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ENFOQUES-TEÓRICOS-CONTEMPORÂNEOS-E-MODELOS-DE-INTERVENÇÃO-EM-ORIENTAÇÃO-PROFISS-1

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Sumário 
1 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: 
UMA INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5 
1.1 Embate epistemológico contemporâneo em Orientação Profissional: 
objetivismo versus construtivismo versus construcionismo ................................ 7 
1.1.1 Visão objetivista ......................................................................................... 7 
1.1.2 Visão construtivista .................................................................................... 8 
1.1.3 Visão construcionista ................................................................................. 9 
2 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE POSITIVISTA: ENFOQUE DO 
CAOS................................................................................................................. 11 
2.1 Bases metodológicas: estratégia, tática e técnica ...................................... 13 
3 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE CONSTRUTIVISTA: 
ENFOQUE DESENVOLVIMENTISTA-CONTEXTUAL .................................... 14 
3.1 Bases epistemológicas e teóricas .............................................................. 14 
3.2 Bases metodológicas: estratégia, tática e técnica ...................................... 16 
4 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE CONSTRUCIONISTA: 
ENFOQUE CONTEXTUALISTA E ENFOQUE DA CONSTRUÇÃO DA VIDA 17 
4.1 Enfoque contextualista baseado na teoria da ação .................................... 17 
5 A APRENDIZAGEM PROFISSIONAL NO BRASIL ..................................... 18 
6 O TRABALHO COMO POSSIBILIDADE DO HUMANO .............................. 22 
7 ESCOLHA DA PROFISSÃO ......................................................................... 24 
8 ASPECTOS PSICODINÂMICOS DA ESCOLHA PROFISSIONAL .............. 28 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Prezado aluno, 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o 
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos 
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não 
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de 
atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: 
UMA INTRODUÇÃO 
A contemporaneidade traz novas demandas à orientação profissional, 
manifestadas principalmente na flexibilidade, heterogeneidade, complexidade e 
fragmentação do mundo do serviço social. Savickas (2000) observa que a 
psicologia ocupacional tenta lidar com essas mudanças sociais do trabalho que 
reconfiguram o trabalho e a organização social e exigem inovações tecnológicas 
teóricas, como segue: 
Os mentores reexaminam seus ideais, refletem sobre seus modelos e 
escolhem novos valores para enfatizar os pontos de virada. A estrutura central 
da psicologia ocupacional moderna também está sendo revisitada e 
frequentemente alterada. 
Collin (1998) destacou que há dez anos, estávamos passando por um 
importante momento de transição onde velhos e novos modelos coexistiam, 
ainda que de forma descontínua, ou seja, o novo modelo não era apenas um 
avanço, mas exigia o surgimento de novas teorias como fator unificador, todos 
enfrentaram mudanças. 
Nas últimas décadas, a psicologia do trabalho e a orientação profissional 
têm sido examinadas para compreender e atender teoricamente-tecnicamente 
as novas demandas sociais trabalhistas. 
O ambiente emergente cria novas questões e a necessidade de atualizar 
as intervenções de orientação profissional. 
De acordo com a orientação profissional, faz-se necessário lidar com as 
perguntas em três ordens: 
1) Como atender plenamente as demandas laborais da sociedade 
contemporânea? 
 
6 
 
2) Como incorporar na orientação profissional as novas perspectivas 
ontológicas, epistemológicas e metodológicas advindas da ciência 
contemporânea? 
 3) Como introduzir uma perspectiva contextualista na teoria e na prática 
da orientação profissional? 
As visões tradicionais sobre orientação profissional devem ser expandidas 
para considerar abordagens mais denotativas, qualitativas e situacionais que 
possam compreender vários aspectos da vida das pessoas em seu contexto. 
Segundo os principais autores da orientação profissional, a profissão, 
como resultado dessa transformação, se consolidou, não devendo ser vista de 
forma mais geral como "uma estrutura predeterminada, mas um projeto social 
construído com o projeto de vida de cada pessoa, sempre uma dinâmica 
relacional". 
A psicologia ocupacional hoje parece ser duplamente questionada em 
termos de objetivos e princípios teóricos. Por exemplo, como 
profissionais, continuaremos a focar na ocupação, como um conceito 
desenvolvido na psicologia ocupacional durante grande parte do 
século XX, ou focaremos na estrutura social da vida através do trabalho 
e dos relacionamentos. A última proposição pressupõe uma mudança 
de paradigma que pode alterar fundamentalmente a forma de 
investigação e as práticas atuais de intervenção. (METZ, 2009, p. 315) 
O ajustamento e adaptação de carreira, a manipulação tradicional da 
relação entre o indivíduo e o ambiente, nortearam grande parte da história da 
orientação de carreira, mas agora não são capazes de responder a todas as 
exigências colocadas no mundo do trabalho social, apenas parte disso, gerando 
a necessidade de construir conceitos, como em um mundo diferente, estável e 
em constante mudança. 
É necessário integrar tarefas contemporâneas de significado (construção 
de significado) em tarefas tradicionais de correspondência (correspondência ou 
ajuste) para tornar as intervenções de orientação profissional mais abrangentes 
e completas. 
 
7 
 
Nesse sentido, construção parece ser a palavra-chave atual para 
descrever o funcionamento da relação entre o indivíduo e o mundo social do 
trabalho que dá origem às ocupações, e esse trabalho pode ser analisado 
epistemicamente de duas maneiras: Construtivista ou Construcionista. Além 
dessas duas perspectivas, existem pressupostos mais tradicionais de 
manipulação e adaptação. 
Em termos de modelos teóricos, a psicologia ocupacional parece ser 
dividida em abordagens mais positivistas (enfatizando os fatores e processos 
que determinam os fenômenos) e modelos mais construtivistas (enfatizando o 
papel das narrativas, intenções e significados construídos pelo indivíduo). O 
debate parece destinado a continuar a ser um desafio para os consultores que 
lutam para entender o trabalho e fornecer intervenções relevantes na orientação 
profissional. 
O conflito epistemológico contemporâneo produziu três grandes forças: a 
visão de mundo objetiva tradicional baseada no positivismo, a visão 
construtivista e a visão construcionista. O primeiro nomotético e os outros dois 
ideogramas. 
1.1 Embate epistemológico contemporâneo em Orientação Profissional: 
objetivismo versus construtivismo versus construcionismo 
1.1.1 Visão objetivista 
A visão objetivista concentra-se no positivismo que entende as pessoas 
como máquinas (visão mecanicista) ou sistemas (visão funcionalista) e possuicaracterísticas, descrições e sua integração com ocupações como 
personalidade, interesses, habilidades, valores, etc. De acordo com Guba (1990, 
p.20), "a realidade existe fora, guiada por leis imutáveis e mecanismos naturais", 
é objetiva, natural, dada (crença na ordem natural dos fenômenos psicossociais), 
necessidade de buscar evidências e pressupostos gerais leis (verdade objetiva). 
 
