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Apostila de Medidas Elétricas Fred Tadeu Caputo Juiz de Fora 2017 SUMÁRIO 1 PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO CONTÍNUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.1 Prática 1 - Lei de Ohm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 Prática 2 - Lei de Kirchhoff das Tensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.3 Prática 3 - Lei de Kirchhoff das Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.4 Prática 4 - Circuito Misto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.5 Prática 5 - Ponte de Wheatstone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 1.6 Prática 6 - Circuito Equivalente de Thévenin . . . . . . . . . . . . . . . 10 1.7 Prática 7 - Circuito Equivalente de Norton . . . . . . . . . . . . . . . . 11 1.8 Prática Demonstrativa 01 - Técnica de construção do Voltímetro Analó- gico de Bobina Móvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 1.9 Prática Demonstrativa 02 - Técnica para aumentar o fundo de escala do Amperímetro Analógico de Bobina Móvel . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2 PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO AL- TERNADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.1 Prática 1 - Circuito com Impedância indutiva . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.2 Prática 2 - Circuito com Impedância Capacitiva . . . . . . . . . . . . . 16 2.3 Prática 3 - Circuito com Impedâncias em série . . . . . . . . . . . . . . 17 2.4 Prática 4 - Correção do fator de potência em circuitos monofásicos . . . 18 2.5 Prática 5 - Correção do fator de potência em circuitos trifásicos . . . . . 20 2.6 Prática 6 - Método dos três Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 2.7 Prática 7 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 2.8 Prática 8 - Método dos três Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.9 Prática 9 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2 1 PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO CONTÍNUA Este capítulo apresenta as práticas de circuitos com fonte de tensão contínua para a disciplina de medidas elétricas . 3 1.1 Prática 1 - Lei de Ohm 1. Conteúdo Teórico: Os materiais em geral possuem o comportamento característico de resistência ao fluxo de carga elétrica. Esta propriedade física, ou capacidade de resistir a corrente, é conhecida como resistência, sendo representada pelo símbolo R. O elemento formado por material com resistência é conhecido como resistor. Os resistores são geralmente construídos de ligas metálicas e componentes de carbono. A Lei de Ohm estabelece que a tensão V em um resistor é diretamente proporcional à corrente I que flui no resitor, equação (1.1). V ∝ I (1.1) Então, foi definida a constante de proporcionalidade R para a resistência. Logo, chega-se à equação (1.2): V = R.I (1.2) 2. Obejetivo: Comentar sobre a Lei de Ohm e verificar na prática sua veracidade. Além de fazer a montagem e as medições do circuito em corrente contínua. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos do circuito da figura 1. Primeiro, utilize um resistor (R) de 100 Ω e depois um de 150 Ω. Dados do circuito: Vcc = 12 V. Figura 1 – Circuito com um resistor Fonte: Do autor. 2) Faça a montagem do circuito (primeiro com R igual a 100Ω e depois com R igual 150Ω) e meça as correntes e as tensões do circuito através de instrumentos de medição analógicos. 3) Meça os resistores através do Ohmímetro do multímetro. 4 4) Compare os resultados obtidos da teoria com os da prática. Cite quatro fontes de erros que podem ter ocorrido na prática. Estas podem ter influciado no resultado? 5) A lei de Ohm pôde ser comprovada na prática? Explique. 5 1.2 Prática 2 - Lei de Kirchhoff das Tensões 1. Conteúdo Teórico: Esta lei estabelece que a soma das quedas e elevações de tensões em um circuito é igual a zero. 2. Obejetivo: Comentar sobre a Lei de Kirchhoff das Tensões e verificar na prática sua veracidade. Além de fazer a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos das tensões em cada resistor e da corrente no circuito da figura 2. Dados: R1 = 56 Ω; R2 = 100 Ω e R3 = 150 Ω. Figura 2 – Circuito com resistores em série Fonte: Do autor. 2) Faça o diagrama de ligação dos instrumentos de medição. 3) Monte o circuito da figura 2 na bancada e faça as medições dos resistores utilizados, da tensão em cada resistor e da corrente. 