubrificantes O custo com lubrificantes inclui todos os tipos de óleo (motor, câmbio, diferencial etc.) e varia conforme a quantidade de quilômetros rodados. Vamos considerar que seu veículo utilize 20 litros de óleo para o motor a cada 10 mil quilômetros rodados. Se cada litro de óleo custa R$ 8,00, você vai gastar R$ 160,00 a cada 10 mil quilômetros. Portanto, o custo com óleo lubrificante de motor será de R$ 0,016 por quilômetro. Calculamos neste exemplo apenas o custo com óleo lubrificante do motor. Você deverá considerar no cálculo do frete, o custo com todos os demais lubrificantes que seu veículo utiliza! 42 d) manutenção corretiva Estima-se que o custo mensal com manutenção corretiva seja equivalente ao custo mensal com manutenção preventiva. Portanto, o custo com manutenção corretiva seria de R$ 167,50 por mês. Se o veículo percorre em média 2.000 quilômetros a cada mês, o custo com manutenção corretiva será de aproximadamente R$ 0,084 por quilômetro. e) limpeza e higienização Para finalizar vamos falar da limpeza e higienização de seu veículo. Ela é fundamental para atrair e fidelizar clientes! Alguns postos de combustível oferecem esse serviço gratuitamente para seus clientes. Entretanto, você não pode contar com a sorte e precisa considerar essa despesa. Vamos considerar que você lave seu veículo a cada 5.000 quilômetros. Se cada lavagem custar R$ 100,00, o custo será de R$ 0,020 por cada quilômetro. Em resumo, teremos os seguintes custos variáveis: Lembre-se de incluir em seu cálculo os custos com os demais lubrificantes! No nosso exemplo: Custo variável/km = R$ 0,828 Custo Variável / Km a) combustível R$ 0,625 b) material rodante (penus) R$ 0,083 c) lubrificantes - óleo do motor R$ 0,016 d) manutenção corretiva R$ 0,084 e)limpeza e higienização R$ 0,020 TOTAL R$ 0,828 43 Para calcular o valor que deve ser cobrado por cada quilômetro, você terá que somar o custo fixo e o custo variável por quilômetro rodado. Para calcular o frete de uma viagem, você deverá multiplicar o valor do custo de cada quilômetro pela quantidade de quilômetros da viagem. Lembre-se de considerar a ida e a volta! Por exemplo, um cliente quer contratar seu serviço para realizar uma viagem entre São Paulo e Campinas. Vamos considerar uma distância de 96 quilômetros na ida e 96 quilômetros na volta, totalizando 192 quilômetros. O valor mínimo que você deve considerar é de R$ 2,59 por quilômetro. Portanto, o valor mínimo que você deve cobrar do seu cliente para fazer a viagem sem trabalhar no prejuízo é R$ 497,28. Ou seja 2,59 x 192 = 497,28 Lembre-se, ainda, de cobrar os valores dos pedágios! Cada estrada brasileira tem valores diferenciados de pedágio e você deverá saber, aproximadamente, quanto vai gastar com eles! Valor do Km Custo fixo / Km R$ 1,762 Custo variável / Km R$ 0,828 TOTAL R$ 2,590 44 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O modelo de custos e tarifação mais utilizado é aquele que calcula o Custo Total e o divide pela quilometragem percorrida. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso.O cálculo do valor do frete deve estar sempre atualizado em relação aos valores registrados. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 45 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. SãoPaulo: Pioneira, 2000. BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015. CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 46 UNIDADE 4 | ELABORAÇÃO DE CONTRATO E CONHECIMENTO DE TRANSPORTE 47 Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte O contrato é o instrumento jurídico que formaliza e regulamenta a prestação de serviços de transporte entre um proprietário da carga e uma empresa transportadora ou um transportador autônomo. 1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas Denomina-se “embarcador” a empresa que pretende vender seus produtos a um cliente e, portanto, necessita do transporte para que a carga seja entregue no seu destino. “Transportador” é o trabalhador autônomo ou a empresa que prestará o serviço de transporte para o embarcador. O transportador é o responsável pela execução do serviço de transporte. É importante entender que o frete tem um significado diferente segundo o ponto de vista de cada agente: a) Ponto de vista do transportador: o frete é a remuneração a ser recebida pelo serviço prestado. b) Ponto de vista do embarcador: o frete é a quantia (em reais) que ele está disposto a pagar pelo serviço prestado. Atenção: Perceba que essas visões podem ser conflitantes, pois para o transportador o frete é uma remuneração enquanto que para o embarcador é um custo. 