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NATAÇÃO

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO
CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DOS ESPORTES AQUATICOS 
A NATAÇÃO E OS BENEFÍCIOS PARA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA.
PEDREIRAS – MA
2017
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA LOPES
A NATAÇÃO E OS BENEFÍCIOS PARA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA.
PEDREIRAS – MA
2017
INTRODUÇÃO
A procura por um estilo de vida saudável e pela qualidade de vida vem atraindo um público cada vez maior. Hoje, as pessoas têm se preocupado cada vez mais com sua aparência, sua saúde e como vão chegar à terceira idade, surge a preocupação em proporcionar meios para um envelhecimento com mais saúde, contribuindo assim para a qualidade de vida durante esse processo (PINTO, 2008). Dentre um dos modos de se alcançar vida saudável está a prática de exercícios físicos, que auxiliam na melhora do desempenho das atividades diárias, proporcionam melhora da deficiência do metabolismo, com decorrente redução de gordura corporal, e aumento da massa muscular e da forma, entre outros aspectos (MACEDO, 2003 apud ROSCAMP e SANTOS, 2011). 
De acordo com Tahara et al. (2006), são muitos os benefícios das atividades aquáticas, tanto em aspectos físicos, como a possibilidade de realizar movimentos sem causar impacto às articulações e tendões, estimulando toda a musculatura e a manutenção do tônus muscular, efeitos benéficos sobre o sistema respiratório e cardiovascular, sobre aspectos psicológicos, a elevação da autoestima, alívio dos níveis de stress e nos aspectos sociais, como chances de conhecer novas pessoas e aumento do círculo social. 
Alves (2004 apud PINTO et al., 2008) afirma que a atividade física em meio líquido para pessoas idosas reduz notavelmente os níveis de depressão, além de proporcionarem um estilo de vida saudável melhorando a capacidade funcional e qualidade de vida desse grupo, neste sentido, para Cleto (2002 apud PINTO et al., 2008) a hidroginástica é o destaque dessas atividades. 
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ATIVIDADES AQUÁTICAS E QUALIDADE DE VIDA
As atividades aquáticas se iniciaram no tempo primitivo, onde o homem corria para caçar e também para não ser caçado. Em decorrência a este estilo de vida, o homem caiu várias vezes intencionalmente ou não nas águas, se desenvolvendo em ambiente aquático (NAKAMURA e SILVEIRA, 1998 apud DIAS, 2009).
Segundo Fibra et al. (2006), a preocupação com a qualidade de vida surgiu após a segunda Guerra mundial, com o desenvolvimento de técnicas destinadas ao cuidado da vida de pacientes que estavam sobre o risco de morte. Foi nesse sentido que surgiu a preocupação com o bem-estar desses indivíduos. O autor ainda afirma que estudos a respeito vêm evidenciando a atividade física como meio importante para minimizar a degeneração provocada pelo envelhecimento, possibilitando ao idoso manter uma qualidade de vida.
O meio aquático proporciona vários tipos de atividades e esportes, para aqueles que praticam, proporciona uma atividade prazerosa e com riscos de lesões muito baixos, pois são exercícios sem impacto. Essas atividades podem visar o bem-estar, como no caso da hidroginástica para os idosos, passando também pela parte da reabilitação para grupos especiais, tornando muito próximo o elo Educação Física - Fisioterapia.
Os autores Silva e Lima (2011) afirmam que essas atividades estão em grande ascensão no meio desses grupos, onde seus benefícios têm se tornado muito eficaz na recuperação de distúrbios patológicos. Ainda para os autores, a reabilitação aquática tem uma importante função para o tratamento de grupos especiais devido às propriedades da água proporcionarem benefícios para o organismo, tanto como efeitos fisiológicos vascular, efeitos sobre as articulações, sistema renal, cardiorrespiratório, musculoesquelético, entre outros, trazendo melhoras na qualidade de vida.
Para Tahara et al. (2006), o interesse em relação às atividades na água aumentaram entre estudiosos, professores e pesquisadores das diversas áreas de estudo, como exemplos a Educação Física e suas atividades físicas, a Fisioterapia e suas terapias aquáticas, bem como o aumento da procura e aceitação pela população, devido a expectativas em alternativas com maiores qualidades, frente as rotinas do dia a dia, tornando as atividades aquáticas uma nova perspectiva, no sentido da tentativa de uma melhor qualidade existencial.
