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curso Administração de Recursos Materiais 29008 aula 03 v1

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Aula 02
Administração de Recursos Materiais p/ TRE-RJ 2017 (Técnico Judiciário - Área
Administrativa) 
Professores: Aline Ribeiro., Ronaldo Fonseca
10650542703 - Aline Carvalho dos Santos
Andrius
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 Administração de Recursos Materiais p/ TRE-RJ 
Técnico Judiciário ʹ Área Administrativa - Aula 02 
 Profº Ronaldo Fonseca 
 
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AULA 02 ± ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS P/ 
TRE/RJ ± TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
 SUMÁRIO 
1.Revisão ............................................................................................... 3 
2.Panorama da Aula ................................................................................ 3 
3.Dica do Coach ...................................................................................... 3 
4. Almoxarifado ...................................................................................... 4 
4.1 Objetivos do Almoxarifado .................................................................. 5 
4.2 Eficiência, Organização e Controle do Almoxarifado ................................ 6 
4.3 Perfil do Almoxarife ............................................................................ 7 
5.Objetivos da Armazenagem ................................................................... 7 
6. Recebimento de Materiais ..................................................................... 8 
6.1 Nota Fiscal ........................................................................................ 9 
6.2 Entrada de Materiais .......................................................................... 9 
6.3 Conferência de Materiais ................................................................... 10 
6.4 Regularização de Materiais ................................................................. 12 
6.4.1 Documentos envolvidos na Regularização ......................................... 12 
6.4.2 Processamento .............................................................................. 13 
6.4.3 Devolução ao Fornecedor ................................................................ 13 
7. Critérios de Armazenagem.................................................................. 17 
8. Técnicas de Armazenagem .................................................................. 19 
8.1 Carga Unitária .................................................................................. 20 
8.2 Caixas ou Gavetas ............................................................................ 22 
8.3 Prateleiras ....................................................................................... 22 
8.4 Raques ............................................................................................ 23 
8.5 Empilhamento .................................................................................. 24 
8.6 Contêiner Flexível ............................................................................. 24 
9. Arranjo Físico (leiaute) ........................................................................ 30 
9.1 Leiaute de Processo .......................................................................... 31 
9.2 Leiaute de Produto ............................................................................ 32 
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10650542703 - Aline Carvalho dos Santos
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9.3 Leiaute Estacionário .......................................................................... 32 
9.4 Leiaute Celular ................................................................................. 33 
10. Distribuição de Materiais.................................................................... 37 
10.1 Natureza do Produto a Transportar ................................................... 38 
11. Características das Modalidades de Transportes.................................... 39 
11.1 Escolha das Modalidades de Transporte ............................................. 43 
12. Estrutura para a Distribuição .............................................................. 52 
12.1 Supply Chain Management (SCM) ..................................................... 55 
13. Lista Completa de Questões ............................................................... 58 
14. Gabarito .......................................................................................... 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.Revisão 
 
Bom, antes de mais nada, preciso lembrá-los de que é hora de fazer a revisão 
da aula 00 (se você já a estudou há mais de 3 semanas). É o momento de rever 
as questões que selecionou previamente, medir seu índice de acertos (que pode 
até ter diminuído) e reler os trechos marcados na teoria. Se não fizer isso agora, 
seu conhecimento irá se perder e de pouco adiantará avançar no conteúdo. 
Portanto, feche esse PDF e siga na revisão da aula 00 ;). Garanto que será o 
melhor para sua preparação. 
 
2.Panorama da Aula 
 
x Recebimento e armazenagem; 
x Entrada; 
x Conferência; 
x Objetivos da armazenagem; 
x Critérios e técnicas de armazenagem; 
x Arranjo físico (leiaute); 
x Distribuição de materiais; 
x Características das Modalidades de Transporte; 
x Estrutura para distribuição. 
 
3.Dica do Coach 
 
Tente não estudar por mais de duas horas seguidas a mesma matéria. E mais 
do que isso: nunca estude por matéria. Ou seja: não estude toda a disciplina A 
e depois migre para a B. Construa ciclos de estudos que façam com que haja 
uma alternância entre elas. Isso fará com que você sinta menos cansaço e 
consiga estudar mais horas líquidas (horas reais de estudos). 
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Se estiver com dificuldade em algum termo ou conceito, anote-o na capa de seu 
material e releia-o sempre que for começar uma aula nova. Mesmo que esteja 
estudando a aula 4, volte e releia esses termos que você teve dificuldade nas 
aulas anteriores. Você verá que, ao usar os ciclos e sempre revisar os temas em 
que sentiu mais dificuldade em memorizar, eles naturalmente passarão a fazer 
parte da sua memória de longo prazo. O segredo é insistir e manter a constância. 
Vamos iniciar os estudos dessa aula? 
 
4. Almoxarifado 
 
Antes de falarmos sobre recebimento e armazenagem, vamos entender um 
pouco sobre o que é, como funciona e quais os objetivos de um almoxarifado. 
Almoxarifado é o órgão que recebe e estoca os materiais necessários para as 
operações da empresa, predominantemente as matérias-primas necessárias 
para o processo produtivo. O almoxarifado recebe os materiais adquiridos dos 
fornecedores externos por meio de negociaçãopelo órgão de compras. O órgão 
de compras libera a chegada dos materiais comprados para a entrada no 
almoxarifado somente após a aprovação pelo órgão de Controle de Qualidade. 
A seguir os materiais são imediatamente classificados e armazenados no 
almoxarifado, e ficam ali, aguardando serem requisitados pelas diversas seções 
por requisição de materiais. 
A requisição de materiais deve atender a três finalidades: 
1. Autorizar a saída de materiais do almoxarifado; 
2. Proceder ao respectivo lançamento de saída de material na ficha de 
estoque; 
3. Ajudar no cálculo do custo de produção. 
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4.1 Objetivos do Almoxarifado 
 
Impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza é o objetivo 
primordial de qualquer almoxarifado, o qual deve possuir condições para 
assegurar que o material adequado, na quantidade devida, estará no local certo, 
quando necessário, por meio da armazenagem de materiais, de acordo com 
normas adequadas, objetivando resguardar, além da preservação da qualidade, 
as exatas quantidades. Para cumprir sua finalidade, o Almoxarifado deverá 
possuir instalações adequadas, bem como recursos de movimentação e 
distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente. 
Rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado preservarão os 
materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e desperdícios. A 
autoridade para a retirada do estoque deve estar definida com clareza e somente 
pessoas autorizadas poderão exercer essa atribuição. Depositar materiais no 
Almoxarifado é o mesmo que depositar dinheiro em banco. Seu objetivo é claro: 
proteger. 
Almoxarifado e depósito constituem os dois 
extremos do processo produtivo. O primeiro proporciona os insumos ± as 
matérias-primas necessárias à produção -, enquanto o segundo recebe os 
resultados do processo produtivo ± os produtos acabados ± e os disponibiliza 
rumo aos clientes. Em outras palavras, o almoxarifado cuida das matérias-
primas no início da produção, enquanto o depósito cuida dos produtos acabados 
no final da produção. 
 
