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SEGURIDADE SOCIAL E EDUCAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ICM – FACULDADE DE DIREITO
Direito Constitucional Positivo II – Fabianne Manhães
A seguridade social é o conjunto de ações e instrumentos por meio do qual se pretende alcançar uma sociedade livre, justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos. Essas são diretrizes fixadas na própria Constituição Federal no artigo 3º. Ou seja, o sistema de seguridade social, em seu conjunto, visa garantir que o cidadão se sinta seguro e protegido ao longo de sua existência, provendo-lhe a assistência e recursos necessários para os momentos de infortúnios. É a segurança social, segurança do indivíduo como parte integrante de uma sociedade. É, portanto, um sistema de proteção social que abrange os três programas sociais de maior relevância: a previdência social, a assistência social e a saúde.
A saúde é segmento autônomo da Seguridade Social e se diz que ela tem a finalidade mais ampla de todos os ramos protetivos porque não possui restrição de beneficiários e o seu acesso também não exige contribuição dos beneficiários. Não importa nesta espécie de proteção social a condição econômica do beneficiário. Como retrata o art. 196 da CF:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doença e de outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
 Tal preceito é complementado pela lei 8.080/90, em seu artigo 2º: “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”. Para uma perfeita análise da questão, imperiosa a própria definição de saúde. Nos dizeres de Henrique Hoffmann Monteiro Castro, a saúde (2005), por Mariana Pretel:
 
“Corresponde a um conjunto de preceitos higiênicos referentes aos cuidados em relação às funções orgânicas e à prevenção das doenças. "Em outras palavras, saúde significa estado normal e funcionamento correto de todos os órgãos do corpo humano", sendo os medicamentos os responsáveis pelo restabelecimento das funções de um organismo eventualmente debilitado”.
Ademais, também é interessante a definição proposta por Hewerston Humenhuk (2002) por Mariana Pretel:
“A saúde também é uma construção através de procedimentos. (...) A definição de saúde está vinculada diretamente a sua promoção e qualidade de vida. (...) O conceito de saúde é, também, uma questão de o cidadão ter direito a uma vida saudável, levando a construção de uma qualidade de vida, que deve objetivar a democracia, igualdade, respeito ecológico e o desenvolvimento tecnológico, tudo isso procurando livrar o homem de seus males e proporcionando-lhe benefícios”.
O Estado não pode negar acesso à saúde pública a uma pessoa sob o argumento de que esta possui riqueza pessoal e meios de prover a sua própria saúde. Caso uma pessoa detentora de extrema riqueza quiser ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ele poderá, na medida em que, sendo a saúde direito de todos, o Estado não pode limitar o atendimento somente a quem não dispuser de meios pessoais para o seu cuidado.
As ações na área da saúde são de responsabilidade do Ministério da Saúde, instrumentalizada pelo Sistema Único de Saúde. Uma vez que a saúde se tipifica como um bem jurídico indissociável do direito à vida, é certo que o Estado tem o dever de tutelá-la. Consoante André da Silva Ordacgy (2007) por Mariana Pretel: 
“A Saúde encontra-se entre os bens intangíveis mais preciosos do ser humano, digna de receber a tutela protetiva estatal, porque se consubstancia em característica indissociável do direito à vida. Dessa forma, a atenção à Saúde constitui um direito de todo cidadão e um dever do Estado, devendo estar plenamente integrada às políticas públicas governamentais”.
. Assim, o INSS, autarquia responsável por gerir benefícios e serviços da Previdência Social, não tem qualquer relação e responsabilidade em relação a hospitais, casas de saúde e atendimentos em geral na área de saúde. O órgão responsável pelo sistema de saúde é o SUS. Compete ao Sistema Único de Saúde:
- executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e as da saúde do trabalhador;
- participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
- colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
- incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
- fiscalizar e inspecionar alimentos, bem como bebidas e águas para o consumo humano;
- participar da produção de medicamentos, equipamentos e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
Mediante a criação do SUS, foram definidos os papéis das esferas governamentais na busca da saúde, considerando-se o município como o responsável imediato pelo atendimento das necessidades básicas. Explicita Henrique Hoffmann Monteiro Castro (2005) por Mariana Pretel:
 “Nesse âmbito, estabeleceu-se uma divisão de tarefas no que tange ao fornecimento de medicamentos, de maneira que o sistema básico de saúde fica a cargo dos Municípios (medicamentos básicos), o fornecimento de medicamentos classificados como extraordinários compete à União e os medicamentos ditos excepcionais são fornecidos pelos Estados. Percebe-se, claramente, a composição de um sistema único, que segue uma diretriz clara de descentralização, com direção única em cada esfera de governo”.
