Buscar

Revisão Geral TGP 1º e 2º GQ (revisão do monitor, excelente material)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão Geral TGP – Monitor Pablo 
- Modos de solução dos conflitos: 
O que é conflito? 
Existem dois tipos de conflito, o conflito subjetivo e o conflito intersubjetivo. O conflito 
subjetivo é aquele que se dá dentro da própria pessoa. Por exemplo, você tem dinheiro e vai 
comprar uma camisa ou um livro. Aquilo é um conflito dentro de você, você escolhe e o 
conflito está resolvido, e não interessa para o direito. 
O outro tipo, que interessa para o Direito, é o intersubjetivo, que acontece entre duas pessoas. 
Quando duas pessoas querem ou discutem sobre um objeto ou uma prestação de serviço, 
acontece um conflito. Por exemplo, num estacionamento, alguém bate no carro do outro, e o 
que sofreu prejuízo pede ao que causou para pagá-lo. Quando a pessoa não paga 
voluntariamente, nasce um conflito, que será levado à justiça. Dependendo do caso, vai para a 
justiça estadual, para a federal, vai para uma comarca ou outra e etc... 
Espécies de solução de conflito – Com o conflito posto, como será resolvido? 
 Autônoma: 
- Conhecida como justiça de mão própria. A parte mais forte impõe à outra parte a solução do 
conflito. Vence quem tem mais força, não quem tem razão. Não é a melhor forma da solução 
de conflito. Quem foi injustiçado continua precisando de que aquilo se resolva. 
Apesar disso, o direito atual permite algumas formas de solução autônoma. 
- Autotutela: 
A administração pública goza de autotutela na hora de praticar seus atos, por exemplo, 
quando um fiscal da vigilância sanitária verifica que tem um alimento vencido no 
supermercado. Se não existisse a autotutela, ele deveria entrar na justiça, para que nasça o 
processo, chame a parte e talvez tire aquele produto do mercado, e seria bastante demorado. 
Enquanto isso, o produto estaria lá a venda. Por isso, a adm pública pode resolver este conflito 
sem que precise iniciar uma demanda judicial. 
Outra forma de autotutela é a que está no Art 1.210 §1º do CC “O possuidor turbado ou 
esbulhado pode manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os 
atos de defesa ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou 
restituição da posse.” Ele diz que você mesmo pode aplicar a autotutela se alguém quiser 
tomar seu apartamento, seu carro... Você pode se valer dos meios necessários para repelir 
aquela ação. Para isso ser permitido, deve ser necessário a ausência de um juiz próximo aquela 
comarca, a urgência da situação, e a imposição não-estatal da decisão. 
Exemplo de questões: 
Perguntava no V ou F se era equivalente jurisdicional o ato de declaração de guerra de um país 
a outro. “Declarar guerra a outro país é um equivalente jurisdicional” – Verdadeiro. São 
equivalentes jurisdicionais as formas de solução de conflito: autônoma, autocomposição e 
heterônoma (mediação ou arbitragem). 
 
