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Geomorfologia

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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
CURSO DE BACHARELADO EM GEOLOGIA
MORFOLOGIA MARINHA
BELÉM – PA
2016
1-TECTÔNICA DE PLACAS
A terra é um planeta dinâmico. Atualmente, acreditamos que a litosfera terrestre é fragmentada em doze placas tectônicas, que se movem por razões que por muito tempo não foram compreendidas, mas cujo motor situa-se no manto. A constatação da existência dessas placas da uma roupagem às antigas ideias da deriva continental, que explica então de forma satisfatória grandes feições geológicas na terra. Voltando para a geologia marinha o tectonismo é o grande responsável pela sua composição, apenas o movimento dessas placas seria capaz de criar e destruir as estruturas encontradas no fundo dos oceanos.
As Correntes de Convecção da Terra (também chamadas de Células de Convecção) são os movimentos dos fluidos internos que se realizam no manto, abaixo da crosta terrestre. Acredita-se que elas sejam as grandes responsáveis por inúmeros processos de transformação do relevo de origem endógena.
Figura 1
Os limites das placas tectônicas podem ser de três tipos distintos:
Limites Divergentes: Marcados pelas dorsais meso-oceânicas, onde as placas afastam-se uma da outra, com a formação de nova crosta oceânica.
Limites convergentes: Marcadas por formações como arco de ilhas e montanhas submarinas. Onde as placas tectônicas colidem, com a mais densa mergulhando sob a outra.
Limites Conservativos: Marcados por falhas como por exemplo de San Andreas. Onde as placas deslizam lateralmente uma em relação a outra, sem destruição ou geração .
2-SISTEMAS TECTÔNICOS
Sistemas Distensivos ou Extensionais – é caracterizado por adelgaçamento litosferico, decorrente distensão crustal no caso das Dorsais meso-oceânicas, Ou falhamento na formação da grande maioria das bacias oceânicas. Ex: Dorsais Oceânicas, bacias oceânicas normais. 
Sistemas Compressivos – Este sistema tectônico mostra feições de compressão, neste tipo de sistema predomina o cisalhamento dúctil a ruptil-dúctil. São materializados por cinturões de cisalhamento. Ex: Arcos de ilhas, Fossas oceânicas. 
Sistemas Direcionais ou Transcorrentes – Possuem geometria característica é formam zonas de cisalhamento verticais a subverticais. Essa zona pode apresentar certas feições como: desnivelamento de blocos com desenvolvimento de bacias e altos estruturais. Ex: Grandes Falhas como de Santo André. 
2.1-DORSAIS OCEÂNICAS
Dorsais oceânicas são grandes cadeias montanhosas submersas no oceano originadas pelo tectonismo, que deve se às correntes de convecção do magma. Tendo como sistema tectônico, o regime distensivo, causado pelo adelgaçamento da crosta oceânica, ocasionando o faturamento na mesma, ocasionando o riftiamento. A dorsal meso-oceânico é o relevo mais expressivo da superfície do planeta, mas encontra-se maioritariamente coberta pelas águas dos oceanos. Compondo um sistema de cordilheiras submarinas que estendem se pelo globo, com um comprimento de ordem de 80.000 km, com largura média 1.000 km e suas elevações que podem chegar até 4.000 m.
Dorsal Médio-Oceânica – corresponde a uma forma de relevo considerável e contínua à escala do planeta. Do centro desta até às planícies abissais é possível definir várias zonas, como um vale de rifte profundo, cumes, relevos modestos e fraturas muito longas.
Figura 2
3-BACIAS OCEÂNICAS
A formação das bacias oceânicas ocorre através do sistema distensivo. Esse sistema tectônico gera um esforço que ocasiona a deformação distensiva e que logo tem como resposta a geração de uma estrutura, que e a falha normal, que se forma quando as placas se divergem e o teto se achata, à medida que desce o maciço se alarga lateralmente, havendo encurtamento na vertical após sofre maior tensão, obtendo como resposta o estiramento na horizontal tendo menor tensão, formando as bacias oceânicas que localizam-se entre as margens continentais (sopé continental) e os flancos das cordilheiras mesos-oceânicas ou até outra margem continental e mostram profundidades médias de 4 km.
Todo o material que e soerguido ou que sofre ações dos agentes intempericos são depositados dentro da bacia oceânica. Embora não sejam características apenas da bacia oceânica, ocorrem aí as diversas feições batimétricas como: planícies abissais, atóis, guyots, fossas submarinas e arcos de ilhas. 
	