 
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4.2 Eficiência, Organização e Controle 
do Almoxarifado 
 
 
¾ EFICIÊNCIA DO ALMOXARIFADO 
 
A eficiência de um Almoxarifado depende fundamentalmente: 
a) Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do 
consequente aumento das viagens de ida e volta; 
b) Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas; 
c) Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica. 
 
¾ ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO 
 
a) Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa; 
b) Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da 
empresa; 
c) Manter atualizados os registros necessários. 
 
¾ CONTROLE DO ALMOXARIFADO 
O controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, 
a qualquer momento, as quantidades que se encontram à disposição e onde 
estão localizadas, as compras em processo de recebimento, as devoluções ao 
fornecedor e as compras recebidas e aceitas. 
Para agilização das atividades, o controle, em particular das funções referentes 
ao Almoxarifado, deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor 
envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição. 
 
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4.3 Perfil do Almoxarife 
 
As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio 
dos materiais. Requer funcionários habilitados. O exame, a identificação, o 
registro e o armazenamento são processos para os quais é necessário o 
envolvimento de funcionários adequados. 
Para os almoxarifados, comparativamente a verdadeiros estabelecimentos 
bancários onde os materiais ficam em custódia, resguardados e a salvo, é 
necessário que seja dispensada toda atenção na seleção do pessoal auxiliar para 
ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve possuir alto grau de 
sentimento de honestidade, o que faz com que os requisitos principais de um 
bom funcionário sejam lealdade, confiança e disciplina. 
Somente a título de curiosidade, a etimologia da palavra almoxarife é de origem 
árabe: ³DO�PX[DULI´ (= o ilustre, inspetor, nobre, intendente, honrado). 
 
5.Objetivos da Armazenagem 
 
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, 
da maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem 
proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento 
até a expedição. Assim, alguns cuidados essenciais devem ser observados: 
a) Determinação do local; 
b) Definição adequada do layout; 
c) Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente 
convenientes aos materiais; 
d) Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante; 
e) Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio, etc. 
Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se: 
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a) Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço); 
b) Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos); 
c) Pronto acesso a todos os itens (seletividade); 
d) Máxima proteção aos itens estocados; 
e) Boa organização; 
f) Satisfação das necessidades dos clientes. 
 
6. Recebimento de Materiais 
 
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fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais 
destinados à empresa. Nesse contexto, aparece como fiel avaliador de que os 
materiais desembaraçados correspondam efetivamente às necessidades da 
empresa. Suas atribuições básicas são: 
a. Coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de 
materiais; 
b. Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está 
autorizada; 
c. Confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de 
Transporte com os volumes a serem efetivamente recebidos; 
d. Proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto 
a possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as 
ressalvas de praxe nos respectivos documentos; 
e. Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos; 
f. Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso; 
g. Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de 
pagamento ao fornecedor; 
h. Liberaro material desembaraçado para estoque no almoxarifado. 
A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em 
quatro fases: 
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1ª fase: entrada de materiais; 
2ª fase: conferência quantitativa; 
3ª fase: conferência qualitativa; 
4ª fase: regularização. 
 
6.1 Nota Fiscal 
 
Trata-se de documento, emitido pelo fornecedor quando da aquisição de 
materiais, para notificação ao fisco dos impostos a seguir: (a) Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI); (b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias 
(ICMS); e (c) imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), a serem 
recolhidos na venda de mercadorias, prestando-se também para seu transporte, 
durante o trajeto do estabelecimento vendedor até seu destinatário comprador. 
A Nota Fiscal não tem valor como instrumento de cobrança, ficando essa função 
para outros documentos, como a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura. 
Canhoto da Nota Fiscal: campo destinado ao protocolo de Recebimento das 
mercadorias pelo destinatário, dele fazendo parte a data do Recebimento e 
identificação e assinatura do recebedor. 
Por meio dessas informações é que se desenvolverá essencialmente o processo 
de Recebimento, que analisaremos a seguir. 
 
6.2 Entrada de Materiais 
 
A primeira fase, corresponde à entrada de materiais, representa o início do 
processo de Recebimento, tendo como propósito efetuar a recepção dos veículos 
transportadores, proceder à triagem da documentação suporte do Recebimento, 
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encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados pertinentes 
para o sistema. 
Os materiais adquiridos são passíveis de dupla recepção, diferenciados em 
momentos ou locais distintos: 
x Na portaria da empresa: a recepção efetuada na portaria da empresa 
sofre critérios de conferência primária de documentação que objetiva 
identificar, constatar e providenciar, conforme o caso, se a compra, objeto 
da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; se a compra 
devidamente autorizada tem programação prevista, estando no prazo de 
entrega contratual; se o número do documento de compra consta na Nota 
Fiscal; cadastramento das informações referentes a compras autorizadas, 
para as quais se inicia o processo de Recebimento. 
 
x No almoxarifado: a recepção do material, para efeito de descarga e 
acesso ao Almoxarifado está voltada para conferência de volumes, 
confrontando-se Nota Fiscal do fornecedor com os respectivos registros e 
controles de compra. Nesse contexto, a aceitação fica condicionada à 
posterior conferência de quantidade e qualidade, condição essa que, 
implementada pela empresa compradora, deve estar explícita nas 
condições de Licitação e nos termos da Contratação, bem como também 
adotar-se carimbo padronizado para atestar o Recebimento mediante tal 
critério nos canhotos das Notas Fiscais. 
 
6.3 Conferência de Materiais 
 
Conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada 
pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, 
típica de contagem, devendo-se optar por um modelo de conferência por 
acusação, no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a 
TXDQWLGDGH�IDWXUDGD�SHOR�IRUQHFHGRU��FRQKHFLGR�FRPR�R�SULQFtSLR�GD�³FRQWDJHP�
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FHJD´��$�FRQIURQWDomR�GR�UHFHELGR�versus faturado é efetuada posteriormente, 
por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia 
recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas. 
Para os procedimentos de Recebimento é importante a metodologia do 
desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a 
contagem. Nesse procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no 
formulário Conferência de Quantidade, documento este preparado pelo 
Regularizador. 
Não obstante a qualidade sempre ter sido considerada como fator de 
importância, nem sempre achou-se importante ter qualidade. Atualmente, 
qualidade é questão de sobrevivência, pois em face do nível de exigência do 
mercado consumidor, as empresas passaram a melhorar os níveis de qualidade 
de seus produtos a fim de se ajustar à nova realidade conjuntural, visto que o 
desempenho dos produtos dependerá fundamentalmente da qualidade dos 
materiais comprados. 
O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência 
quantitativa, também sofre os critérios de conferência qualitativa, atividade 
também conhecida como Inspeção Técnica, da mais alta importância no contexto 
de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material 
ao fim a que se destina. 
A análise de quantidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da 
confrontação das condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as 
consignadas na Nota Fiscal pelo fornecedor, visa garantir o recebimento 
adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: 
a. Características dimensionais; 
b. Características específicas; 
c. Restrições de especificação. 
 
