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Interpretando as fases laboratoriais e principais interferentes

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Bioquímica clínica 
Introdução ao laboratório 
PROFº MS. ANA LÚCIA HANEMANN 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos e 
bioquímicos são aplicados para a pesquisa de uma doença. 
 
 Compões mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de 
um hospital; 
 
 Analitos testados: 
 - sangue; 
 - urina; 
 - Demais fluidos biológicos; 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 
Uso de testes bioquímicos 
 Diagnóstico; 
 Exclusão de diagnóstico ; 
 Monitoramento de tratamento; 
 Monitoramento do curso da doença; 
 Prognostico; 
 Triagem; 
 
 
Laboratório clínico: finalidade e função 
 
 
 
 Laboratório de bioquímica clínica 
CONTROLE E QUALIDADE NO LABORATÓRIO CLÍNICO 
• É o conjunto de atividades planejadas e sistemáticas do Laboratório; 
• Para se obter a qualidade nos exames realizados, é preciso que se faça uma 
padronização dos processos envolvidos; 
• Tem a finalidade de prevenir, detectar, identificar e corrigir erros ou variações. 
Pré-analítica Analítica Pós-analítica 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 
- 
Procedimentos 
 
 
- RECEBIMENTO E LEITURA DA SOLICITAÇÃO MÉDICA; 
- ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: 
 - Necessidade de jejum? Por quanto tempo? 
 - Restrição alimentar? 
 - Tipo de amostra 
 - Fornecimento de frasco, orientações de coleta; 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
Procedimentos: Pré-analíticos 
Na maioria das análise bioquímicas o paciente 
deve permanecerem 
em jejum 8-12h 
Para a análise de colesterol 
deve permanecer 
 em jejum de 12-14 h 
Sala de coleta e Materiais para a coleta 
 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
COLETA DA AMOSTRA: 
- Quantidade adequada; 
- Identificação do paciente e da amostra; 
- Informações sobre o caso clínico; 
- Registro do paciente e da amostra; 
- Tipo de tubo para coleta; 
- Viabilidade da amostra; 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
Soro, plasma ou sangue total 
Veia, artéria ou capilar 
 
- Parte líquida do sangue; 
- Coletar sem anticoagulante; 
- Centrifugar após a coagulação. 
 
 
- uréia, glicose, creatinina; 
- coletar com anticoagulante inibidor 
 de glicólise; 
- Obtido após centrifugação. 
 
 
- Hemoglobina glicada. 
 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Soro 
Plasma 
Sangue total 
Venopunção 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
 Facilmente palpável; 
 Braço sem realização 
de mastectomia;, 
 Braço sem infusão IV; 
 Local sem hematoma, 
edema, contusão; 
 Local sem múltiplas punções; 
 NÃO APLICAR “TAPINHAS” 
NO LOCAL A SER PUNCIONADO; 
 Não dobrar o braço após a coleta; 
 Aplicar pressão no local é suficiente; 
 Retirar objetos do braço do paciente 
 a ser puncionado; 
Cuidados gerais 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Coleta a vácuo 
Sistema de Coleta com Vácuo 
p 
Lista dos diferentes tubos a vácuo: utilizados para a extração de amostras de sangue 
Tampa do tubo Tampa convencional Aditivo do tubo Uso no laboratório 
 
Ativador de coágulo 
 e gel separador 
 
EDTA + 
Fluoreto de sódio 
Determinação do soro 
Biologia molecular 
(carga viral HIV) 
Heparina sódica Determinação do plasma 
Ativador de coágulo Determinação do soro 
(plástico) 
EDTA (plástico) Sangue total hematologia 
Etilenodiamino tetra-acético 
 
Citrato de sódio Provas de coagulação 
Determinação de glicose 
 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Ordem de coleta 
 
 
- Técnica aplicada na coleta: hemólise; 
- Estase prolongada (garrote > 2 minutos); 
- Amostra insuficiente; 
- Recipiente incorretos; 
- Local de coleta inadequado; 
- Armazenamento incorreto 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Erros na coleta 
 
 
- 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Transferência de amostra inadequada 
Fibrina 
Homogeneização Coagulo 
Hemólise 
 
PUNÇÃO ARTERIAL 
 
SANGUE ARTERIAL: 
 Sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos 
os tecidos; 
 É essencialmente uniforme em composição em todo corpo; 
 Nível hospitalar; 
 UTI 
Gasometria: 
» Acidose respiratória – Ph CO2 
» Alcalose respiratória - Ph CO2 
» Acidose metabólica - Ph e bicarbonato 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
 
PUNÇÃO ARTERIAL 
 
SANGUE ARTERIAL: 
 Teste de Allen: positivo; 
 Agulha com heparina; 
 2 ml de amostra 
 
Gasometria: 
 . ângulo de 30 a 45° (artéria radial); 
 . ângulo de 45 – 60° (artéria braquial); 
 . ângulo de 45-90° (artéria femoral) 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
LOCAIS DE PUNÇÃO ARTERIAL 
 
COLETA DE SANGUE NO PAPEL FILTRO 
 
SANGUE CAPILAR 
 Triagem neonatal 
 Doenças metabólicas congênitas e infecções (HIV); 
 Facilidade de coleta, transporte e armazenamento; 
 São coletadas em papel filtro; 
 Conhecidas com DBS (DRIED BLOOD SPOT) 
 Amostra de sangue seco 
 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
 