8 
 
 Na psicologia vocacional, fatores de traços e abordagens teóricas 
tipológicas representam essa visão objetivista tradicional, bem como a atual 
abordagem da teoria do caos. Essa visão pode ser baseada em: 
 Ontologia da realidade (realidade objetiva); 
 Epistemologia dualista (indivíduo e contexto são coisas diferente) 
e objetivista, porque o conhecimento (verdade objetiva) está na 
realidade e deve ser acessado pelo indivíduo. 
1.1.2 Visão construtivista 
A perspectiva construtivista é baseada na psicologia do desenvolvimento 
e no cognitivismo e propõe: 
Cada indivíduo constrói mentalmente o mundo da experiência por meio 
de processos cognitivos. Difere da ortodoxia científica do positivismo 
lógico em sua tese de que o mundo não pode ser conhecido 
diretamente, mas sim por construção, imposta pela mente. (COLLIN, 
2004, p. 375) 
Enfoca os atributos do indivíduo (processos cognitivos e sociais) e as 
influências que ele recebe do ambiente externo, como forma de entender o 
comportamento humano como um sistema complexo de processos auto-
organizados de atividades e interações dentro da sociedade e contextos de 
interação. Não há acesso direto à realidade, mas sim por meio de 
representações que construímos e orientamos nosso comportamento. 
Na psicologia profissional, além das abordagens contemporâneas dos 
desenvolvimentistas contextuais, as abordagens tradicionais da teoria do 
desenvolvimento e da decisão que foram propostas, bem como as abordagens 
atuais da cognição social e da transição, terão uma base construtivista. 
Essa visão pode ser baseada em: Ontologia da realidade: a realidade 
objetiva existe, mas apenas com a possibilidade de estabelecer representações 
sobre a realidade, não a realidade diretamente inacessível (GUBA, 1990); 
epistemologia subjetivista, porque o conhecimento da realidade a representação 
que o indivíduo tem de si mesmo e do contexto em que está inserido e para 
 
9 
 
refletir a realidade, pois “a realidade existe na forma de construções psicológicas 
múltiplas, locais e específicas, entrelaçadas social e empiricamente, 
dependentes de sua forma e conteúdo, que as detêm”. (GUBA, 1990, p. 27) 
Construções individuais são hermeneuticamente eliciadas, refinadas, 
dialeticamente comparadas e contrastadas, e com a ajuda de gerar uma ou mais 
construções, haverá um consenso substancial. 
1.1.3 Visão construcionista 
As visões construcionista concentram-se em teorias sociológicas, 
linguísticas e antropológicas e assumem que a realidade não é um dado natural 
e a priori, mas é construída por meio de práticas e discursos decorrentes das 
relações psicossociais. 
Como epistemologia, o construtivismo social assume que o 
conhecimento é histórico e culturalmente específico, que a linguagem 
constitui mais do que a realidade que reflete, é tanto um pré-requisito 
para o pensamento quanto uma forma de ação social. O foco da 
análise deve estar nas interações sociais, processos e práticas. 
(COLLIN, 2004, p. 377) 
Se no positivismo a realidade é acessada e compreendida de forma 
objetiva e direta por meio de sua descrição, então no construtivismo a realidade 
é conhecida por meio da construção de suas representações, operada por 
processos cognitivos individuais; no construcionismo, a realidade é construída 
em relação, por meio da prática e do discurso social, não é verdade objetiva, 
mas discurso sobre como a realidade é produzida e compartilhada. 
Segundo Paiva (2008), o construcionismo focaliza as pessoas no contexto 
e o contexto nas pessoas (experiência cotidiana: o lugar onde o significado é 
produzido e onde o significado deve ser estudado) e entende a prática do mundo 
real por meio da construção de discursos sobre pessoas, processos e 
sociedades. 
 
10 
 
Assim, de uma perspectiva social construcionista, o foco está na aquisição 
e na dinâmica das interações sociais, em vez da estrutura do conhecimento 
individual ou da verdade objetiva. 
Na psicologia vocacional, a abordagem contrucionista proposta por 
Young, Valach e Collin (2002) e Savickas, Nota, Rossier, Dauwalder, Duarte, 
Guichard, Soresi, Van Esbroeck e Van Vianen (2009). De acordo com Guba 
(1990), pode-se basear essa visão no seguinte: 
 Ontologia relativista: realidade intersubjetiva construída através do 
discurso e da prática social; 
Epistemologia subjetivista: porque o conhecimento vem de episódios 
intersubjetivos, discursos sobre a realidade, não a própria realidade; 
Metodologia dialógica e transformativa: como propõe Santos (2003) ao 
postular uma espécie de hermenêutica diatópica, ou seja, as interpretações da 
realidade são construídas e negociadas nas relações psicossociais que criam a 
realidade por meio dos discursos e práticas que surgem dessas próprias 
relações. A hermenêutica diatópica "requer produção de conhecimento coletiva, 
interativa, intersubjetiva e em rede". (Santos, 2003, p. 448). Podemos descrever 
brevemente os conflitos epistemológicos contemporâneos na orientação de 
carreira na Figura 1 abaixo: 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: RIBEIRO, Marcelo Afonso, 2011. 
2 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE POSITIVISTA: ENFOQUE 
DO CAOS 
Ao tratar das carreiras, um problema muito divulgado será seu caráter 
contemporâneo de inconstância, ruptura e descontínua, o que nos leva a pensar 
que não pode haver constância ou permanência nas organizações e estruturas. 
 No entanto, alguns autores são fiéis à ideia de ordem na organização e 
funcionamento dos processos mentais e cognitivos que conduzem ao 
comportamento individual, recorrendo à teoria da física caótica, que postula que 
“haverá uma ordem e uma estrutura inegáveis no desordem natural", e é possível 
encontrar a ordem por trás do caos e compreendê-la. 
A desordem nada mais é do que uma percepção confusa da realidade ou 
uma incapacidade de elaborar um conhecimento sobre a realidade, mas a ordem 
 
