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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Unidade Acadêmica de Física Laboratório de Óptica, Eletricidade e Magnetismo CAMPO EM DOIS FIOS PARALELOS E LONGOS Aluna: Mylla Chrístian Bezerra Matrícula: 113112613 Turma: 11 Professora: Geusa Marques CAMPINA GRANDE, Maio de 2016 Introdução Objetivos Estudar o campo magnético gerado por fios longos. Material Utilizado Dois fios longos; Fonte da tensão alternada; Amperímetro; Multímetro; Reostato e Bobina de detecção. Procedimento Experimental Montagem com um Fio Longo Para a realização desse experimento é necessário que se faça a montagem do circuito abaixo: Pede-se para anotar os parâmetros da bobina e o número de espiras. Fornece-se uma corrente de 2A ao circuito e faça medidas da tensão induzida na bobina em função da distância até o fio, variando r a intervalos de 1,0 cm. Montagem para dois Fios Paralelos e Longos Para o segundo procedimento, coloca-se a bobina há uma distância de 4 cm, mede-se a tensão induzida em função da corrente no circuito, variando a corrente em intervalos de 0,2 A. Para um novo experimento pede-se para montar o circuito abaixo. A montagem permite manter uma distância fixa de 20 cm entre os dois fios. Liga-se a fonte e estabeleça cuidadosamente uma corrente de 2,0 A no circuito, manipulando para isso a fonte regulável e o reostato. Meça a tensão induzida em função da distância r até o fio 1, na região externa (região I). Varie r a intervalos de 1,0 cm. Resultados Número de espiras n = 1100 esp/cm. Dimensões da bobina: a = 35,5 cm e b = 0,84 cm. Montagem com um Fio Longo Tabela – I: Corrente fixa e distância variável. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 Erms(mV) 13,0 10 7 5 4 3 2 2 1 1 1 0 0 1/r 0,4 0,286 0,222 0,182 0,154 0,133 0,118 0,105 0,095 0,087 0,08 0,074 0,069 Tabela – II: Distância fixa e corrente variável. I (A) 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Erms(mV) 1 1 2 2 3 3 3 4 4 Montagem para dois Fios Paralelos e Longos Tabela – III: Região I: Corrente fixa e distância variável. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 Erms(mV) 9 7 5 4 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0 Tabela – IV: Região II: Corrente fixa e distância variável. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 Erms(mV) 12 9 8 7 6 6 6 6 6 6 7 8 9 11 14 Análises O gráfico E vs. 1/R fornece coeficiente angular (C) de 0,0004. Já o gráfico E vs. Irms fornece coeficiente angular (D) de 0,0047. Sendo assim, ω é a frequência da corrente (120) e é a constante de permeabilidade magnética no vácuo. O valor teórico é dado por O erro é dado por Para o segundo gráfico O erro é dado por Para determinar a força eletromotriz, sabe-se que então Resultando num menor desvio de Gráficos Conclusão Através dos gráficos traçados pode-se verificar que os valores medidos possuem uma exatidão razoável. Durante a experiência trabalhamos com valores de tensão muito pequenos, ou seja no limite de precisão do multímetro. Sabemos ainda que o multímetro não é ideal, logo acaba interferindo no circuito montado. Pelos problemas citados anteriormente, não podemos ter tanta precisão na inclinação das retas traçadas no gráfico. Justificando assim os resultados obtidos do (NS) experimental não pode ser considerado de bom valor, pois se verificou um erro de 19,21% no gráfico de ERMS x 1/r, e um podemos ver ainda que tivessem um desvio de 24,09% no gráfico de ERMS x IRMS. Outra fonte de erro é o valor de NS, que não é exato, uma vez que a espira não foi construída com um esquema de montagem ideal tipo: número de espiras e distâncias entre as espiras com certa precisão, etc. Os cabos utilizados eram percorridos por uma corrente que influenciavam o campo magnético sobre a bobina exploradora. A influência desses componentes poderia alterar o valor da f.e.m. lido no voltímetro, apresentando distorções nos dados colhidos. Referências bibliográficas Nascimento, Pedro L. E Costa, Meinardo F. Apostila de Física Experimental II.
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