- Auto composição: 
Solução de conflito dada pelas próprias partes. Quem lesou ou quem sofreu a lesão, não 
importa. Se não levar ao judiciário, é uma autocomposição. *Na ficha dele tem várias espécies 
de autocomposição.* - Acordo, autocomposição por meio da advocacia pública, colaboração 
premiável, conciliação, mediação e etc. 
As vezes a prova de TGP tem uma linguagem muito rebuscada e você não consegue extrair o 
que ele quer, então tente reduzir aquela frase para algo mais simples, por exemplo, se você 
consegue entender que alguém deixou de cobrar, porque quis, algo que podia ter cobrado. Ou 
se a outra parte, quando foi cobrada, foi lá e fez o pagamento antes de uma determinação 
judicial, são formas de autocomposição, são equivalentes jurisdicionais. 
As formas de autocomposição se divide, a grosso modo, em três: 
1 – renuncia ou desistência: acontece quando quem tem a pretensão, quem sofreu a lesão, 
pode pleitear aquilo em juízo. Mas depois pensa em “deixar para lá” porque era um valor 
irrisório, então ela tinha um direito material ferido e desiste, isso é uma forma de 
autocomposição. Desistência: durante o curso do processo. Renúncia: se ele deixa pra lá o 
próprio direito de pedir. 
2- submissão ou reconhecimento: acontece quando, por exemplo, uma pessoa compra um 
iPod por R$ 300,00, mas o vendedor, antes de entregar, pega o iPod e o dinheiro e leva para 
casa, para fazer um backup dos arquivos, mas passa um tempo e ele não entrega o iPod, então 
nasce a pretensão, o direito material ferido, ele poderia ajuizar esta demanda judicialmente. 
Se ele insiste e bate na consciência do vendedor aquilo, reconhece que está devendo e 
cumpre, entrega o iPod, então esta seria a submissão ou reconhecimento. 
3- transação: por meio de concessões recíprocas, chegamos a um acordo. Ele foi assaltado no 
caminho, por exemplo, perdeu o iPod e o dinheiro, e estava liso (coitado). Então ele não tem 
como restituir aquele prejuízo ao comprador, por isso eles entram num acordo e o vendedor 
entrega R$ 100,00 ao comprador. Não era o produto nem o valor inteiro, mas houve um 
acordo, concessões recíprocas. 
- Mediação e conciliação: 
• Nenhum deles dá fim ao conflito, apenas propõem soluções. 
- Conciliação: ocorre quando não há um vínculo anterior entre as partes, o conciliador pode 
sugerir soluções para o conflito. Existem lugares privados, específicos, que alguns especialistas 
acabam sendo os conciliadores e resolvendo conflitos, contanto que as partes confiem nele ou 
em seu trabalho. Por exemplo, os conflitos com empresas públicas, a administração do 
shopping e alguma loja que funciona naquele shopping. Eles escolhem não levar para a justiça, 
por causa da demora e também porque o processo é púbico, e eles não querem que os 
clientes ou a mídia fique sabendo daquilo. Então, levam para um arbitro ou conciliador. O 
conciliador pode propor uma solução, encontra um meio termo. 
- Mediação: o mediador atua nas situações em que as pessoas já tem um vínculo anterior, ele 
faz com que pessoas que não se falam, como vizinhos brigados, e ele faz com que aquelas 
pessoas tenham a conversa de volta e elas mesmas encontrem uma solução para aquilo. Ele 
não propõe solução, faz com que as partes encontrem a solução. 
Conciliação e mediação podem ser confidenciais, diferente do processo, que normalmente é 
público. Por isso são atrativas para as grandes empresas. 
 Heterônoma: 
É quando um terceiro, que não é parte, é que impõe a solução do conflito. 
Arbitragem: o árbitro normalmente é um terceiro escolhido pelas partes. Por exemplo, há uma 
cláusula num contrato dizendo que se houver conflito, será solucionado na Câmara De 
Mediação, Conciliação e Arbitragem do Recife. O árbitro normalmente é um especialista na 
área. Por exemplo, uma briga sobre containers. Se colocar para uma pessoa qualquer, ou até 
mesmo um juiz, ele pode não entender nada daquela situação. Talvez não seja a melhor 
pessoa para resolver. As vezes na Camara De Mediação, Conciliação E Arbitragem, tem um 
árbitro que só lida com esse tipo de assunto e tem experiência, então ele pode ser a melhor 
pessoa para resolver este conflito. Arbitragem cabe apenas nos conflitos de direitos 
patrimoniais disponíveis. (Isso já caiu em prova!). 
- produto da arbitragem: se ela for exitosa, vai terminar com uma sentença arbitral, e a 
sentença arbitral goza de veracidade, coercibilidade, mas não pode ser aplicada pelo próprio 
árbitro, quem executa é o Estado, o Juiz. Por exemplo, a Cacau Show foi condenada a pagar 
200 mil reais para um franqueado, porque faltou chocolate uma semana antes da páscoa e ele 
teve um prejuízo. Então o árbitro decide que a culpa é da cacau show e ela tem que pagar, e 
dá um prazo de dez dias. Após os dez dias, o franqueado chega com uma petição indicando 
que ainda não foi pago. O árbitro pode tomar um bem da cacau show,como penhora, por 
exemplo? Executar esta decisão? Não pode, pois ele goza do poder de decidir, mas não tem a 
coercibilidade, só quem tem é o Estado, o Juiz, a Jurisdição. A sentença do árbitro é tão 
poderosa que está no rol dos títulos executivos judiciais, ou seja, se a parte vencida não 
cumpre voluntariamente, aquele que venceu não vai precisar discutir todo o mérito da 
