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AD1 ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período - 2017/2º
Disciplina: Administração Municipal
Coordenador da Disciplina: Marcos Antônio da Silva Batista
 
 
Aluno (a): Maria Ester Amorim de Oliveira Simões
Pólo: Resende
 
 
Responda às questões abaixo:
 
1 – Quais são as principais funções da Câmara Municipal?
As câmaras municipais possuem 4 funções:
FUNÇÃO LEGISLATIVA: é a função preponderante, pois é através dela que são elaboradas as leis e as normas genéricas e abstratas sobre matérias de competência exclusiva do município, e é por meio das leis que os cidadãos têm seus direitos assegurados. As leis asseguram a harmonia entre os poderes legislativo e judiciário, orientando a vida dos moradores daquele município;
FUNÇÃO DE FISCALIZAÇÃO: Tem por atribuição analisar o exercício da administração municipal, controlando as ações do prefeito. O orçamento municipal é o instrumento que procura orientar as ações do prefeito na gestão das receitas públicas municipais, na previsão de gastos e na aplicação dos recursos. Desta forma, a Câmara Municipal possui duas atribuições: a primeira é a obrigação de acompanhar a execução do orçamento; a segunda é fazer o julgamento das contas apresentadas pelo prefeito ao término de cada ano.
FUNÇÃO JULGADORA: Ocorre nas hipóteses em que é necessário julgar as irregularidades e infrações político-administrativas praticadas pelo prefeito, pelo vice-prefeito e pelos próprios vereadores;
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: está limitada à organização dos assuntos internos, ou seja, a elaboração do seu Regimento Interno, à direção dos serviços auxiliares e à estruturação do quadro municipal.	
 
2 – Comente algum caso de irregularidade na Administração Pública por parte de algum Prefeito destacando a medida que foi tomada para tal. Como se elenca na parte “Responsabilidades do Prefeito” na Aula 2.
 Publicado no G1 de Mato Grosso do Sul em 14/12/2015: “Justiça nega prisão de prefeito da capital de Mato Grosso do Sul e secretário de finanças. A 7ª Vara Criminal de competência especial de Campo Grande negou o pedido do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais (SISEM) para a prisão do prefeito Alcides Bernal (PP) e do secretário municipal de planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes. A categoria entrou com um mandado de segurança coletivo alegando que a prefeitura continua pagando de forma escalonada os salários dos filiados, mesmo com liminar proibindo a prática. Na decisão, o juiz Marcelo Ivo de Oliveira argumentou que não foram apresentadas provas do descumprimento da decisão anterior. E que se fosse comprovada, caberia a aplicação da multa diária. Como o crime de desobediência é de menor potencial ofensivo, o magistrado lembrou que não há motivos para a prisão em flagrante. Oliveira ressaltou que não tem competência para determinar a prisão de Bernal, já que o prefeito tem foro privilegiado e esse tipo de decisão cabe ao Tribunal de Justiça.”
 
