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Politicas de Proteçao a Crianças e Adolescentes

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço social
lilian marieli jeziorny
Cascavel
2014
lilian marieli jeziorny
	
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Oficina de formaçao:projeto de intervençao;A Realidade Regional e o Serviço Social;Planejamento Social.Estagio curricular Obrigatório II
Prof. Amanda Boza Goncalves;Clarice da Luz Kernkamp;Rosane Ap. B.Malvezzi;Valquiria A.Dias Caprioli. 
Cascavel
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................4
DESENVOLVIMENTO...............................................................5
CONCLUSÃO............................................................................8
BIBLIOGRAFIA.........................................................................11
	
Introdução
A sociedade brasileira convive com momentos de profunda instabilidade social. Averígua-se que na maioria das cidades e em determinados grupos sociais a violência tem se delineado.
Em sendo assim, a violência também se faz presente no âmago escolar. Seria ingênuo acreditarmos que a escola sozinha dará conta ao enfrentamento a este fenômeno social.
É necessária a união de todos os segmentos que compõem a sociedade para, num esforço cooperativo e articulado, buscarem a prevenção e o atendimento às situações de violência e/ou vulnerabilidade.
Com a finalidade de elaborar propostas, ações e estudos para a efetivação e fortalecimento da Rede de Proteção como ponto central do enfrentamento à Violência contra crianças e adolescentes, foi organizada uma comissão denominada “Comissão da Rede de Proteção”.
As discussões apontaram para a necessidade da elaboração de um documento orientador com a descrição e especificação dos serviços e atendimentos disponíveis no município de Cascavel, o que facilitará a articulação entre os pares.
O resultado dessas reuniões da Comissão culminou na e definição de termos, direcionando para a formalização de uma Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, por meio da qual, além do aspecto protetivo, seus integrantes estarão incumbidos de desenvolver ações preventivas, de promoção e de reabilitação. O foco deste trabalho tem como princípio a integralidade no atendimento à criança, ao adolescente e sua família.
 
