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O ECA e o Portador de Deficiência
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei nº 8.069/1990, de 13 de julho de 1990
Livro I - Parte Geral
Título II - Dos Direitos Fundamentais
Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 11.185/2005)
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
(...)
Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
(...)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
(...)
Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Livro II - Parte Especial
Título I - Da Política de Atendimento
Capítulo I - Disposições Gerais
Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
(...)
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010/2009)
(...)
Título III - Da Prática de Ato Infracional
Capítulo IV - Das Medidas Socioeducativas
Seção I - Disposições Gerais
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
(...)
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
Título VI - Do Acesso à Justiça
Capítulo III - Dos Procedimentos
Seção VIII - Da Habilitação de Pretendentes à Adoção
Art. 197-C. Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável, à luz dos requisitos e princípios desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010/2009)
§ 1º É obrigatória a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010/2009)
(...)
Capítulo VII - Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos
Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular: (Vide Lei nº 12.010, de 2009)
(...)
II - de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência;
A história da Educação Especial no Brasil tem como marcos fundamentais a criação do “Instituto dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) em 1854, e do “Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES”) em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa do governo Imperial (BUENO, 1993; MAZZOTTA, 1996). ×
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Tema
A Importância da Pesquisa Profissional em Educação Especial
Há um tempo atrás, quando se falava em educação especial, muitas pessoas compreendiam que se tratava de seres humanos que não tinham a capacidade de compreender situações de vida, que eram totalmente desinformados, sem capacidades para aprender e, tão pouco viver. Quando escutávamos que alguém era professor de educação especial, logo indagávamos: mas o que faz esse professor, se o aluno não consegue aprender; ou então, não tem capacidade para isso?
O professor, em todos os segmentos que atua, deve ser um pesquisador que se permita aprender a aprender, buscar conhecimentos que sustentem as suas necessidades e o problema em questão.
Antigamente, quando falávamos em pesquisador, pensávamos que era aquela pessoa que trabalhava dentro de um laboratório, com cabelos exóticos, trancafiados em suas salas, sem ter a noção do mundo. Claro que isso, era muito visto em desenhos animados, mas, de qualquer forma, as pessoas foram crescendo com esse estereótipo e, mesmo na atualidade, quando se fala em pesquisa, muitas pessoas se assustam por falta de compreensão do seu significado. Na verdade, o conceito de pesquisa é simples, pois busca conhecimentos onde seus resultados podem ser satisfatórios ou não.
Atualmente o professor precisa ser uma profissional que compreenda as diversas realidades e contextos inclusivos para contribuir de forma efetiva no desenvolvimento biopsicossocial do aluno. Porém, existem obstáculos que dificultam o processo de integração desse profissional, Muitas vezes acontece o despreparo dos mesmos em trabalhar com alunos deficientes, por não compreenderem a real situação do aluno e por não conhecerem as metodologias apropriadas para trabalhar adequadamente com cada aluno.
Subentende-se que o professor concluinte de uma graduação, especificamente do curso de pedagogia, está preparado para exercer sua função de professor, se optar por essa vertente. Porém, muitas vezes, não procuram cursos de formação continuada, que:
se refere à situação do profissional que já atua na docência na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e que participa de eventos promovidos pelas instituições de ensino superior, secretarias de educação ou órgãos da comunidade, com o intuito de aperfeiçoamento teórico-prático ou mesmo conhecimentos específicos necessários a novas demandas de sala de aula (FERNANDES, 2011, p.198).
No Brasil, a formação dos professores na educação especial, apresentava características específicas, conforme o quadro apresentado a seguir (FERNANDES, 2011 apud ALMEIDA, 2004, p.203).
	Formação Inicial em Nível Médio
	Professores normalistas com estudos adicionais ou aperfeiçoamento em áreas específicas (áreas de deficiências física (DF), visual (DV), auditiva (DA) e mental (DM)), nos cursos de Estudos Adicionais.
	Formação Inicial em Nível Superior
	Professores habilitados em educação especial (para determinadas áreas específicas: DF, DV, DA e DM) nos cursos de Pedagogia; profissionais licenciados somente em Educação Especial; professores especializados em cursos de pós-graduação (especialização lato sensu) mestrado e doutorado.
Fonte: (FERNANDES, 2011 apud ALMEIDA, 2004, p.203).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, também corrobora com as afirmações do quadro, explicitando no inciso II do art. 59, que a educação especial deveria contar com “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado”.
Porém, observou-se que a formação dos professores estava focada em ações mais especializadas, ou seja, os professores eram habilitados a trabalhar com alunos de educação especial, desvinculando sua prática de outros contextos existentes na escola. Diante dessa realidade houve a necessidade de rever as contribuições desse profissional, para atender também alunos com necessidades educacionais especiais. A resolução nº 02/2001, no artigo 18 da LDBEN, propõe duas categorias de professores. Vamos verificar quais são?
De acordo com Resolução CNE nº 02/2001, os professores capacitados são formados em nível médio, fazendo parte da Formação de Docentesou Magistério, já os especializados são formados em nível superior, compondo o nível de graduação e pós-graduação.
Os professores capacitados devem apresentar habilidades e competênciaspara perceber os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e os especialistas devem ter a capacidade de perceber as dificuldades desses alunos e planejar ações pedagógicas que contribuam com o professor que trabalhará com esses discentes em sala de aula.
LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - 1996 CAPITULO V DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Art. 58 . Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. §3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. Art. 60 . Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder público. Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.

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