4) Determine o resistor equivalente do circuito. Ajuste a década de resistores para o valor encontrado e substitua R1, R2 e R3 pela década. Meça a corrente do circuito e compare o resultado com aquele encontrado no circuito original. 5) O que se pode concluir a respeito das distribuições das tensões nos resistores do circuito montado? 6) A Lei de Kirchhoff das Tensões é válida? Explique. 6 1.3 Prática 3 - Lei de Kirchhoff das Correntes 1. Conteúdo Teórico: Esta lei estabelece que a soma das correntes incidentes em um nó é igual a zero. 2. Obejetivo: Comentar sobre a Lei de Kirchhoff das Correntes e verificar na prática sua veracidade. Além de fazer a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos das correntes, em cada resitor e total, do circuito da figura 3. Dados: R1 = 56 Ω; R2 = 100 Ω e R3 = 150 Ω. Figura 3 – Circuito com resistores em paralelo Fonte: Do autor. 2) Faça o diagrama de ligação dos instrumentos de medidas. 3) Monte o circuito da figura 3 na bancada e faça as medições dos resistores utilizados, da tensão em cada resistor e das correntes de cada resistor e total. 4) Calcule de forma indireta as correntes, ou seja, encontre os valores das correntes de cada resistor e total através dos valores medidos das tensões e resistências. Dica: utilizar a lei ohm. 5) Calcule a faixa de incerteza de cada instrumento analógico de medição utilizado. 6) Calcule os erros absoluto e relativo de cada medição. 7) Compare os resultados teóricos e práticos. 8) A Lei de Kirchhoff das correntes é válida? Explique. 7 1.4 Prática 4 - Circuito Misto 1. Conteúdo Teórico: Circuito misto recebem este nome por possuir componentes em paralelo e em série. Neste, pode ser aplicado a lei de Kirchhoff das Correntes ou das tensões. 2. Obejetivo: Realizar os cálculos teóricos, a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos das correntes e tensões, total e em cada resitor, do circuito da figura 4. Sendo que, Rvar será um resistor variável, portanto, terá que ser calculado as correntes e tensões para cada vez que este resistor for alterado. Dados: R1 = 56 Ω; R2 = 100 Ω e Rvar = 150 Ω, 300 Ω, 400 Ω e 600 Ω. Figura 4 – Circuito Misto com resistor variável Fonte: Do autor. 2) Faça o diagrama de ligação dos instrumentos de medidas. 3) Monte o circuito da figura 3 na bancada e faça as medições dos resistores utilizados e das tensões e correntes, em cada resistor e total. 4) Calcule a faixa de incerteza de cada instrumento analógico de medição utilizado. 5) Compare os resultados teóricos e práticos. E cite cinco fontes de erros que podem ter ocorrido na prática. 8 1.5 Prática 5 - Ponte de Wheatstone 1. Conteúdo Teórico: A Ponte de Wheatstone é utilizada para encontrar um resistor desconhecido. Sendo apresentada na figura 5, em que pode-se concluir que os resistores R1 e R2 são iguais e conhecidos, R4 é um resistor variável e Rx é o resistor desconhecido. E também, pode-se observar a ligaçãodo voltímetro no circuito. Figura 5 – Ponte de Wheatstone Fonte: (MSPC, 2017) Para descobrir o resistor desconhecido, é necessário variar o resistor R4 até o voltímetro registrar uma tensão nula, pois, quando isto ocorre, o circuito está equilibrado. Assim, R4 é igual a Rx. Através da equação (1.3), é possível calcular a tensão de saída entre os terminais, que está ligado o voltímetro. Vo = R4 R4 +R1 + Rx Rx +R2 (1.3) A Ponte de Wheatstone é utilizada para medições de temperatura, pesagem, ensaio de tração, dentre outras aplicações. 2. Obejetivo: Conhecer o circuito da Ponte de Wheatstone e verificar suas caracterís- ticas na prática. Além de realizar os cálculos teóricos, a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos das correntes, total e em cada ramo, e também da tensão Vo do circuito da figura 5. Sendo que, R4 será um resistor variável, portanto, terá que ser calculado as correntes e tensões para cada vez que este resistor for alterado. Dados: Vs = 6 V; R1 = R2 = 56 Ω; Rx = 100Ω e Rvar = 100 Ω, 150 Ω, 2000 Ω e 3000 Ω. 2) Na prática, Rx pode ser igual a 100 Ω ou a 150 Ω. Monte o circuito da figura 5 e descubra qual o valor do resistor Rx que está na bancada 9 3) Faça as medições das correntes que foram calculadas na teoria e da tensão Vo. Isto, será realizado para cada valor de R4. 