3 – Das 28 premissas apresentadas na aula 1, na parte “As Competências do Município”, escolha uma para fazer um estudo de caso comentando criticamente o funcionamento dessa competência do município na cidade onde mora. (mínimo de 10 linhas).
 Com relação à premissa nº 26, é possível observar grande movimentação nas feiras livres, que ocorrem regularmente em diversos pontos da cidade. Vale ressaltar que há casos de pessoas que tiram seu sustento e de sua família através dessas feiras. Quem frequenta, percebe uma ótima oportunidade de entretenimento, aliado a ótimas opções de compras, com preços bem atrativos.Em contrapartida, a iluminação pública tem deixado a desejar em diversos pontos da cidade. Na rua onde moro, por exemplo, há muito tempo a iluminação é precária, em consequência de algumas luzes queimadas, ocasionando muitos transtornos com relação à segurança dos moradores e de quem transita por lá. Já tivemos, inclusive, nossa casa assaltada durante a madrugada, devido à péssima iluminação, o que com certeza, facilita o trabalho dos ladrões. Já foram feitas diversas reclamações junto às autoridades competentes, porém sem sucesso.
4 – Fale sobre os benefícios de cada tipo de relação entre governos: a cooperação vertical (entre o Município e outra esfera de Governo) e a cooperação horizontal (intermunicipal).
 A cooperação horizontal entre municípios surge da existência e da necessidade de se resolver determinados problemas existentes em comum entre os conveniados. Os municípios podem oferecer serviços públicos em parceria com municípios vizinhos. Com isso, é possível amortizar os custos fixos e os investimentos sobre uma base maior de usuários, reduzindo o custo unitário da produção e distribuição dos serviços.
Em se tratando de saúde, a operação conjunta da rede pública de serviços de saúde tem sido o motivo da criação de vários consórcios municipais nos últimos anos. Isso porque é um tipo de serviço que exige grandes investimentos e que naturalmente é hierarquizado em rede por demanda: um município de pequena população não terá condições para oferecer todo o leque de serviços possíveis e necessários. Com isso, muitos municípios passam a depender de serviços oferecidos fora, cuja operação está totalmente além de seu controle; outros implantam equipamentos e serviços superdimensionados, cujo investimento necessário ou o custeio da operação são muito elevados para o potencial econômico do município.
Muitas vezes as obras públicas podem ser do interesse de mais de um município. É o caso de obras em áreas de divisa, canalização de cursos de água e obras viárias que garantam o acesso a vários municípios. Pode ser interessante compartilhar recursos para diversas obras a cargo de cada município: rodízio de máquinas próprias, aquisição ou locação de máquinas para uso comum, contratação de projetos arquitetônicos padronizados ou mutirões de manutenção de estradas vicinais.
Os consórcios podem ser firmados entre todas as esferas do governo (municípios-municípios; municípios-estados; estados-união; municípios-estados-união).
Através da cooperação horizontal, os governos municipais podem ampliar o atendimento aos cidadãos e o alcance das políticas públicas por conta da maior disponibilidade de recursos e do apoio dos demais municípios.
No processo recente de fortalecimento dos governos locais no Brasil, identifica-se também a emergência de diferentes formas de cooperação intergovernamental, que parecem resultar da confluência entre fatores institucionais e a vontade política dos governos locais.
Quer originários de estímulos vindos do centro, quer emanadas de uma decisão política local, tanto a cooperação vertical como a horizontal supõem a existência de políticas “autônomas” nos diversos níveis de governo. É esta autonomia que permite que uma efetiva colaboração ocorra e não a simples subordinação dos municípios a programas federais ou a subordinação dos pequenos municípios a municípios de maior porte.
HTTP//www.agetop.go.gov.br – Por Maria Raquel Machado de Aguiar – Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (AGETOP)
5 – Apesar de haver planos obrigatórios de curto, médio e longo prazos que o Município deve elaborar, o planejamento estratégico começou a ser utilizado pelos municípios brasileiros a partir dos anos 1990. Qual a importância deste processo na Administração Municipal.
O planejamento estratégico é uma das ferramentas mais utilizadas pelas organizações contemporâneas, e é através dele que estas se orientam para o mercado e definem suas prioridades com a intenção de atingir seus propósitos organizacionais.
O cenário atual de gestão municipal inclui a competição entre os municípios, a terceirização de serviços, assim como várias outras tarefas e funções. A partir dessas transformações, ficou claro que tradicionais instrumentos de planejamento já não eram tão eficientes para lidar com a dinâmica de desenvolvimento de municípios maiscomplexos. Os planos tradicionais são caracterizados principalmente por normas e regras, mas oferecem pouco suporte informativo para a tomada de decisão e na orientação das ações.
Por isso, o planejamento estratégico surge como ferramenta não obrigatória quase indispensável para os municípios. É uma possibilidade mais eficiente para gestão municipal, uma vez que não apresenta a inflexibilidade e o caráter tão burocrático dos demais planos. A visão estratégica favorece as transformações econômicas e sociais, já que considera a multiplicidade de iniciativas e busca o equilíbrio entre os vários interesses dos grupos sociais. A formulação de um plano estratégico pode decorrer de uma série de motivações e é fundamental quanto à orientação para o futuro de um município.

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