Figura 3
3.1-PLANÍCIE ABISSAL
A Planície Abissal é o termo que designa uma parte profunda do oceano, que tem topografia suave e plana. São áreas bastante extensas e que variam entre 2.000 a 5.000 metros de profundidade. Estas áreas encontram-se entre as margens continentais e as cadeias meso-oceânicas. 
Nesta área do oceano não há incidência de luz solar, as temperaturas são baixas e por ser muito profunda, a vida marinha não é tão farta. 
3.2-GUYOT
É um monte submarino, de topo aplainado, de origem vulcânica, que se ergue da planície abissal. Localizado geralmente a mais de 200 metros de profundidade, e que pode ter mais de 10km de diâmetro. Têm evidências de terem estado acima do nível do mar, com gradual subsidência, passando por uma ilha com recife de barreira, depois numa ilha de recife anelar (atol), têm aí sido dragados, também, cascalhos e blocos rolados de materiais vulcânicos, indicando terem sido sujeitos à ação das ondas superficiais. Estes fatos indicam que os guyots se formaram como ilhas vulcânicas, tendo a parte superior sido truncada pela ação das ondas até se transformarem num monte de topo achatado totalmente submerso. Tendo essa morfologia, os Guyots são conhecidos pela designação de "Montanhas em Mesa" ou simplesmente "Mesas". O nome Guyot foi dado em homenagem ao Geógrafo e Geólogo Arnold Henry Guyot, pois essa feição morfológica foi identificada pelo geólogo através de sonar o ambiente marinho durante a segunda guerra mundial.
Figura 4
 
Figura 5
3.3-PLATÔS 
 São elevações no assoalho oceânico, com 1 a 2km de altura. Não alcançam a superfície e não são parte das cordilheiras oceânicas. 
Os platôs podem ser resultado da fragmentação dos continentes ou do vulcanismo. 
 Quando um platô colide com a margem de um continente, há uma zona de subducção e a fossa aparece depois do platô (na direção do oceano). 
Figura 6
4-FOSSAS
As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas convergem, colidem, e uma delas, a de maior densidade penetra embaixo da outra de menor densidade. Como resultado forma-se uma grande depressão no solo submarino.
A fossa mais profunda e mais importante que se conhece é a Fossa das Marianas que apresenta o maior abismo abaixo das águas com efeitos geomorfológicos. Acredita-se que essa se formou entre seis e nove milhões de anos atrás e a pouco vem adaptando espécies recentes às suas condições. As fossas oceânicas não possuem nenhuma forma de luz, é uma grande depressão escura que também possui uma grande pressão atmosférica, fato que bloqueia a presença de animais marinhos e dos homens. Fossa das Marianas: Localizada nas Ilhas Marianas no Oceano Pacífico, apresenta 11.034m de profundidade.
Figura 7
 
5-ARCO INSULAR OU DE ILHA
São conjuntos de ilhas vulcânicas dispostas em curva, normalmente de grande extensão. 
 	O sistema de arcos de ilhas corresponde a zona de intenso vulcanismo e gera-se em zonas de encontro de duas placas oceânicas mergulha sob a outra, sofrendo fusão e o magma dai resultante ascende ate a superfície originando ilhas dispostas em arco.
Fiigura 8. Decifrando a Terra – W. Teixeira, M.C.M. Toledo, T.R. Fairchild e F. Taioli – Oficina de Textos, São Paulo.
6-COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
As bacias sedimentares concentram grandes reservas de combustíveis fósseis, tais como o carvão e o petróleo. Eles são produtos da sedimentação de microrganismos terrestres ou marinhos e da sua lenta transformação química.
- Carvão: formado peladecomposição de restos vegetais terrestres que sofreram um lento processo de solidificação. A maior parte dos grandes depósitos de carvão do planeta começou a se formar durante o período carbonífero, na Era Paleozóica Superior, quando verdadeiras florestas tropicais pantanosas cobriram as margens dos mares rasos e interiores da Laurásia.
- Petróleo: é um hidrocarboneto formado pela decomposição de matérias orgânicas em ambiente marinho. Os restos dos animais e vegetais microscópicos (plâncton) que vivem na superfície são depositados junto com lama e areia no fundo do mar. Para que tenha início o processo de formação do petróleo é necessário que haja pouca circulação e oxigenação no fundo das águas, de forma a impedir a ação destruidora das bactérias aeróbicas. Mares interiores, baías fechadas e golfos são os ambientes mais propícios à formação do petróleo. O Golfo Pérsico, o golfo da Guiné e o golfo do México, por exemplo, abrigam imensas reservas de petróleo.
- Gás Natural: também é um hidrocarboneto e ocorre frequentemente na natureza em associação ao petróleo. Por ser mais leve, o gás em geral ocupa a parte superior dos depósitos petrolíferos. Quando o petróleo migra através das rochas ou quando não se forma em quantidade suficiente, formam-se os “poços secos”, nos quais existe apenas gás natural.
Figura 9 
 
REFERÊNCIAS:
Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
PRESS, F, SIEVER R.,GROTZINGER, J. & JORDAN, T. H., 2006. Para Entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat, 4 ed. – Porto Alegre: bookman, 656 p.: il.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de Geologia Marinha: com termos correspondentes em inglês, francês e espanhol. São Paulo: T.A. Queiroz, 1992. PONZI, Vera Regina Abelim. 
Sedimentação marinha. In: BAPTISTA NETO, J.A.; PONZI, V.R.A.; SCHEL, E.S.R. Introdução à Geologia Marinha. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004. PATCHIEELAM, Soraya Maia. 
Circulação Oceânica. In: BAPTISTA NETO, J.A.; PONZI, V.R.A. e SICHEL, S.E.R. (orgs). Introdução à Geologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
oceanic plateau. (2008). In Encyclopædia Britannica. Acedido em 16 de Dezembro de 2008 a partir da Encyclopædia Britannica Online.

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