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PDI (primeira data de início) consiste na primeira chance que a atividade tem de iniciar a sua execução. Embora cada atividade seja considerada uma atividade independente, ao fazermos o cálculo das datas de cada atividade estarão consideradas todas as outras atividades que a antecedem na rede. PDT (primeira data de término) nada mais é que a PDI (primeira data de início) acrescida da duração da atividade. Isto significa que a PDT (primeira data de término) nada mais é do que a primeira oportunidade que a atividade terá - se mantida a sua duração - para ser concluída, consideradas as execuções de todas as outras atividades que a antecederam. UDI (última data de início) como seu nome expressa, é o último momento que teremos para iniciar a atividade. Conceitualmente, se a atividade não for começada nesta data, o projeto - como um todo - pode ter seus prazos comprometidos. UDT (última data de término) é a UDI (última data de início) acrescida da duração da atividade. Ela representa a última chance que temos para concluir a atividade. Se isto não for feito, o projeto - como um todo - pode ser atrasado ou medidas corretivas deverão ser aplicadas nas atividades posteriores. Tendo a rede montada, as primeiras datas (PDI e PDT) são calculadas indo do início para o fim do projeto. O cálculo das primeiras datas do projeto segue a seguinte estrutura: no início do projeto - as atividades que iniciam com o projeto - tem como PDI (primeira data de início) a data zero. A partir daí, considerando-se as durações de cada atividade (onde i são as atividades 1,2,...), temos: PDTi = PDIi + duraçãoi As atividades que tiverem vários precedentes terão a sua PDI (primeira data de início) igual a maior PDT (primeira data de término) das atividades imediatamente precedentes, ou seja: PDIi = máx {PDTi-1} Isto acontece pois o pressuposto básico na montagem da rede de atividades é que a atividade i só poderá ser iniciada quando todas as atividades i-1 imediatamente precedentes tiverem sido concluídas. O cálculo das últimas datas do projeto começa ao calcularmos a PDT (primeira data de término) do projeto que faremos coincidir com a sua UDT (última data de término), para que o projeto possa ser um todo gerenciável. Assim, assumiremos a condição matemática onde todos os caminhos que forem do início ao final do projeto deverão ter duração menor ou igual a UDT (última data de término) do projeto. Depois, do final para o início do projeto voltamos calculando as UDT e UDI (última data de início) das atividades. A partir daí, considerando-se a duração de cada atividade temos: UDIi = UDTi - duraçãoi O cálculo das últimas datas do projeto começa ao calcularmos a PDT (primeira data de término) do projeto que faremos coincidir com a sua UDT (última data de término), para que o projeto possa ser um todo gerenciável. Assim, assumiremos a condição matemática onde todos os caminhos que forem do início ao final do projeto deverão ter duração menor ou igual a UDT (última data de término) do projeto. Depois, do final para o início do projeto voltamos calculando as UDT e UDI (última data de início) das atividades. A partir daí, considerando-se a duração de cada atividade temos: UDIi = UDTi – duraçãoi Já as últimas datas (UDI e UDT) são calculadas retornando - já com as primeiras datas calculadas (PDI e PDT) - do final para o início do projeto. Quando uma atividade possuir várias outras imediatamente sucessoras, a sua UDTi será igual a menor das UDI destas atividades, ou seja: UDTi = min {UDIi+1} Isto acontece para que a data de término do projeto possa ser respeitada sem atrasos. Exemplo de uma rede de atividades calculadas: Existem ainda outros tipos de ligações numa rede de atividades que são práticos para serem utilizados, porém, são mais bem desenvolvidos com o apoio de softwares específicos para o gerenciamento de projetos. Estes outros tipos de ligações numa rede de atividades podem gerar uma grande economia de recursos e flexibilidade na programação
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