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6.4 Regularização de Materiais 
 
A atividade de regularizar caracteriza-se pelo controle do processo de 
recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, por 
meio do laudo de Inspeção Técnica e da confrontação quantidades conferidas 
versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar, e, 
finalmente, pelo encerramento do processo. 
Os procedimentos básicos para regularização do recebimento de materiais 
podem ser sumarizados nas seguintes fases: 
1. Documentos envolvidos na Regularização; 
2. Processamento; 
3. Devolução ao Fornecedor. 
 
6.4.1 Documentos envolvidos na Regularização 
 
Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação de dados e 
objetivando decisões, como, por exemplo, recontagem e aceite ou não de 
quantidades remetidas em excesso pelo Fornecedor, envolvem os seguintes 
documentos: 
a. Nota Fiscal; 
b. Conhecimento de transporte rodoviário de carga; 
c. Documento de contagem efetuada; 
d. Parecer da Inspeção, contido no Relatório Técnico de Inspeção; 
e. Especificação da compra; 
f. Catálogos técnicos; 
g. Desenhos. 
 
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6.4.2 Processamento 
 
O material liberado deverá ser processado mediante o documento Comunicação 
de Recebimento. 
O processamento do documento Comunicação de Recebimento em pauta, 
conforme o caso, dará origem a uma das seguintes situações: 
a. Liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material 
recebido sem ressalvas; 
b. Liberação parcial de pagamento ao fornecedor; 
c. Devolução de material ao fornecedor; 
d. Reclamação de falta ao fornecedor; 
e. Entrada do material no estoque. 
A regularização processar-se-á por meio da documentação nos vários segmentos 
do Sistema de Recebimento. Se, após essa fase, quando da conferência, 
nenhuma irregularidade se constatar, encaminham-se os materiais ao 
Almoxarifado, os quais são incluídos no estoque contábil e físico, identificados 
mediante seu código na localização conveniente e determinada, sendo 
armazenados com os cuidados adequados. 
 
6.4.3 Devolução ao Fornecedor 
 
Quando constatada irregularidade insanável, providencia-se a devolução de 
materiais com defeito e/ou em excesso ao fornecedor, acompanhados de Nota 
Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora. 
Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções que é de 10 dias, a 
contar do recebimento. Expirado esse prazo e não devolvida a mercadoria, o 
fornecedor poderá executar a duplicata caso não seja paga em seu vencimento. 
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Independentemente da devolução por ocasião do recebimento, pode, 
eventualmente ocorrer devolução ao fornecedor mesmo após tal operação e 
consequente pagamento. Caso seja detectado que a falha ocorreu por deficiência 
da matéria-prima, como não cumprimento à especificação metalúrgica, o 
fornecedor será acionado para, em primeiro plano, repor o material em questão 
e, em seguida, se for o caso, ressarcir os prejuízos causados. 
As reclamações e/ou devoluções de material, qualquer que seja o motivo, 
independentemente de providências fiscais, deverão ser devidamente 
esclarecidas ao fornecedor envolvido por meio do documento Comunicação de 
Divergência. 
Os motivos mais frequentes são: 
1. Reclamação, envolvendo casos de quantidade física diferente da 
faturada, por meio das seguintes situações: 
a. Diferença de peso a maior; 
b. Diferença de quantidade a menor. 
 
2. Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou 
quantidades maiores que as compradas, por meio das seguintes 
situações: 
a. Embalagem em desacordo com a especificação; 
b. Material recebido com avarias; 
c. Material recebido diferente do solicitado; 
d. Diferença de peso a maior; 
e. Diferença de quantidade a maior; 
f. Material já fornecido anteriormente. 
 
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1. (CESPE ± 2014 ± ICMBIO ± ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada de 
materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização. 
Comentários: 
A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em 
quatro fases: 
1ª fase: entrada de materiais; 
2ª fase: conferência quantitativa; 
3ª fase: conferência qualitativa; 
4ª fase: regularização. 
Gabarito: Certa 
 
2. (CESPE ± 2014 ± CADE ± AGENTE ADMINISTRATIVO) 
 
A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de 
compra e de pagamento aos fornecedores, implica a realização de adequados 
procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, entre os quais 
se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao conferente efetuar 
a contagem dos bens recebidos com base nas quantidades informadas pelo 
fornecedor na nota fiscal. 
Comentários: 
A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada 
pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, 
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típica de contagem, devendo-se optar por um modelo de conferência por 
acusação, no qual o conferente aponta a quantidade recebida, 
desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor, conhecido como o 
SULQFtSLR� GD� ³FRQWDJHP� FHJD´�� $� FRQIURQWDomR� GR� UHFHELGR� versus faturado é 
efetuada posteriormente, por meio do Regularizador que analisa as distorções 
detectadas e providencia recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas 
constatadas. 
Gabarito: Errada 
 
3. (CESPE ± 2014 ± CADE ± AGENTE ADMINISTRATIVO) 
A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a garantia 
de fornecimento de serviços e produtos adequados. Um dos procedimentos 
empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a inspeção, realizada 
tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador. 
Comentários: 
O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência 
quantitativa, também sofre os critérios de conferência qualitativa, atividade 
também conhecida como Inspeção Técnica, da mais alta importância no contexto 
de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material 
ao fim a que se destina. 
Gabarito: Certa 
 
4. (CESPE ± 2014 ± POLÍCIA FEDERAL ± ADMINISTRADOR) 
Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fiscal 
também é válida como instrumento de cobrança. 
Comentários: 
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Equivocada a afirmação da banca, não é mesmo? Como vimos acima, a Nota 
Fiscal não tem valor como instrumento de cobrança, ficando essa função para 
outros documentos, como a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura. 
Gabarito: Errada 
 
5. (CESPE ± 2015 ± TRE/GO ± TÉCNICO JUDICIÁRIO ± ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de 
materiais, julgue o item subsequente. 
O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em: 
armazenagem, distribuição e recebimento. 
 