12 
 
existe. Inspirados na hipótese da teoria do caos, Pryor e Bright (2007) 
propuseram a aplicação da teoria às ocupações e orientação de carreira, 
denominando-a teoria do caos ocupacional. Eles partem do princípio positivista 
de que a realidade existe e é diretamente acessível, uma combinação de ordem 
e imprevisibilidade. 
A realidade conterá duas categorias básicas: categorias existentes e 
relacionamentos. Os seres são entidades com propriedades que podem ser 
conhecidas, enquanto as relações são as formas pelas quais os seres se 
relacionam uns com os outros, os seres só podem ser identificados por suas 
propriedades intrínsecas, não por seus relacionamentos. Indivíduos existem, 
entendidos como sistemas dinâmicos complexos que auto-organizam suas vidas 
para manter a ordem, encontrando e dando significado a si mesmos e ao mundo, 
sua capacidade primária de perceber, construir e usar padrões. 
 A carreira, por sua vez, não é um ser, mas uma relação, pois “é uma 
propriedade emergente da real interação do indivíduo (existente) com outros 
seres (como pessoas, empresas, instituições)”. Os indivíduos, como seres, agem 
e reagem ao mundo, não à sua profissão. Os sistemas existentes são sistemas 
relacionados a outros sistemas complexos, interconectados e sujeitos a 
mudanças, até mesmo imprevisíveis, organizados por meio do processo de 
identificação de padrões que impõem ordem e significado à experiência e à 
própria realidade. A realidade é um sistema aberto e, como o indivíduo, é um 
sistema complexo com funcionamento imprevisível, mas diante das mudanças 
impostas pela realidade, sempre tendea ordenar por um processo fundamental 
chamado atração: 
Por meio dele o sistema se organiza de forma coerente e se adapta 
para manter e reconstruir essa ordem, pois está sujeito às mudanças 
de influências externas e internas. (BRIGHT, 2007, p. 381) 
O processo de atração produz resultados chamados atraidores, 
produzindo padrões característicos que informam aos sistemas existentes como 
seus sistemas funcionaram desde então (por exemplo, nova estrutura e 
 
13 
 
organização do desenvolvimento e trajetórias de carreira), processos de produto 
final (por exemplo, escolhas de carreira feitas), percepções de realidade (novos 
conceitos no mercado de trabalho), constrangimentos de sequência (a 
necessidade de desenvolver algumas competências). 
De acordo com a Teoria do Caos, o desenvolvimento de carreira ocorre 
quando o indivíduo é colocado em uma situação extrema como um ser no qual 
(como um sistema temporariamente estável) ele é exposto à imprevisibilidade 
para se desenvolver em um processo A mudança combina controle com 
mudança, planejamento com oportunidade. Essa situação é chamada de beira 
do caos. 
Em conclusão, a Teoria do Caos afirma que indivíduos e ambientes 
permanecem realidades objetivas, estáveis e diretamente acessíveis, mas 
sempre atravessadas pela necessidade de se desenvolver e mudar, um 
processo transcendental de mudança que parece desordenado, mas é um 
processo que consegue organizar e estruturar-se de maneira compreensível 
pelo indivíduo. 
 A Teoria do Caos tenta combinar o ser (estrutura pré-existente) com o 
devir (estrutura resultante da mudança) e fornecer uma explicação positivista do 
ambiente em constante mudança ao qual os indivíduos devem se adaptar. 
2.1 Bases metodológicas: estratégia, tática e técnica 
“Que estratégias podem ser usadas para introduzir e explorar os conceitos 
de estabilidade e mudança no aconselhamento de carreira?” pergunta Pryor, 
Amudson e Bright (2008, p. 311). Segundo os autores, este será o principal 
desafio para as estratégias de intervenção da orientação profissional baseadas 
na Teoria do Caos, nomeadamente proporcionar um espaço ao mesmo tempo: 
• Perspectiva convergente na tomada de decisão de carreira, ao facilitar 
a identificação de possíveis resultados (estabilidade e ordem), “o objetivo é focar, 
 
14 
 
por meio de um processo de análise, exclusão e lógica, em uma ou poucas 
opções alternativas que possam determinar o sucesso da implementação” - a 
ênfase está na probabilidade; 
• Perspectiva divergente na tomada de decisões de carreira, 
incentivando a exploração e encontrando alternativas e identificando resultados 
possíveis e improváveis (oportunidades e mudanças) – a ênfase está nas 
possibilidades. 
A abordagem do Caos, como teoria positivista, continua a utilizar 
ferramentas para medir dimensões (individuais) existentes, visando descrever as 
características gerais dos indivíduos, mas principalmente a auto-exploração de 
si e de suas possibilidades na realidade e a compreensão de sua reação. 
Características típicas de situações complexas e sua capacidade de adaptação 
às oportunidades em mudança, buscando explorar, analisar e implementar 
opções de possibilidades e possibilidades. 
O papel do consultor é introduzir pequenas perturbações no sistema 
funcional do indivíduo (processo de problematização) e depois auxiliá-lo no 
processo de reconstrução, primeiro identificando padrões estruturais e depois 
desenvolvendo padrões de desenvolvimento, que não são planos de longo 
prazo, mas entendendo o processo de desenvolvimento Possibilidades de curto 
prazo, aproveitar as oportunidades trazidas pela mudança e conciliar existência 
e formação. 
3 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE CONSTRUTIVISTA: 
ENFOQUE DESENVOLVIMENTISTA-CONTEXTUAL 
3.1 Bases epistemológicas e teóricas 
Essa abordagem, desenvolvida por Vondracek, Lerner e Schulenberg 
(1986), tem uma base epistemológica e teórica no interacionismo para estudar 
 
