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Nulidades processo penal

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Nulidade é espécie do gênero, defeito processual.
Nulidade é um vício ou defeito do ato processual decorrendo da inobservancia do negocio jurídico.
Espécies:
Inexistência: não é nada. Como um processo assinado por uma pessoa que não é juiz. O ato é tão ridículo que não existe. Irrelevante, porque não existe. Ele é cancelado. Extinta a punibilidade. Ex: sentença que não existe. Quando há uma exigência de algo e não trazida, ela inexiste, como um processo alegando a morte da parte (vítima) sem certidão de óbito. É um não ato, porque antes de ser válido ou nulo, ele não chegou nem a ser ato. Basta ser desconsiderado. Não precisa anularo, só desconsidera-lo. Como se a página do processo estivesse em branco.
Nulidade Absoluta: Não afeta a existência porque o ato existe, apenas não é válido. O vício é gravíssimo afetando o interresse de ordem publica. Afronta direita a CF. Ofensa aos pricípios constitucionais do processo penal. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz a qualquer momento, não precisando que as partes digam, podendo ocorrer a qualquer momento, porque não prescreve. NÃO PRECLUI.
Nulidade Relativa: Afeta mais questões particulares, não afetando a ordem pública em sí. Interesse das partes. Inobservância de atos infraconstitucionais, como uma lei, uma regra, de maneira que havendo afronta, ela não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, mas deve ser arguida pela parte com um momento certo, porque tem prescrição. O momento é a primeira oportunidade após o vício e TEM QUE MOSTRAR QUE SOFREU UM PREJUÍZO. SÚMULA 33 STJ - O juiz não pode conceder de ofício, apenas as partes no RELATIVO.
Irregularidade: vício que não afeta nada, continuando tudo do mesmo que está. Vício que não tem consequência. Violação a lei que não tras prejuizos processual.
Princípios básicos:
Princípio do Prejuízo: nenhum ato será declarado nulo se da nulidade não mostrar prejuízo a parte ou réu. O prejuízo é presumido. NULIDADE RELATIVA. art. 563, CPP.
Princípio da Instrumentalidade das Formas: Não será declarada a nulidade de ato informal se não houver prejuízo. art. 566, CPP.
Princípio da Causalidade: A nulidade provocará a nulidade de todos os outros atos. Princípio da maça envenenada, como provas ilícitas. Ou seja, a nulidade de um ato, será nulidade dos outros, como a citação ser nula, as demais serão nulas. 
Princípio do Interesse: Ninguém poderá alegar quem tem interesse. NULIDADE RELATIVA.
Princípio da Convalidação: Se não ter sido pronunciado a nulidade, passa a ser válido, ela convalida. NULIDADE RELATIVA.
INCOMPETÊNCIA DE ORDEM PÚBLICA = ABSOLUTA. JURISDIÇÃO.
INCOMPETÊNCIA POR HIERARQUIA = ABSOLUTA.
INCOMPETÊNCIA POR TERRITÓRIO = RELATIVA.
IMPEDIMENTO ACARRETA A INEXISTENCIA.
SUSPENSÃO A NULIDADE É ABSOLUTA, MAS AFETA O PLANO DA VALIDADE, TERÁ ALGUMA EXISTÊNCIA. 
NULIDADE AD CAUSAM: O MP OFERECE DENÚNCIA CONTRA ALGUMA TESTEMUNHA OU MENOR DE 18 ANOS. É DA CAUSA, GERANDO NULIDADE ABSOLUTA.
NULIDADE PROCESSUAL: RELATIVO. CRIMES CONTRA HONRA. O VÍCIO DE LEGITIMIDADE PROCESSUAL, GERA NULIDADE RELATIVA. NECESSIDADE DE ADVOGADO PARA CARÁTER PROCESSUAIS, POR EXEMPLO. 
POR FALTA DAS FORMAS, EM CONTRAVENÇÕES---- DENÚNCIA NÃO PREENCHE OS REQUISITOS (ASS. MP, TESTEMUNHAS) PODERÃO SER SUPRIDAS, NA DESCRIÇÃO DO FATO SÓ EM MUTATTIO LIBELLI.
NULIDADE RELATIVA TEM QUE SER ALEGADO SEMPRE QUE TIVER SABIDO DO VÍCIO.
SÚMULA 523, STF - FALTA DE DEFESA CONSTITUI NULIDADE ABSOLUTA (OFENSA A AMPLA DEFESA), MAS A DEFICIÊNCIA NULIDADE RELATIVA. 
RECURSOS:
Princípios recursais: 
Unirrecurribilidade das decisões: Contra uma decisão caberá um só princípio. Ex: contra uma condenatória, cabe só apelação. Tem exceção: contra um decisão que fere ao mesmo tempo a CF e a LEI, pode admitir recurso especial e extraordinário.
Irrecurrobilidade das Decisões Interlocutórias: As decisões interlocutórias no processo penal são irrecorríveis. Contra as decisões que põe fim e outras. Como a decisão que recebe a denúnica, não cabe recurso, só HC. Decretação da preventiva, não cabe recurso. Algumas decisões dmitem rese (recurso em sentido estrito).
Fungibilidade Recursal: Em alguns casos o tribunal aceita o recurso errado como se fosse certo. Ausência de má-fé e erro grosseiro.
Proibição da Reformatio In Pejus: O tribunal não pode agravar a situação do réu diante de um recurso imposto pela defesa.
Proibição da Reformatio In Pejus Indireta: Se anular o processo em razão que só a defesa fez, ele não poderá anular.
APELAÇÃO:
Recurso feito em duas peças: interposição+razões.
Prazo: 5 dias para interpor e 8 dias para oferecer as razões.
Jecrim, são 10 dias para interpor e oferecer as razões. 
15 dias quando houver apelação supletiva da vítima contra inércia do MP.
CONTRA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA (PRÓPRIA OU IMPRÓPRIA) E CONDENATÓRIA; DUAS DECISÕES DA PRIMEIRA FASE DO JÚRI QUE COMEÇA COM AVOGA, COMO IMPRONÚNCIA OU ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA.
CONTRA ALGUMAS DECISÕES DA SEGUNDA FASE DO JÚRI, COMO NULIDADE ABSOLUTA DO JÚRI, ERRO DA PENA PELO JUIZ. QUANDO A DECISÃO DOS JURADOS É MANISFESTAMENTE CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO:
Interposição do juiz
O RESE admite o juizo de retratação.
Existem três recursos que admitem o juizo de retratação:
1. RESE; interpõe para juiz a quo, para ele fazer o juizo de retratação. 5 dias para interpor e dois para oferecer as razões. 
O RESE, 581, CPP -> Cabe contra decisão que rejeita a denúncia ou queixa. Se ocorrerno jecrim é apelação.
Na primeira fase do júri que começa com pronúncia ou desclassificação
2. Agravo em execução; O cabimento contra toda decisão proferida na fase de execução da pena. A decisão do juiz que concede ou nega progressão de regimes, livramento condicional contra decisão proferida na fase de execução da pena. Prazo de 5 dias e também admite o juizo de retratação. 
3. Carta testemunhável;
--Embrargos de Declaração quem julga é o mesmo juiz ou tribunal quem decidiu: são 4 hipóteses: contradição, omissão, ambguidade e obscuridade. Prazo de 2 dias e 5 dias no jecrim.

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