Como se vê, as ações e serviços da saúde não se restringem à área médica, por meio de ações remediativas, devendo haver medidas preventivas relativas ao bem-estar da população nas áreas sanitárias, nutricionais, educacionais e ambientais como forma de evitar situações e infortúnios no futuro, que invariavelmente causaram, além de maior gasto financeiro para solucionar o problema, desgastes emocionais e psicológicos.
A assistência social é o segmento autônomo da seguridade social que trata dos hipossuficientes, ou seja, daqueles que não possuem condições de prover sua própria manutenção. Cuidará daqueles que têm maiores necessidades, sem exigir deles, seus beneficiários, qualquer contribuição à seguridade social. Sua atuação protetiva fornecerá aquilo que for absolutamente indispensável para cessar o atual estado de necessidade do assistido.
A assistência social serve para cobrir as lacunas deixadas pela previdência social que, devido a sua natureza contributiva, acaba por excluir os necessitados. São objetivos da assistência social (CF, art. 203, incisos):
“I - proteção da família, da maternidade, infância, adolescência e velhice;
II - amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e a promoção da sua integração à vida comunitária;
V - garantia de 1 salário-mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a sua própria subsistência, nem de tê-la provida por sua família”
São exemplos de benefícios da assistência social: auxílio-natalidade; auxílio-funeral; o aluguel social que o Governo está pagando às famílias vitimadas pelas chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro; bolsa família; benefício de prestação continuada (art. 203, V); abrigos, etc. O Ministério responsável pelas ações da Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e combate à fome.
O direito social de assistência será prestado a quem dela necessitar independente de contribuição à seguridade social.
Utilização de recursos previstos no 195 (cofins)
Necessidade de “ações afirmativas” (positive action) do Estado, que devem ser amparadas pelo poder jurisdicional. A aplicação do presente dispositivo deverá ser contemplada pelo Estado em todas as esferas (executivo, legislativo e judiciário), no entanto, o presente trabalho dará ênfase maior às políticas publicas e ações afirmativas no âmbito do pode judiciário,seja como o judiciário decide sobre ações afirmativas de outros poderes, seja como o judiciário implementa as próprias ações afirmativas. 
PEC 513/2010 e 19/2010 – direito a busca pela felicidade objetiva
Analise jurisprudencial dos incisos do art. 203: 
1. Imunidade tributaria para entidades prestadoras de assistência social na forma do 195, §7º. O STF entende que deverá estra comprovada a generalidade e universalidade das prestações e conceder benefícios a toda coletividade.
RE 202700 / DF - DISTRITO FEDERAL 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a):  Min. MAURÍCIO CORRÊA
Julgamento:  08/11/2001           Órgão Julgador:  Tribunal Pleno
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. INEXISTÊNCIA. 1. Entidade fechada de previdência privada. Concessão de benefícios aos filiados mediante recolhimento das contribuições pactuadas. Imunidade tributária. Inexistência, dada a ausência das características de universalidade e generalidade da prestação, próprias dos órgãos de assistência social. 2. As instituições de assistência social, que trazem ínsito em suas finalidades a observância ao princípio da universalidade, da generalidade e concede benefícios a toda coletividade, independentemente de contraprestação, não se confundem e não podem ser comparadas com as entidades fechadas de previdência privada que, em decorrência da relação contratual firmada, apenas contempla uma categoria específica, ficando o gozo dos benefícios previstos em seu estatuto social dependente do recolhimento das contribuições avençadas, conditio sine qua non para a respectiva integração no sistema. Recurso extraordinário conhecido e provido.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
Inciso I:
	1. Proteção a família: o STJ usa como argumento a proteção a família para mitigar um direito real sobre um imóvel, autorizando com isso a viúva morar na casa do falecido em detrimento dos coproprietários: 
REsp 1184492 / SE
RECURSO ESPECIAL
2010/0037528-2
Civil. Direito real de habitação. Inoponibilidade a terceiros Coproprietários do imóvel. Condomínio preexistente à abertura da Sucessão. Art. Analisado: 1.611, § 2º, do cc/16.
1. Ação reivindicatória distribuída em 07/02/2008, da qual foi extraído o presente recurso especial, concluso ao Gabinete em 19/03/2010.
2. Discute-se a oponibilidade do direito real de habitação da viúva aos coproprietários do imóvel em que ela residia com o falecido. 
