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Distúrbio do Processamento Auditivo Central DPAC

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Distúrbio do Processamento Auditivo Central - DPAC
O que é?
Para entender o transtorno do processamento auditivo central, é preciso saber como funciona o processamento da audição. A capacidade que o sistema nervoso tem para traduzir as informações enviadas pela audição é chamada de processamento auditivo central. Essa habilidade está diretamente relacionada com a localização dos sons, a possibilidade de prestar atenção em um som e ignorar outros, memorizar sons.
O DPAC é caracterizado por afetar esse processamento. Os portadores deste distúrbio detectam os sons, mas não conseguem interpretar as informações contidas nele.
Sintomas
Os mais comuns são: 
 dificuldade para localizar a fonte sonora, saber de onde vem os sons e a que distância estão;
 dificuldade para entender a fala em lugares ruidosos, com reverberação, eco ou muitas pessoas falando ao mesmo tempo; 
 entender errado, trocar palavras/frases ouvidas por outras parecidas; 
 dificuldade para memorizar sequências de sons, falta de ritmo ou dificuldade para acompanhar uma fala em maior velocidade ou entender quem fala muito rápido. Podem estar presentes também as dificuldades de leitura e escrita, trocas de letras na fala ou na escrita e dificuldade para aprender uma segunda língua ou música.
As dificuldades de concentração provocadas pelo problema podem ser facilmente confundidas com transtornos de atenção. Ex: TDAH.
Causas
Qualquer alteração neurológica que afete regiões do cérebro ou do sistema nervoso central responsáveis pela discriminação e processamento auditivo pode levar ao distúrbio. Isto incluí:
 tumores
 AVCs
 Doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla
 Perdas auditivas não tratadas ou aquelas em que o indivíduo demora para reabilitar (por exemplo, demorou para começar a usar um aparelho auditivo) podem levar à disfunção do PA como uma sequela da privação sensorial. O envelhecimento também afeta o PA. Contudo, o mais comum, principalmente em crianças, são alterações funcionais – sem lesão específica ou diagnosticada – ou atraso de maturação das vias auditivas centrais. Estas disfunções ou atrasos de maturação têm como fatores de risco a prematuridade, intercorrências na gestação ou no parto, anóxia ou cianose, abuso de drogas e álcool, histórico familiar e também as famosas otites na infância.
Tratamento
Além do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, outra opção para auxiliar a criança com DPAC é o uso do Sistema de Frequência Modulada (FM) na escola, pois este equipamento também pode ser utilizado em indivíduos sem perda auditiva periférica. O FM amplifica a voz do professor, fazendo com que a criança volte sua atenção mais facilmente para o que este explica em sala de aula. E se, além do DPAC, o diagnóstico também apontar perda auditiva condutiva ou neurossensorial, a criança deverá usar AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual) ou Implante Coclear, dependendo do grau de sua perda. 
Como o DPAC afeta o desenvolvimento escolar?
Uma criança que escuta mal, que se confunde ou que não consegue prestar atenção no que o professor fala apresenta um grande risco de aprender errado, ou pior, não aprender. O processo de alfabetização é totalmente dependente de uma boa escuta, afinal a escrita nada mais é do que a representação gráfica dos sons da fala e, para que este processo ocorra da melhor forma possível, é preciso boa consciência fonológica, memória auditiva e discriminação acústica destes sons
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