15 
 
"objetivos móveis (desenvolvimento individual) em contextos complexos e 
mutáveis", ou seja, com múltiplas dimensões, interdependência e sistemas 
interdependentes de indivíduos e contextos evoluindo e mudando. Segundo os 
autores, desenvolvimento pessoal e mudança ambiental. Vondracek, Lerner e 
Schulenberg (1983) propuseram dois conceitos fundamentais para a 
compreensão do desenvolvimento de carreira: a integração estrutural e a 
interação dinâmica dos fatores envolvidos na inter-relação entre o indivíduo e o 
ambiente. 
A integração estrutural sugere que os fenômenos centrais da vida surgem 
em múltiplos planos (biológico, social, psicológico, organizacional e histórico), e 
a interação dinâmica de fatores sugere que o que acontece em um determinado 
plano afeta o que acontece em outros planos, ou seja, é impossível compreender 
a origem da carreira de um indivíduo analisando apenas os processos cognitivos 
ou as transformações socioeconômicas. O contextualismo desenvolvimentista 
incorpora que o contexto não apenas leva a mudanças no desenvolvimento 
individual, mas também o próprio contexto é afetado e restringido por 
características individuais. 
Os contextos são múltiplos e estruturalmente interconectados (mudanças 
em um nível afetam outro), os indivíduos agem sobre os contextos de maneira 
ativa e seletiva por meio de seu desenvolvimento, e a interação é a operação 
fundamental do desenvolvimento. Desta forma, o desenvolvimento será uma 
combinação indeterminada entre o indivíduo e o ambiente, os dois são 
inseparáveis, o indivíduo é um promotor ativo de seu próprio desenvolvimento, 
ou seja, o desenvolvimento do indivíduo pressupõe uma epigenética (a formação 
de novos, estrutura inexistente) probabilidade de massa (imprevisibilidade da 
direção de transição que o desenvolvimento produzirá), na chamada ocorrência 
aparente probabilística, assume: 
A carreira (desenvolvimento vocacional) será o resultado da interação 
entre dois processos dinâmicos: o desenvolvimento do indivíduo ao 
longo de sua vida e os contextos interpessoais, socioculturais e 
 
16 
 
ambientais complexos e mutáveis que geram a dinâmica da mudança 
pessoal e social através da integração e dinâmica. A interação entre os 
dois processos de síntese adaptativa é difícil de prever a priori porque 
ambos estão em constante mudança. (RIBEIRO, 2009, p. 207) 
"Dinâmica interativa entre processos biológicos (ou orgânicos) e 
psicológicos e condições ambientais (ou contextuais)". É difícil prever o impacto 
de um ambiente em mudança em um indivíduo em desenvolvimento, embora tal 
desenvolvimento, imprevisível, não seja fragmentado porque os indivíduos 
possuem coerência organizacional, estrutural e interna que limitam sua 
capacidade de influenciar o ambiente. 
A força da abordagem de contexto desenvolvimentista está em sua 
tentativa de combinar uma perspectiva positivista (organismo) com uma 
perspectiva construtivista (contextualismo), usando o que vê como a força de 
cada perspectiva para construir seus conceitos teóricos: estruturas intrínsecas e 
predeterminadas. predestinação de ocorrência aparente (visão positivista) inter-
relacionada com um contexto multidimensional de mudança probabilística (visão 
construtivista). Em suma, o cerne do paradigma de desenvolvimento contextual 
está na síntese de duas ideias-chave, organicismo e contextualismo: a mudança 
de contexto é de natureza probabilística e o desenvolvimento procede de acordo 
com a atividade dos organismos. 
3.2 Bases metodológicas: estratégia, tática e técnica 
De acordo com Guichard e Huteau (2001), as intervenções de uma 
abordagem desenvolvimental situacional visam integrar estratégias e técnicas 
em modelos de fatores de traços por meio da investigação (através de testes) de 
características individuais, bem como por diferentes papéis sociais, os diferentes 
ambientes em que ele interage e as diversas formas como transaciona nesses 
ambientese se adapta a eles, além de verificar como a adaptação a um ambiente 
afeta outras situações (por meio de entrevistas). 
As intervenções de mentoria focam as pessoas em contexto, o 
aconselhamento é onde o orientador constrói uma relação com o orientando, e 
 
17 
 
juntos identificam as múltiplas influências contextuais que o orientando sofre 
para entender como funciona o seu desenvolvimento profissional e ajudá-lo a 
construir uma representação da realidade, e desenvolver habilidades de 
comunicação eficazes com essas diferentes dimensões contextuais. 
4 ENFOQUES CONTEMPORÂNEOS DE BASE CONSTRUCIONISTA: 
ENFOQUE CONTEXTUALISTA E ENFOQUE DA CONSTRUÇÃO DA 
VIDA 
4.1 Enfoque contextualista baseado na teoria da ação 
Young, Valach e Collin (2002), os principais criadores da abordagem 
situacional para orientação de carreira, apontam que muitas abordagens 
contemporâneas são situacionais, mas estão falando de situação versus pessoa 
e vice-versa. Inspirados no construtivismo social, eles argumentam que o 
contextualismo introduz uma "visão de mundo interativa e dinâmica" (YOUNG; 
VALACH; COLLIN, 2002, p. 208) que se concentra no significado "da experiência 
direta e da troca que surge das interações com os outros". 
Para analisar um fenômeno psicossocial, como é a ocupação, primeiro 
vislumbra-se a indissociabilidade entre homem e ambiente, entendido como uma 
única estrutura entrelaçada, e depois tenta-se "desvendar essa estrutura" para 
gerar seu entendimento, ou seja, há sempre uma relação, ou melhor, que surge 
da interação humana no contexto. 
 Ao mesmo tempo, o contexto será uma estrutura dinâmica, entendida 
como "um todo complexo composto de muitas partes interligadas e 
entrelaçadas", e um processo de interação, visto como "entrelaçar diferentes 
partes em um único corpo (ou todo corpo)". O contextualismo vê o mundo em 
termos de sua complexidade e da inter-relação dos contextos. 
 