questão no judiciário, a demanda é já uma ação executória, o juiz vai ver aquela sentença e já 
vai executá-la. É o cumprimento de sentença, vai direto executar. 
Jurisdição: é na jurisdição que vão todas as causas. Você pode levar para a mediação, 
conciliação, o árbitro. Mas se você quiser, pode levar qualquer uma diretamente para o 
judiciário. A jurisdição é competente para conhecer todas as causas, todas as demandas. 
PRESTEM ATENÇÃO PORQUE ESSA PARTE INICIAL PODE CAIR NO V OU F, TÁ BEM? ENTÃO TÁ 
BEM! 
Princípios: 
Exemplo de prova: “qual o destinatário e o beneficiário de determinado princípio?” Pra quem 
é que aquele princípio traça o comando? Quem é o destinatário e quem é o beneficiário? 
Princípio da inafastabilidade: está previsto no artigo 5º, inciso XXXV da CF, “A lei não excluirá 
da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça ao direito”. Tradução: isto quer dizer que o 
legislador não pode criar uma lei dizendo, por exemplo, que um conflito com a adm pública 
não podem ser levado ao judiciário, ou que multas emitidas pelo detran não podem ir para o 
judiciário. Qualquer demanda pode ser levada para lá. A lei não pode afastar nenhum tipo de 
demanda do poder judiciário. Se ele perguntar: “quem é o destinatário e quem é o beneficiário 
deste princípio?” O comando é para quem? Para o poder legislativo, ele é o destinatário do 
comando, pois é ele que pode criar leis. Quem é o beneficiário? Todos as pessoas, a 
população. 
Princípio da indelegabilidade: diz que o poder judiciário não pode delegar isso a um outro 
poder. Por exemplo, “de 2017 à 2018, os deputados também poderão julgar processos, porque 
tem muito processo no judiciário”. Não pode! A constituição diz que a capacidade de julgar 
processos é do poder judiciário. Então, a atividade jurisdicional não pode ser exercida por 
outro órgão. Quem é o destinatário? O poder judiciário. Quem é o beneficiário? *Aí ele parou 
e disse que tinha que raciocinar, se seriam Todos, a população, ou se seria apenas o Autor do 
processo.* Acredita que seriam todos, toda a população. 
Principio da indeclinabilidade: o órgão judiciário competente é obrigado a prestar a tutela, 
não pode se recusar a julgar pela simples vontade. Este é voltado para o juiz, ele é o 
destinatário. Se ele indicar na prova, por exemplo, que o juiz da 3ª vara cível de Pernambuco 
declinou o conhecimento da ação de investigação de paternidade... ele está declinando o 
conhecimento da ação, então ele seria o destinatário. Já o beneficiário seria o autor da 
demanda. 
Princípio da inevitabilidade ou irrecusabilidade: (viu cair na prova!) quando provocado o 
exercício jurisdicional, as partes sujeitam-se à decisão. Então, se há um processo e há uma 
decisão/sentença, há uma pessoa que vai ganhar e outra que vai perder. É destinatário deste 
princípio a parte vencida, pois quem perder não pode evitar de cumprir a sentença. O 
destinatário não é o réu, pois nem sempre é o réu quem perde no processo, o autor pode 
acabar perdendo, então o destinatário é a parte vencida. Quem é o beneficiário? A parte 
vencedora. 
Comparação entre jurisdição contenciosa e voluntária (Já apareceu no V ou F) 
Jurisdição contenciosa é quando tem embate. Uma parte contra a outra, tendo discussão, 
conflito. Características: Lide (conflito de interesses qualificado com uma pretensão resistida, 
um quer e o outro não quer/não cumpre), também tem as partes, a sentença, um processo, 
um ato substitutivo (quando um juiz decide a causa, ele substitui a vontade das partes). 
Jurisdição voluntária: não há conflito. Divórcio amigável, por exemplo, sem filhos menores e 
sem discussão sobre bens (quando o divórcio é litigioso, é conflito, é jurisdição contenciosa). 
Divisão amigável da herança de alguém entre os filhos, casamento civil. Aqui não há lide, não 
há partes, há interessados. Não há sentença, há um procedimento judicial (Sentença faz coisa 
julgada, depois de um tempo, não pode mais ser revisto), já na jurisdição voluntária, não há 
coisa julgada. Aquilo pode ser revisto a qualquer momento, por exemplo, se verificar que 
houve algum erro. Não é processo, é um procedimento. O ato do juiz é integrativo, não é 
substitutivo, pois não há discussão, o ato do juiz se integra na vontade dos interessados. 
Professor Zeferino (e uma parte da doutrina) fala que a jurisdição voluntária não é uma 
jurisdição propriamente dita, seria uma administração estatal dos interesses privados, pois o 
juiz dá uma chancela, um carimbo, dizendo que aquele ato é válido, é uma forma de 
administrar. 
Na jurisdição contenciosa, em que uma parte vai pleitear da outra alguma coisa, algum serviço, 
algum dinheiro, por exemplo, há os tipos de tutela pleiteados. Jurisdição contenciosa tem 
obrigação de dar, de pagar, de fazer, de não fazer. 
Jurisdição de cognição, de conhecimento, o juiz vai analisar o que cada um diz. Quando já tem 
uma decisão de um árbitro, por exemplo, o juiz não vai conhecer nada, vai apenas mandar 
executar. No de conhecimento, o juiz pode “devolver” uma tutela Constitutiva, Condenatória 
ou meramente Declaratória. Além disso, há a jurisdição Executiva e a de Cautela. 
Processo de cognição: 
Tipos de tutela: 
• Tutela pleiteada – aquela que o autor pede. 
• Tutela obtida – a resposta que o juiz dá. 
Nem sempre são iguais 
 