COLETA DE SANGUE NO PAPEL FILTRO 
 
SANGUE CAPILAR 
 Preparação dos materiais; 
 Identificação do usuário e identificação; 
Preparação para a coleta 
 Higiene das mãos; 
 Dedo – anelar ou indicador; 
 Pressione o local levemente 
 Antissepsia e posicione a lanceta; 
 Coletar a gota no papel filtro; 

Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 
-Contribuir para estabilidade das substâncias 
químicas; 
 
- Tempo máximo 1hora até o laboratório; 
- Após a separação pode refrigerar 4-20°C; 
- soro, sangue total e plasma são 
estáveis de 3-4 dias de 2- 8°C; 
 
- Turbulência excessiva leva a hemólise; 
- Evaporação de amostras; 
 Laboratório de bioquímica clínica 
ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE 
Homogeneização 
Transferência de amostra inadequada 
EQUIPAMENTOS 
- Banho-maria; 
- Centrífuga; 
- Espectrofotômetro; 
- Densitômetro para eletroforese; 
- Fotômetro de chama. 
 
 
Procedimentos Analíticos 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Vortex 
 Laboratório de bioquímica clínica 
Espectrofotômetro 
Fotometro de chama 
 
- Na 
- K 
- Li 
- Ca 
Aquecimento lento e uniforme sem 
exceder 100°C; 
Acima de 100°C, o calor transferido à 
água é transformado em energia 
cinética, formando vapor; 
Laboratório – Bioquímica clínica 
Banho Maria 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 Função de separar diferentes fases de uma amostra; 
 A centrifugação é especificada pela aceleração aplicada à amostra, 
medida em rotações por minuto (RPM) ou força g; 
 A amostra se diferencia em fases, o que fica na parte superior, e o 
composto com mais densidade no fundo do tubo. 
Centrifugação 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
Após repouso de 20-30 minutos para coagulação; 
- Suave; 
- Tempo determinado para o analito(3500rpm/10min); 
- Retirar o coágulo rapidamente. 
Centrifugação 
RCF=1,2 x R (RPM/100)² 
Espectofotômetro 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
• Baseia-se na absorção da radiação 
nos comprimentos de onda; 
• Ultravioleta e o infravermelho; 
A quantidade de luz absorvida é expressa tanto como transmitância ou 
absorbância. Quando um feixe de luz monocromática atravessa uma solução com 
moléculas absorventes, parte da luz é absorvida pela solução e o restante é 
transmitido. A absorção de luz depende basicamente da concentração das 
moléculas absorventes e da espessura da solução – caminho óptico. 
COMPONENTES BÁSICOS DA FOTOMETRIA 
Laboratório – Bioquímica clínica 
 
 Fonte de energia elétrica 
 Fonte de energia radiante 
 Monocromador 
 Porta Cubetas 
 Detectores e Circuito medidor 
 
 ABSORBÂNCIA: MATERIAL ABSORVIDO 
TRANSMITÂNCIA: LUZ TRANSMITIDA E 
 LUZ INCIDENTE 
Espectofotômetro 
Laboratório – Bioquímica clínica 
Quando luz passa através de uma amostra 
ou quando ela é refletida de uma amostra, a quantidade de luz absorvida 
é a diferença entre a radiação incidente (I0) e a radiação transmitida (I). 
A quantidade de luz absorvida é expressa tanto como transmitância 
ou absorbância. 
 
 
- Branco – reagente ou amostra; 
- Utiliza-se água destilada como branco para calibrar o espectrofotômetro; 
- No espectrofotômetro é regulado os valores de absorbância e de transmitância 
para a substância branca (zero de absorbância -não absorve nada de luz) e 100% 
de transmitância (deixa passar toda a luz). 
Padrão ou calibrador; 
 
Espectofotômetro 
Cubeta preta: 0% transmitância 
Cubeta branca: 0% de absorbância 
Branco (reagente de cor):0% abs. ou 100% de trans. 
Padrão: 100% de absorbância 
Amostra: x absorbância 
 
Interferências na fase analítica 
 
 Calibração equipamento; 
 Limpeza do instrumento; 
 Qualidade dos reagentes; 
 Controle de qualidade do equipamento; 
 Manutenção de peças do equipamento; 
Laboratório – Bioquímica clínica Laboratório – Bioquímica clínica 
 Fisiológicos - postura 
Surgem alterações metabólicas – albumina, colesterol 
e triglicerídeos 
 Gênero 
Diferenças hormonais e metabólicas e massa muscular; 
 Concentrações distintas. 
 
 Idade 
maturidade funcional dos órgãos e sistemas, conteúdo hídrico 
e lipídico, massa corporal, 
–
Interferentes – Pŕe-analítica 
 Dieta – aumento de proteínas e gorduras ingeridas 
Alterações: acido úrico, ureia, amônia e triglicerídeos 
 
 Jejum prolongado – crianças e idosos com intervalos de 1 a 2 horas 
Diminuição da glicose (>24h) 
Aumento de glicose e colesterol (inferior ao tempo estabelecido) 
 Álcool e fumo 
Fumo: Eleva a adrenalina e cortisol 
Álcool: Alteração hepáticas - Ex.Elevação da GGT, 
 
Interferentes – Pŕe-analítica 
 
 Exercícios 
Equilíbrio hidroeletrolítico, aumento do ácido láctico, diminuição da glicose (12 - 
24h) 
 Drogas 
Efeitos fisiológicos: Indução ou inibição enzimática 
Interferentes químicos 
Ingestão de ácido ascórbico – diminuição dos níveis de glicose 
 
Interferentes – Pŕe-analítica 
Erros pré-analíticos

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