De acordo com Fibra et al. (2006), o meio líquido e muito apropriado para a prática de fisioterapia em pacientes idosos, pois permite o atendimento individual e em grupo, recreação e socialização, além da realização de treinos de domínio da água, movimentos básicos de natação, levando a melhoras funcionais, autoestima e autoconfiança. Ainda para o autor, a fisioterapia aquática é indicada para os seguintes fins: diminuir a dor, manter ou aumentar a amplitude de movimento, a força muscular e o condicionamento cardiovascular, controlar o peso, proporcionar o relaxamento, utilizar padrões funcionais que em solo não seriam possíveis, melhorar o equilíbrio, e a capacidade vital, além de promover a socialização.
Finalmente, Wicher (2010 apud BERNARD, 2010) afirma que dados contribuem com as evidências de que a natação tem efeitos benéficos sobre a função pulmonar de asmáticos, confrontando estudos que mostram que piscinas cloradas pioram sua situação, o autor afirma que estudos de base populacional com crianças e adolescentes mostram que o risco de asma aumenta exclusivamente a partir de uma frequência cumulativa maior de 100 horas de uso de piscina, ultrapassando as horas usualmente treinadas por asmáticos.
QUALIDADE DE VIDA
Em 2000, Paschoal relata que existem inúmeras conceituações sobre o termo qualidade de vida, levando cada pessoa a ter o seu próprio conceito dependendo do seu ponto de vista, e pode inclusive ter muitas variáveis para a mesma pessoa no decorrer de sua vida. A variedade de conceitos, segundo Minayo et al. (2000), se dá pelo fato de que “o termo abrange muitos significados, que refletem conhecimentos, experiências e valores de indivíduos e coletividades que a ele se reportam em variadas épocas, espaços e histórias diferentes, sendo, portanto, uma construção social com a marca da relatividade cultural”. Para Bowling (1995) apud Paschoal (2000), “qualidade de vida é um conceito amorfo utilizado por muitas disciplinas. É um conceito vago; é multidimensional e incorpora, teoricamente, todos os aspectos da vida humana”.
 DEFINIÇÕES
“Qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (THE WHOQOL GROUP, 1994).
“Qualidade de vida pode ser uma medida da própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das necessidades humanas fundamentais” (NAHAS, 2001).
Grimley-Evans (1992) é radical ao criticar a forma como vem sendo empregado o termo. Ele afirma que o termo “tem a desvantagem de ser um conceito em moda, e que cada um se sente obrigado a fazer uma profissão de fé. Ao se fazer assim, projeta-se para o interior do conceito aspectos de significado diferente e, assim, não traz nada de útil a ninguém”.
 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
Saúde e capacidade funcional são de importância vital na avaliação da qualidade de vida do ser humano, pois indicam o nível de participação da pessoa na sua comunidade e sociedade, enriquecendo assim sua própria vida e a daqueles que a cercam (MATSUDO, 2001).
A avaliação deve levar em conta a percepção da pessoa em relação a aspectos positivos e negativos de sua vida (PASCHOAL, 2000). O autor afirma ainda que satisfação de vida está diretamente relacionada à qualidade de vida, e que os fatores mais importantes a serem avaliados são os aspectos psicológicos, aspectos sociais e saúde.
“Qualidade de vida relacionada à saúde se refere ao impactoda saúde sobre três funções: mobilidade, atividade física e atividade social” (KAPLAN et al., 1989).
 Questionário de Qualidade de Vida SF-36
Segundo Ciconelli (1997), responsável pela validação e tradução do questionário para o português, o questionário é um instrumento genérico de avaliação da qualidade de vida de fácil administração e compreensão. Ele é autoadministrável e multidimensional.
O Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), avalia a qualidade de vida da pessoa em oito domínios: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental. Os valores obtidos em cada um dos domínios são avaliados numa escala de 0 (zero) a 100 (cem), onde 0 (zero) é o pior estado e 100 (cem) é o melhor estado.
CAPACIDADE FUNCIONAL
São avaliadas as dificuldades que a pessoa tem de realizar: atividades vigorosas que exijam muito esforço, atividades moderadas e atividades simples da vida diária como tomar banho ou vestir-se, em função do seu estado de saúde atual.
LIMITAÇÃO POR ASPECTOS FÍSICOS
Avalia se a pessoa teve problemas com o seu trabalho ou com alguma atividade diária regular como conseqüência da sua saúde física, durante as últimas quatro semanas.
DOR
Avalia o quanto de dor a pessoa teve nas quatro semanas que antecederam a avaliação e o quanto essa dor interferiu nas suas atividades diárias.