10 1.6 Prática 6 - Circuito Equivalente de Thévenin 1. Conteúdo Teórico: O teorema de Thévenin é prático e muito utilizado na solução teórica de circuitos elétricos lineares. O mesmo sugere a elaboração de um circuito equivalente (circuito de Thévenin), que é formado apenas por uma fonte de tensão (tensão de Thévenin) em série com a resistência equivalente (resistência equivalente de Thévenin) mais a parte do circuito que se deseja saber o valor de tensão ou corrente. Por ser um circuito mais simples, torna-se mais fácil calcular a grandeza pretendida. 2. Obejetivo: Aplicar o teorema de Thévenin e verificar sua validade na prática. Além de realizar os cálculos teóricos, a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente e da tensão no resistor R3 do circuito da figura 6 pelo teorema de Thévenin e por outro método. Dados: Vin = 12 V; R1 = 150 Ω; R2 = 100 Ω e R3 = 56 Ω. Figura 6 – Circuito Misto Fonte: Do Autor. 2) Faça a montagem do circuito original e meça a corrente e a tensão de R3. 3) Monte o circuito equivalente de Thévenin e meça a corrente e a tensão de R3. 4) Analise os resultados práticos e teóricos. E através desta analise, responda de forma fundamentada se este teorema é válido. 11 1.7 Prática 7 - Circuito Equivalente de Norton 1. Conteúdo Teórico: O teorema de Norton é prático e eficaz na solução teórica de circuitos elétricos lineares. Este sugere a elaboração de um circuito equivalente (circuito de Norton), que é formado apenas por uma fonte de corrente (fonte de corrente de Norton) em paralelo com resistência equivalente (resistência equivalente de Norton) e a parte do circuito que se deseja saber o valor de tensão ou corrente. Por ser um circuito mais simples, torna-se mais fácil calcular a grandeza pretendida. 2. Obejetivo: Aplicar o teorema de Norton e verificar sua validade na prática. Além de realizar os cálculos teóricos, a montagem e as medições do circuito proposto. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente e da tensão no resistor R2 do circuito da figura 7 pelo teorema de Norton e por outro método. Dados: Vin = 12 V; R1 = 150 Ω; R2 = 100 Ω e R3 = 56 Ω. Figura 7 – Circuito Misto Fonte: Do Autor. 2) Transforme a fonte de corrente de Norton em uma fonte de tensão equivalente. 3) Faça a montagem do circuito original e meça a corrente e a tensão de R2. 3) Monte o circuito equivalente de Norton com a fonte de tensão equivalente e meça a corrente e a tensão de R2. 4) Analise os resultados práticos e teóricos. E através desta analise, responda de forma fundamentada se este teorema é válido. 12 1.8 Prática Demonstrativa 01 - Técnica de construção do Voltímetro Analógico de Bobina Móvel 1. Conteúdo Teórico: O voltímetro analógico de bobina móvel é construído com a colocação de uma resistência multiplicadora em série com o galvanômetro. Esta resistência, deve possuir um valor significativamente alto para passar uma corrente bem pequena por este ramo. 2. Obejetivo: Verificar a veracidade da técnica de construção do voltímetro analógico de bobina móvel. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da tensão no resistor R1 e da corrente que passa pelo galvanômetro no circuito da figura 8. Será usado dois valores no resistor R1. Dados: Vin = 2 V; R1 = 100 e 200 Ω; Rm = 10 k Ω. Figura 8 – Circuito para ser aplicado no galvanômetro Fonte: Do Autor. 2) Anote os valores medidos e compare com os resultados teóricos. 3) A tensão encontrada por esta técnica é parecida com a tensão medida pelo voltímetro de forma direta? 4) Analise os resultados práticos e teóricos. E através desta analise, responda de forma fundamentada se esta técnica realmente é válida. 13 1.9 Prática Demonstrativa 02 - Técnica para aumentar o fundo de escala do Amperímetro Analógico de Bobina Móvel 1. Conteúdo Teórico: O amperímetro analógico de bobina móvel mede apenas correntes nas casas de mA ou µA. Portanto, para medir correntes maiores, é necessário aplicar uma resistência derivadora em paralelo com este. 2. Obejetivo: Verificar a veracidade desta técnica na prática. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos das correntes total, da que passa pelo amperímetro e da que passa pela resistência derivadora (Rs) referentes ao circuito da figura 9. Dados: Vin = 2 V; R1 = 100 Ω; Rg = 50 Ω; Rs = 5 Ω Figura 9 – Circuito 2 para ser aplicado no galvanômetro Fonte: Do Autor. 2) Anote os valores medidos e compare com os resultados teóricos. 