Constitutiva / Desconstitutiva (constitutiva negativa) 
1. Criar [constitutiva] 
2. Modificar [depende, se for “pra mais”, constitutiva. Se for pra menos, anular uma 
cláusula, por exemplo, é desconstitutiva.] 
3. Extinguir [desconstitutiva, constitutiva negativa] 
(direitos) 
Ex: investigação de paternidade pleiteada pelo filho. Ele quer que o juiz, na sentença, diga que 
Fulano é seu pai. Essa sentença vai criar direitos, do pai em alimentar o filho e do filho em 
manter o pai na velhice, por exemplo. Isso é até o fim da vida. qual tipo de tutela pleiteada? 
Constitutiva, ele pretende que ela crie direitos. -> ex: ação de anulação de casamento. Porque 
Cicrano já era casado e casou de novo. Aí ele dizia que o ministério público ia entrar com uma 
ação para anular este segundo casamento. Vai anular o casamento? Sim. Anular pode ser 
trocado por qual dos 3 verbos acima? Extinguir. Ele dá a dica para a gente tentar reduzir a 
situação para uma dessas 3 acima. Ex: pôr abaixo – extinguir. 
Bizu: e aí qual o tipo de tutela jurisdicional? 
- Se cria direitos; Constitutiva positiva; 
- Se extingue direitos = Constitutiva negativa ou desconstituiva; 
- Se altera direitos = depende do pedido. 
Ex: Se tem um contrato e a ação pede a anulação de uma cláusula = alterou para menos = 
desconstituiva. 
Condenatória: envolve obrigações de dar (ou restituir, entregar, pagar), fazer ou não fazer algo 
ou alguma coisa a alguém. Se vc viu estes verbos, é condenatória. 
Ex: Yuri não me deu o Ipod. Qual o tipo de pedido que vou entrar? Tutela condenatória. 
Ex: Inquilino que não paga o imóvel e o proprietário vai pedir o imóvel de volta através de 
reintegração de posse = tutelo condenatória 
Ex: Eu comprei vários móveis na loja de móveis planejadas e não entregaram no prazo. Tipo de 
tutela: Condenatória 
Obs: Lembrar sempre de obrigações no Direito Civil (Dar, Fazer ou não Fazer) 
Aqui ainda há um ponto importante a destacar, na teoria quinaria a condenatória ainda pode 
derivar em 2 tipos: 
• Mandamental:Aqui só quem pede cumprir é a parte vencida (Ex: pagar alimentos – 
geralmente se sentencia que quem pague é o pai), mesmo que a avó pague, a dívida 
será paga em nome do devedor (pai). Neste tipo de caso, se ele pedir visão quinaria, é 
mandamental, se ele pedir a luz da teoria trinária, é condenatória. Para ficar mais fácil, 
há quatro casos clássicos de tutela mandamental 
 
