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PEÇA CONTESTATÓRIA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE UBERLÂNDIA/MG PROCESSO Nº: (...) EDUARDO, brasileiro, estado civil, profissão, cadastrado no registro geral de pessoas físicas sob o nº: (...), residente e domiciliado na Rua XXX, na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, CEP: 000-000, representada judicialmente através de seu advogado devidamente qualificado em procuração mandamental específica juntada ao seguinte feito, com endereço profissional na rua xxx, UBERLÂNDIA/MG, CEP: 000-000, onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da Ação declaratória de nulidade de negócio jurídico, pelo rito comum, movida por MARCELA, vem com o devido respeito e a cato de estilo perante Vossa Excelência apresentar sua CONTESTAÇÃO. I. DOS FATOS A AUTORA, ao parar diante de faixa de pedestre de forma indevida, na cidade de UBERLÂNDIA/MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo RÉU, que alega não ter culpa alguma pelo acidente em questão. Em decorrência do acidente, a AUTORA teve a sua mão direita amputada e pleiteia reparação de danos em face do RÉU. O RÉU por sua vez, alega que a autora teria parado o veículo de forma indevida diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar à via. Sendo que, há duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar em juízo o ocorrido. II - DAS PRELIMINARES 2.1 DA LITISPENDÊNCIA Conforme relatado pelo Réu, a AUTORA, propusera, há um ano, ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlândia/ MG. Logo, resta configurado a litispendência no feito em questão, com base no art. 337, VI do CPC. Nisto requer o RÉU que, o processo seja extinto sem a resolução do mérito na forma do art.485, V, CPC. 2.2 DA RECONVENÇÃO O RÉU requer que a AUTORA seja condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 10.000,00. Com base jurídica no art. 343 CPC/ art. 31 da Lei 9.099/95. III – DO MÉRITO A pretensão do Autor não merece prosperar, uma vez que o Réu Eduardo, afirma que a autora errou quando parou o veículo de forma indevida na via, ensejando o acidente. Logo, resta configurado a culpa exclusiva da autora pelo acidente ocorrido. Devendo a mesma arcar com os danos sofridos. Com relação aos danos pleiteados pela autora, não cabe ao Réu o ônus de repará-los, uma vez que a culpa pelo ocorrido é de exclusividade da autora. Desta forma, conclui-se que a atitude da vítima teve o efeito de suprimir a responsabilidade do fato pessoal do agente, afastando a sua culpabilidade. Logo, ocorre a quebra do nexo causal, pois a autora é o legítimo responsável pelo fato, não dando causa a nenhuma forma de indenização por parte do réu. IV – DO PEDIDO De acordo com o exposto requer: Que seja acolhida a preliminar de litispendência com base no art. 337, VI do CPC. Com a extinção do processo sem julgamento do mérito Julgue improcedente o pedido da AUTORA por ter sido ela a causadora da lide. A condenação da Autora aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado) PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. Pede deferimento. Local, (Dia), (Mês) de (Ano). Nome do Advogado OAB
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