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Biossegurança na área da saúde

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BIOSSEGURANÇA NA ÁREA
DA SAÚDE: PRECAUÇÕES
PADRÃO E ESPECÍFICAS
CONCEITO
Biossegurança é “a condição de segurança
alcançada por um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam comprometer a
saúde humana, animal, vegetal e o ambiente”
(BRASIL, 2006, p. 2).
CONCEITO
Biossegurança é o conjunto de ações
voltadas para a prevenção, minimização ou
eliminação de riscos inesperados às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços; riscos que
podem comprometer a saúde do homem, dos
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos (Fundação Osvaldo Cruz).
BIOSSEGURANÇA
Para efeito desta NR, consideram-se riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
BIOSSEGURANÇA
O reconhecimento dos riscos ambientais é uma
etapa fundamental do processo que servirá de base para
decisões quanto às ações de prevenção, eliminação ou
controle desses riscos.
Reconhecer o risco significa identificar, no
ambiente de trabalho, fatores ou situações com potencial
de dano à saúde do trabalhador ou, em outras palavras,
se existe a possibilidade deste dano.
BIOSSEGURANÇA
NR 32 – Norma regulamentadora de segurança e 
saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde.
Estabelece diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
BIOSSEGURANÇA
32.2.2 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
PPRA:
O controle de riscos descrito no PPRA tem como
objetivo eliminar ou reduzir ao mínimo a exposição dos
trabalhadores do serviço de saúde, bem como daqueles
que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde, aos agentes biológicos;
Reavaliado a cada ano.
BIOSSEGURANÇA
32.2.3 Do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – PCMSO
Todas as empresas, independente do número de
empregados ou do grau de risco de sua atividade, estão
obrigadas a elaborar e implementar o PCMSO;
Atuação da CIPA;
Programa de vacinação;
Acidentes de trabalho – Notificação CAT.
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de
exposição ao agente biológico deve ter lavatório
exclusivo para higiene das mãos provido de água
corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira
provida de sistema de abertura sem contato manual;
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
32.2.4.3.1 Os quartos ou enfermarias destinados ao
isolamento de pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas devem conter lavatório em seu
interior.
32.2.4.4 Os trabalhadores com feridas ou lesões nos
membros superiores só podem iniciar suas atividades
após avaliação médica obrigatória com emissão de
documento de liberação para o trabalho.
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
32.2.4.5 O empregador deve vedar:
 a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos
previstos;
 o ato de fumar, o uso de adornos;
 o consumo de alimentos e bebidas nos postos de
trabalho;
 a guarda de alimentos em locais não destinados para
este fim.
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
 o uso de calçados abertos
 Entende-se por calçado aberto aquele que proporciona
exposição da região do calcâneo (calcanhar), do dorso
(“peito”) ou das laterais do pé;
 O PPRA deve indicar as características dos calçados a
serem utilizados nos diversos postos de trabalho.
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
Todos os trabalhadores com possibilidade de
exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta
de trabalho adequada e em condições de conforto.
Os EPI (Equipamentos de Proteção Individual),
descartáveis ou não, devem estar a disposição em
número suficiente nos postos de trabalho.
BIOSSEGURANÇA
LEGISLAÇÃO
 32.4.18 sem prejuízo do cumprimento do disposto na
legislação vigente, os Equipamentos de Proteção
Individual -EPI devem atender as seguintes
exigências:
 garantir a proteção da pele, mucosas, via respiratória e
digestiva do trabalhador;
 ser avaliados diariamente quanto ao estado de
conservação e segurança;
 estar armazenados em locais de fácil acesso e em
quantidade suficiente para imediata substituição,
segundo as exigências do procedimento ou em caso de
contaminação ou dano.
INDICAÇÕES DO USO DOS EPIS
(EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL) 
 LUVAS: Na possibilidade de contato com sangue,
secreções e excreções; contato com mucosas ou áreas
de pele não íntegra (ferimentos, úlceras, feridas
cirúrgicas, outros).
 GORROS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO: Durante os
procedimentos em que haja possibilidade de respingo
de sangue e/ou outros fluidos corpóreos nos olhos do
profissional de saúde.
INDICAÇÕES DO USO DOS EPIS
(EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) 
 MÁSCARAS: durante procedimentos em que haja a
possibilidade de respingos de sangue ou fluidos
orgânicos nas mucosas da boca e nariz.
 CAPOTES/AVENTAIS E JALECOS: Durante os
procedimentos com possibilidade de contato com
material biológico, inclusive superfícies contaminadas.
 BOTAS: Para proteção dos pés em locais úmidos ou
com quantidade significativa de material infectante.
