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Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 1 1. CONCRETO ARMADO – CONCEITOS FUNDAMENTAIS 1.1 Definições básicas Argamassa: é uma mistura de cimento, areia e água. Concreto simples: é uma mistura de cimento, brita, areia e água. Concreto armado: é o concreto simples mais armadura. Concreto protendido: é o concreto armado mais cabos de protensão. Concreto de alto desempenho (CAD): é uma mistura de concreto convencional com sílica ativa e aditivos que melhoram as características do concreto convencional. 1.2 Algumas vantagens e desvantagens do concreto armado a) Vantagens - moldabilidade - baixo custo de mão-de-obra - boa resistência à compressão - boa durabilidade - baixa manutenção - boa resistência ao fogo - boa resistência a choques e vibrações - no caso de peças pré-moldadas, rapidez na execução - baixa permeabilidade b) Desvantagens - baixa resistência à tração - fissuração - comportamento frágil (ruína sem grandes deformações) - Peso próprio elevado - corrosão das armaduras - custo de formas 1.3 Aplicações do concreto armado Edifícios, galpões, pisos industriais, obras hidráulicas e de saneamento, rodovias, postes, piscinas, contenções, pré-moldados etc. 1.4 Propriedades do concreto Existem várias propriedades, dentre elas se destacam: resistência à compressão (fck), resistência à tração (fct) e Módulo de Elasticidade (E). a) Resistência à compressão simples (fc) É a resistência obtida em um ensaio à compressão segundo a norma brasileira, com corpo de prova cilíndrico de 15cm de raio e 30cm de comprimento.Fck é o valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 2 Figura 1– Curva de Gauss para resistência do concreto à compressão Pinheiro(2007) Ex: Concreto C30 corresponde a um concreto com Fck de 30 MPa. Significa que ele resiste, no máximo, a uma carga de 300 kgf por centímetro quadrado. A observação atenta das unidades utilizadas no dimensionamento é fundamental para evitar erros grosseiros. Sendo assim, vejamos as seguintes transformações e unidades: 1 Pa = 1 N/m 2 1 MPa = 10 6 Pa 1 N = 0,1 Kgf 1 kN = 100 Kgf = 0,1 Tf 1 MPa = 10 Kgf/cm 2 30 MPa = 300 Kgf/cm 2 b) Resistência à tração simples (fct) É a resistência obtida em um ensaio à tração segundo a norma brasileira, com corpo de prova cilíndrico de 15cm de raio e 30cm de comprimento. O concreto armado possui baixa resistência a tração , em torno de 10% da resistência à compressão. Figura 2 – Ensaio à tração direta do concreto Pinheiro(2007) Ftk é o valor da resistência à tração que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado. Figura 3– Curva de Gauss para resistência do concreto à tração Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 3 Exercicio: Determine a resistência media à tração do concreto para valores de fck de 20 MPa, 25 MPa e 30 MPa. c) Módulo de elasticidade (E) Os diagramas tensão-deformação apresentam, para a maioria dos materiais, uma relação linear entre tensão e deformação na região de elasticidade. Este fato, descoberto por Robert Hooke , é conhecido como Lei de Hooke e é dada por: Figura 4 – Lei de Hooke Fonte desconhecida σ = E ε onde : E é chamado módulo de elasticidade do material e corresponde à tangente do ângulo de inclinação da reta na fase elástica. σ é tensão e ε é deformação. Para o concreto armado, existe o Módulo de elasticidade tangente (Eci) e o Módulo de elsticidade secante( Ecs). Para cálculo de flechas, a ABNT recomenda a utilização do Módulo secante. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 4 Figura 5 – Diagramas tensão x deformação para o concreto armado Fonte: desconhecida Onde: E e fck são dados em MPa. Deformação imediata: é a deformação medida logo após o carregamento. Deformação lenta: corresponde ao acréscimo de deformação que acontece com o passar do tempo se o carregamento permanece. A deformação lenta varia de 1,5 a 2 vezes a deformação imediata. Exercício: Determine o módulo de elasticidade secante para concretos C20, C25 e C30. d) d) Peso específico É o peso por unidade de volume. Para o concreto armado pode-se adotar 2,5 tf/m 3 . Exercício: Quanto pesa uma viga de 20 x 30 cm de seção transversal e 5m de comprimento? Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 5 2. AÇO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 2.1 Propriedades básicas do aço para concreto armado Aço é uma liga metálica composta de ferro e pequenas quantidades de carbono (de 0,002% a 2%). Para concreto armado, usa-se concentração de carbono em torno de 0,20%. O Concreto armado usa barras de aço em: Locais onde existe tração. Em pilares, pois, mesmo se o esforço predominante é a compressão, utiliza-se o aço para reduzir a seção do pilar. Em estribos que, além de combater o cisalhamento, ajudam a manter os aços longitudinais na posição desejada. a) Tipos de Tratamento do aço O processo de fabricação do aço envolve 2 tipos de tratamentos: tratamento a quente e tratamento a frio. No tratamento a quente, o aço é moldado em temperaturas acima de 720 o C. Nestas temperaturas, há uma modificação da estrutura interna do aço, melhorando a trabalhabilidade, facilidade de soldagem, resistência ao fogo e ductilidade. No tratamento a frio, o aço é moldado abaixo de 720 o C, por meio de tração, compressão ou torção. Estes tipos de aço apresentam aumento de resistência mecânica, diminuição da resistência a corrosão e comportamento frágil. b) Aderência O concreto armado só é viável devido à aderência entre aço e concreto. Caso as barras de aço escorregassem dentro do concreto seria impossível trabalhar com concreto armado. Então, vem um ponto importante: Como garantir esta aderência entre aço e concreto circundante? Existem alguns fatores que ajudam a melhorar esta aderência, mas o mais importante é a existência de nervuras na superfície da barra. a) Lisa b) Nervurada Figura 6 – Tipos de superfície das barras de aço. A influência do comportamento solidário entre concreto e aço é medida quantitativamente através do Coeficiente de Conformação Superficial, representado pela letra η. Sendo que barras lisas possuem η = 1,0 e barras nervuradas possuem η = 1,5. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 6 2.2 Tipos de aço para construção civil Existem 3 tipos de aço usados na construção civil que são: CA-25, CA-50 e CA-60. O aço CA é usado para estruturas de Concreto Armado e o aço CP para estruturas de Concreto Protendido. O aço CA-25, por exemplo, tem tensão de escoamento de 25 kN/cm 2 . A Tabela 1 apresenta os valores de tensão de escoamento (fyk) e tensão de cálculo(f yd) para os três tipos de aço. Tabela 1 – Tensão de escoamento para aço CA-25,CA-50 e CA-60. Tipo de aço Tensão de escoamento - fyk (Kgf/cm 2 ) Tensão de cálculo - fyd * (Kgf/cm 2 ) CA-25 2500 2174 CA-50 5000 4348 CA-60 6000 5217 * fycd = resistência de cálculo do aço que é igual a fyck/1,15 a) Aço CA-25 Possui superfície lisa (baixa aderência) Possui tratamento a quente ( boa ductilidade) Ë o mais dúctil de todos É utilizado em casos onde é necessário fazer muitas dobras como ganchos, tirantes ou barras de ligação. Comprimento máximo de 12m Bitolas disponíveis - CA-25 6,3 8 10 12,5 16 20 25 32 40 b) Aço CA-50 Possui superfície nervurada (alta aderência) Possui tratamento a quente (boa ductilidade) Alta resistência É o aço mais utilizado na construção civil Comprimento máximo de 12m Bitolas disponíveis - CA-50 (mm) 6,3 8 10 12,5 16 20 25 32 40 c) Aço CA-60 Possui superfície nervurada (alta aderência) Possui tratamento a frio (baixa ductilidade) Alta resistência Sendo disponível em pequenas bitolas, é usado em estribos, lajes pré-fabricadas, treliçadas ou pré-moldados em geral. É vendido em rolos ou barras. Bitolas disponíveis - CA-60 (mm) 4,2 5,0 6,0 7,0 8,0 9,5 Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 7 2.3 Determinação da área e peso do aço EXERCÍCIO: Preencher a tabela abaixo usando peso do ferro igual a 7850Kgf/m 3 . Não esqueça que . ϕ (mm) Área da seção transversal (cm 2 ) Peso (Kgf/m) 5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 20.0 25.0 Φ é o diâmetro da barra (letra grega phi), também chamada de bitola do ferro. 