>> Mandado de segurança que impõe prestação = ex: se uma pessoa foi o primeiro 
lugar, e o governador nomeou apenas o segundo lugar, ou seja, o primeiro foi 
preterido. Neste caso o pedido (através de mandando de segurança) é para obrigar 
ao governador nomeie o primeiro lugar, ou seja, impõe uma prestação; aqui o 
governador é parte vendida; 
>> Habeas Corpus salvante para trancar inquérito policial ou ação penal: ou seja, se 
trancar ação/inquérito não é mandamental, é apenas desconstituivo – pois servirá 
apenas para extinguir o processo em curso, os demais casos de HC é mandamental; 
>> Ação de manutenção de posse: Inquilino em dia que o dono quer tirar a força, ai vc 
pode pedir judicialmente o direito de permanecer durante a vigência do contrato, pois 
o dono não tem o direito de tirar o inquilino, que está sendo perturbado, 
turbado/esbulhado, através de ação de manutenção de posse garantindo o direito de 
ficar no local. 
>> Ação de alimentos 
>> Habeas Data tb entra aqui: quando se obriga a alguém dar informações 
 
• Executiva Lato Sensu: Aqui quem executa é Estado, ou juiz através de oficial de justiça. 
Ex; Ação de despejo, ação de reintegração de posse. 
 
Também são 4, e sempre em relação a imóveis: 
>> Ação de despejo; 
>> Reintegração de posse; 
>> Ação de imissão de posse: Este caso aqui é quando se compra algo em leilão que 
está na posse de outra pessoa, e esta entrega acontece em juízo, situação esta já 
prevista da negociação de compra e venda do imóvel. 
>> Ação Reinvindicatória: Cheguei no imóvel e a outra pessoa que está com o mesmo 
contrato, é fraude, e precisa ir para o juízo, para que ele defina quem tem o direito. Só 
o Estado pode executar, é ele quem define 
Importante: Os casos de tutela mandamental ou executiva lato sensu, na teoria trinária, serão 
sempre condenatórias. 
No processo de conhecimento, o juiz só respondia nessas três formas (constitutiva, 
condenatória, declaratória), por isso era chamada de teoria trinária. Depois os doutrinadores 
disseram que havia situações onde não se encaixava nessas três, pois tinham especificidades, 
aí surge a quinaria (só adicionar a Mandamental e a Executiva). Em regra, quando o professor 
não fala nada, ele está pedindo na trinária (quando ele quiser quinaria, ele vai pedir 
especificamente). 
Ex: Numa prova teve uma questão que compreendia dois pedidos, o governador precisava 
anular(extinguir) o ato da demissão dos servidores e fazer a recontratação. O primeiro seria 
desconstituivo e o segundo seria condenatório (ele precisava nomear novamente os 
servidores). Atenção a estas questões com mais de um pedido. 
 
Declaratória: É o que está no Art. 19 do CPC, o direito do autor pode limitar-se a declaração da 
inexistência, existência ou modo de ser de uma relação jurídica. 
 
Ex: uma ação de união estável, e uma das pessoas morreu, o de cujus tinha bens, e o 
companheiro quer ter acesso aqueles imóveis e não tinham feito a certidão de união estável. 
Os pais do falecido não queriam deixar o companheiro usufruir dos bens, não reconhecendo a 
condição de união estável do filho. O companheiro precisou entrar com uma ação de 
DECLARAÇÃO de existência de união estável. Tipo de tutela: Declaratória. 
 
Ex: Se neste mesmo caso, existisse um contrato de gaveta, o juiz pode reconhecer este 
contrato como válido. Tipo de tutela: declaratório positivo. Se o juiz não reconhece como 
união estável, considera inexistente a relação. Tipo de tutela: Declaratória negativa 
 
Atenção: Aqui não se fala em extinção, a condição é se EXISTE OU NÃO a relação jurídica. 
 
BIZU: quando se falar em EFICÁCIA: 
 
>> Eficácia objetiva: é sempre DECLARATÓRIO (mesmo se se tratar de ação condenatório, 
mandamental, constitutiva, etc., será sempre declaratório), podendo ser positiva ou negativa. 
 
>> Eficácia subjetiva: Singular/Interpartes ou Universal/Erga Omnes. Diz respeito aos sujeitos 
da relação e a sua repercussão. 
 