18 
 
5 A APRENDIZAGEM PROFISSIONAL NO BRASIL 
O período entre os séculos XI e XII foi identificado por vários historiadores 
como característico da verdadeira revolução comercial na Europa. Essa 
revolução culminou em cruzadas, intensificação do comércio e desenvolvimento 
urbano. 
Nesse caso, os trabalhadores precisariam se ajuntaram em grupos 
específicos para organizar o trabalho e como forma de se proteger da perda, 
pois não há poder institucional para respaldá-lo. 
Com o tempo, empresas de artesanato, ou associações de artesãos, 
surgiram em várias partes da Europa sob vários nomes. No Brasil, o artesanato 
existe desde os primórdios da colonização portuguesa. A primeira foi realizada 
por padres jesuítas, que foram gradualmente sendo ensinados aos locais na 
tentativa de formar trabalhadores aptos para os serviços básicos. 
As primeiras empresas de artesanato surgiram nas cidades da Bahia, Rio 
de Janeiro e Minas Gerais. Segundo Martins (2008), o mesmo nível de 
artesanato que existiu nas empresas europeias (especialmente as portuguesas) 
aplicaram-se às organizações artesanais brasileiras: durante um estágio de 
ofício, os artesãos são chamados de "aprendizes"; aqueles que servem 
"funcionários", executivos e professores são chamados de "mestres". 
No Brasil colonial, o trabalho braçal era considerado uma atividade 
indigna de brancos e homens livres. O preconceito contra a atividade física e a 
atividade física criou uma dualidade na educação oferecida aos filhos de colonos 
e aos filhos de escravos. Para os primeiros, a educação intelectual humanista foi 
preservada, enquanto para outros, escravos, meninos de rua e criminosos, o 
resto foi aprender artesanato, manufatura e atividades industriais. 
 
19 
 
Dessa forma, a educação escolar está voltada para a minoria pertencente 
à classe dominante, enquanto a formação profissional prática está voltada para 
os indivíduos mais desfavorecidos social e economicamente. 
Segundo a mesma autora, os estágios nestes ofícios aconteciam não em 
espaços escolares, mas em engenhos, escolas e casas jesuíticas, minas, 
arsenais e empresas navais. O livro de Adam Smith, de 1776, The Wealth of 
Nations, e as mudanças políticas e filosóficas pelas quais o Ocidente estava 
passando, desencadearam um debate sobre o aprendizado em empresas 
artesanais. Alguns defendem a abolição da aprendizagem estatutária, enquanto 
outros veem as empresas como uma causa social que se destaca na formação 
dos trabalhadores. O debate sobre a extinção das empresas de artesanato só 
ganhou força no Brasil após o processo de independência que havia sido 
desencadeado em 1822. 
Na Assembléia Constituinte de 1823, a controvérsia em torno da 
proibição das corporações de ofícios girava em torno de restrições ao 
livre comércio e danos à economia. Por outro lado, como astuto 
defensor, o futuro Visconde Cairu, José da Silva Lisboa, lutou 
arduamente contra o aniquilamento dos negócios e defendeu a sua 
importância social – principalmente para as famílias pobres – e estão 
na disciplina e na formação dos trabalhadores. Esses debates 
terminaram com a dissolução da Assembleia Constituinte e da Carta 
Magna concedida pelo Imperador em 1824, que sancionou a extinção 
das guildas de artesanato no Império. (MARTINS, 2008, p. 17-18) 
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, iniciou-se a formação 
de mão de obra nas Casas de Educandos Artífices. Essas instituições usaram 
como modelo os ofícios utilizados no campo de estudo militar, caracterizados 
pela hierarquia e disciplina. Para as elites do Império brasileiro, a formação 
profissional seria a melhor forma de impedir a competição ordenada e mobilizar 
a força de trabalho. Entre 1889 e 1930, correspondente ao período da Primeira 
República do Brasil, dois decretos marcaram a história da educação profissional. 
 Em 1891, foram instituídas medidas para regular o trabalho e as 
condições dos menores empregados nas fábricas. O Decreto-Lei nº 1.313/1891 
proibia o trabalho nas fábricas de menores de 12 anos, com exceção dos 
 
20 
 
aprendizes. Crianças de 12 a 14 anos poderiam trabalhar até 7 horas por dia, 
enquanto crianças de 14 a 15 somente até 9 horas por dia. Sendo proibida 
qualquer operação que expunha menores a substâncias nocivas à saúde, como 
carvão, tabaco e petróleo (Brasil, 1891). 
Em 1909, foi aprovado o Decreto n. 7.566, foram criadas escolas de 
aprendizes e artesãos. Nessas formações, além da formação técnica e 
intelectual, ensinaram-se aos menores hábitos de trabalho que os afastassem 
das escolas ociosas, pecaminosas e criminosas (Brasil, 1909). Segundo o 
mesmo decreto, o público atendido nessas escolas deveria ter entre 10 e 13 
anos, não sofrer de doenças transmissíveis, ou ter alguma deficiência que o 
impedisse de aprender um ofício. Em todas as escolas de aprendizagem e 
artesanato deveria existir um curso elementar obrigatório para quem não 
soubesse ler, escrever e contar, e um curso de desenho para aqueles que não 
tinham essa matéria para praticar seu ofício. 
Esse modelo de educação profissional adquiriu outros contornos ao longo 
do tempo até constituir o que hoje é conhecido no país como escola técnica. 
Segundo Sales (2010), em 1942, no contexto da ditadura de Getúlio Vargas, 
foram implantadas as reformas Capanema, que estruturaram a educação 
profissional e estabeleceram que as oportunidades de ensino superior para os 
egressos dos cursos técnicos industriais, agrícolas e comerciais deveriam ser 
limite as ocupações que estão diretamente relacionadas a elas. 
Dessa forma, formou-se um sistema de ensino dual, com a formação de 
intelectuais (ensino médio) de um lado e trabalhadores (cursos profissionais) de 
outro, formando a chamada educação de dualidade estrutural. Ainda em 1942, 
o Decreto nº 5.091 introduziu o artigo 1º, o conceito de aprendizagem. Em termos 
de ensino legislativo, aprendiz é o trabalhador, menor de 18 anos e maior de 14 
anos, que recebe treinamento profissional sistemáticona indústria em que 
trabalha (Brasil, 1942). 
 
