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Aula 4 Músculo Cardíaco

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS
CURSO DE NUTRIÇÃO E CIÊNCIAS DO ESPORTE
Músculo Cardíaco
Acoplamento Excitação-Contração e Contratilidade
by FORTE, L.D.M.
by FORTE, L.D.M.
OBJETIVOS
Na aula de hoje, eu gostaria MUITO que ao final dela nós consigamos responder algumas questões como:
1- Quais as diferenças estruturais entre o músculo esquelético e o cardíaco?
2- Como essas diferenças influenciam as funções do músculo cardíaco?
3- Como ocorre o estímulo para a contração cardíaca? Quem é o protagonista nesta cena? 
4- Como este protagonista age sobre a força e frequência de contração?
5- Quais os mecanismos que regulam este protagonista, e consequentemente, estes processos?
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
O músculo cardíaco é do tipo estriado, assim como o tecido muscular esquelético.
Todavia, estes se diferem em vários aspectos estruturais e funcionais.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
As fibras do músculo cardíaco têm menor comprimento em comparação as esqueléticas.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Enquanto um miócito esquelético pode ter vários núcleos, o miócito cardíaco comumente possui apenas um ou dois.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Além disso, as fibras musculares cardíacas estão dispostas em ramificações.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
No entanto, as fibras cardíacas estão unidas umas às outras por meio de espessamentos transversos, chamados de discos intercalares.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Os discos possuem desmossomos e junções comunicantes.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Os discos possuem desmossomos e junções comunicantes.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Lembremos que nosso coração é um baita de um trabalhador... 
...Ele não descansa NUNCA
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Isso quer dizer que ele tem que ter muita resistência... Uma característica típica de fibras musculares do tipo I.
Consequentemente, as fibras do músculo cardíaco possuem uma concentração de mitocôndrias MUITO maior que o músculo esquelético.
2% do espaço citosólico em fibras musculares esqueléticas.
25% em miócitos cardíacos!!!!
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Por fim, o músculo cardíaco tem o arranjo actina-miosina similar ao músculo esquelético.
by FORTE, L.D.M.
ESTRUTURA DO MÚSCULO CARDÍACO
Por fim de verdade, o sistema de túbulos T e retículo sarcoplasmático entre os dois tipos de fibras também são similares.
by FORTE, L.D.M.
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
Como vimos na aula passada, o potencial de ação cardíaco é dependente principalmente da entrada de Ca2+ no citosol.
by FORTE, L.D.M.
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
Uma vez no citosol, o Ca2+ se liga à receptores de rianodina acoplados à outros canais de Ca2+ no RS.
by FORTE, L.D.M.
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
Uma vez no citosol, o Ca2+ se liga à receptores de rianodina acoplados à outros canais de Ca2+ no RS.
- Liberação de Ca2+ induzida por Ca2+
by FORTE, L.D.M.
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
Após a liberação de cálcio, ocorre a contração muscular e em seguida o relaxamento.
Ca+
Ca+
Ca+
Ca+
SERCA
Recep. de rianodina
by FORTE, L.D.M.
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CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
Na+
Ca+
K+
by FORTE, L.D.M.
CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO
O Papel do Ca2+
O músculo cardíaco se contrai automaticamente, mas ele pode alterar a força e a frequência com que isso ocorre.
Existem mecanismos intrínsecos e extrínsecos que controlam estas características.
COMO A FORÇA E A FREQUÊNCIA SÃO CONTROLADOS?
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS INTRÍNSECOS
Existem basicamente dois mecanismos intrínsecos que controlam a FORÇA de contração.
1- A distensão dos sarcômeros
2- A disponibilidade do Ca2+
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS INTRÍNSECOS
Distensão dos sarcômeros.
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS INTRÍNSECOS
Distensão dos sarcômeros.
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS INTRÍNSECOS
Distensão dos sarcômeros.
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS INTRÍNSECOS
Disponibilidade de Ca2+
A força desenvolvida tem relação direta com a concentração de Ca2+ atingida durante a sístole.
Falar do exemplo da insuficiência cardíaca, e de como os diuréticos e digitálicos podem ajudar na doença.
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS EXTRÍNSECOS
A contratilidade cardíaca pode ser controlada por estimulação autônoma (simpática e parassimpática) e hormonal.
ATIVAÇÃO DO RECEPTOR β-ADRENÉRGICO AUMENTA O INFLUXO DE Ca2+
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS EXTRÍNSECOS
Além de aumentar a liberação de Ca2+ para maior contratilidade, o AMPc ativa a proteína fosfolamban, que estimula sua recaptação pela ativação do SERCA.
Maior velocidade de relaxamento
(lusitropia).
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS EXTRÍNSECOS
A estimualação parassimpática, como mensionado na aula anterior, é capaz de inibir a via do AMPc, contrariando os efeitos da estimulação simpática.
Contudo, os músculos cardíacos são pouco inervados pelos nervos vagos, sendo que a presença deste se restringe aos nodos SA e AV.
Influência sobre a redução da FC
by FORTE, L.D.M.
MECANISMOS EXTRÍNSECOS
Dentre os hormõnios circulantes, as catecolaminas adrenais são as que tem efeito inotrópico mais importante.
Estes demoram mais para agir, porém têm maior duração.
by FORTE, L.D.M.
DÚVIDAS?
by FORTE, L.D.M.
RETROSPECTIVA DA AULA
1- Quais as diferenças estruturais entre o músculo esquelético e o cardíaco?
2- Como essas diferenças influenciam as funções do músculo cardíaco?
3- Como ocorre o estímulo para a contração cardíaca? Quem é o protagonista nesta cena? 
4- Como este protagonista age sobre a força e frequência de contração?
5- Quais os mecanismos que regulam este protagonista, e consequentemente, estes processos?
by FORTE, L.D.M.
PERAÍ, DEIXA EU VER SE TENHO ALGUM RECADO PRA DAR...
by FORTE, L.D.M.
AGORA SIM, FIM
by FORTE, L.D.M.

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