2.4 Módulo de elasticidade do aço O módulo de elasticidade do aço é de 210GPa. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 8 3. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL 3.1 Dados iniciais Concepção estrutural consiste em escolher um sistema estrutural que constitua a parte resistente do edifício. A solução estrutural deve atender: Condições impostas pelos clientes Condições impostas pela arquitetura Características do solo Necessidades de outros projetos: instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, segurança, automação, caixilharia, paisagismo, fachada. Segurança 3.2 Definição do posicionamento dos elementos estruturais Os elementos estruturais de uma estrutura convencional são as lajes, vigas e pilares. A maneira como estes elementos estão posicionados e ligados uns aos outros, define o caminho pelo qual as cargas chegarão às fundações. Existem alguns critérios para posicionamento dos elementos estruturais que costumam trazer benefícios para o desempenho da edificação. Estes critérios serão vistos a seguir. Os pilares devem ser posicionados , de preferência: Nos extremos do prédio Nos encontros de vigas No mesmo alinhamento Vãos semelhantes 3m ≤ vão ≤ 6m As vigas devem ser posicionadas , de preferência: Embaixo de paredes Em cima de paredes Dividindo lajes de forma semelhante Ligando pilares para formar pórticos 3.3 Pré-dimensionamento dos elementos estruturais a) Pré-dimensionamento da espessura (h) de lajes apoiadas nos 4 lados (cm) onde: Lx = menor vão e Ly = maior vão (pegar o maior dos dois valores) h = d + cobrimento Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 9 Exemplo: Faça o pré-dimensionamento para uma laje apoiada nos quatro cantos de 5mx3m usando cobrimento de 2cm. L = 3,5m = 350 cm = 8,75cm h = 8,75 + 2 h= 10,75cm arredondando h=11cm As espessuras mínimas para lajes maciças, segundo a ABNT 6118, são: 5cm para lajes de cobertura sem balanço 7cm para lajes de piso ou cobertura em balanço 12cm para lajes com passagem de veículos b) Pré-dimensionamento da altura (h) das vigas Uma estimativa para a altura das vigas é dada por: Tramos internos: h = L/12 Tramos externos ou vigas bi-apoiadas: h=L/10 Numa estrutura, não é interessante uma grande variedade de alturas para vigas, pois isto aumenta o custo com formas e torna a execução mais complexa. Geralmente, uma altura de viga é escolhida de modo a satisfazer toda a obra. c) Pré-dimensionamento de pilares (área de influência) (fórmula aproximada) Onde: Acon = área da seção transversal do pilar em centímetros A = área de influência do pilar em metros Fck = resistência a compressão do concreto em Kgf/cm 2 n= número de andares Area mínima = 360 cm 2 Exercício: b h Acon = b x h Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 10 4. ESTADOS LIMITES E AÇÕES EM EDIFICAÇÕES O dimensionamento de uma estrutura deve garantir que ela suporte, de forma segura e estável, todas as solicitações a que está submetida durante sua execução e utilização. Os métodos de cálculo das estruturas de concreto armado podem ser classificados em dois grupos: Método das Tensões Admissíveis e Método dos Estados-limite. No Método das Tensões Admissíveis, o cálculo consiste em encontrar o valor dos