21 
 
A Lei da Aprendizagem entrou em vigor em 1943 com a promulgação da 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. A Seção 429 da CLT estabeleceu 
que a indústria deveria empregar aprendizes entre 14 e 18 anos e frequentar 
cursos de aprendizagem. (Brasil, 1943). Posteriormente, a Lei da Aprendizagem 
voltou-se também para o setor comercial. 
O Decreto Lei nº 8.622/1946 determinava que estabelecimentos 
comerciais de qualquer natureza, com mais de 9 funcionários, seriam obrigados 
a empregar e participar de cursos de aprendizagem, alguns trabalhadores 
menores, como praticantes de funções que exijam formação profissional (Brasil, 
1946). 
Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 
1990, a aprendizagem passou a ser garantida. O artigo 69 dispõe que os 
adolescentes têm direito à especialização e proteção no trabalho, observando o 
respeito às condições especiais da pessoa em desenvolvimento e formação 
adequada no mercado de trabalho. 
Um modelo de Aprendizagem Profissional, estabelecido desde 1943, 
reeditado pela Lei nº 10.097 de 19 de dezembro de 2000. A atual Lei da 
Aprendizagem Profissional estabelece que, o trabalho a menores de dezesseis 
anos de idade é proibido, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. 
Na Aprendizagem Profissional, o trabalho não pode ser feito em locais que 
prejudiquem o desenvolvimento educacional, físico, psicológico, moral e social 
dos adolescentes, e em horários e locais que não permitam a frequência à 
escola. 
Por lei, os contratos de aprendizagem profissional devem ser acordados 
por escrito e ter uma certa duração. Neste contrato, o empregador compromete-
se a proporcionar aos adolescentes uma formação profissional técnica metódica 
adequada ao seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. O adolescente, 
 
22 
 
por sua vez, compromete-se a matricular-se e frequentar a escola e é 
entusiasmado e diligente na realização das tarefas necessárias à sua educação. 
6 O TRABALHO COMO POSSIBILIDADE DO HUMANO 
O trabalho, considerado uma possibilidade humana, também evidencia as 
preocupações dos jovens sobre como ou de que forma podem integrar-se com 
sucesso no mundo do trabalho. Nesse sentido, Frigotto (2001) apontou que é 
nesse contexto de crise e hegemonia do capital que se torna mais importante 
escavar e aprofundar as categorias básicas da visão materialista dialética da 
história como ferramenta para revelar as contradições do sistema capitalista, 
permitindo a extração de elementos da luta em nível ético e político. Também 
explica que no Brasil, de 1930 a 1990, então de uma história de 60 anos, 30 anos 
foram ditaduras, enquanto nos outros 30 anos tivemos uma média de um golpe 
institucional a cada três anos, demonstrando a falta de hegemonia da burguesia 
brasileira. 
A partir da Segunda Guerra Mundial, passou a ser influenciado por 
tendências surgidas no final do século XIX e início do século XX, como a 
psicanálise, o estruturalismo linguístico, a fenomenologia, o existencialismo ou a 
combinação dessas tendências com o marxismo e seus aspectos políticos. 
Assim, a partir da década de 1960, surgiram novas teorias, algumas negando o 
status do ego e outras negando a realização histórica da razão. 
Frigotto (2001) também criticou a redução do trabalho ao emprego e sua 
compreensão da produção da vida. Superar uma visão puramente econômica do 
trabalho, significa pensar o trabalho em termos de agentes sociais que 
identificam as relações de produção como necessidades, interesses e opostos, 
tratando essa experiência em sua consciência cultural. Porque é através do 
trabalho que homens e mulheres continuamente refazem suas próprias histórias. 
 
23 
 
Se os seres humanos são seres do que deve ser feito nesse sentido, é 
justamente porque seu fazer é ação e reflexão. É a transformação do mundo. 
Dessa forma, pode-se deduzir que o trabalho é uma atividade humana específica 
que deve levar em conta a dimensão ontológica, o processo da vida humana e 
histórica, pois o trabalho permite pensar, ser, agir, fazer. 
O trabalho como princípio educacional está diretamente relacionado à 
forma como cada pessoa existe, pois como participante de uma espécie possui 
características que são transmitidas por herança genética, enquanto o 
pertencimento ao gênero humano se dá por meio de um processo histórico-
social. 
Pois bem, é através do trabalho que os humanos se contrapõem como 
sujeitos com o mundo dos objetos naturais. Se não fosse o trabalho, não haveria 
relação sujeito-objeto. O trabalho cria possibilidades para o ser humano além da 
natureza pura. Por meio da atividade vital do trabalho, o ser humano transforma 
a natureza em meio de sobrevivência. Portanto, socializar o trabalho como 
princípio educativo é de extrema importância. 
Na relação do ser humano com a produção de meios de subsistência pelo 
trabalho, isso significa não apenas que nos transformamos pela modificação da 
natureza, mas que a ação prática é o ponto de partida do conhecimento, da 
cultura e da consciência. 
O trabalho humano produz efeitos, se encarna em coisas, objetos, formas, 
gestos, palavras, cores, sons, em realizações materiais e espirituais. O homem 
cria e recria os elementos naturais ao seu redor, dando-lhes novas formas, novas 
cores, novos significados, novos matizes, novas ondulações. Mas com o advento 
do capitalismo, o trabalho tornou-se uma mercadoria, e o trabalhador não é mais 
proprietário do produto de seu trabalho e, portanto, alienado. No mesmo sistema, 
o trabalhador se encontra em estado de alienação, mas que o educa se perceber 
que está vivendo em estado de exploração. 
 
24 
 
Atualmente, as pessoas vivem em um ambiente que contraria esses 
valores, o que agrava muito o conflito intergeracional. Por um lado, os pais 
tentam funcionar onde sua cultura está dividida e, por outro, os adolescentes 
tentam delinear seu lugar na sociedade em que vivem. Pois, para isso, os últimos 
nesta fase da vida precisam escolher uma profissão que lhes dê a autonomia e 
a aprovação que sua família e a sociedade esperam. 
7 ESCOLHA DA PROFISSÃO 
Os seres humanos são dotados da capacidade de fazer escolhas, 
motivações conscientes e inconscientes orientam uma pessoa a escolher um 
caminho e uma posição na vida. Escolher um emprego, uma carreira, é escolher 
como quer participar do mundo e ser responsável pelas escolhas dos outros. 
Fazer uma escolha é escolher aquela que parece melhor entre uma série 
de opções, então significa deixar de lado aquilo que não foi escolhido e aceitar 
as consequências da decisão. A escolha de uma carreira é um processo 
contínuo desde a infância até a idade adulta. Os psicólogos americanos 
entendem que o processo de desenvolvimento e seleção da identidade 
ocupacional envolve três momentos principais: o estágio da fantasia (4 a 12 
anos), o estágio experimental (12 a 17 anos) e o estágio de escolha realista 
(entre 17 e 21 anos). 
Os adolescentes fazem escolhas com base primeiro em suas habilidades 
e, finalmente, em seus valores. Nesse período, os jovens começam a reconhecer 
o valor de seu ambiente familiar e social e a vê-los como seus (SOARES, 1988). 
No livro “Orientação Vocacional: a estratégia clínica”, Rodolfo Bohoslavsky 
apresenta uma abordagem psicodinâmica para a seleção profissional, 
começando com o diagnóstico inicial e desenvolvendo uma estratégia de análise 
clínica. Bohoslavsky (1998) define a adolescência como um período de crise, 
transição, adaptação e ajuste. Para ele, uma das áreas em que esse ajuste se 
 