As precauções para o controle de infecções são medidas
físicas designadas a reduzir a disseminação de doenças
infecciosas.
Elas são essenciais ao cuidado dos pacientes.
Requerem conhecimento dos mecanismos pelos quais
essas doenças são transmitidas e dos métodos que
interferirão no ciclo do processo infeccioso.
CADEIA DA INFECÇÃO
CDC- CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND
PREVENTION
Tem estabelecido diretrizes para duas categorias
principais dessas precauções: as precauções-padrão e as
precauções baseadas na transmissão.
CDC- Atlanta- EUA
PRECAUÇÕES-PADRÃO
São medidas para a redução dos riscos de
transmissão de microrganismos a partir de fontes
conhecidas ou desconhecidas de infecção.
Os profissionais da área de saúde as seguem ao
assistir todos os pacientes, independentemente do
diagnóstico de uma infecção.
PRECAUÇÕES-PADRÃO
Esse sistema preventivo combina métodos
anteriormente conhecidos como precauções universais e
isolamento de substâncias corporais.
Seu uso reduz o potencial de transmissão de
elementos patógenos pelo sangue e por substâncias
úmidas do organismo (fezes, urina, catarro, saliva,
drenagem de feridas e outros fluidos corporais).
PRECAUÇÕES-PADRÃO
Essas precauções são observadas sempre
que houver risco de contato com:
Sangue
Todos os fluidos do organismo, exceto suor,
mesmo que eles visivelmente contenham ou
não sangue
Pele não íntegra
Mucosas
PRECAUÇÕES-PADRÃO
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
São medidas de controle da disseminação de
agentes infecciosos de pacientes sabidamente infectados,
ou sob suspeita de assim se encontrarem, por patógenos
altamente transmissíveis ou epidemiologicamente
importantes (CDC, 1996).
Elas também são chamadas de precauções de
isolamento.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
Precauções para transmissão pelo ar;
Precauções para transmissão por gotículas;
Precauções de contato. 
PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
A equipe de saúde baseia sua decisão de utilizar uma
das precauções, ou a combinação de mais de uma delas,
observando o mecanismo de transmissão do microrganismo
patógeno.
São necessárias por períodos variados de tempo,
dependendo da natureza dos microrganismosinfecciosos.
Podem ser interrompidas pela equipe quando as
culturas forem negativas, quando uma ferida deixar de
drenar ou logo após o início de uma terapia eficaz.
As precauções padrão não devem ser 
interrompidas pela equipe.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
As precauções por transmissão devem ser
observadas sempre em associação com as
precauções padrão e se baseiam nas vias de
transmissão dos patógenos, ou seja: transmissão aérea
por gotículas (perdigotos), transmissão aérea por
aerossol e transmissão por contato (direto ou indireto).
As infecções de transmissão respiratória podem
exigir precauções com gotículas ou com aerossóis, a
depender do patógeno em questão.
PRECAUÇÕES PARA A
TRANSMISSÃO PELO AR
(AEROSSÓIS)
São medidas que reduzem os riscos de transmitir
agentes infecciosos pelo ar.
Bloqueiam os elementos patógenos que medem até
5 mícrons e que estão presentes nos resíduos de gotículas
evaporadas que permanecem suspensas no ar, assim
como aquelas que estão presas ao pó.
PRECAUÇÕES PARA A
TRANSMISSÃO PELO AR
(AEROSSÓIS)
A transmissão por aerossóis é diferente da
transmissão por gotículas.
Algumas partículas eliminadas durante a
respiração, fala ou tosse se ressecam e ficam suspensas
no ar, podendo permanecer durante horas e atingir
ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são
carreados por corrente de ar).
PRECAUÇÕES PARA A TRANSMISSÃO
PELO AR (AEROSSÓIS)
PRECAUÇÕES PARA A
TRANSMISSÃO PELO AR ( 
AEROSSÓIS)
 Quarto privativo ou com pessoa semelhantemente
infectada (manter a porta fechada, pressão do ar
negativa, 6 a 12 mudanças de ar por hora);
 Precauções-padrão;
 Usar proteção respiratória ao entrar no quarto -
Máscara N95; Deve ser colocada antes de entrar no
quarto e retirada somente após a saída, podendo ser
reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto não
estiver danificada (ou troca conforme rotina da
instituição).
 Transporte do paciente deve ser evitado; transportar o
paciente para fora do quarto somente quando necessário
(colocar máscara cirúrgica no paciente).
