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Instalação eletrica e predial memorial descritivo A2

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FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA INSTALAÇÕES ELÉTRICS PREDIAIS
PROFº: JOÃO CARLOS SARRI
PROJETO ELÉTRICORESIDENCIAL 
	
Aluno
HIBRAHIM SOARES LIMA
PALMAS - TO
2017
SUMÁRIO
1.	OBJETIVO	3
2.	ABREVIATURAS	3
3.	PREVISÃO DA CARGA ELÉTRICA	3
3.1.	Iluminação	4
3.3.	Tomadas de uso Geral (TUG´S)	7
3.4.	Tomadas de uso específico (T.U. E).	8
4.	CARGA INSTALADA	9
5.	CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO	9
5.1.	Tensão 380/220 V, sistema trifásico com neutro aterrado	9
6.	DIMENSIONAMENTO OS CONDUTORES	10
6.1.	Esquemas fundamentais de ligações	12
6.2.	A secção mínima dos condutores	12
6.4.	Proteção contra correntes de Sobrecarga	15
7.	FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E PEQUENOS APARELHOS	15
8.	DIMENSIONAMENTO DAS CATTEGORIAS DE ATENDIMENTO 380/220V	17
9.	PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL	18
9.1.	Planta baixa	18
9.2.	Cálculo de carga da iluminação em função da área útil	19
9.3.	Cálculo de carga das tomadas de uso geral em função do perímetro	19
9.4.	Determinação das tomadas de uso específico (T.U.E) .Obs: considerar fator de potência 1,0	20
9.5.	Dimensionamento da carga Térmica	20
9.6.	Quadro de cargas e Correntes	21
9.7.	Cálculo de demanda	22
9.8.	Dimensionamento da categoria de atendimento	23
9.9.	ESPECIFICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE MATERIAIS	23
9.9.1	 ELETRODUTOS	23
9.9.2	CAIXAS PARA INTERRUPTORES E TOMADAS	23
9.9.3	INTERRUPTORES E TOMADAS	24
9.9.4	DISJUNTORES	24
9.9.5	QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO	24
9.9.6	CONDUTORES	25
9.9.8	LÂMPADAS	26
9.9.9	RELAÇÃO ORIENTATIVA DE MATERIAIS	26
9.9.10	ALTERAÇÕES DE PROJETO	27
10.	REFERÊNCIAS	28
OBJETIVO
O presente memorial de instalações elétricas tem por finalidade fazer um dimensionamento elétrico da residência abaixo, relacionando todos os equipamentos e suas características (potência, corrente, energia, etc).
Dados da Residência
Local: Abreulândia – TO, centro.
Área : 
Número de pessoas: 4
Proprietário: Milton Ferreira Lima
TOMADAS
Para a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral são usadas tomadas de força do tipo universal 2Pcom espelho (220V) e tomada média como descrito no projeto 
DISJUNTOR
6 disjuntor de 16A; 
1 disjuntor de 25A; 
3disjuntor de 35A.
1 disjuntor de 63A.
INTERRUPTORES
A residência dispõem de interruptores em conjunto simples + tecla 220V. Tipos simples, duplo. Conforme especifica na lista de materiais
FIOS
As bitolas dos fios utilizados na residência são:
16 mm do padrão até a caixa de distribuição.
1,5 mm para o circuito 1 ( Iluminação ).
4 mm para os circuitos ( AR Condicionado ).
6 mm para o circuito ( Chuveiro ).
ABREVIATURAS
T.U. G: Tomada de uso Geral;
T.U. E: Tomada de uso específico;
I(A):Corrente em amperes;
(W):Watts;
VA: Volts Ampére;
KW: Kilo Watts;
Iluminação
A carga de iluminação deve ser determinada através de critérios normativos, especialmente os da NBR 14039/98 .
Considerar a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares (reator) quando se tratar de lâmpadas de descarga.
A NBR 5410/97 fornece como alternativa para a previsão da carga de iluminação as seguintes condições:
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100VA, comandado por interruptor de parede.
Nas acomodações de hotéis, motéis e similares, pode-se substituir o critério anterior por tomada de corrente, com potência mínima de 100VA, comandada por interruptor de parede.
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m², deve-se prever uma carga mínima de 100VA.
Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve-se prever uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6 m² de área, acrescendo-se 60 VA para cada 4 m² inteiros.
Tomadas de uso Geral (TUG´S)
Para as tomadas iremos estudar duas condições, primeiro vamos analisar a quantidade mínima de tomadas por ambiente e em seguida iremos analisar a potência elétrica de cada tomada encontrada.
Quantidade Mínima
Banheiros: no mínimo uma tomada de uso geral junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do limite do boxe;
Corredores, halls, garagens, varandas, sótão e subsolos: pelo menos uma tomada;
Cozinha, copas, área de serviço, lavanderias e locais análogos: uma tomada a cada 3,5 metros ou fração de perímetro. Acima de cada bancada com largura igual ou superior a 30cm deve ser prevista pelo menos uma tomada.
Demais ambientes com área igual ou inferior a 6m2: no mínimo uma tomada;
Demais ambientes com área superior a 6m2: uma tomada para cada 5metros ou fração de perímetro.
Potência mínima
Cozinha, copas, área de serviço, lavanderias, banheiros e locais semelhantes:
Atribuir 600VA por tomada, até as 3 primeiras;
Atribuir 100VA por tomada, para as excedentes;
Demais ambientes (cômodos ou dependências)
Atribuir 100VA por tomada.
Em resumo, podemos afirmar que:
A carga de iluminação é determinada em função da área do cômodo da unidade residencial;
A carga de tomadas é determinada em função primeiramente do tipo do ambiente, pela área e pelo valor do perímetro;
As tomadas conjugadas duplas montadas numa mesma caixa devem ser computadas como um único ponto
Tomadas de uso específico(T.U. E).
Quanto à quantidade de tomadas de uso específico, a NBR5410/97 recomenda apenas que deve ser atribuído a potência nominal do equipamento a ser alimentado, devendo ser instalados no máximo a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. Com o objetivo de prever a carga a ser instalada, algumas publicações trazem valores das potências nominais típicas de aparelhos eletrodomésticos segundo recomendações em concessionárias e de fabricantes (ENERGISA, CEMIG e outros). 
Quando não for possível identificar a potência de utilização do equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir à tomada de corrente a potência do equipamento de maior potência que se supõe possa a ser conectado. 
Como alternativa à condição anterior pode-se determinar a potência da tomada tomando-se como base a sua corrente nominal e a tensão do respectivo circuito
CARGA INSTALADA
A carga instalada é definida como sendo a soma das potências de todos os aparelhos elétricos ligados em uma instalação elétrica à rede de energia da concessionária (Iluminação, Tomada de Uso Geral e Tomada de Uso Especifica).
CI = Iluminação + TUG’S + TUE’S
Para a determinação da carga instalada e futuramente dos circuitos será adotado os seguintes valores para o Fator de Potência (FP) ou cos .
1) Circuitos de Iluminação:
FLOURESCENTE...............................................................................FP = 1,0
2) Circuitos de Tomadas de Uso Geral – TUG’s..........................................FP = 1,0
3) Circuitos de Tomadas de Uso Específico – TUE’s: ..................................FP = 1,0
 