25 
 
dará é o estudo e o trabalho, entendidos como meio e forma de avançar no papel 
do adulto na sociedade. 
Quando esse ajuste ocorre no nível psicológico, o sujeito alcança sua 
identidade profissional. As ocupações são definidas não a partir do "dentro" nem 
do "fora", mas de sua interação (BOHOSLAVSKY,1998). Portanto, a identidade 
profissional, assim como a identidade pessoal, deve ser entendida como uma 
interação contínua entre fatores internos e externos e se desenvolve a partir das 
relações com os outros. Os adolescentes se preocupam com o que podem "se 
tornar" e buscam realização pessoal, felicidade e alegria na vida. 
Na construção da identidade profissional, vários aspectos devem ser 
considerados. Segundo Bohoslavsky (1998), são eles: 
 a) A origem do auto-ideal: a criança se identifica consciente ou 
inconscientemente com as pessoas que lhe são importantes, ou seja, forma uma 
relação afetiva com elas, assim, com as ocupações de papel que desempenham. 
Considera-se assim que as ocupações estão relacionadas com quem as exerce: 
b) Identificação com os grupos familiares: A família é o grupo básico de 
referência das pessoas, quer funcione de forma positiva ou negativa. Além disso, 
"a satisfação ou insatisfação dos pais e outros familiares significativos, 
dependendo de suas respectivas auto-idealidades e de suas experiências, 
desempenha um papel importante na forma como os adolescentes são afetados 
em casa desde a infância" (BOHOSLAVSKY, 1998, p. 33); 
c) Identificação com grupos de pares: Os valores dos grupos de pares são 
muitas vezes essenciais para os adolescentes e, ao contrário dos grupos 
familiares, não são vistos como referências negativas; 
d) Identificações sexuais: os padrões culturais sobre os papéis sociais 
masculinos e femininos são internalizados ao longo do desenvolvimento da 
identidade profissional. 
 
26 
 
Há ocupações mais ou menos "masculinas" ou "femininas", e essa 
avaliação desempenha um papel importante como causa de gostos, interesses, 
atitudes e inclinações: 
Quando uma pessoa integra diferentes identidades e sabe o que quer 
fazer, de que forma e em que contexto, tem uma identidade 
profissional, ou melhor, a sua identidade profissional. Assim, a 
identidade profissional incluirá quando, como, com quem e onde. 
(BOHOSLAVSKY, 1998, p. 49) 
As escolhas de carreira estão diretamente relacionadas aos "outros" reais 
e imaginários. O adolescente "quer ser como uma pessoa, real ou imaginária, 
que tem tais e tais possibilidades e atributos, e pensa-se que os possui pelo 
status profissional que possui". 
Os adolescentes escolhem uma carreira, faculdade ou trabalho para 
materializar relacionamentos passados, presentes e futuros. Bohoslavsky (1998) 
também apontou algumas dimensões que existem no processo de orientação de 
carreira. Para ele, é preciso considerar o sistema de valores que existe na 
comunidade, o valor da educação e sua relação com as instituições de ensino, 
o status social de seus membros e o contexto social em que escolhem viver. A 
satisfação que uma carreira pode proporcionar afeta a orientação profissional. 
Segundo o mesmo autor, alguns adolescentes escolhem a carreira como 
“trabalho”, enquanto outros como hobby: 
Poucas pessoas têm a sorte de obter a satisfação que obtêm em seus 
hobbies e empregos e na mesma tarefa. Em uma sociedade alienada, 
isso é quase impossível. (BOHOSLAVSKY 1998, p. 27) 
Então, há liberdade de escolha? Pode-se escolher o que quer? Todos são 
livres para escolher? Segundo Soares (1987, p. 20), "Um homem pode escolher 
entre uma série de opções que lhe são oferecidas pelo sistema, que são 
divididas por sua classe social e, finalmente, pela influência de sua família". Para 
esse autor, a sociedade capitalista parece permitir que você faça qualquer coisa, 
e você pode fazer qualquer coisa se quiser. 
 
27 
 
A principal ideia veiculada pela mídia é que o capitalismo oferece mil 
opções, mas não é. A possibilidade de escolha é inteiramente determinada pelas 
condições de classe. Para Soares (1987, p. 25), os fatores que determinam a 
escolha da carreira podem ser divididos em: 
1) Fatores políticos: envolvendo políticas governamentais e suas 
decisões educacionais, principalmente ensino médio e universitário; 
2) Fatores econômicos: referem-se a todas as consequências do 
mercado de trabalho e do sistema capitalista, tais como: falta de oportunidades 
de emprego, falta de planejamento econômico, baixo poder aquisitivo da 
população; 
3) Fatores sociais: através da pesquisa e da influência da sociedade 
sobre a família, revelar os fatores que dividem a sociedade em classes sociais e 
buscar melhores condições sociais. 
4) Fatores educacionais: incluindo fatores relacionados ao sistema 
educacional brasileiro, questões de vestibular, admissão em universidades; 
5) Fator familiar: a família é considerada parte importante do atual 
processo de doutrinação ideológica. Atender às expectativas da família em 
detrimento dos interesses pessoais; 
6) Fatores psicológicos: envolvendo interesses, motivação e 
habilidades pessoais; 
Também respondendo à questão levantada acima sobre a liberdade de 
escolha, Bohoslavsky (1975), citado por Soares (1987), afirma que quanto maior 
a liberdade de escolha possível, maior o reconhecimento de sua decisão. 
Segundo o mesmo autor, essas decisões existem em dois níveis: a estrutura do 
aparelho psicológico e a estrutura social, sobre a qual se sobrepõe a dialética 
dos desejos, identidades e necessidades sociais. 
 
