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Critérios Para o Reconhecimento da Herança Multifatorial

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Critérios Para o Reconhecimento da Herança Multifatorial
Os principais critérios para o reconhecimento da herança multifatorial são:
Distribuição populacional da característica em forma de uma curva normal
	As características multifatoriais se distribuem em uma população de acordo com a curva norma. Essa curva, composta pela distribuição dos indivíduos em cada classe fenotípica, é devida a segregação casual dos alelos de diferentes lócus.
	Quando uma característica é determinada por um lócus com dois alelos codominantes, resultam três classes genotípicas e fenotípicas nos descendentes heterozigotos Aa X Aa/ 4 AA, 1/ 2Aa e 1/ 4aa.
	Se essa característica for determinada por dois lócus, cada um com dois alelos codominantes, haverá 16 classes fenotípicas na prole de heterozigotos AaBb X AaBb: 1/ 16 AABB,4/ 16 AaBB e AABb; 6/ 16 AAbb, AaBb, aaBB; 4/ 16 Aabb e aabb; 1/ 16 aabb.
 Efeitos de muitos genes situados em diferentes lócus e de diversos fatores ambientais
	Se cada gene sofrer um pequeno efeito ambiental, os poligenes sofrerão esses efeitos somados ou multiplicados. Por exemplo, na altura, estão envolvidos metabolismo adequado, hormônios e um ambiente que forneça alimentos balanceados.
A semelhança entre parentes pode ser expressa em termos de correlação ou concordância entre gêmeos
	Uma das maneiras de se verificar se uma característica é multifatorial é por intermédio de estudos das famílias, de gêmeos e de populações. A semelhança entre parentes pode ser expressa em termos de correlação ou concordância entre gêmeos.
	A correlação é uma medida estatística do grau de semelhança ou do relacionamento entre dois parâmetros. Nesse tipo de herança, a correlação entre parentes é proporcional aos seus genes em comum.
	 A concordância entre gêmeos ocorre quando ambos o membros de um par de gêmeos apresentam uma característica ou ambos não apresentam, se apenas um dos membros de um par de gemelar mostra-la é considerado discordante.
A herdabilidade indica se o papel dos genes na determinação de um fenótipo é grande ou pequena
	A herdabilidade pode ser definida como a proporção da variação fenotípica resultante de diferenças genéticas em relação a variação fenotípica total. Foi desenvolvida para tentar separar o efeito dos genes e do ambiente.
A medida média de uma característica situa-se entre o valor médio observado para os genitores e o valor médio da população
	Esse critério explica a observação de que genitores “extremos” na curva normal têm filho que são, em média, menos excepcionais. Genitores com alturas extremas tendem a ter filhos com alturas localizadas a meio termo entre a média da característica dos genitores e a média da população.
Risco de recorrência versus sexo do probando
 	Risco de recorrência é o risco de surgimento de um novo indivíduo em uma família na qual já existe um indivíduo já afetado. Se a característica de limiar e mais frequente em um sexo do que outro, o risco de recorrência será maior para parentes de afetados do sexo menos suscetível. Esses indivíduos terão maior número de genes prejudiciais do que os afetados do sexo mais suscetível. 
Risco de recorrência versus número de afetados
	O risco de recorrência é maior quando há mais de um afetado na família, pois, sabendo-se que a segregação gênica é casual, o aparecimento de outros afetados supõe grande número de genes deletérios na família.
Risco de recorrência versus gravidade do defeito
	Quanto mais grave a anomalia, maior o seu risco de recorrência. Quanto mais extremo for um indivíduo na distribuição da curva normal, maior o número de genes deletérios que ele apresentam mais grave será a má formação e maior o risco de seus descendentes caiam além do limiar, sendo também afetados.
Risco de recorrência versus parentesco 
	A consanguinidade aumenta o risco de recorrência nos parentes em primeiro grau, caindo esse risco bruscamente nos parentes em segundo grau e gradualmente nos parentes de terceiro grau em diante.
 Risco de recorrência versus frequência populacional
	Se representarmos a frequência populacional por p, o risco para parentes em primeiro grau de um afetado é igual a raiz quadrada dessa frequência. Portanto, quanto menor o risco populacional, maior o aumento relativo do risco para irmãos, o que não se aplica às características monogênicas.

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