Comentários: 
Essa foi fácil, não é mesmo? 
A sequência correta é: recebimento, armazenagem e distribuição. 
Gabarito: Errada 
 
7. Critérios deArmazenagem 
 
A armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de algumas 
características intrínsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa em 
virtude de: 
a) Fragilidade; 
b) Combustibilidade; 
c) Volatização; 
d) Oxidação; 
e) Explosividade; 
f) Intoxicação; 
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g) Radiação; 
h) Corrosão; 
i) Inflamabilidade; 
j) Volume; 
k) Peso; 
l) Forma 
Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as 
seguintes necessidades básicas: 
a) Preservação especial; 
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios; 
c) Equipamentos de movimentação especiais; 
d) Meio ambiente especial; 
e) 0DQXVHLR�HVSHFLDO��SRU� LQWHUPpGLR�GH��(3,¶V��(TXLSDPHQWRV�GH�3URWHomR�
Individual) adequados. 
Além de considerar esses itens, o esquema de armazenagem escolhido por uma 
empresa depende primordialmente da situação geográfica de suas instalações, 
da natureza de seus estoques, tamanho e respectivo valor. 
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser 
dispostos no Almoxarifado, motivo pelo qual se deve analisar, em conjunto, os 
aspectos analisados anteriormente, para então, decidir pelo tipo de arranjo físico 
mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor atende a seu fluxo 
de materiais: 
1) Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de 
arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento 
do espaço. 
 
2) Armazenagem por tamanhos (acomodabilidade): esse critério 
permite bom aproveitamento do espaço. 
 
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3) Armazenagem por frequência: esse critério implica armazenar tão 
próximo quanto possível da saída os materiais que tenham maior 
frequência de movimento. 
 
4) Armazenagem especial: por meio desse critério, destacam-se: 
 
a) Ambiente climatizado: destina-se a materiais cujas propriedades 
físicas exigem tratamento especial; 
b) Inflamáveis: os produtos inflamáveis devem ser armazenados em 
ambientes próprios e isolados, projetados sob rígidas normas de 
segurança; 
c) Perecíveis: os produtos perecíveis devem ser armazenados 
segundo o método FIFO (First In First Out), ou seja, primeiro que 
entra primeiro que sai). 
 
5) Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos 
materiais podem ser armazenados em áreas externas, contíguas ao 
Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço 
interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta. 
 
8. Técnicas de Armazenagem 
 
O armazenamento de materiais depende da dimensão e das características dos 
materiais. Esses podem exigir desde uma simples prateleira até sistemas 
complicados, que envolvem grandes investimentos e tecnologias sofisticadas. 
A escolha do sistema de estocagem de materiais depende dos seguintes fatores: 
1. Espaço disponível para a estocagem dos materiais. 
2. Tipos de materiais a serem estocados. 
3. Número de itens estocados. 
4. Velocidade de atendimento necessária. 
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5. Tipos de embalagem. 
O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis 
na gestão de materiais. As principais técnicas de estocagem de materiais são: 
1. Carga unitária. 
2. Caixas ou gavetas. 
3. Prateleiras. 
4. Raques. 
5. Empilhamento. 
6. Contêiner flexível. 
Cada material requer uma técnica de estocagem própria, o que complica 
enormemente a gestão de materiais. Alguns materiais estocados são perigosos 
± como a maioria dos produtos químicos -, e exigem cuidados especiais, seguro 
adequado e locais afastados. Outros são altamente perecíveis ou sujeitos a 
contaminação. Alguns são fluidos e podem evaporar rapidamente. Outros são 
líquidos e podem vazar com facilidade. Cada material tem suas peculiaridades. 
 
8.1 Carga Unitária 
 
Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte 
que arranjam ou acondicionam certa quantidade de material para possibilitar 
seu manuseio, seu transporte e sua armazenagem, como se fosse uma unidade. 
A carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um recipiente, formando 
um todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao transporte. Uma 
espécie de rótulo. 
 A formação de carga unitária se faz por um dispositivo chamado pallet. 
Pallet é um estrado de madeira padronizado, que pode ter diversas dimensões. 
Suas medidas convencionais básicas são 1.100 x 1.100 mm, como padrão 
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internacional, para se adequar aos diversos meios de transporte e de 
armazenagem. 
Os pallets podem ser classificados da seguinte maneira: 
1. Quanto ao número de entradas: 
x Pallets de 2 entradas: são usados quando o sistema de 
movimentação de materiais não requer cruzamento de 
equipamentos de manuseio. 
x Pallets de 4 entradas: são usados quando o sistema de 
movimentação de materiais requer cruzamento de equipamentos 
de manuseio. 
 
2. Quanto ao número de faces: 
x Pallets de uma face: são usados quando a operação não requer 
estocagem, ou quando o pallet não requer reforço, pois o material 
é relativamente leve. 
x Pallets de duas faces: são usados quando se requer uma 
unidade mais reforçada, ou quando se pretende utilizar o pallet 
por duas vidas úteis. São pallets de armação, com travessas na 
parte inferior, formando um conjunto mais reforçado. Utiliza-se a 
parte superior inicialmente e, quando estragada, passa-se a 
utilizar a parte inferior. Daí o nome de duas vidas. Muito útil 
quando os materiais atacam a madeira por atrito, abrasão, 
corrosão, etc. 
$� ³SDOHWL]DomR´� SHUPLWH� TXH� DV� FDUJDV� VHMDP� PDQLSXODGDV�� WUDQVSRUWDGDV� H�
estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são: 
Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, 
e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de 
movimentação de materiais. 
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8.2 Caixas ou Gavetas 
 
É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como 
parafusos, arruelas e alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc. 
Alguns materiais em processamento, semiacabados ou acabados podem ser 
estocados em caixas nas próprias seções produtivas. As caixas ou gavetas 
podem ser metálicas, de madeira ou de plástico. As dimensões devem ser 
padronizadas, e seu tamanho pode variar enormemente. Podem ser construídas 
pela própria empresa ou adquiridas no mercado fornecedor. 
 
8.3 Prateleiras 
 
É uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para 
o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. As prateleiras podem ser de madeira 
ou de perfis metálicos, de vários tamanhos e dimensões. Os materiais estocados 
nos nichos devem ficar identificados e visíveis. A altura depende do tamanho e 
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do peso dos materiais estocados. A prateleira constitui o meio de estocagem 
mais simples e econômico. É a técnica adotada para peças pequenas e leves, 
quando o estoque não é muito grande. 
 
 
8.4 Raques 
 
O raque (do inglês rack) é construído para acomodar peças longas e estreitas, 
como tubos, barras, tiras, vergalhões, feixes, etc. Pode ser montado em rodízios 
para facilitar o deslocamento. Sua estrutura pode ser de madeira ou de aço. 
 