	
DESENVOLVIMENTO
As ações do “Plano Nacional de Enfrentamento Contra a Violência as Crianças e aos Adolescentes” serão efetivadas através de sua municipalização e quando o foco delas centrar-se nos eixos: atendimento, prevenção, articulação, mobilização e protagonismo juvenil, objetivando o fortalecimento das redes de proteção como ponto central do enfrentamento a violência contra crianças e adolescentes.
Entende-se por “Rede de Proteção”
Um padrão operacional que prima pela descentralização na tomada de decisões, pela democracia, flexibilidade e dinamismo de sua estrutura, pelo alto grau de autonomia de seus membros e pela horizontalidade das relações entre seus elementos (Brasil, 2006, pg.14).
Por conseguinte, a Rede de Proteção não pressupõe um novo conceito ou um novo serviço, mas sinaliza a necessidade de uma concepção que valoriza a integração e a intersetor alidade, pois “Ampliar parceiros, envolver instituições governamentais e não governamentais, são algumas diretrizes que norteiam a Rede de Proteção” (Brasil, 2006, pg16).
As Redes são fundamentalmente uma articulação entre pares e tem por pressuposto que cada segmento ou serviço e incapaz de atender sozinho o fenômeno da violência, exigindo assim o reconhecimento do outro como importante aliado em uma relação de cooperação, partilha de objetivos e princípios éticos comuns, a partir das suas especificidades.
A Rede terá as características próprias da população do município de Cascavel, sendo fundamental que ela trabalhe no sentido da interrupção do ciclo da violência. Os participantes, o articulador e o modo especifico de trabalhar devem ser acordados entre o grupo.
E essencial que a Rede tenha legitimidade política e social. Isto não significa que deve ser institucionalizada, pois precisa de autonomia e horizontalidade. A legitimidade significa que ela e incorporada as práticas dos serviços e seu trabalho e fundamental para a efetivação das ações no campo da garantia de direitos das crianças e dos adolescentes.
Características da Rede de Proteção
Dinamismo: A Rede e uma estrutura flexível, dinâmica e em movimento. Ela e multifacetada;
Participação: A cooperação e o que a faz funcionar, sem participação ela deixa de existir;
Horizontalidade: A rede não possui hierarquia nem chefia. As lideranças provem de muitas fontes e pode variar conforme o tipo de ação;
Múltiplas composições: Ela pode se desdobrar em vários segmentos autônomos (sub redes) capazes de operar independentemente do restante da rede, de forma temporária ou permanente, conforme a demanda ou a circunstância;
Estratégia para a mobilização da Rede de Proteção:
Privilegiar espaços de articulações já existentes.
Sensibilizar os envolvidos por meio da socialização de dados, analises e reflexões sobre a Violência contra crianças e adolescentes.
Mapear as ações de enfrentamento a violência (quem recebe a denúncia, para onde as vítimas são encaminhadas, se existe trabalho com os familiares, etc.).
Estabelecer coletivamente objetivos a curto, médio e longo prazo.
Envidar ações de prevenção a violência contra crianças e adolescentes, através da sensibilização da comunidade, com ênfase no acolhimento, orientação e atendimento de adolescentes e crianças em situação de risco social e pessoal.
Mapear os focos mais evidentes de violência para, consequentemente, propor ações de enfrentamento coletivo.
Identificar, notificar, atender e manter uma atitude vigilante, de acordo com a necessidade e gravidade do caso, com a proposição de ações preventivas.
O estabelecimento do fluxo de atendimento exige o diagnóstico prévio do nível de gravidade, que deve ser considerado a partir da avaliação da vítima, da agressão sofrida, da família e do agressor.
Constitui-se em uma ferramenta de comunicação para que haja a devida notificação e ação entre os agentes da rede. Os serviços apresentados no fluxograma são grandes áreas consideradas “portas de entrada”.
No município de Cascavel, a Secretaria Municipal de Assistência Social – SEASO é o órgão gestor da Política de Assistência Social e tem como responsabilidade a coordenação e a organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS - no âmbito local, garantindo a integralidade da proteção socioassistencial a população a partir da oferta de serviços de forma territorializada, em quantidade e qualidade, conforme estabelecido nas normativas legais.
A Secretaria Municipal de Assistência Social está organizada por áreas:
Área de Proteção Social Básica e de Proteção Social Especial.
Proteção Social Básica
Os Serviços Socioassistenciais de Proteção Social Básica configuram-se como um conjunto de ações continuas voltadas a garantia do acesso a segurança públicas que produzem aquisições pessoais e coletivas aos usuários e operam integralmente as funções de proteção básica, defesa de direitos e vigilância socioassistencial, realizadas de forma territorializada em unidades públicas e/ou unidades referenciadas governamentais e não governamentais.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
Os serviços de proteção social especial destinam-se a pessoas ou famílias em
situação de vulnerabilidade e risco social que pela natureza das situações requeiram atenções de maior complexidade, articuladas com os serviços da proteção social básica e o Sistema de Garantia de Direitos. Os serviços neste nível de proteção estão organizados em média e alta complexidade.Os de média complexidade são desenvolvidos pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social ou unidades referenciadas e visam oferecer atendimentos as famílias e indivíduos com seus direitos ameaçados ou violados, mas cujos
Vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Os serviços de alta complexidade são desenvolvidos pelas unidades de acolhimento, visando garantir a proteção integral para famílias e indivíduos que se encontram sem referência, em situação de ameaça e risco, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou comunitário.
CONCLUSÃO
As Diante do que foi exposto, ficou possível a apreensão do processo de reconhecimento e implantação das políticas sociais que visam guardar, garantir e promover o bem estar da criança e do adolescente no Brasil. A qual teve como primeiro passo mais importante o reconhecimento das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos na Constituição Federal e, logo com a elaboração e aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído através da Lei Federal nº 8.069 de 13 de julho de 1990, o qual em seus 267 Artigos, definindo todo um aparato de providências, medidas, e sequências de ferramentas que seriam usadas na proteção dos direitos dos atores aqui discutidos, em particular, criança e adolescente.
As conquistas são notórias, a mudança ocorrida através das deliberações contidas na Constituição de 1988 garantiu a participação da sociedade civil na elaboração e fiscalização das leis e de todas as políticas que envolvem a proteção da criança e do adolescente, através dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, assim como o Conselho Tutelar, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de zelar pelo cumprimento dos direitos definidos pela Lei expressa no Estatuto. Assim como os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente que também previsto na Lei em pauta pode estar diretamente ligado. à observância e promoção de tudo o que foi garantido para aplicação e efetivação das políticas voltadas para a proteção de tais direitos.
Enfim, há sim um esforço empenhado pelas autoridades competentes, Leis foramcriadas, determinações foram colocadas a fim de proteger esses atores que foram referidos durante todo o trabalho, também como a participação da população nas decisões e fiscalização das políticas públicas pertinentes ao assunto em epígrafe. Podendo ser vistos no Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente que trata exata e particularmente de forma meticulosa de todos os aspectos que podem alcançar de uma maneira espacial e verdadeiramente democrática políticas de proteção e de inclusão social com responsabilidade de provocar real mudança na realidade nas vidas de nossas crianças e adolescentes.
Cabe a Rede de Proteção romper com o silencio, com os tabus e proporcionar a superação de medos e formas de opressão. Tem o dever moral e social de zelar pelas crianças e adolescentes, seres em desenvolvimento, proporcionando-lhes todas as oportunidades de um crescer físico e emocional saudável.
A complexidade da abordagem da violência por setores isolados aponta as ações em “Rede” como o melhor caminho no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: 1990.
BRASIL. Comitê Nacional de enfrentamento a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil. Brasilia, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA CRIANCA E JUVENTUDE (SECJ). Relatório de pesquisa Estadual das violações de direitos fundamentais de crianças e adolescentes do Estado do Paraná. Curitiba: SECJ – Sistema de Informação para a Infância, 2007.Ato Infracional, disponível em www.gmvarginha.com.br/legislacao/ato_infracional.htm Acesso em 30/11/2010.

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