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1 2 Técnico de Segurança do Trabalho Profº. Ricardo Cruz segurancadotrabalho@residenciasaude.com.br Prevenção e Combate à Incêndios e Emergência REVISÃO Aula 09 3 DEFINIÇÃO DE FOGO Mistura de gases em altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação electromagnética nas faixas do infravermelho e do visível. Deste modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão. 4 CONCEITO DE FOGO Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos. 5 COMBUSTÃO Reação química entre uma substância (combustível) e um gás (comburente), que em quantidade e condições adequadas são sujeitos a uma reação de oxidação fortemente exotérmica, quase sempre acompanhada da emissão de radiação. CxHy + (x+y/4)O2 → xCO2 + (y/2)H2O + energia 6 COMPLETA Quando todos os elementos do combustível se combinam com o oxigênio. COMBUSTÃO 7 Quando a quantidade de oxigênio que entra na combustão é menor que a necessária, aparecendo nos produtos de combustão outros combustíveis (CO, H2, CO2). INCOMPLETA COMBUSTÃO 8 RADIAÇÃO Aquilo que irradia • Em física, é geralmente entendido como a propagação de partículas ou ondas no espaço (preenchido ou não por matéria) a uma determinada velocidade; • Qualquer corpo emite radiação, desde que aquecido a determinada temperatura. 9 Podemos imaginar o fogo como um quebra-cabeças de três peças: Combustível, comburente (oxigênio) e calor Se retirarmos qualquer uma destas peças desmontamos o quebra-cabeça, ou seja extinguimos o fogo. CONHECENDO O FOGO 10 A Reação em Cadeia é conhecida também como o quarto elemento que transforma o triângulo do fogo em Tetraedro do Fogo. TETRAEDRO DO FOGO REAÇÃO EM CADEIA COMBUSTÍVEL 11 COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO 78,06 % de Nitrogênio 21 % de Oxigênio 0,03 % de Gás carbônico 0,91 % de gases raros e nobres 12 COMBUSTÍVEL É todo material suscetível a entrar em combustão 13 CLASSIFICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL Quanto ao estado físico: Sólido Exemplos: madeira, papel, tecido, etc. 14 Quanto ao estado físico: Líquido Exemplos: Gasolina, álcool, QAV, etc. CLASSIFICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL 15 Quanto ao estado físico: Gasoso Exemplos: metano, butano, etano, etc. CLASSIFICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL 16 MACEIÓ – AL (POLO DO TABULEIRO) 17 MACEIÓ – AL (POLO DO TABULEIRO) 18 MACEIÓ – AL (POLO DE MANGABEIRAS) 19 PRODUTOS DA COMBUSTÃO CINZAS - São partículas sólidas que sobram da combustão. No caso de material orgânico, as cinzas são, basicamente, constituídas de carbono (carvão); CARVÃO - São resíduos sólidos de composição complexa, tendo como elemento predominante o carbono. É o resíduo da combustão de qualquer substância orgânica; 20 CHAMAS - São basicamente constituídas de RADICAIS LIVRES (fragmentos químicos muito ativos que ao combinarem-se formam uma reação em cadeia, alastrando a chama); FUMAÇA - É constituída, basicamente, de gás carbônico (CO2); monóxido de carbono (CO); Vapor d’água (H2O) e partículas sólidas em suspensão; VAPOR D`ÁGUA - É produzido pela própria decomposição do corpo que queima. PRODUTOS DA COMBUSTÃO 21 Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO 22 2 2 EXTINÇÃO DO FOGO 23 É uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves. DEFINIÇÃO DE INCÊNDIO 24 FONTES DE ENERGIA ENERGIA CALÓRICA MECÂNICA: SUPERAQUECIMENTO DE MOTORES CALOR DE FRICÇÃO CENTELHAS DE FRICÇÃO CALOR DE COMPRESSÃO ENERGIA CALÓRICA QUÍMICA: CALOR DE COMBUSTÃO CALOR DE MISTURAS QUÍMICAS CALOR DE DISSOLUÇÃO DE MISTURAS 25 CLASSE INCÊNDIOS 26 2 6 METODOS DE EXTINÇÃO Ao abafarmos, retiramos o componente oxigênio. 27 METODOS DE EXTINÇÃO Ao lançarmos água num incêndio, estamos resfriando, retirando o componente calor. 28 METODOS DE EXTINÇÃO Ao separarmos o combustível, estamos isolando, como o caso de se abrir um aceiro no mato para que o fogo não passe - retiramos o componente combustível. 29 Água - É o agente extintor universal, sendo o de mais fácil obtenção, mais baixo custo e de maior rendimento operacional. Espuma - É um aglomerado de partículas de solução aquosa de baixa densidade. Atua por abafamento e é indicada para líquidos inflamáveis. Pó Químico Seco (PQS) - É uma mistura de pós micropulverizados constituídos basicamente, de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio. Gás Carbônico (CO2) - É um gás incolor, inodoro (sem cheiro), não tóxico e não condutor de eletricidade. AGENTES EXTINTORES São substâncias empregadas para extinguir a combustão. 30 Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, jurídica, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 30 NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 31 31 Esta Norma estabelece as condições mínimas para a elaboração de um programa de brigada de incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do sinistro e dos danos ao meio ambiente. NBR - 14276 32 EQUIPAMENTOS PARA EMERGÊNCIA 33 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO “Sistema constituído pelo conjunto de elementos planejadamente dispostos e adequadamente interligados, que fornece informações de princípios de incêndio, por meio de indicações sonoras e visuais, e controla os dispositivos de segurança e de combate automático instalados no prédio.” Definição da Norma NBR 9441/98 34 SISTEMA DE DETECÇÃO 35 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE EMERGÊNCIA Como instituir um plano de EMERGÊNCIA que realmente funcione ? •Eficiência no acionamento das equipes de socorro; •Avaliação e desencadeamento das ações; •Prontidão na mobilização de recursos. 36 Plano de Emergências Estudo de Situação (análise de riscos) Plano de Abandono de Área Plano de Contingências PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE EMERGÊNCIA 37 PLANO DE ABANDONO DE ÁREA Visa estabelecer procedimentos para que a população fixa e flutuante consigam sair de forma ordenada e segura até um local externo pré-estabelecido (ponto de encontro). PLANO DE ABANDONO 38 Prof. Ricardo Cruz segurancadotrabalho@residenciasaude.com.br
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