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Tensão 380/220 V, sistema trifásico com neutro aterrado
Energisa: Borborema, Nova Friburgo, Sergipe, Paraíba, Energisa -TO e Cemat.
Tabela de categoria pela potencia/ demanda
Tabela de fatores de demanda
DIMENSIONAMENTO OS CONDUTORES
Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica.
Ele é o centro de distribuição, pois: recebe os condutores que vêm do medidor. É nele que se encontram os dispositivos de proteção e dele é que partem os circuitos terminais que vão alimentar as cargas.
Este é o exemplo de um quadro de distribuição para fornecimento bifásico.
Compreende um circuito elétrico o conjunto dos componentes da instalação,que são distribuídos a partir de um mesmo ponto, protegidos pelo mesmo dispositivo de proteção. 
Circuito de Distribuição: Liga o centro de medição ao quadro de distribuição.
	Circuitos Terminais: Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente as cargas.
Esquemas fundamentais de ligações
PROJETOELÉTRICO RESIDENCIAL
Planta baixa
Carga da iluminação em função da área útil
	ILUMINAÇÃO 
	CÔMODO
	Potência(W)
	Garagem
	64
	Área
	128
	Escritório
	64
	Sal]a Estar
	64
	Quarto1
	64
	Quarto 2
	64
	Quarto3
	64
	Quarto 4
	64
	Banh. 1
	64
	Banh.2
	64
	Banh.3
	64
	Sala Jantar
	128
	Cozinha
	128
	Dispensa
	64
	Corredor
	64
	Área de Serviço
	64
	TOTAL
	1216
Cálculo de carga das tomadas de uso geral em função do perímetro
Obs.: para determinar as potencias em (W), considerou-se fator de potência 0,8 conforme abaixo:
	TOMADAS DE USO GERAL ( T.U.G)
	