3) A corrente total encontrada por esta técnica de forma indireta é parecida com a corrente medida pelo amperímetro de forma direta? 4) Analise os resultados práticos e teóricos. E através desta analise, responda de forma fundamentada se esta técnica realmente é válida. 14 2 PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO ALTERNADA Este capítulo apresenta as práticas de circuitos alternados para a disciplina de medidas elétricas. Sendo estes, monofásicos ou trifásicos. 15 2.1 Prática 1 - Circuito com Impedância indutiva 1. Conteúdo Teórico: O circuito proposto possui reatância indutiva, ou seja, o sinal de corrente está atrasado em relação ao sinal de tensão, que ocorre por causa da presença do indutor no circuito, o mesmo utiliza a energia para produzir campo magnético. 2. Obejetivo: Calcular a corrente, as potências trifásicas e o fator de potência do circuito. Realizar as medições com os intrumentos de medida para circuitos com fonte de tensão alternada e analisar os sinais de tensão e corrente através do osciloscópio. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 10. Dados: Vin = 127 Vrms; f = 60 Hz; R1 = 100 Ω; L1 = 300 mH. Figura 10 – Impedância indutiva Fonte: Do autor. 2) Faça a montagem do circuito e meça a corrente, a tensão na carga, a potência ativa (Wattímetro) e a frequência (frequêncímetro) do circuito pelos instrumentos de medição. 3) Faça o diagrama de ligação dos intrumentos de medida. 4) Analise a defasagem da corrente em relação a tensão através do osciloscópio. Qual sinal está adiantado? Ocorreu como previsto? 16 2.2 Prática 2 - Circuito com Impedância Capacitiva 1. Conteúdo Teórico: O circuito proposto possui reatância capacitiva, ou seja, o sinal de corrente está adiantado em relação ao sinal de tensão, que ocorre por causa da presença do capacitor no circuito, o mesmoutiliza a energia para ser carregado. 2. Obejetivo: Calcular a corrente, as potências trifásicas e o fator de potência do circuito. Realizar as medições com os intrumentos de medição para circuitos com fonte de tensão alternada e analisar os sinais de tensão e corrente através do osciloscópio. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 11. Dados: Vin = 127 Vrms; f = 60 Hz; R1 = 250 Ω; C1 = 5 µF. Figura 11 – Impedância Capacitiva Fonte: Do autor. 2) Faça a montagem do circuito e meça a corrente, a tensão na carga, a potência ativa (Wattímetro) e a frequência (frequêncímetro) do circuito pelos instrumentos de medida. 3) Faça o diagrama de ligação dos intrumentos de medida. 4) Analise a defasagem da corrente em relação a tensão através do osciloscópio. Qual sinal está adiantado? Ocorreu como previsto? 17 2.3 Prática 3 - Circuito com Impedâncias em série 1. Conteúdo Teórico: O circuito proposto possui componentes resistivo, capacitivo e indutivo em série. 2. Obejetivo: Calcular a corrente, as potências trifásicas e o fator de potência do circuito. Realizar as medições com os intrumentos de medida para circuitos com fonte de tensão alternada e analisar os sinais de tensão e corrente através do osciloscópio. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 12. Dados: Vin = 127 Vrms; f = 60 Hz; R1 = 150 Ω; L1 = 300 mH; C1 = 5 µF. Figura 12 – Impedâncias em série Fonte: Do autor. 2) Faça a montagem do circuito e meça a corrente, a tensão na carga, a potência ativa (Wattímetro) e a frequência (frequêncímetro) do circuito pelos instrumentos de medição. 3) Faça o diagrama de ligação dos intrumentos de medidas. 4) Calcule as potências trifásicas e o fator de potência através dos resultados das medições. Compare estes resultados com os resultados teóricos. 5) O circuito possui potência reativa predominante indutiva ou capacitiva? 18 2.4 Prática 4 - Correção do fator de potência em circuitos monofásicos 1. Conteúdo Teórico: A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) cobra uma taxa em instalações elétricas, que trabalham com excedentes reativos. Pois estes possuem correntes que não são dissipadas na forma de calor. Portanto, os mesmos provocam aumento de aquecimento nos condutores, sobrecarga na rede e subutilização da capacidade instalada. Gerando desvantagens para a concessionária e também para a empresa. 2. Obejetivo: Realizar a correção do fator de potência de um circuito monofásico na prática 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 13. Dados: Vin = 127 Vrms; f = 60 Hz; R1 = 150 Ω; L1 = 300 mH. Figura 13 – Circuito indutivo Fonte: Do autor. 