 
 
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8.5 Empilhamento 
 
Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitar ao máximo o 
espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros, 
obedecendo a uma distribuição equitativas de cargas. É uma técnica de 
estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já que, na 
prática, forma uma grande e única prateleira. O empilhamento favorece a 
utilização dos pallets e, em decorrência, das empilhadeiras, que constituem o 
equipamento ideal de movimentação para lidar com eles. A configuração do 
empilhamento é que define o número de entradas necessárias aos pallets. 
 
8.6 Contêiner Flexível 
 
É uma das técnicas mais recentes de estocagem. O contêiner flexível é uma 
espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um 
revestimento interno que varia conforme o seu uso. É utilizado para estocagem 
e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode 
variar entre 500 e 1.000 quilos. Sua movimentação pode ser feita por 
empilhadeiras ou guinchos. 
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É muito comum a utilização de técnicas de estocagem associando o sistema de 
empilhamento de caixas ou pallets com as prateleiras, como é o caso das 
prateleiras porta-pallets, que proporcionam flexibilidade e melhor 
aproveitamento vertical dos armazéns. 
 
 
 
 
 
6. (CESPE ± 2016 ± DPU ± AGENTE ADMINISTRATIVO) 
A respeito de Recebimento e armazenagem de recursos materiais, julgue o 
próximo item. 
Características do produto, como dimensões, peso e fragilidade, determinam a 
complexidade do sistema de armazenagem a ser empregado. 
Comentários: 
Cada material requer uma técnica de estocagem própria, a depender de suas 
peculiaridades: dimensões, peso e fragilidade, volume, oxidação, radiação, etc. 
Gabarito: Certa 
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7. (CESPE ± 2010 ± ABIN ± AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) 
A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado. 
Comentários: 
$� ³SDOHWL]DomR´� SHUPLWH� TXH� DV� FDUJDV� VHMDP� PDQLSXODGDV�� WUDQVSRUWDGDV� H�
estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são: 
Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, 
e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de 
movimentação de materiais. 
Gabarito: Errada 
 
8. (CESPE ± 2011 ± IFB ± PROFESSOR ± LOGÍSTICA) 
Julgue os itens que seguem, a respeito de armazenagem e movimentação. 
A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto. 
Comentários: 
Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte 
que arranjam ou acondicionam certa quantidade de material para possibilitar 
seu manuseio, seu transporte e sua armazenagem, como se fosse uma 
unidade. A carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um 
recipiente, formando um todo único quanto à manipulação, ao armazenamento 
ou ao transporte. Uma espécie de rótulo. 
Gabarito: Errada 
 
9. (CESPE ± 2013 ± BACEN ± TÉCNICO ± SUPORTE ADMINISTRATIVO) 
Acerca da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. 
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A utilização de caixas ou gavetas é uma técnica de estocagem adequada para 
materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e materiais de 
escritório. 
Comentários: 
É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como 
parafusos, arruelas e alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc. 
Gabarito: Certa 
 
10. (CESPE ± 2014 ± MTE ± AGENTE ADMINISTRATIVO) 
As empilhadeiras além de aumentar a capacidade de estocagem nos armazéns, 
permitem também um melhor acondicionamento, contribuindo para o aumento 
do espaço. 
Comentários: 
O empilhamento trata-se de uma variante da estocagem de caixas para 
aproveitar ao máximo o espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns 
sobre os outros, obedecendo a uma distribuição equitativas de cargas. É uma 
técnica de estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já 
que, na prática, forma uma grande e única prateleira. O empilhamento favorece 
a utilização dos pallets e, em decorrência, das empilhadeiras, que constituem o 
equipamento ideal de movimentação para lidar com eles. 
Gabarito: Certa 
 
11. (CESPE ± 2013 ± MJ ± ADMINISTRADOR) 
Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais. 
Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos 
a granel e líquidos. 
 
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Comentários: 
Exatamente isso. Como vimos acima os contêineres flexíveis são utilizados para 
estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade 
que pode variar entre 500 e 1.000 quilos. 
Gabarito: Certa 
 
12. (CESPE ± 2015 ± TRE/GO ± TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de 
materiais, julgue o item subsequente. 
Os requisitos para que um material seja classificado como material de 
armazenagem complexa restringem-se às características de oxidação, 
volatização e combustibilidade; são classificados como de armazenagem simples 
os materiais caracterizados pela fragilidade intrínseca. 
Comentários: 
De acordo com os critérios, a armazenagem pode ser simples ou complexa. 
Dependendo de algumas características intrínsecas dos materiais, a 
armazenagem torna-se complexa em virtude de: 
a) Fragilidade; 
b) Combustibilidade; 
c) Volatização; 
d) Oxidação; 
e) Explosividade; 
f) Intoxicação; 
g) Radiação; 
h) Corrosão; 
i) Inflamabilidade; 
j) Volume; 
k) Peso; 
l) Forma 
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Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as 
seguintes necessidades básicas: 
a) Preservação especial; 
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios; 
c) Equipamentos de movimentação especiais; 
d) Meio ambiente especial; 
e) 0DQXVHLR�HVSHFLDO��SRU� LQWHUPpGLR�GH��(3,¶V��(TXLSDPHQWRV�GH�3URWHomR�
Individual) adequados. 
Gabarito: Errada 
 
13. (CESPE ± TRE/GO ± TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de 
materiais, julgue o item subsequente. 
Para que o processo de armazenagem seja eficiente, é necessário que o espaço 
físico do armazém seja organizado de modo a viabilizar o manuseio e o fluxo do 
material. 
Comentários: 
Vamos relembrar o objetivo primordial do armazenamento? 
³8WLOL]DU�R�HVSDoR�QDV�WUrV�GLPHQV}HV��GD�PDQHLUD�PDLV�HILFLHQWH�SRVVtYHO��$V�
instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de 
VXSULPHQWRV�GHVGH�R�UHFHELPHQWR�DWp�D�H[SHGLomR´� 
Gabarito: Certa 
 
14. (CESPE ± 2014 ± ANATEL ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens 
subsequentes. 
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Para a movimentação física do estoque de produtos de alta perecibilidade deve-
se seguir o método UEPS. 
Comentários: 
Os produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO (First 
In First Out), ou seja, primeiro que entra primeiro que sai) e não pelo método 
UEPS (último que entra, primeiro que sai). 
Gabarito: Errada 
 