ESTADO GERAL DE SAÚDE
Avalia a percepção que a pessoa tem de sua própria saúde.
VITALIDADE
Avalia o quanto de tempo, nas últimas quatro semanas, a pessoa tem se sentido cheia de energia ou então cansada.
ASPECTOS SOCIAIS
Avalia de que maneira a saúde física ou os problemas emocionais interferiram nas atividades sociais e familiares da pessoa, levando-se em consideração as últimas quatro semanas.
LIMITAÇÃO POR ASPECTOS EMOCIONAIS
Avalia se a pessoa teve, nas últimas quatro semanas, algum problema com suas atividades diárias ou com seu trabalho em virtude de algum problema emocional como ansiedade ou depressão.
SAÚDE MENTAL
Avalia o quanto a pessoa, nas últimas quatro semanas, tem se sentido nervosa, deprimida, calma e tranquila, desanimada e abatida, e o quanto tem se sentido uma pessoa feliz.
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NATAÇÃO
Definição
“A natação é compreendida como a capacidade do indivíduo para dominar o elemento água, deslocando-se de forma independente e segura sob e sobre a água, utilizando, para isto, toda sua capacidade funcional, residual e respeitando suas limitações (COSTA; DUARTE, 2000). Para Damasceno (1997), a natação deve proporcionar o “inter-relacionamento entre o prazer e a técnica, através de procedimentos pedagógicos criativos que facultem comportamentos inteligentes de interação entre o indivíduo e o meio líquido, visando o seu desenvolvimento”.
 PROPRIEDADES DA ÁGUA
Do ponto de vista físico, a água reduz o impacto e a velocidade dos movimentos, diminuindo o risco de qualquer tipo de lesão nos movimentos mais agitados da atividade. A gravidade reduzida no ambiente aquático nos proporciona uma liberdade de movimentos quase espacial e modifica completamente o tipo de estímulos enviados pelos tratos vestibulares ao sistema reticular ativador (SRA), alterando assim o funcionamento do neo-córtex e de outras áreas cerebrais, cujo grau de atividade é influenciado por esta estrutura (MONTAGU apud MORINI, 1997). “Tanto a pele quanto o sistema nervoso originam-se da ectoderme, a mais extensa das três camadas embrionárias... o sistema nervoso é uma parte escondida da pele, ou, ao contrário, a pele pode ser considerada a porção exposta do sistema nervoso. Além de ser o maior órgão do corpo, a pele tem uma extensa representação a nível cerebral. A estimulação tátil oferecida pela água contribui para aumentar os efeitos produzidos pelas técnicas corporais e de respiração sobre a mente e as emoções dos participantes” (MONTAGU apud MORINI, 1997).
 BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO (COSTA; DUARTE, 2000).
A água oferece propriedades que facilitam a locomoção da pessoa sem grande esforço, reduzindo o estresse das articulações que sustentam o peso do corpo, ajudando no equilíbrio estático e dinâmico (COSTA; DUARTE, 2000).
 SISTEMA DE REGULAÇÃO TÉRMICA
Devido às mudanças constantes de temperatura da água, o mecanismo de regulação térmico do corpo é constantemente acionado, fazendo com que o organismo adquira uma maior resistência às mudanças bruscas da temperatura externa, resultando em maior resistência contra as doenças provocadas pelas intempéries do meio.
CORAÇÃO E APARELHO RESPIRATÓRIO
A pressão e a resistência da água, em conjunto com o esforço da atividade resultam em um aumento do metabolismo, promovendo o fortalecimento da musculatura cardíaca, o aumento do volume do coração e uma consequente melhoria do sistema circulatório, onde há uma diminuição da pressão sanguínea sistólica em repouso e um pequeno aumento da pressão sanguínea diastólica, aumentando a capacidade de transporte de oxigênio e da elasticidade dos vasos sanguíneos, reduzindo o esforço cardíaco.
APARELHO RESPIRATÓRIO
A força da pressão da água sobre o abdômen e a caixa torácica exige um esforço maior na inspiração e uma maior facilidade no movimento de expiração. Como conseqüência desse movimento constante ocorre o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando o volume máximo respiratório e melhoria na elasticidade da caixa torácica.
APARELHO LOCOMOTOR
A resistência da água contribui para o fortalecimento de grupos musculares envolvidos no exercício e melhoria na função dos músculos.
PSICOSSOCIAL
Como consequência de sua maior liberdade de movimentos na água, a pessoa aprende a experimentar suas potencialidades e conhecer a si próprio, a partir desse momento inicia o seu prazer em desfrutar a água, aumentando consequentemente sua autoestima, autoconfiança, autoimagem e por fim, sua independência. Ocorre também a melhoria nos relacionamentos interpessoais, melhoria no humor e na motivação.