 
BIZU: na maioria dos casos: 
 
>> Ação julgada improcedente – geralmente é declaratória negativa. Exceção: Habeas Corpus. 
Se o Habeas Corpus (se repressivo) é julgado improcedente, a ação é declaratória positiva 
 
Ex: Se a a investigação da paternidade é improcedente, a ação é declaratória é negativa 
 
BIZU: na maioria dos casos: 
 
>> Se o pedido for negativo (inexistência), e o julgamento for improcedente = declaratória 
positiva; 
>> Se o pedido for positivo (existência), e e o julgamento for procedente = declaratória 
positiva; 
>> Se o pedido for negativo e o julgamento for procedente = declaratório negativo; 
>> Se o pedido for positivo (existência), e e o julgamento for improcedente = declaratória 
negativa; 
 
BIZU: Sempre que tiver relação com falsidade de documentos (na maioria dos casos) 
 
>> Se o documento é declarado é falso: a tutela é declaratória negativa; 
>> Se o documento é declarado é verdadeiro: a tutela é declaratório positiva. 
 
 
CONFLITOS DE COMPETÊNCIAS 
 
 AÇÃO 
 
 
Existem elementos da ação, os quais são: fato, pedido, a causa de pedir e as partes do pedido. 
As partes: autor e réu. 
Existe o pólo ativo e o pólo passivo. O pólo ativo é aquele que entra com a demanda, aquele 
que é o autor, o legitimado ativo para a causa é aquele que tem a pretensão ferida, se você 
fere um direito material e alguém. Então, nasce para uma pretensão do direito de ação em 
pleitear algo. E o pólo passivo, é quem é o legitimado passivo para a causa, para o processo. 
O legitimado para a causa foi aquela pessoa que teve o seu direito material ferido, então, se 
Maria bate no carro de João, quem é o legitimado ativo para a causa? João, pois o carro é de 
João, o direito a propriedade é de João, então é João que tem a capacidade para entrar com a 
ação. LEGITIMADO PARA A CAUSA É AQUELE QUE TEM O SEU DIREITO MATERIAL FERIDO. Já o 
legitimado para o processo, é aquela pessoa que vai figurar realmente do processo, que ela 
tem que ter uma capacidade civil, que é a capacidade de estar em juízo. Exceção: são 
totalmente incapazes os menores de 16 anos. - > que irá ser representado. Já os maiores de 16 
anos e menores de 18 anos serão assistidos. 
No caso da ação de alimentos, José deve alimentos para José filho, portanto o direito de ter 
alimentos é de José filho, que teve seu direito material ferido e é legitimado para a causa. O 
que acontece , se entendeu nos últimos anos: "quem é que paga a comida da criança quando o 
pai não ajuda?" - > A mãe, que gasta dinheiro, que tem seu patrimônio dilapidado sozinho, por 
que o pai não participa. Então se entendeu que, já que a mãe tem o direito material dela ferido 
também, ela também é legitimada para a causa e para o processo. (GERALMENTE O 
PROFESSOR CONDUZ A QUESTÃO PARA O LEGITIMADO SER APENAS UMA DAS PESSOAS, MAS 
TANTO A MÃE QUANTO O FILHO NESSE CASO SERÃO LEGITIMADOS). 
QUESTÃO DE PROVA: 
MÁRIO LEAL, INTERDITADO E SEM FONTE DE RENDA, DURANTE DESFILE MILITAR, SOFREU UM 
ACIDENTE DE TRÂNSITO, E FOI ATROPELADO, QUEM GASTOU DINHEIRO COM CIRURGIA FOI O 
CURADOR, QUE É FELIPE LEAL. FELIPE QUE É PAI E CURADOR DO INTERDITADO TEVE QUE 
GASTAR MUITA GRANA PARA SANAR OS DANOS. PARA REAVER AS DESPESAS HOSPITALARES, 
HOUVE NECESSIDADE DE SER AJUIZADA UMA DEMANDA CIVIL, POIS FORAM VANS AS 
TENTATIVAS DE REAVELAS AS DESPESAS, INDIQUE: 
• Qual o nome do legitimado processual ativo para a causa? FELIPE (legitimadopara a 
causa e sujeito passivo no processo) 
* Não se discute que Mário se lascou (danos físicos) e não pode entrar com o processo, porém 
quem teve o direito material prejudicado foi Felipe. 
 A LEIGTIMAÇÃO PARA A CAUSA É DE QUEM TEVE O DIREITO MATEIRAL FERIDO. 
QUEM É LEGITIMO PARA O PROCESSO? 
1- quem teve seu direito material ferido; 
2- e que é capaz de está em processo. 
QUEM É QUE TEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA? O advogado, que tem capacidade de postular 