9. Arranjo Físico (leiaute) 
 
O arranjo físico ou leiaute (do inglês layout = colocar, dispor, ocupar, localizar, 
assentar) é o esquema de disposição física dos equipamentos, das pessoas e 
dos materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a 
colocação racional dos diversos elementos ± máquinas, equipamentos, 
instalações, materiais e pessoas -, combinados para proporcionar a produção de 
produtos ou serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do espaço físico 
disponível. Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do 
espaço físico a ser ocupado e utilizado para garantir eficiência e eficácia no 
processo produtivo. Também pode ser explicado por meio das palavras desenho, 
plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras 
surge uma planta, podendo-se, por conseguinte, afirmar que o layout é uma 
maquete no papel. 
Portanto, para que haja um projeto perfeito, há que se ter um planejamento, 
tem que existir o layout. 
O arranjo físico tem os seguintes objetivos: 
a. Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma 
produção eficiente. 
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b. Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
c. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do 
processo produtivo, evitando gargalos de produção. 
d. Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado. 
e. Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
f. Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças 
imprevistas. 
O arranjo físico pode também se referir à localização física dos diversos órgãos 
ligados direta ou indiretamente à produção. Da mesma maneira que as 
máquinas, os equipamentos e os materiais devem estar adequadamente 
colocados e dispostos fisicamente para facilitar o processo produtivo, também 
os órgãos da empresa precisam ocupar espaços que facilitem as operações e a 
sua interdependência. Isso significa planejar e organizar espaço para escritórios, 
mesas, instalações, pessoas, etc. 
O arranjo físico é representado pelo leiaute, um gráfico que representa a 
disposição espacial, a área ocupada e a localização das máquinas, das pessoas 
e dos materiais. Pode representar também a disposição das seções envolvidas 
no processo produtivo. 
 
Existem quatro tipos principais de 
leiaute: de processo, de produto 
celular e estacionário. 
 
 
9.1 Leiaute de Processo 
 
O leiaute de processo é utilizado quando as máquinas e as pessoas são dispostas 
por especialidade, e os materiais se deslocam ao longo das seções, até o seu 
acabamento. É o leiaute utilizado quando o produto sofre frequentes 
modificações e o volume de produção é relativamente baixo. Sua principal 
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vantagem é a flexibilidade. As desvantagens são os custos elevados de produção 
e de movimentação de materiais. O leiaute de processo é também denominado 
leiaute funcional. Ele é muito utilizado no sistema de produção em lotes, que 
provoca paralizações intermitentes quando um lote termina e outro é iniciado. 
Nesses intervalos de mudança de lote, podem ocorrer ociosidade e ritmo 
irregular de produção. Quase sempre, uma área maior de espaço útil é 
necessária é necessária para o armazenamento temporário de materiais em 
processamento. 
9.2 Leiaute de Produto 
 
O leiautede produto é utilizado quando os equipamentos e os materiais são 
dispostos em uma mesma seção, conforme a sequência das operações. Os 
materiais movem-se linearmente. É o leiaute utilizado quando o produto é 
padronizado e não sofre modificações. Suas principais vantagens são os custos 
reduzidos de produção e de movimentação de materiais, bem como a facilidade 
de planejamento e de controle da produção. As desvantagens estão na falta de 
flexibilidade e nos elevados investimentos em equipamentos. O leiaute de 
produto é também denominado leiaute linear. É muito utilizado no sistema de 
produção contínua. 
9.3 Leiaute Estacionário 
 
O leiaute estacionário é utilizado quando o produto é de grande porte e não se 
movimenta. As máquinas, as pessoas e os materiais deslocam-se 
incessantemente para as operações sucessivas. É o leiaute utilizado na produção 
de navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões, 
material ferroviário, etc., nos quais o ciclo de fabricação é longo e envolve muitas 
áreas diferentes. A sua vantagem está na enorme flexibilidade, que permite 
modificações no projeto e no planejamento da produção. O leiaute estacionário 
é também denominado leiaute de posição, e é muito utilizado no sistema de 
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produção sob encomenda. Porém, o sistema de produção sob encomenda traz 
complexidades à gestão de materiais. A produção é diversificada e com ritmo 
muito irregular, provocando ocasiões de alta ociosidade. 
9.4 Leiaute Celular 
 
O leiaute celular mescla características do arranjo de processos com arranjo por 
produtos. Cada unidade produtiva é uma célula com todos os recursos 
necessários ao processamento. Os materiais transformados são movimentados 
para esta parte específica. 
Leiaute de 
Processo 
Leiaute de 
Produto 
Leiaute 
Estacionário 
Leiaute 
Celular 
Arranjo fixo de 
máquinas e 
pessoas por 
especialidade. 
Arranjo fixo de 
máquinas e 
pessoas pela 
sequência das 
operações. 
Máquinas e 
pessoas se 
deslocam ao 
redor do produto. 
Mescla 
características 
do arranho de 
processo com 
arranjo de 
produto 
Os materiais se 
deslocam ao longo 
das seções, até o 
seu acabamento. 
Os materiais se 
movem 
linearmente ao 
longo das 
máquinas. 
Os materiais se 
movem 
incessante- 
mente para as 
operações ao 
redor do produto, 
que é fixo. 
Cada unidade 
produtiva é 
uma célula com 
todos os 
recursos 
necessários ao 
processamento. 
Flexibilidade 
Baixos custos de 
movimentação de 
materiais. 
Flexibilidade 
 
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Custos elevados de 
movimentação de 
materiais 
Elevados 
investimentos em 
equipamentos. 
Ritmo irregular e 
ociosidade. 
 
 
 
 
15. (ESAF ± 2013 ± DNIT ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
São considerados tipos básicos de arranjo físico, exceto: 
a) Arranjo por posição fixa. 
b) Arranjo por posição móvel. 
c) Arranjo por processo. 
d) Arranjo por produto. 
e) Arranjo celular. 
Comentários: 
Essa questão poderia gerar algum tipo de dúvida no aluno, pois falamos acima, 
nos tipos de leiaute, que os materiais se movem, as pessoas se movem, as 
máquinas se movem, mas cuidado: não falamos em nenhum momento de 
DUUDQMR�³PyYHO´�H�VLP�GH�DUUDQMRV�IL[RV��)LTXH�DWHQWR� 
Gabarito: B 
 
16. (CESPE ± 2015 ± MPOG ± ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
O arranjo físico da área de armazenagem consiste em um controle do ambiente 
que equaliza a ocupação volumétrica da área, o acesso e manuseio dos 
materiais, bem como a segurança dos materiais e das pessoas envolvidas no 
processo de armazenagem. Acerca de armazenagem de materiais, julgue o item 
a seguir. 
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Arranjo físico tem o mesmo significado de leiaute e pode ser descrito pelas 
palavras desenho, plano de ocupação e esquema de funcionamento do 
armazém. 
Comentários: 
Perfeita a assertiva da banca. Conforme estudamos acima, o arranjo físico pode 
ser explicado por meio das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo 
pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta, podendo-se, por 
conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel. 
Gabarito: Certa 
 
17. (CESPE ± 2014 ± ANATEL ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens 
subsequentes. 
Na definição do arranjo físico de um armazém, deve-se priorizar a utilização 
horizontal do espaço, dado o risco de manuseio de mercadorias em prateleiras 
muito altas. 
Comentários: 
Pessoal, não podemos negar que esse risco existe, não é mesmo? Porém a 
recomendação é exatamente o contrário: deve se dar preferência para a 
utilização do espaço vertical da área de armazenagem, permitindo assim a 
melhor utilização do espaço disponível. 
Gabarito: Errada 
 