2) Calcule o valor do capacitor, que deve ser posto em paralelo com a carga, a fim de corrigir o fator de potência para 0,92. 3) Faça a montagem do circuito da figura 13 e meça a corrente, a tensão na carga, a potência ativa e a frequência do circuito pelos instrumentos de medida. 4) Calcule as potências trifásicas e o fator de potência através dos resultados das medições. Compare estes resultados com os resultados teóricos. 5) Faça a montagem do circuito da figura 13 e conecte o banco de capacitor em paralelo com a carga. Em seguida, meça a corrente total, a tensão na carga, a potência ativa total e a frequência do circuito pelos instrumentos de medição. 19 6) Calcule as potências trifásicas e o fator de potência através dos resultados das medições. Compare estes resultados com os resultados teóricos. 7) Ocorreu a correção do fator de potência? Qual grandeza física que mudou de valor após a ligação do banco de capacitor no circuito? Por quê? 20 2.5 Prática 5 - Correção do fator de potência em circuitos trifásicos 1. Conteúdo Teórico: Os circuitos trifásicos são amplamente utilizados em indústrias para acionamento de máquinas elétricas. Estas, para funcionarem, necessitam da magnetização de suas bobinas de campo. Portanto, normalmente, estas instalações possuem um baixo fator de potência. 2. Obejetivo: Realizar a correção do fator de potência de um circuito trifásico na prática 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 14. Dados: Vl = 220 Vrms; f = 60 Hz; R1 = R2 = R3 = 100 Ω; L1 = L2 = L3 = 300 mH. Figura 14 – Circuito trifásico Fonte: Do autor. 2) Calcule o valor do capacitor, que deve ser posto em paralelo em cada carga, com a finalidade de corrigir o fator de potência para 0,92. 3) Faça o diagrama de ligação do cossifímetro no circuito. 3) Faça a montagem do circuito da figura 14 e meça o fator de potência através do cossifímetro. Compare este resultado com o resultado teórico. 4) Faça a montagem do circuito da figura 14 e conecte o banco de capacitor calculado em paralelo com cada carga. Em seguida, meça o fator de potência através do cossifímetro. Compare este resultado com o resultado teórico. 5) Ocorreu a correção do fator de potência? 21 2.6 Prática 6 - Método dos três Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos 1. Conteúdo Teórico: O método dos três Wattímetros para medição de potência ativa pode ser utilizado em circuitos trifásicos equilibrados ou não, com três fases mais o neutro. O resultado da potência ativa é obtida através da soma das medições dos três Wattímetros. 2. Obejetivo: Calcular a potência ativa através do método dos três Wattímetros, e também, a potência aparente por meio das medições de tensão e corrente em cada carga. 3. Desenvolvimento: 1) Faça o diagrma de ligação dos três Wattímetros de acordo com o método dos três Wattímetros para medição de potência ativa no circuito da figura 15. 2) Faça a montagem do circuito da figura 15, e também, a conexão dos Wattímetros de acordo com o diagrama pedido no item 1. Dados: Vl = 220 Vrms; f = 60 Hz; R1 = R2 = R3 = 100 Ω; L1 = L2 = L3 = 300 mH. Figura 15 – Circuito trifásico Fonte: Do autor. 2) Calcule a potência ativa do circuito através dos resultados das medições. 3) Meça a corrente de fase e a tensão de fase para cada carga. 4) Calcule a potência aparente do circuito através dos resultados das medições do item 3. S = V1.I1 + V2.I2 + V3.I3 (2.1) 22 5) Calcule o fator de potência do circuito de forma indireta, equação (2.2). Fp = P S (2.2) 23 2.7 Prática 7 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos 1. Conteúdo Teórico: O método dos dois Wattímetros para medição de potência ativa pode ser utilizado em circuitos trifásicos equilibrados ou não, com três fases ou três fases mais o neutro sem que haja corrente de retorno neste. O resultado da potência ativa é obtido através da soma das medições dos dois Wattímetros, quando o fator de potência for menor ou igual que 0,5. E, se este for maior que 0,5, o resultado da potência ativa deve ser calculado pelo módulo da subtração das medições dos dois Wattímetros. 2. Obejetivo: Calcular a potência ativa através do método dos dois Wattímetros, e também, realizar a medição do fator de potência pelo cossifímetro. 