em juízo. 
Pode ser que uma pessoa tenha todas as três: Mariana é advogada e bateram no carro dela. -> 
Legitima para a causa, pois o carro é dela, sou maior de 18 anos (plenamente capaz) e tenho 
capacidade para agir em causa própria. 
VOLTANDO A QUESTÃO... 
Mário foi atropelado por um veículo militar da Marinha. 
• Qual a justiça competente? JUSTIÇA FEDERAL 
• É crime militar? NÃO É CRIME MILITAR 
• Qual o nome da parte legitimada ativa? Felipe 
• O nome da parte legitimada processual passiva para a causa (réu) ? União. (Quanto ao 
vínculo institucional dos órgãos jurisdicionais- pág. 14, ficha de Ubiratan) 
* Quem é que paga a marinha? o exército? a aeronáutica? A União, então quem responde é a 
União. 
* No caso do policia, que matou uma pessoa: Em uma demanda cível, o legitimado passivo 
será o Estado de Pernambuco. 
* E se for um ato contra o poder judiciário? O Estado de Pernambuco. Pois o poder judiciário, o 
poder legislativo e o executivo de PE são vinculado ao Estado de Pernambuco. 
• O nome da parte legitimada ativa para a causa (quem foi que gastou)? Felipe, pode ser 
que seja o filho, se a questão direcionar as custas para o filho. 
• Se ocorre ou não representação processual integradora de incapacidade? Não. 
• O tipo de tutela jurisdicional invocada/pleiteada? Condenatória (ele quer que a União 
pague). 
• Qual a causa de pedir próxima? Dever de indenizar. 
• Qual a causa de pedir remota (fato) ? Acidente de trânsito provocado por veículo 
oficial da marinha. (pode copiar o que está na questão) 
___________________________________________________________________________ 
A competência da Justiça Militar Federal -> é para CRIME MILITAR, portanto, não cabe ação 
civil. 
Crime militar é aquele cometido contra a instituição militar, dentro de uma organização 
militar. Exemplo: João é traficante, e vende as drogas dentro de uma instituição militar - É 
CRIME MILITAR. 
QUEM SÃO OS MILITARES FEDERAIS? 
- exército; 
- marinha; 
- aeronáutica. 
___________________________________________________________________________ 
PEDIDO 
a) Imediado: ele quer o tipo de tutela (teoria trinária: constitutivo, condenatório, declaratório. 
Teoria quinária: constitutivo, condenatório, declaratório, mandamental e executiva) – POR 
QUE VOCÊ QUER. 
b) Mediado: é o bem da vida, é o que de fato você quer. – O QUE VOCÊ QUER. 
ex: Ação de cobrança - pedido imediato é condenatória, e o pedido mediato é o que pague, 
que restitua. 
ex: Carlos comprou um carro a Ricardo, porém Ricardo nunca o entregou – pedido imediato é 
condenatória (no caso da quinária seria mandamental), e o pedido mediato é a entrega do 
carro. 
CAUSA DE PEDIR (é o que ensejou a ação) 
a) Próxima: é o fundamento jurídico aplicável a matéria. 
Ex: a causa de pedir próxima no caso do acidente de trânsito com o carro da marinha – 
responsabilidade civil, dever de indenizar. 
Ex: contrato de locação, onde o contrato é descumprido – fundamento jurídico é o Contrato. 
b) Remota: fato que está na questão (a história) 
Ex: a causa de pedir é o acidente de trânsito praticado por um veículo oficial da marinha. 
RESOLUÇÃO DE QUESTÃO 
Yuri no estacionamento colide com o carro de Pablo, Pablo pede a ele que assuma os custos 
para reparar o veículo, mas Yuri se negou. Com relação ao fato a citado, responda: 
➢ Qual o tipo de tutela pleiteada? Condenatória (quer que Yuri pague) 
Para saber o pedido é a causa de pedir, simula-se uma conversa com o Juiz: 
Pablo: Juiz eu quero que o senhor condene ele a me indenizar. IMEDIATO 
Juiz: mas porquê ? 
Pablo: Por que ele bateu no meu carro, e com isso ele tem o dever de indenizar ou ele tem a 
responsabilidade civil para isso. MEDIATO 
A advogada Maria Paula ajuizou em causa própria a ação de ressarcimento por assédio moral, 
no ambiente do seu labor, causando-lhe publicamente por José Roberto seu chefe de imediato 