	
	
	Potência da Ilumina (VA)
	Dependência
	Perimetro (m)
	Critério
	Quant. 100 VA
	Quant. 600 VA
	Total VA
	Total (W)
	Garagem
	18
	adotado
	1
	
	100
	80
	Área ( Varanda)
	18,6
	adotado
	2
	
	200
	100
	Escritório
	11,6
	adotado
	6
	
	600
	480
	Sal]a Estar
	14,4
	adotado
	4
	
	400
	320
	Quarto1
	13,4
	adotado
	4
	
	400
	320
	Quarto 2
	14,4
	adotado
	5
	
	500
	400
	Quarto3
	14,4
	adotado
	6
	
	600
	480
	Quarto 4
	11,4
	adotado
	5
	
	500
	400
	Banh. 1
	8,4
	< 6m²
	
	1
	600
	480
	Banh.2
	8,4
	< 6m²
	
	1
	600
	480
	Banh.3
	10
	< 6m²
	
	1
	600
	480
	Sala Jantar
	18,4
	3,68
	4
	
	400
	400
	Cozinha
	20
	adotado
	5
	
	500
	400
	Dispensa
	8,6
	
	1
	
	100
	80
	Corredor
	7
	
	1
	
	100
	80
	Área de Serviço
	12,6
	
	4
	
	400
	320
	
	
	
	
	Total
	6600
	5300
	OBS : Fator 0,80
Determinação das tomadas de uso específico(T.U.E) .
Obs: considerar fator de potência 1,0
	TOMADAS DE USO GERAL (T.U.E)
	
	Tomadas de uso Especifico
	Depedência
	Dimensões (m)
	Perímetro
	Quant.
	T.U.E(W)
	WC1
	1,5x2,70
	8,4
	1
	7500
	WC2
	1,5x2,70
	8,4
	1
	7500
	WC3
	2x3
	10
	1
	7500
	Quarto 1
	3,5x2,30
	13,4
	1
	1900
	Quarto2
	3,5x3,70
	14,4
	1
	1900
	Quart3
	3x3,7
	14,4
	1
	1900
	Quart4
	(3,5 x2,40)+(1x2)
	11,4
	1
	1900
	Escritório
	3,5x3,70
	11,6
	1
	1900
	
	Total
	32000
Quadro de cargas e Correntes
Para os cálculos de correntes de projeto “IB´” considerou-se temperatura ambiente de 45º graus Eletroduto de PVC com FCT fator de correção de temperatura de 1,0 e considerado três condutores por eletroduto com FCA fator de correção de agrupamento de 0,70 considerando três circuitos por eletroduto e para 0,80 para dois circuitos
Para determinação a seção mínima dos condutores foi utilizado a tabela de B1 PirelliCapacidade de Corrente para condutores com isolação em PVC.
	Quadro de cargas
	
	circuito
	Ambiente
	Pot. (W)
	Tensão
	Fator de Correção
	
	
	
	
	
	
	I
	FCA
	FCT
	IB' (A)
	Condut
	DIJ
	1
	Iluminação
	1216
	220
	 5,53 
	 0,70 
	1,00
	 7,90 
	1,5
	16
	2
	Tomadas Uso Geral 220v
	5300
	220
	24,09
	 0,70 
	 1,00 
	 34,42 
	4
	35
	3
	Ar condicionado (TUE)
	1900
	220
	 8,64 
	0,65
	 1,00 
	 13,29 
	4
	16
	4
	Ar condicionado (TUE)
	1900
	220
	 8,64 
	0,65
	 1,00 
	 13,29 
	4
	16
	5
	Ar condicionado (TUE)
	1900
	220
	 8,64 
	0,65
	 1,00 
	 13,29 
	4
	16
	6
	Ar condicionado (TUE)
	1900
	220
	 8,64 
	0,65
	 1,00 
	 13,29 
	4
	16
	7
	Ar condicionado (TUE)
	1900
	220
	 8,64 
	0,65
	 1,00 
	 13,29 
	4
	16
	9
	POT. FORÇA CHUV. (TUE)
	7500
	220
	 34,09 
	 1,00 
	 1,00 
	 34,09 
	6
	 35 
	10
	POT. FORÇA CHUV. (TUE)
	7500
	220
	 34,09 
	 1,00 
	 1,00 
	 34,09 
	6
	 35 
	11
	POT. FORÇA CHUV. (TUE)
	7500
	220
	 34,09 
	 1,00 
	 1,00 
	 34,09 
	6
	 35 
	