3. Desenvolvimento: 1) Faça os cálculos teóricos da corrente, das potências trifásicas e do fator de potência do circuito da figura 16. 2) Faça o diagrma de ligação dos dois Wattímetros de acordo com o método dos dois Wattímetros para medição de potência ativa no circuito da figura 16. 3) Faça a montagem do circuito da figura 16, e também, a conexão dos Wattímetros de acordo com o diagrama pedido no item 2. Dados: Vl = 220 Vrms; f = 60 Hz; z = 100 Ω + 300 mH. Figura 16 – Circuito trifásico 4) Calcule a potência ativa do circuitoatravés dos resultados das medições. Compare este resultado com os resultados teóricos. 5) Encontre as potências reativa e aparente do circuito da figura 16 de forma indireta, por meio dos resultados práticos. Compare este resultado com os resultados teóricos. 24 2.8 Prática 8 - Método dos três Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos 1. Conteúdo Teórico: O método dos três Wattímetros para medição de potência reativa pode ser utilizado em circuitos trifásicos equilibrados ou não, com três fases ou três fases mais o neutro. O resultado da potência reativa é obtido através da soma das medições dos três Wattímetros dividida por raiz de três. 2. Obejetivo: Calcular a potência reativa através do método dos três Wattímetros, e também, realizar a medição do fator de potência pelo cossifímetro. 3. Desenvolvimento: 1) Faça o diagrma de ligação dos três Wattímetros de acordo com o método dos três Wattímetros para medição de potência reativa no circuito da figura 17. 3) Faça a montagem do circuito da figura 17, e também, a conexão dos Wattímetros de acordo com o diagrama pedido no item 1. Dados: Vl = 220 Vrms; f = 60 Hz; z = 100 Ω + 300 mH. Figura 17 – Circuito trifásico 4) Calcule a potência reativa do circuito através dos resultados das medições. 5) Encontre as potências ativa e aparente do circuito da figura 17 de forma indireta, por meio dos resultados práticos. 25 2.9 Prática 9 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos 1. Conteúdo Teórico: O método dos dois Wattímetros para medição de potência reativa pode ser utilizado em circuitos trifásicos equilibrados. O resultado da potência reativa é obtido pela equação (2.3) Q = (W1 +W2). √ 3 2 (2.3) 2. Obejetivo: Calcular a potência reativa através do método dos dois Wattímetros, e também, realizar a medição do fator de potência pelo cossifímetro. 3. Desenvolvimento: 1) Faça o diagrma de ligação dos dois Wattímetros de acordo com o método dos dois Wattímetros para medição de potência reativa no circuito da figura 18. 3) Faça a montagem do circuito da figura 18, e também, a conexão dos Wattímetros de acordo com o diagrama pedido no item 1. Dados: Vl = 220 Vrms; f = 60 Hz; R1 = R2 = R3 = 100 Ω; L1 = L2 = L3 = 300 mH. Figura 18 – Circuito trifásico Fonte: Do autor. 4) Calcule a potência reativa do circuito através dos resultados das medições, equação (2.3). 5) Encontre as potências ativa e aparente do circuito da figura 18 de forma indireta, por meio dos resultados práticos. 26 REFERÊNCIAS MSPC. 2017. Acessado em 26/11/2017. Disponível em: <www.mspc.eng.br>. RODRIGUES, C. R. B. S. Notas de aula. [S.l.]. SUMÁRIO PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO CONTÍNUA Prática 1 - Lei de Ohm Prática 2 - Lei de Kirchhoff das Tensões Prática 3 - Lei de Kirchhoff das Correntes Prática 4 - Circuito Misto Prática 5 - Ponte de Wheatstone Prática 6 - Circuito Equivalente de Thévenin Prática 7 - Circuito Equivalente de Norton Prática Demonstrativa 01 - Técnica de construção do Voltímetro Analógico de Bobina Móvel Prática Demonstrativa 02 - Técnica para aumentar o fundo de escala do Amperímetro Analógico de Bobina Móvel PRÁTICAS DE CIRCUITOS COM FONTE DE TENSÃO ALTERNADA Prática 1 - Circuito com Impedância indutiva Prática 2 - Circuito com Impedância Capacitiva Prática 3 - Circuito com Impedâncias em série Prática 4 - Correção do fator de potência em circuitos monofásicos Prática 5 - Correção do fator de potência em circuitos trifásicos Prática 6 - Método dos três Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos Prática 7 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência ativa em circuitos trifásicos Prática 8 - Método dos três Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos Prática 9 - Método dos dois Wattímetros para medição de potência reativa em circuitos trifásicos REFERÊNCIAS
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