28 
 
8 ASPECTOS PSICODINÂMICOS DA ESCOLHA PROFISSIONAL 
Freud (1905) usou o conceito de sublimação para se referir do ponto de 
vista econômico e dinâmico a certos tipos de atividades que são nutridas por 
desejos que não são claramente direcionados. Atividades como a criação 
artística, a investigação intelectual etc. encontraram seus condutores na 
intensidade dos impulsos sexuais, embora sem qualquer relação aparente com 
a sexualidade. 
A sublimação se traduz como a capacidade de transformar impulsos 
sexuais em refinamento e criatividade. A impulsividade desempenha um papel 
considerável no comportamento ocupacional, com uma continuidade entre as 
atividades instintivas da criança que geram satisfação e as atividades que o 
indivíduo busca mais tarde na ocupação que irá exercer. 
Por meio da socialização, o indivíduo aprende a atender suas 
necessidades de uma forma aprovada pelo ambiente. No desenvolvimento 
psicossexual do indivíduo, é na adolescência que o complexo de Édipo se 
recupera, assim como a identificação na primeira infância. A partir desse período 
de transição, o adolescente busca uma saída que lhe permita encontrar seu lugar 
na sociedade. 
O adolescente cria seus projetos, idealizando o futuro, mas nem sempre 
encontra uma realidade bem-vinda. Precisa-se confrontar sua experiência 
subjetiva com a realidade. O conceito de auto-ideal pode ser uma das dimensões 
psicológicas que lhes pode dar uma ideia de como os jovens integram a 
influência parental na definição do seu futuro profissional. 
Como ideais e identidades na família podem ajudar a compreender as 
escolhas dos adolescentes? As famílias atribuem papéis que as crianças devem 
desempenhar. Os filhos tornam-se guardiões de desejos que seus pais não 
podem realizar, como ser responsável por ocupar seu lugar na carreira. Como 
 
29 
 
resultado, o projeto de carreira de um adolescente será influenciado por sua 
família, afetando seus ideais de ego. 
O ideal de ego decorre do narcisismo e, para Freud, significava 
redescobrir a tendência infantil à perfeição narcísica, na qual o amor-próprio e o 
senso de onipotência eram primordiais. A criança é para si mesma, seu próprio 
ideal - a perfeição narcísica não pode ser mantida, o narcisismo perdido é 
transferido para o ideal do ego e nele projetado. É assim que as pessoas são, 
movidas pelo desejo de encontrar seu tempo ideal. Esse desejo é o que 
impulsiona as pessoas a construir projetos. 
Na adolescência, a questão da autoidealidade se renova, pois nesse 
período de desenvolvimento o adolescente busca uma autoimagem satisfatória 
que possa lhe trazer uma serenidade narcísica. A autoimagem idealizada servirá 
de referênciapara o adolescente como meta para atingir suas aspirações. 
O projeto profissional do jovem corresponderá aos seus ideais. No 
entanto, alguns jovens fazem escolhas que não estão relacionadas ao seu 
projeto (ideal) porque as necessidades reais interferem neles. "Muitas vezes, os 
conflitos de relacionamento não foram bem resolvidos, a própria imagem e os 
próprios pensamentos não foram bem expressos, e os desejos dos pais e a 
possibilidade de escolas não foram bem projetados." 
A influência da idealização de carreira no processo seletivo, pois os jovens 
tendem a idealizar a carreira que desejam seguir. Imagina-se numa carreira 
perfeita, que responda a todos os seus desejos e onde possa projetar os seus 
sonhos. Com isso em mente, escolhas maduras só podem ser feitas quando os 
dois aspectos da juventude (o princípio do prazer e o princípio da realidade) são 
combinados". A ocupação expressa a resposta do ego ao chamado interior, 
chamado de objeto interior danificado, que exige, impõe, sugere, etc., reparado 
pelo ego. 
 
30 
 
A seleção profissional exibirá uma escolha de objetos internos para 
reparo. Influenciado pelas ideias da escola psicanalítica britânica, propôs o 
conceito de "compensação" para compreender a construção da identidade 
profissional. Para que o ego possa passar pelo processo de reparação, ele 
precisa ser forte, ou seja, perceber a realidade e aceitá-la, assumir 
comportamentos de reparação e restaurar bons objetos internos, danificados na 
fantasia, protegê-lo dos maus objetos internos. Se o ego não consegue suportar 
a ansiedade depressiva de perder um bom objeto, ele recorrerá a duas defesas: 
separação e negação. 
Ela separa a relação entre o ego e o objeto, eliminando assim a 
dependência e negando as limitações de onipotência e autonomia do objeto. 
Quando ocorre alguma forma de negação, surgem sentimentos de desprezo, 
controle e vitória. Se estes estiverem presentes em uma tentativa de reparo, 
pode-se dizer que ocorreram pseudo-reparações ou reparações maníacas. 
Assim, podem-se distinguir dois tipos básicos de reparações: reparações 
verdadeiras e reparações maníacas. 
A carreira escolhida será um repositório externo de objetos internos que 
necessitam de reparo. Para diagnosticar a identidade profissional, é preciso 
olhar quais são as demandas do objeto interno, pois ele pode demandar cuidado, 
atenção, reconstrução etc., e essa demanda pode ser feita de diferentes formas: 
como súplicas, reclamações, etc. 
Assim, um adolescente pode fantasiar e seguir carreiras muito diferentes 
que são obviamente incompatíveis, mas em um nível profundo, é exatamente o 
mesmo para ele. Do ponto de vista da lógica formal eles não são compatíveis, 
mas do ponto de vista do processo primário são. 
Fazer escolhas com maturidade depende da articulação do conflito, não 
da negação do mesmo. Essa escolha se baseia na probabilidade de o 
adolescente se identificar com seus próprios gostos, interesses e ambições, e 
 
31 
 
saber orientar suas carreiras e carreiras no mundo exterior. Ao amadurecer e 
ajustar as escolhas, os adolescentes são capazes de combinar seus gostos e 
habilidades com oportunidades externas, equilibrando responsabilidades 
pessoais e sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
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