	TOTAL
	38516
	
	 
	
	
	
	
	
	PADRÃO TRIFÁSICO
	
	38516/(380X√3) = 58,58 A
	
	Fio 16mm
	
	Dijutor 63A
	
Cálculo de demanda
	Calculo de demanda
	Localização
	Potência
	Total (TUGIluminação)
	Fator demanda
	Potência Total
	Iluminação
	1216
	6516
	0,8
	5212,8
	TUG
	5300
	
	
	
	Chuveiro WC1
	7500
	7500
	 0,85 
	 19.125 
	Chuveiro WC2
	7500
	7500
	
	
	Chuveiro WC3
	7500
	7500
	
	
	Ar Quarto1
	1900
	1900
	1
	9500
	Ar Quarto2
	1900
	1900
	
	
	Ar Quarto3
	1900
	1900
	
	
	Ar Quarto4
	1900
	1900
	
	
	Ar Escritório
	1900
	1900
	
	
	
	38516
	
	Potência Total KVA
	33837,8
Potência calculada:33, 8 KVA
Dimensionamento da categoria de atendimento
Potência calculada:32, 06 KVA
	DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE ATENDIMENTO ENERGISA-TO
	categoria
	N° de Fios
	N° Fases
	Potência da Demanda
	Condutores (mm²)
	HASTE PARA ATERRAMENTO AÇO COBRE
	DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO (Limite Máximo (A))
	ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO(mm)
	ELETRODUTO DE AÇO GALVANIZADO (mm)
	Poste
	Pontalete
	
	
	
	
	Ramal de ligação Multiplex( aluminio)
	RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO E SUBTERRÂNEO
	ATERRAMENTO (C0BRE)
	
	
	
	
	POSTE DT/daN
	POSTE TUBO DE AÇO GALVANIZADO (mm)
	FIXAÇÃO COM PARAFUSO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	T2
	4
	3
	26,3<D<32,9
	3X1X16+16
	3#10(10)
	10
	 'H16x2400
	63
	32
	32
	5/7m
	150
	80/7m
	50
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ESPECIFICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE MATERIAIS
9.9.1	 ELETRODUTOS
Os eletrodutos deverão ser embutidos na parede, e deverão ter o diâmetro de Φ = 32 mm (3/4”).Os eletrodutos deverão ser providos de arame guia de aço galvanizado (min.14 BWG) com sobras de no mínimo 300mm para posterior puxamento dos condutores.
9.9.2	CAIXAS PARA INTERRUPTORES E TOMADAS
As caixas serão aparentes e deverão ser em conduletes de PVC
As caixas serão empregadas conforme segue:
 - retangulares, 50x100 mm (4”x2”), para até 3 interruptores e para 1 ou 2 tomadas.
- quadradas, 100x100 mm (4”x4”), para 4, 5 ou 6 interruptores, para 2 tomadas redondas, ou quando utilizados como caixas de passagem.
As alturas de instalação das caixas têm como referencial o nível do piso acabado, a saber:
Interruptores (borda superior de caixa): 1,30m
Tomadas altas (ar condicionado): 2,30m conforme especificado na simbologia das pranchas do projeto
Tomadas médias (borda inferior da caixa): 1,10m
Tomadas baixa (borda inferior da caixa): 0,30m
9.9.3	INTERRUPTORES E TOMADAS
Os interruptores serão do tipo de sobrepor, com número de alavancas indicadas no projeto.
As tomadas de parede para força do tipo uso geral serão de acordo com o novo padrão de tomadas brasileiro, com três pinos cilíndricos.
Cabe ressaltar que as tomadas utilizadas em áreas úmidas e/ou áreas externas serão do tipo embutidas com proteção quanto à água e também contra raios-ultravioleta.
9.9.4	DISJUNTORES
Serão do tipo termomagnético em caixa moldada, unipolar, bipolar ou tripolar com corrente nominal conforme indicado nos diagramas uni e multifilares. Destinam-se à proteção dos circuitos de força e luz podendo ser utilizados para fazer a manobra dos circuitos.Os disjuntores deverão possuir sistema de fixação padrão DIN.
9.9.5	QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição geral e os quadros de luz e força deverão ser construídos em chapa de aço tratada, mínimo 16MSG, com pintura base anticorrosiva e pintura pó a base de epóxi na cor cinza RAL para acabamento. Deverão possuirbarramento de cobre eletrolítico para suportar no mínimo uma corrente elétrica 50% superior à corrente elétrica nominal da proteção geral.
Deverá ser provido de sistema de engate padrão DIN para instalação dos disjuntores de proteção dos circuitos e subtampa interna, com rasgo suficiente para acesso à alavanca de manobra dos disjuntores e com etiquetas de acrílico para identificação dos circuitos através de nome (da sala, ou equipamento) e respectivo número.
A tampa deverá ser provida de sistema de fechamento do tipo sobre pressão e/ou trinco de modo a facilitar o acesso ao mesmo.
Os quadros de força e o quadro de distribuição geral seguem os mesmos padrões construtivos, devendo-se observar as especificações constantes do projeto. Os quadros deverão ter barramento de neutro distinto do barramento de terra.
9.9.6	CONDUTORES
Os condutores serão de cobre com têmpera mole, flexível e com isolamento termoplástico de PVC tipo antichama para 750 V referência Pirasticflex da Pirelli ou similar, nas cores conforme padrão NBR-5410, a saber:
		 - condutor fase: cor vermelha;
		 - condutor neutro:	 cor roxo;	
		 - condutor terra: cor verde;
		 - condutor retorno: cor Preto;
		