no Banco do Brasil, com base nisso indique: 
a) A agência competente: Justiça do Trabalho 
b) A parte demandante: Maria Paula 
c) O titular da legitimação processual ativa: Maria Paula 
d) O titular de legitimação ativa para a causa: Maria Paula 
e) O titular de capacidade postulatória ativa: Maria Paula 
f) O demandado: José Roberto 
g) O titular da legitimação passiva para a causa: José Roberto 
h) A natureza da tutela jurisdicional demandada: cognitiva 
OBS: A Justiça do trabalho tem várias matérias, como pode julgar: civil, tributária, 
previdenciária. (EC 45/2004) 
A Justiça do Trabalho também tem competência penal, para julgas habeas corpus 
proferidos por ela. 
Ação de alimentos: um pai se nega a pagar alimentos para o filho. Então a mãe vai dizer 
para o juiz que “eu quero que o senhor condene ele (pai) a pagar alimentos” – 
condenatória (trinária) / mandamental (quinária). Mas por que você quer que o pai pague 
alimentos? Filiação, vínculo de pai e filho/ mãe e filho. Por que você acha que aconteceu 
isso? Por que existe o dever de prestar alimentos. 
Legitimação 
Uma das condições da ação é interesse e legitimidade. 
Legitimidade: de causa, para legitimar o processo. (já vista) 
Interesse: necessidade e utilidade. O processo tem que ser necessário e tem que ser útil. 
João devia a José, e na hora que João foi citado, ele pagou a divida. Nesse caso, ocorreu tal 
interesse superveniente para o autor? Sim, por que a necessidade nesse caso é que não 
existe outro meio para José cobrar, pois ele já havia tentado de todas as formas, nesse 
caso há necessidade do processo. 
➢ O demandante tem que ter tentado anteriormente ao ajuizamento da ação, todas as 
formar para que o débito fosse satisfeito pelo demandado, só ai que irá caber o 
processo. 
João pagou, então o processo vai ser extinto, com a resolução do mérito. O juiz irá extingui 
com força no mérito, pois José nunca mais poderá entrar com tal ação (pedido), e é 
melhor para o juiz que ira bater mais pontos para o CNJ. A função do processo é resolver a 
lide. 
Legitimidade ordinária: é aquele que teve seu direito material ferido. Acontece quando a 
mesma pessoa que é legitimada para a causa é legitimada para o processo. 
No caso de João, ele tem legitimidade ordinária. 
OBS: A filiação é entre pai e filho (sangue), então o nascituro figura no pólo passivo, que 
será representado pela mãe. Ex: um pai entra com uma ação para não reconhecer o filho -
> figura-se o pólo ativo: o pai, o pólo passivo: nascituro. O nascituro é legitimo para a 
causa e é legitimado para o processo, pois será representado pela mãe. 
Legitimidade extraordinária: ela deriva da lei. A lei diz que em determinado caso uma 
pessoa pode pleitear pelo direito de outra. 
Quais são essas exceções: Ministério Público, as associações e sindicatos, e no caso de H.C. 
se uma pessoa estiver postulando o direito de outrem. 
OBS: No caso de curador e representante, quem vai configurar na causa como autor ou 
como réu é o próprio autor/réu. (Quem irá ficar com o nome na capa do processo é o 
incapaz/a criança que está sendo representada). 
1- No caso de MP, quando o casamento é impedido – O MP entrou com uma ação para 
decretar a nulidade do casamento de uma pessoa que já era casado anteriormente. 
Qual o pedido imediato? Desconstitutiva.Qual a legitimidade para o processo? 
Extraordinária. O MP tem essa capacidade, pois o casamento é algo muito sério, 
quando você se casa assume-se responsabilidade em lei, perante terceiros, perante 
empresas, esse é um caso de segurança jurídica para toda a sociedade. 
2- Associações/Sindicatos podem entrar com ações para representar seus 
associados/sindicalizados. 
O substituto processual é quando se fala em legitimidade extraordinária. 
Ex: O sindicato entra com uma ação para representar seu sindicalizado. Quem será o 
substituto? O Sindicato.

Continue navegando