PRECAUÇÕES PARA TRANSMISSÃO
POR GOTÍCULAS
São medidas usadas para bloquear elementos
patógenos presentes em gotas de umidade maiores que 5
mícrons
Usadas para reduzir a transmissão de patógenos
quando há proximidade (1metro ou -) entre o indivíduo
infectado e as outras pessoas. Rapidamente se depositam
no chão.
Os microrganismos geralmente deixam o corpo
durante a tosse, o espirro, a fala e certos procedimentos.
PRECAUÇÕES PARA TRANSMISSÃO
POR GOTÍCULAS
Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias
maiores, nem por períodos prolongados.
Exemplos de doenças transmitidas por gotículas:
Doença Meningocócica, Caxumba, Difteria e Rubéola.
PRECAUÇÕES PARA TRANSMISSÃO
POR GOTÍCULAS
PRECAUÇÕES PARA A
TRANSMISSÃO POR GOTÍCULAS
Quarto privativo, se houver. A porta pode
permanecer aberta;
Uso de máscara cirúrgica ao trabalhar a uma
distância de 90 cm do paciente;
Transportar o paciente para fora do quarto
somente se necessário ( colocar máscara no paciente);
Manter as visitas a uma distância de 90cm do
paciente.
PRECAUÇÕES DE CONTATO
São medidas utilizadas para bloquear a
transmissão de patógenos pelo contato direto ou
indireto com eles.
Direto – pele/pele
Indireto - toque num objeto contaminado
presente no ambiente em que o paciente está.
PRECAUÇÕES DE CONTATO
PRECAUÇÕES BASEADAS NA
TRANSMISSÃO
PRECAUÇÕES DE CONTATO
Quarto privativo ou quarto com pessoa semelhantemente
infectada;
Seguir as precauções-padrão;
Colocar as luvas antes de entrar no quarto e retirá-las antes de
sair do quarto; Trocar as luvas entre dois procedimentos diferentes no
mesmo paciente.
Lavagem das mãos imediatamente após a retirada das luvas
com agente antimicrobiano;
Não tocar em superfícies e materiais potencialmente
contaminados após a lavagem das mãos;
PRECAUÇÕES DE CONTATO
• Uso de avental se houver o risco de contaminar as
roupas; retirá-lo antes de sair do ambiente;
• Evitar o transporte do paciente;
•Usar artigos e equipamentos de avaliação
exclusivamente no paciente infectado.
Os três tipos de precauções com base na
transmissão ( pelo ar, por gotículas ou por
contato) podem ser usados sozinhos ou
combinados, mas sempre com as precauções
padronizadas.
BIOSSEGURANÇA
 32.7 - Dos resíduos:
32.7.2 Cabe ao empregador treinar os
trabalhadores para, no mínimo, separar
adequadamente os resíduos, reconhecer os sistemas
de identificação e realizar os procedimentos de
armazenamento, transporte e destinação dos
resíduos;
 32.7.3 A separação dos resíduos deve ser
realizada no local onde são gerados;
BIOSSEGURANÇA
 32.7.5 Todo recipiente contendo resíduos de
serviços de saúde deve ser:
 preenchido até 2/3 de sua capacidade;
 fechado de tal forma que não permita o derramamento
do conteúdo, mesmo que virado com a abertura para
baixo;
 retirado imediatamente do local de geração após o
preenchimento e fechamento;
 mantido íntegro até o processamento ou destinação
final do resíduo.
BIOSSEGURANÇA
 32.7.10 O transporte dos recipientes contendo
resíduos de serviço de saúde, para a área de
armazenamento externo, deve atender os seguintes
requisitos:
 ser feito através de veículos apropriados, providos de
tampa;
 utilizar sempre o menor percurso e o mesmo sentido;
 adotar percurso que não coincida com o mesmo
utilizado por pessoas, para o transporte de roupas
limpas, alimentos, medicamentos e outros materiais.
BIBLIOGRAFIA
 TIMBY, B. K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no
Atendimento de Enfermagem, 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
 TAYLOR, C. ; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de
Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem, 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
 MOZACHI, N.; SOUZA, V. H.S.O hospital: manual do ambiente
hospitalar, 3. ed. Curitiba: Os autores, 2009.
 REIS, R.S. Segurança e Medicina do Trabalho: normas
regulamentadoras. São Caetano do Sul: SP, Yendis, 2006.
 Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego relacionada a Norma 
Regulamentadora 32 – Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com 
Materiais Perfurocortantes e dispositivos de segurança.
 DOU de 31/08/11 - Portaria MTE nº 1.748
 PORTARIA No- 1.748, DE 30 DE AGOSTO DE 2011
 Revisão do Anexo III da NR 32

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