18. (CESPE ± 2013 ± TRT 17ª REGIÃO ± TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a seguir. 
O leiaute de depósitos independe do sistema de manuseio de materiais. 
Comentários: 
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É justamente o contrário não é mesmo? O leiaute de depósitos depende do 
sistema de manuseio de materiais. É para isso que ele existe. Vamos relembrar 
os objetivos do leiaute? 
O arranjo físico tem os seguintes objetivos: 
a. Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma 
produção eficiente. 
b. Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
c. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do 
processo produtivo, evitando gargalos de produção. 
d. Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado. 
e. Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
f. Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças 
imprevistas. 
Gabarito: Errada 
 
19. (CESPE ± 2013 ± SERPRO ± TÉCNICO SUPORTE ADMINISTRATIVO) 
No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande 
porte, deve-se utilizar o layout estacionário para um melhor aproveitamento do 
espaço disponível. 
Comentários: 
O leiaute estacionário é utilizado quando o produto é de grande porte e não se 
movimenta. As máquinas, as pessoas e os materiais deslocam-se 
incessantemente para as operações sucessivas. É o leiauteutilizado na produção 
de navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões, 
material ferroviário, etc. Ou seja, no leiaute estacionário quem se move são as 
pessoas e os materiais, permitindo assim um melhor aproveitamento do espaço 
disponível. 
Gabarito: Certa 
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10. Distribuição de Materiais 
 
Agora vamos falar um pouco sobre logística e distribuição de materiais. 
Veremos os tipos de cargas, o transporte mais adequado para o tipo de carga e 
o local para onde a carga será transportada. Falaremos também das principais 
características dos modais de transportes existentes. 
Comprar bem, procurando os melhores preços e prazos de pagamento para os 
materiais e produtos, estocar de maneira a evitar perdas e com o mínimo custo 
já não são somente os maiores fatores de lucratividade da Logística. Nos últimos 
anos, a Distribuição tornou-se uma questão importante e, muitas empresas não 
hesitam em afirmar que são os seus custos que muitas vezes participam e 
determinam a sua rentabilidade. 
A entrega do produto ao cliente final, seja ele o consumidor, o varejista ou 
atacadista, necessita de uma atenção bem especial. A distribuição era 
considerada uma fonte que gerava custos e engolia os lucros. Porém, quando o 
objetivo é minimizar os custos totais da empresa e ao mesmo tempo maximizar 
sua renda, a abordagem deverá ser feita de tal maneira que um aumento de 
custo em determinado setor seja no mínimo equivalente à redução de custo em 
outro. 
Dentro do contexto empresarial, um dos conceitos aplicados à distribuição é 
colocar o produto certo, em lugar certo, na quantidade correta, no tempo certo 
e ao menor custo. 
Para que essa definição seja realidade, é necessário um planejamento da 
distribuição, que se refira a uma projeção para o futuro da atividade da empresa. 
É necessário para conseguir quantificar a extensão da demanda dos produtos 
dentro de um período futuro e após isso desenvolver um sistema que satisfaça 
de maneira adequada às demandas previstas. Quanto maior for o período de 
planejamento entre a decisão e a implantação, mais importante se torna o 
planejamento da distribuição. 
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O sistema de controle não deve de maneira alguma ser ignorado ou mal aplicado. 
Um exame periódico e/ou contínuo, tendo um feedback que indiquem 
claramente o quanto o sistema de distribuição está atendendo aos objetivos 
finais, é fundamental. Desse modo, o controle deverá fixar os critérios e a criação 
de modelos de determinação do custo e os objetivos da distribuição. 
 
10.1 Natureza do Produto a Transportar 
 
Os produtos da empresa, para efeito de transporte, podem ser assim 
classificados: 
a) Carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso 
individual de até 4 t. 
b) Carga a granel, líquida e sólida. 
c) Carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que 
exigem licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em 
qualquer estrada. 
d) Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a 
ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura 
das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos. 
e) Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam 
mais de 3.000 itens, estando codificados em nove classes, de acordo com 
norma internacional. 
Dependendo da situação, a distribuição pode ser classificada da seguinte forma: 
x Distribuição interna: trata-se da distribuição de matérias-primas, 
componentes ou sobressalentes para manutenção, do almoxarifado ao 
requisitante, para continuidade das atividades da empresa. 
x Distribuição externa: trata-se da entrega dos produtos da empresa a seus 
clientes, tarefa que envolve o fluxo dos produtos/serviços para o 
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consumidor final, motivo pelo qual adota-se a denominação de distribuição 
física. 
 
11. Características das Modalidades 
de Transportes 
 
A atividade de transporte tem várias maneiras de ser executada. A forma de 
executar e movimentar cargas entre dois pontos é o multimodalismo, ou seja, é 
o modal, modo de transportar as mercadorias entre esses pontos. 
Podemos classificar de forma bem abrangente o modal de transportes entre três 
grandes grupos: 
x Transporte aquaviário. 
x Transporte terrestre. 
x Transporte aéreo. 
 
¾ Transporte aquaviário 
O aquaviário é denominado para toda e qualquer movimentação de cargas que 
utilize meios aquáticos. É também subdividido em: marítimo; fluvial e lacustre. 
Como o próprio nome define claramente, são transportes que utilizam mares, 
rios e lagos. 
O marítimo se subdivide também em dois segmentos: 
x Longo curso 
x Cabotagem 
O transporte marítimo de longo curso faz a movimentação internacional de 
importação e exportação entre pontos de vários países. 
O transporte marítimo de cabotagem movimenta as cargas entre os pontos da 
costa do mesmo país. 
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Existe uma grande diversidade de navios para o transporte das mais variadas 
cargas. A característica desses navios e suas especificações são sempre em 
função do tipo de carga a ser transportada e principalmente também dos portos 
onde o navio vai atracar e ser atendido. O transporte marítimo no Brasil é 
coordenado pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antac). 
O transporte hidroviário e marítimo são destinados a cargas de grandes 
volumes, de baixíssimo custo unitário, cujo tempo de entrega não seja fator 
preponderante no encarecimento do produto. É um dos mais baratos meios de 
transporte, mas depende do custo e dos serviços prestados nos portos, cais e 
abordagens. 
 
