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TRABALHO DE PORTUGUÊS

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DISCENTES: EMILLY FERREIRA, ILLANA VANESSA, JOÃO VICTOR, MARESSA ÉTER, PEDRO SÉRGIO E RAYNARA GEYZE.
CONTOS
“A NEGRINHA – MONTEIRO LOBATO”
“UMA VELA PARA DARIO – DALTON TREVISAN”
O QUE É UM CONTO?
É uma obra de ficção que cria um universo de seres, de fantasia ou de acontecimentos;
O conto apresenta um narrador, personagens, enredo e ponto de vista (geralmente);
Desenvolve um história com apenas um clímax;
É formado basicamente pela introdução, desenvolvimento e clímax.
Espaço;
Foco narrativo;
Tempo;
Personagens;
Diálogo;
Epílogo.
Elementos do conto
TIPOS DE CONTO
Contos Realistas;
Contos Populares;
Contos Fantásticos;
Contos de Terror;
Contos de Humor;
Contos Infantis;
Contos Psicológicos.
UMA VELA PARA DARIO
Conto de Dalton Trevisan, que narra o drama vivido por Dario, um pedestre, que sofre um ataque na rua e ali fica exposto, ao abandono, a curiosidade e a indiferença dos que ali passam.
UMA VELA PARA DARIO
Narrador observador
“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.”.
Tempo cronológico
“Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.”.
Espaço – Rua
“Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia.”.
Personagens
DARIO
“Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.”.
MENINO DA VELA
“Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver.”.
SENHOR
“Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça.”.
Enredo
REFLEXÃO – 
“Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.”.
CLÍMAX – 
“Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.”.
Negrinha
Conto de Monteiro Lobato, que retrata a história sofrida de uma menina de 7 anos, que após a morte de sua mãe veio a ser cuidada pela dona para quem ela trabalhava.
NEGRINHa
Narrador observador 
“Que idéia faria de si essa criança, que nunca ouvira uma palavra de carinho? Pestinha, diabo, coruja, barata descascada, bruxa, pata choca, pinto gorado, mosca morta, sujeira, bisca, trapo, cachorrinha, coisa ruim, lixo — não tinha conta o número de apelidos com que a mimoseavam.”.
Tempo cronológico
“Cruzava os bracinhos, a tremer, sempre com o susto nos olhos. E o tempo corria. O relógio batia uma, duas, três, quatro, cinco horas — um cuco tão engraçadinho!”.
Espaço – Casa
“Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos de vida, vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre farrapos de esteira e panos imundos.”.
“Entaladas as banhas no trono uma cadeira de balanço na sala de jantar, — ali bordava, recebendo as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo.”.
Personagens
NEGRINHA
“Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta?? Não. Fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.”.
“O corpo de Negrinha era tatuado de sinais roxos, cicatrizes, vergões.”.
“Cruzava os bracinhos, a tremer, sempre com o susto nos olhos.”.
D. INÁCIA
“Gorda, rica, dona do mundo, amimada pelos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo no céu.”.
“A excelente D. Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”.
SOBRINHAS DE D. INÁCIA
“Certo dezembro vieram passar as férias com “Santa” Inácia duas sobrinhas suas, pequenotas, lindas meninas louras, ricas, nascidas e criadas em ninho de plumas.”.
PADRE
“Uma virtuosa senhora, em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o padre.”.
CUCO
“O relógio batia uma, duas, três, quatro, cinco horas — um cuco tão engraçadinho! Era seu divertimento vê-lo abrir a janela e cantar as horas com a bocarra vermelha, arrufando as asas. Sorria-se, então, feliz um momento.”.
CRIADA NOVA
“Uma criada nova furtara do prato de Negrinha — coisa de rir — um pedacinho de carne que ela guardava para o fim. A criança não sofreou a revolta e atirou-lhe um dos nomes com que a mimoseavam, todos os dias.”.
Enredo
REFLEXÃO –
“ Negrinha ergueu os olhos para a patroa, olhos ainda de susto e terror. Mas não viu nela a fera antiga. Compreendeu e sorriu-se.
Se a gratidão sorriu na vida, alguma vez, foi naquela surrada carinha...
Varia a pele, a condição, mas a alma da criança é a mesma — na princesinha e na mendiga.”.
CLÍMAX – 
“Era de êxtase, o olhar de Negrinha. Nunca vira uma boneca e nem sequer sabia o nome desse brinquedo. Mas compreendeu que era uma criança artificial.”.
OBRIGADO!

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