Os condutores deverão ser instalados de forma que não atue sobre eles nenhum tipo de esforço mecânico que seja incompatível com sua resistência, com o isolamento e com o seu revestimento.
Quando houver necessidade de emendas e derivações dos condutores, essas deverão ser executadas de modo a garantir a resistência mecânica adequada,contato elétrico permanente e perfeito através do uso de conectores e/ou terminais apropriados. As emendas deverão ser feitas dentro das caixas de passagem e nunca no interior de eletrodutos. As emendas e derivações deverão receber material isolante que lhes garanta uma isolação no mínimo igual ou equivalente ao dos condutores usados.
9.9.8	LÂMPADAS
A maioria das lâmpadas é do tipo fluorescente sendo a comum a do tipo tubular, as compactas do tipo FLC, todas na cor 84.
9.9.9	RELAÇÃO ORIENTATIVA DE MATERIAIS
A relação de materiais é apenas orientativa, devendo o executor prever os materiais complementares de forma a garantir uma montagem que satisfaça as condições preconizadas pelas Normas Técnicas da ABNT aplicáveis, e satisfazer as condições previstas no orçamento da obra.	
9.9.10	ALTERAÇÕES DE PROJETO
Toda e qualquer alteração do projeto deverá ser expressamente comunicada ao projetista, o qual deverá estudar a proposta do caso e emitir seuparecer técnico dentro de um prazo previamente acertado entre as partes.Em caso de dúvidas sobre algum detalhe do projeto durante a execução, o projetista deverá ser consultado sobre qual solução adotar. Os direitos autorais são de propriedade do projetista.
___________________________________________________________
REFERÊNCIAS
[1] ETO- Energisa Tocantins Distribuidora de EnergiaS.A. Disponível:http://www.energisa.com.br/ 
AURESIDE, Associação Brasileira De Automação Residencial, http://www.aureside.org.br, 2002.
PROCOBRE, Instituto Brasileiro Do Cobre, http://www.procobrebrasil.org, 2002.
National Electrical Code (NEC), National Fire Protection Association (NFPA), Quincy, MA, 1996;
NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão, Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1997.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. São Paulo : Érica, 2000.
NTD-01, Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de Distribuição Aérea, Edificações Individuais, CELTINS, 
Cotrim, A. A. Instalações Eletricas, Editora Makron Books, 3ª edição, 1993.
SOUZA, J. R. A.; MORENO, H, Guia EM da NBR 5410 Instalações Eletricas de Baixa Tensão, Aranda Editora, 2002.
COTRIM, A A. M. B., Manual de Instalações Elétricas da Pirelli 2º Edição, Editora McGraw Hill – 1985
CREDER, H. Instalações Elétricas. 14ª Edição, Rio de Janeiro : LCT, 2002.
MAMEDE F, J Instalações Elétricas Industriais, LTC Editora – 1986
www.nbr5410.eng.br consultado em 2005
http://www.elektro.com.br/index.php?id=1131 – Manual de Instalações Eletricas Residenciais 
http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/instalacoes_www.PDF apostila de instalações eletricas prediais – Universidade Federal de Santa Catarina.
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