48 O valor a ser cobrado pelo serviço de transporte pode ser definido de três formas distintas. Vamos conhecê-las: • Frete determinado pelo custo: iremos calcular os custos esperados do transporte e acrescentar uma margem de lucro. • Frete determinado pelo consumidor: deve-se levar em consideração quanto o cliente está disposto a pagar pelo serviço de transporte. • Frete determinado pela concorrência: os fretes podem ser estabelecidos a partir de um levantamento dos fretes cobrados pelos transportadores concorrentes, inclusive dos que atuam em outros modos de transporte, como é o caso dos transportadores ferroviários ou aquaviários. Nessa situação, comparamos apenas os embarques semelhantes, em quantidade e em qualidade de serviços de transporte. Mas, o que realmente determina ou influencia o valor do frete, na prática? Vamos estudar um pouco mais sobre isso? 2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete Para se chegar ao valor do frete, é necessário conhecer todos os custos envolvidos em uma operação de transporte de cargas. Conhecendo esses custos, poderemos estipular um valor para o frete que cubra os gastos de operação e manutenção do veículo de transporte, e que considere a adição de uma margem de lucro para rentabilizar o negócio. São diversos os fatores que interferem no valor do frete, que vão desde o tipo de veículo utilizado na execução do serviço, até forças externas que independem da vontade do transportador. 49 A figura a seguir apresenta alguns fatores que influenciam no valor do frete. Feita a determinação do valor do frete, parte-se para a formalização do negócio de prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas entre o embarcador e o transportador. Vamos conhecer os principais aspectos e modelos dos contratos existentes? 3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas Há diferentes formas de contratos realizados pelo transportador autônomo e pela empresa de transporte de cargas: • Contrato entre o transportador autônomo e o embarcador; • Contrato entre empresa e embarcador; • Contrato entre empresa e empresa: ocorre quando a empresa contratada pelo embarcador terceiriza o serviço ou parte dele para outra empresa de transporte; e Frete Modalidade de transporte Influências externas Tipo de cargaPercurso Tipo de veículo Tipo de serviço Volume de carga Duração ou tempo 50 • Contrato entre empresa e agregado: nesse caso, a empresa terceiriza o transporte para um transportador autônomo. Em todas as situações, há um documento chamado contrato que regulamenta a prestação do serviço. Normalmente, um embarcador procura um transportador autônomo, uma empresa de transporte rodoviário de cargas ou de outro modo de transporte de cargas para realizar contratos duradouros, buscando um verdadeiro parceiro para distribuir ou coletar suas mercadorias no mercado. Assim, podem ser estabelecidos contratos de prestação de serviços entre embarcador e transportadores não somente para uma viagem, mas por um período de tempo estabelecido no documento. Os principais elementos que devem constar em qualquer contrato de prestação de serviços de transporte são os seguintes: • Dados do contratante e do contratado; • Objeto do contrato: descreve-se o material que deverá ser transportado e se especifica a abrangência territorial do serviço; • Dias e horários de prestação do serviço; • Responsabilidades das partes; • Multas por violação do contrato ou de cláusulas do instrumento; • Remuneração pelo serviço prestado; • Rescisão contratual; • Prazo do contrato; • Foro eleito para dirimir controvérsias; • Local, data e assinaturas. 51 Obviamente, é fundamental que a empresa de transporte rodoviário de cargas ou o transportador autônomo tenham auxílio de um profissional com conhecimento de formalização de contratos (pode ser um advogado, um contador ou outro profissional com os conhecimentos necessários), para levar a termo a negociação com o embarcador ou com outra empresa de transporte de cargas. g Muitos especialistas da área e portais da internet disponibilizam em suas páginas modelos de contratos de prestação de serviços de transporte. Consulte-os, pois são úteis para o sucesso dos negócios. Aumente seus conhecimentos acessando os links disponíveis a seguir. www.guiadotrc.com.br www.lex.com.br www.paulicon.com.br www.setcemg.org.br www.sitecontabil.com.br 52 4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) Pode-se dizer que o conhecimento de transporte rodoviário de carga é usado para cada viagem, enquanto o contrato formaliza relações de negócio de mais longo prazo, envolvendo várias viagens para entrega e coleta de mercadorias entre o embarcador ou expedidor e seu cliente ou recebedor do produto. Nesse sentido, o CTRC é o documento que comprova a contratação do transportador pelo embarcador para a realização do serviço de transporte rodoviário de cargas. É emitido pelo transportadore atesta que as mercadorias estão sob sua responsabilidade para a realização da entrega, de acordo com o que está descrito no conhecimento. O CTRC apresenta as condições essenciais do contrato e as informações necessárias para a execução do serviço de transporte. O documento possui as cláusulas principais que definem a responsabilidade pela realização do serviço