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COESTIMATIVAS GEOESTATÍSTICAS Diversas variáveis podem ser amostradas simultâneamente nas mesmas localizações ou por métodos de pesquisa em diferentes pontos; Permite estimar variáveis a partir de informações sobre ela própria e com auxílio de outras; Busca melhorar a estimativa de uma variável utilizando a informação advinda de outrem; Podem ser subamostradas ou superamostradas; Variáveis superamostradas podem ser utilizadas para fazer uma melhor estimativa das variáveis subamostradas; Conjunto de ferramentas geoestatísticas conhecidas genéricamente como cokrigagem; COESTIMATIVAS GEOESTATÍSTICAS Variáveis primárias: são aquelas de interesse na pesquisa, mas subamostradas; Variáveis secundárias: podem ser usadas para melhorar a estimative das variáveis primárias; Podem ser medidas nos mesmos pontos ou em pontos diferentes, de três formas: Isotopia: variáveis primária e secundária medidas nos mesmos pontos de amostragem. Heterotopia total: variáveis primaria e secundária medidas em diferentes localizações. Heterotopia parcial: variáveis primária e secundária compartilham alguns pontos comuns. COESTIMATIVAS GEOESTATÍSTICAS COKRIGAGEM Procedimento geoestatístico pelo qual se pode estimar diversas variáveis regionalizadas em conjunto com base na correlação especial entre si; É uma extensão multivariada do método de krigagem quando obtém-se um vetor de valores em lugar de um valor único; É um procedimento multivariado de estimativa porque o modelo trata com dois ou mais atributos dentro do mesmo campo aleatório. Aplica-se quando a amostragem de uma variável primária é insuficiente e o objetivo é melhorar a sua estimativa; Utiliza-se a correlação da variável primária com as secundárias mais densamente amostradas; Ou quando a variável primária exibe baixa autocorrelação especial e as variáveis secundárias apresentam alta continuidade; O estudo é feito considerando uma variável primária e apenas duas secundárias. COKRIGAGEM Fundamental na utilização da cokrigagem é a verificação prévia da correlação existente entre a variável primária e as variáveis secundárias; A melhoria de interpretação só é significativa quando a variável primária tem um número extremamente reduzido de casos em relação às variáveis secundárias (heterotopia parcial). Há três tipos de métodos de cokrigagem: cokrigagem ordinária, colocalizada e krigagem com deriva externa. COKRIGAGEM Requer o cálculo e modelagem de variogramas experimentais diretos e cruzados; Deve ser feita em conjunto de forma que os variogramas satisfaçam o modelo linear de corregionalização. COKRIGAGEM COKRIGAGEM ORDINÁRIA É muito boa para situações com alta e média correlações; Trabalha com uma base de dados com heterotopia parcial; São calculados os variogramas diretos e cruzados. COKRIGAGEM ORDINÁRIA Pode se tornar muito trabalhoso à medida que aumenta o número de variáveis secundárias; Problema de estimativas discrepantes da distribuição inicial da variável primária. COKRIGAGEM COLOCALIZADA Simplifica o procedimento da coestimativa; Não requer o cálculo do variograma cruzado, que depende do suporte amostral da variável primária em relação à variável secundária; Faz a estimativa usando a informação secundária em caso de alta correlação ou informação primária em caso de baixa correlação; Em correlações medias, faz o uso da informação primária e secundária, por meio dos pesos dessas variáveis; Usa a base isotópica com os dados secundário s sobre os pontos em pontos em que se deseja estimar a variável primária; Parte-se do covariograma da variável primária para estimar o covariograma cruzado. KRIGAGEM COM DERIVA EXTERNA Variável secundária fartamente amostrada; Há uma condição de restrição que força os pesos da variável primária a seguirem a geometria da variável secundária; Precisa do variograma residual; Usa a base isotópica com os dados secundário s sobre os pontos em pontos em que se deseja estimar a variável primária.
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