COGNITIVO
As	propriedades	da	água	e	os	aspectos	motivacionais	estimulam	o desenvolvimento da aprendizagem cognitiva e do poder de concentração.
Fisiológico
Segundo Innenmoser apud Costa e Duarte (2000), os benefícios fisiológicos das atividades em água são:
Diminuição de espasmos e relaxamento muscular;
Alívio da dor muscular e articular;
Manutenção ou aumento da amplitude de movimento articular;
Fortalecimento e aumento da resistência muscular localizada;
Melhoria circulatória e elasticidade da pele;
Melhoria do equilíbrio estático e dinâmico;
Relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral);
melhoria da postura;
Melhoria da orientação espaço-temporal;
Melhoria do potencial residual (adaptação de movimento na água).
CONCLUSÕES
Conclui-se, portanto que a pratica da natação proporciona às pessoas uma menor dificuldade em realizar atividades moderadas e simples de sua vida diária; menos quadros de dor, devido à melhor mobilidade articular e de sua estrutura corporal em geral; percepção otimista de sua saúde, pelo fato de estar praticando uma atividade física; menos limitação como consequência de sua saúde física; melhor vida social como consequência de sua saúde física e estado emocional, uma vez que a natação proporciona interação social entre os participantes e autoconhecimento em relação às limitações da pessoa; menos ansiedade e depressão, pois a pessoa começa a descobrir as suas verdadeiras possibilidades e potencialidades; maior tranquilidade e calma, se sentindo em geral pessoas felizes como consequência do aumento de sua autoestima; melhor disposição, apresentando menos cansaço e desânimo no dia-a-dia, pois sentem que podem fazer muito mais do que imaginavam, respeitando seus limites e seu potencial.
REFERÊNCIAS
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BERNARD, Alfred. Asma e natação: pesando os benefíciose os riscos. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 86, n. 5, set/out 2010.
CICONELLI, R. M. Tradução para o português e validação do questionário genérico de avaliação da qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36)”. 1997. Tese de Doutorado – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo.
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CONNOLLY, K. O desenvolvimento motor: passado, presente e futuro. São Paulo, 1998.
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qualidade de vida de idosos submetidos à Fisioterapia Aquática. Revista Neurociências. São Paulo, v. 14, n. 4, p.182-184, out/dez 2006.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescente e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.
GRIMLEY-EVANS, J. Quality of life assessments and elderly people. In: HOPKINS,
 Measures of quality of life and the uses to which such measures may be put.
Royal College of Physicians of London, 1992
HOLLE, B. Desenvolvimento motor na criança normal e retardada. São Paulo. Ed. Manole, 1979
KAPLAN, R. M.; ANDERSON, J. F.; WU, A. W. Application in AIDS, cystic fibrosis and arthritis. Med Care. v. 27, 1989.
LE BOULCH, J. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento e atividade física. Londrina, 2001. Midiograf.
MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva. v. 6, n. 1, p. 7-18, 2000.
MORINI, C. A. T. Ativação bioenergética em meio líquido: stress e qualidade de vida. 1.ed. Jundiaí: Ápice, 1997.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina, 2001. Midiograf
A natação, apesar de todos os benefícios relatados nesse trabalho, é apenas um dos meios de se alcançar esses objetivos. O fato da pessoa de baixa renda ser excluída da sociedade e não conhecer suas próprias potencialidades, dando enfoque apenas para a sua condição financeira, é uma das grandes barreiras que se encontra para que se possa melhorar a qualidade de vida dessas crianças. O preconceito existe, isto é indiscutível, porém ele começa dentro de casa, a partir do momento em que a criança vem ao mundo e que sua família julga a atividade física como algo supérfluo e sem valor para o desenvolvimento global da criança. Os benefícios da natação, porém são indiscutíveis, uma vez que, além de benefícios psicológicos e sociais, resulta em benefícios principalmente fisiológicos o que melhoria a saúde física da pessoa, pois na água as limitações diminuem, e as pessoas se assemelham em medos e receios, pois a água é um ambiente desafiador para todo ser humano
fisiológicos que causam no organismo, como recuperação de lesões, melhora na condição cardiorrespiratória e pulmonar, essas atividades propiciam um convívio com outras pessoas, melhorando a condição socioafetiva e a autoestima, elevando em muitos aspectos a qualidade de vida.

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