esforços solicitantes (M, N e V) correspondente a carga máxima de serviço. Determina-se as tensões correspondentes a estas solicitações, que, por sua vez, devem ser limitadas a uma fração da resistência dos materiais. Neste método, não existem combinações de ações, além de considerar o comportamento do material como totalmente elástico. O Método dos Estados-limite é o método adotado atualmente para o dimensionamento de estruturas de concreto pelas normas brasileiras. Neste método, apresenta-se o conceito de Estado Limite, que consiste numa situação de desempenho inadequado de uma construção. A segurança é garantida fazendo com que as solicitações sejam menores que as solicitações dos estados limites, sendo que as ações e resistências são analisadas através de coeficientes de ponderação. 4.1 Estados limites de uma estrutura Estado limite é uma situação de desempenho inadequado de uma construção. Existem dois tipos de estados limites: Estado Limite Ultimo (ELU) e Estado Limite de Serviço (ELS). a) Estados limite Último (ELU) Estado que determina a paralisação total ou parcial da construção. Caracteriza-se por: Perda de equilíbrio Ruptura ou deformação plástica Transformação total ou parcial em sistema hipostático Instabilidade por deformação (flambagem) Instabilidade dinâmica (ressonância) b) Estados limite de Serviço (ELS) Estado que causa efeitos estruturais que não respeitam as condições de uso normal da construção ou comprometem sua durabilidade. Este estado é caracterizado por: Danos localizados Deformação excessiva Vibração excessiva 4.2 Classificação das ações As ações são causas que provocam esforços e deformações. Podem serdivididas em: a) Permanentes: ocorrem sem variação durante toda a vida útil da estrutura. Ex.: peso próprio, revestimento, empuxo, retração do concreto. b) Variáveis ou acidentais: ocorrem com variação significativa durante a vida útil da estrutura. Ex.: pessoas, veículos, móveis, vento, impacto,variações de temperatura. c) Excepcionais: ações de duração extremamente curta e com pequena probabilidade de ocorrência durante a vida útil da estrutura. Ex.: explosões, abalos sísmicos, incêndios, enchentes. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 11 4.3 Valores representativos das ações Os valores representativos referem-se aos valores que serão adotados para as ações no dimensionamento das estruturas. Os valores característicos são estabelecidos em função da variabilidade de suas intensidades. Para as ações permanentes, estes valores estão definidos na NBR61180. Os valores reduzidos são empregados quando existe a ocorrência de ações simultâneas. Por exemplo, ações verticais atuando no mesmo momento que as ações de vento. O coeficiente de redução leva em conta o fato de que é muito pouco provável que estas ações ocorram com seu valor máximo ao mesmo tempo. Os valores convencionais excepcionais são arbitrados para as ações excepcionais e não podem ser definidos em normas, pois dependem de cada caso particular. 4.4 Combinação das ações Um carregamento é definido pela combinação das ações que têm a probabilidade de atuarem simultaneamente sobre a estrutura durante um período de tempo estabelecido. Podem se dividir em: As combinações normais (ELU) e as combinações quase-permanentes (ELS) são combinações que ocorrem durante, praticamente, toda a vida útil da estrutura. As combinações especiais (ELU) e frequentes(ELS) atuam durante grande parte da vida útil da estrutura. As combinações excepcionais (ELU) e raras(ELS) atuam durante curto período de tempo na vida da estrutura. Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 12 4.5 Peso específico de alguns materiais segundo a norma NBR-6120 MATERIAIS Peso específico (kN/m 3 ) ROCHAS Arenito 26 Basalto 30 Granito 28 Mármore e calcário 28 BLOCOS Blocos de argamassa 22 Cimento amianto 20 Lajotas cerâmicas 18 Tijolos furados 13 Tijolos maciços 18 Tijolos sílico-calcáreos 20 ARGAMASSAS Cal, cimento e areia 19 Cimento e areia 21 Argamassa de gesso 12,5 CONCRETOS Concreto simples 24 Concreto armado 25 MADEIRAS Pinho, cedro 5 Louro, imbuia, pau óleo 6,5 Angico, cabriuva, ipê róseo 10 METAIS Aço 78,5 Alumínio 28 Bronze 85 Chumbo 114 Ferro fundido 72,5 Estanho 74 Latão 85 MATERIAIS DIVERSOS Asfalto 13 Borracha 17 Papel 15 Plástico 21 Vidro plano 26 Onde: Peso espec fico (γ) de um material é dado por: onde: P é o peso total da peça V é o volume da peça Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 13 4.6 Valores mínimos de cargas verticais segundo a norma NBR-6120 LOCAL kN/m 2 Arquibancadas 4 Bancos Escritórios e banheiros 2 Salas de diretoria e de gerência 1,5 Biblioteca Sala de leitura 2,5 Sala para depósito de livros 4 Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou 2,5 kN/m2 por metro de altura, porém com mínimo de 6,0 Casas de máquinas (incluindo máquinas) a ser determinada em cada caso, porém com o valor mínimo de 7,5 Cinemas Platéia com assentos fixos 3,0 Estúdio e platéia com assentos móveis 4,0 Banheiro 2,0 Clubes Sala de refeições e de assembléia com assentos fixos 3,0 Sala de assembléia com assentos móveis 4,0 Salão de danças e salão de esportes 5,0 Sala de bilhar e banheiro 2,0 Corredores Com acesso ao público 3,0 Sem acesso ao público 2,0 Cozinhas não residenciais A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3,0 Edifícios residenciais Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5 Despensa, área de serviço e lavanderia 2,0 Escadas Com acesso ao público 3,0 Sem acesso ao público 2,5 Escolas Corredor e sala de aula 3,0 Outras salas 2,0 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2,0 Forros Sem acesso a pessoas 0,5 Galerias de arte A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3,0 Galerias de lojas A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3,0 Garagens e estacionamentos Para veículos de passageiros ou semelhantes com carga máxima de 25 kN por veículo 3,0 Ginásio de esportes 5,0 Hospitais Dormitórios, enfermarias, sala de recuperação, sala de cirurgia,sala de raio X e banheiro 2,0 Corredor 3,0 Laboratórios Incluindo equipamentos, a ser determinada, porém com mínimo de 3,0 Lavanderias Incluindo equipamentos 3,0 Lojas 4,0 Restaurantes 3,0 Teatros Palco 5,0 Demais dependências: cargas iguais às especificadas para cinemas * Terraços Com acesso ao público 3,0 Sem acesso ao público 2,0 Inacessível às pessoas 0,5 Destinados a heliportos elevados: as cargas deverão ser fornecidas pelo órgão competente do Ministério da Aeronáutica * Vestíbulo Com acesso ao público 3,0 Sem acesso ao público 1,5 Outros valores: Telhado com estrutura de madeira e telha cerâmica: em torno de 80 Kgf/m2 de projeção (0,8 kN/m 2 ) Telhado com estrutura metálica e telha de alumínio: em torno de 50 Kgf/m2 de projeção (0,5 kN/m 2 ) Disciplina: Concreto I Professora: Palmira Cordeiro Barbosa 14 4.7 Exercícios 1) Determine o peso total de uma laje de 4 m x 5m com 12 cm de espessura em tf. 2) Determine o peso da laje anterior em tf/m2. 3) Determine o peso total de uma parede de 14 cm de espessura e 3m de altura com alvenaria de γ= 1,2 tf/m3. 4) Determine o peso da parede anterior em tf/m. 5) Determine a carga total sobre uma viga de 20x50cm de seção transversal (em kN/m) com os seguintes carregamentos: a) Peso Próprio b) Vidro de 1,5cm de espessura e 3,2m de altura c) faixa de laje de 2m de largura com 10 cm de espessura 6) Distribuir uma carga de parede de 14cm de espessura com γ = 1,4 tf/m3 sobre uma laje de 3m x 4m conforme figura abaixo. A carga deve ser especificada em tf/m 2 . 4m 3m
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