de transporte. O conhecimento é basicamente dividido em quatro áreas distintas que definem o seu layout básico. • Área 1: expedidor, remetente ou embarcador, consignatário ou à ordem, destinatário, competência, prazo aproximado de transporte, nota fiscal e outras cláusulas (área superior à esquerda) • Área 2: localidade de origem, descrição do serviço de transporte, localidade de destino (área superior à direita) • Área 3: marcas e número, nº de volumes, descrição das mercadorias, peso bruto ou volume e valor da mercadoria (área central); e • Área 4: forma de pagamento do frete, campos para carimbo de negociável ou não negociável, frete, GRIS, pedágio, assinaturas e observações. Além do embarcador e transportador, na Área 1 do conhecimento são feitas referências a outros atores do transporte: destinatário e consignatário. O destinatário é a pessoa física ou jurídica para quem é enviada a carga, e o consignatário é a pessoa física ou jurídica autorizada pelo destinatário a receber a carga. 53 Na Área 2, são inseridas as informações sobre o serviço que será prestado pelo transportador, informando a origem e o destino da carga. Já na Área 3, estão discriminadas as informações sobre a carga transportada. E, na Área 4, aparecem as informações dos elementos que compõem o valor do frete, que vão desde impostos e taxas (ICMS e pedágio) a valores adicionados pelo risco de transporte da carga (GRIS). c O CTRC deve ser emitido, no mínimo, em três vias originais, assinadas pelo remetente e pelo transportador. 1. A primeira via será entregue ao remetente. 2. A segunda acompanhará as mercadorias. 3. A terceira ficará em poder do transportador. Caso seja necessário, cópias do CRTC poderão ser emitidas para cumprir outras disposições legais como, por exemplo, para o controle do ICMS. e É fundamental para o transportador formalizar um instrumento que defina a forma e as responsabilidades na prestação do serviço de transporte. Isso evita complicações futuras e garante a execução do que foi combinado entre a empresa e o embarcador. Por outro lado, a execução do serviço de transporte com obediência a prazos, custos, responsabilidades e qualidade do serviço prestado cria uma espécie de relacionamento duradouro com o embarcador, levando o transportador a garantir seu mercado e a estabelecer uma verdadeira parceria. 54 Glossário Controvérsia: diferença de opiniões ou discussão quanto a uma ação, afirmação, teoria, proposta ou questão; polêmica. Contestação. 55 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Denomina-se “transportador” a empresa que pretende vender seus produtos a um cliente e, portanto, necessita do transporte para que a carga seja entregue no seu destino. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. O CTRC é o documento que comprova a contratação do transportador pelo embarcador para a realização do serviço de transporte rodoviário de cargas. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 56 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BALLOU, R. R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. CENTODUCATO, Darcio. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf> Acesso em: mar. 2015. CNT — CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. MTE — MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 7 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: abr. 2015. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 57 Gabarito Questão 1 Questão 2 Unidade 1 V F Unidade 2 V V Unidade 3 V V Unidade 4 F V Apresentação Unidade 1 | Fatores Operacionais Que Interferem no Planejamento da Operação do Transporte 1 Fatores Operacionais Que Devem Ser Considerados para Desenvolver o Plano de Viagem 1.1 Veículo 1.2 Condutor 1.3 Cargas e Carrocerias 1.4 Manutenção 1.5 Tecnologia 1.6 Infraestrutura Viária 2 O Plano de Viagem ou Rotograma 2.1 Dados Que Devem Constar no Rotograma ou Plano de Viagem Glossário Atividades Referências Unidade 2 | Procedimentos do Condutor para a Preparação da Viagem 1 Procedimentos Iniciais 2 Interpretação e Leitura de Mapas 3 Identificando as Rotas nos Mapas 4 Interpretação e Leitura de Guias Rodoviários Glossário Atividades Referências Unidade 3 | Custos de Transportes 1 Modelos de Custos e Tarifação dos Serviços de Transporte 2 Variáveis Importantes – Cálculo dos Custos e Definição das Tarifas 2.1 Custos Fixos 2.2 Custos Variáveis 3 Gestão dos Custos e Formação de Preço 4 Controle de Custo Operacional 5 Como Dimensionar o Custo do Km Rodado 5.1 Custos Fixos 5.2 Custos Variáveis Atividades Referências Unidade 4 | Elaboração de Contrato e Conhecimento de Transporte 1 Agentes Envolvidos na Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas 2 Fatores Que Influenciam o Valor do Frete 3 Contratos de Transporte Rodoviário de Cargas 4 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) Glossário Atividades Referências Gabarito
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