¾ Transporte Terrestre 
O transporte terrestre também tem suas divisões, que são o rodoviário e o 
ferroviário. 
O transporte rodoviário é o mais flexível deles com maiores facilidades de 
movimentação, pois o caminhão ou a carreta pode entrar ou sair do depósito da 
empresa e chegar até o cliente diretamente. É o que se costuma chamar de 
³WUDQVSRUWH�SRUWD�D�SRUWD´��e�DSOLFDGR�GHQWUR�GR�PHVPR�SDtV�RX�WDPEpP�HQWUH�
outros países. Tanto o rodoviário quanto o marítimo podem movimentar 
qualquer produto, desde que seja escolhido o equipamento adequado. Mais 
adequado a cargas que exigem prazos relativamenterápidos de entrega. 
Contudo, seus custos operacionais são elevados, pois cada caminhão ou carreta 
leva uma quantidade limitada de carga, requer um motorista e, muitas vezes, 
um ajudante. Além disso, dependem de estradas razoáveis, congestionamentos, 
pagamentos de pedágios, combustível, e correm riscos de assaltos ou roubos. 
O transporte rodoviário deve ser destinado a volumes menores, distâncias 
menores ou cargas com prazos de entrega relativamente curtos. 
O transporte ferroviário utiliza a malha ferroviária no País. A tração pode ser 
elétrica, a diesel ou a vapor. Os vagões podem ter várias estruturas ou 
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conformações, para abrigar diferentes tipos de cargas sólidas, a granel ou 
líquidas. O comboio pode transportar vários vagões, reduzindo o custo do 
transporte e tornando o frete mais barato. A velocidade do trem é relativamente 
homogênea, pois não há, em percurso, cruzamentos, semáforos, 
congestionamentos, etc. Contudo, o seu traçado é prefixado e limitado, não 
permitindo a flexibilidade das rodovias. Há que se entregar a carga e retirá-la 
no terminal ferroviário, o que gera algumas dificuldades. 
O transporte ferroviário deve ser destinado às cargas de maior volume e grande 
peso, mas cujo prazo de entrega não seja um fator preponderante. É o caso das 
siderúrgicas, das indústrias petroquímicas e das de cimento, que requerem 
terminais ferroviários em seus próprios pátios para a expedição dos seus 
produtos. 
O transporte rodoviário e ferroviário no Brasil são coordenados pela Agência 
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 
 
¾ Transporte Aéreo 
O transporte aéreo dentro dos principais conceitos do modal é o que utiliza 
aeronaves tanto de cargas, como de passageiros e/ou mistas. Existe toda uma 
legislação e controle muito específica que é diferente entre outros modais. 
O transporte aéreo deve ser destinado a pequenos volumes, de baixo peso, para 
os quais o fator tempo seja imperioso. É o meio de transporte mais caro e mais 
rápido, indicado para cargas nobres ou cidades longínquas. No Brasil é 
coordenado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) com o apoio da 
Infraero. 
Todo tipo de carga pode ser transportado por este modal, porém não devem 
oferecer risco à aeronave, aos passageiros, aos operadores, a quaisquer outros 
envolvidos e às outras cargas transportadas. Assim, podem-se transportar 
animais vivos, cargas comuns secas, cargas congeladas, armamentos, enfim, 
qualquer carga, porém as restrições a cargas perigosas são muito intensas, 
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sendo suas embalagens e condições de transporte devidamente regulamentada 
pela IATA (Associação de Tráfego Aéreo Internacional). 
As mercadorias perigosas deverão ser autorizadas pela própria empresa aérea 
e terão de ser identificadas perfeitamente, de modo que a pessoa, ao manipulá-
las, possa ter o devido cuidado. 
As mercadorias perigosas são classificadas pela ONU nas seguintes classes de 
risco: 
x Classe 1 ± explosivos; 
x Classe 2 ± gases; 
x Classe 3 ± líquidos inflamáveis; 
x Classe 4 ± sólidos inflamáveis; 
x Classe 5 ± substâncias combustíveis e materiais oxidantes; 
x Classe 6 ± substâncias tóxicas (venenosas) e infecciosas; 
x Classe 7 ± materiais radioativos; 
x Classe 8 ± corrosivos; 
x Classe 9 ± mercadorias perigosas diversas. 
Algumas vantagens do transporte aéreo: 
x Os aeroportos, normalmente, estão localizados mais próximos dos centros 
de produção, industrial ou agrícola, pois encontram-se em grande número 
e espelhados praticamente por todas as cidades importantes do planeta 
ou por seus arredores; 
x Os fretes internos, para colocação das mercadorias nos aeroportos, são 
menores, e o tempo mais curto em face da localização dos mesmos; 
x Racionalização das compras pelos importadores, aplicando uma política de 
just in time, já que eles não terão a necessidade de manter estoques; 
x Maior competitividade do exportador, visto que a entrega rápida pode ser 
um bom argumento de venda; 
x Segurança no transporte de pequenos volumes; 
x Apresentação de frete inferior ao transporte marítimo, dependendo da 
mercadoria, quantidade e local de origem, etc. 
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¾ Transporte Intermodal 
O transporte intermodal requer tráfego misto, envolvendo várias modalidades, 
com parte do percurso podendo ser feita mediante um método e parte mediante 
outro, motivo pelo qual o intermodal constitui a solução ideal para atingir locais 
de difícil acesso ou de extrema distância. As empresas siderúrgicas utilizam o 
transporte ferroviário para levar seus produtos até os portos e, a seguir, o 
transporte marítimo para levá-los até outros países. 
 
11.1 Escolha das Modalidades 
de Transporte 
 
O sistema de transportes e distribuição de produtos de uma empresa sempre foi 
importante e complexo. O transporte é um considerável elemento de custo em 
toda a atividade industrial e comercial. Num país onde quase 60% das 
mercadorias são transportadas via rodoviária, a racionalização desta operação 
passou a ser vital para a estrutura econômico-financeira das empresas. 
A decisão entre a frota própria ou transportadora de terceiros é bem mais 
complexa do que parece. Cada situação tem características específicas e não 
existem regras gerais que garantam o acerto da escolha. O que para 
determinada empresa é altamente rentável pode ser um fator de aumento de 
custos para outra. Em função disso, o responsável pelo transporte e distribuição 
de produtos precisa ser um especialista, muito bem entrosado e conhecedor das 
demais áreas da empresa. 
Ao utilizar o sistema de transporte rodoviário, é necessário examinar algumas 
particularidades do material a ser transportado e sempre que possível adequá-
lo com os equipamentos normalmente usados pelas empresas que operam o 
sistema. Tal precaução é indispensável para atingir-se o aproveitamento ótimo 
dos veículos em sua capacidade (peso ou metro cúbico) e, consequentemente 
reduzir o custo operacional e o custo do frete. 
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É indispensável que a embalagem seja igualmente adequada ao transporte, que 
possa resistir aos embates do carregamento, viagem e descarga e possa sofrer 
as tensões normais de sua acomodação no caminhão transportador. 
A escolha de cada modalidade de transporte depende

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