3. A intromissão do Estado-legislador na liberdade das pessoas disporem dos respectivos bens só se justifica pela igualmente relevante proteção constitucional outorgada à família (art. 203, I,da CF/88), que permite, em exercício de ponderação de valores, a mitigação dos poderes inerentes à propriedade do patrimônio herdado, para assegurar a máxima efetividade do interesse prevalente, a saber, o direito à moradia do cônjuge supérstite. 
4. No particular, toda a matriz sociológica e constitucional que justifica a concessão do direito real de habitação ao cônjuge supérstite deixa de ter razoabilidade, em especial porque o condomínio formado pelos irmãos do falecido preexiste à abertura da sucessão, pois a copropriedade foi adquirida muito antes do óbito do marido da recorrida, e não em decorrência deste evento. 
5. Recurso especial conhecido e provido.
	2. Proteção à maternidade:
	3. Proteção à Infância e adolescência: lei 8069/90 ECA :
 “Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.”
	4. Proteção à velhice: lei 10741/03 Estatuto do Idoso. Inciso II: amparo as crianças e adolescentes carentes.
	ADI julgou constitucional o a medida provisória que institui o PROUNI. Vale a pena ser lida a decisão do relator Ayres Britto: 
“A educação, notadamente a escolar ou formal, é direito social que a todos deve alcançar. Por isso mesmo, dever do Estado e uma de suas políticas públicas de primeiríssima prioridade” “A desigualação em favor dos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e os egressos de escolas privadas que hajam sido contemplados com bolsa integral não ofende a Constituição pátria, porquanto se trata de um descrímen que acompanha a toada da compensação de uma anterior e factual inferioridade (“ciclos cumulativos de desvantagens competitivas”)”:
ADI 3330 / DF - DISTRITO FEDERAL 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a):  Min. AYRES BRITTO
Julgamento:  03/05/2012           Órgão Julgador:  Tribunal Pleno
Ementa: ações diretas de inconstitucionalidade. Medida provisória nº 213/2004, convertida na lei nº 11.096/2005. Programa universidade para todos – prouni. Ações afirmativas do estado. Cumprimento do princípio constitucional da isonomia. 1. A fenafisp não detém legitimidade para deflagrar o processo de fiscalização abstrata de constitucionalidade. Isto porque, embora o inciso IX do art. 103 da Constituição Federal haja atribuído legitimidade ativa ad causam às entidades sindicais, restringiu essa prerrogativa processual às confederações sindicais. Precedentes. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.379 não conhecida. Participação da entidade no processo, na qualidade de amicus curiae. 2. A conversão de medida provisória em lei não prejudica o debate jurisdicional sobre o atendimento dos pressupostos de admissibilidade desse espécime de ato da ordem legislativa. Presentes, no caso, a urgência e relevância dos temas versados na Medida Provisória nº 213/2004. 3. A educação, notadamente a escolar ou formal, é direito social que a todos deve alcançar. Por isso mesmo, dever do Estado e uma de suas políticas públicas de primeiríssima prioridade. 4. A Lei nº 11.096/2005 não laborou no campo material reservado à lei complementar. Tratou, tão-somente, de erigir um critério objetivo de contabilidade compensatória da aplicação financeira em gratuidade por parte das instituições educacionais. Critério que, se atendido, possibilita o gozo integral da isenção quanto aos impostos e contribuições mencionados no art. 8º do texto impugnado. 5. Não há outro modo de concretizar o valor constitucional da igualdade senão pelo decidido combate aos fatores reais de desigualdade. O desvalor da desigualdade a proceder e justificar a imposição do valor da igualdade. A imperiosa luta contra as relações desigualitárias muito raro se dá pela via do descenso ou do rebaixamento puro e simples dos sujeitos favorecidos. Geralmente se verifica é pela ascensão das pessoas até então sob a hegemonia de outras. Que para tal viagem de verticalidade são compensadas com esse ou aquele fator de supremacia formal. Não é toda superioridade juridicamente conferida que implica negação ao princípio da igualdade. 6. O típico da lei é fazer distinções. Diferenciações. Desigualações. E fazer desigualações para contrabater renitentes desigualações. A lei existe para, diante dessa ou daquela desigualação que se revele densamente perturbadora da harmonia ou do equilíbrio social, impor uma outra desigualação compensatória. A lei como instrumento de reequilíbrio social. 7. Toda a axiologia constitucional é tutelar de segmentos sociais brasileiros historicamente desfavorecidos, culturalmente sacrificados e até perseguidos, como, verbi gratia, o segmento dos negros e dos índios. Não por coincidência os que mais se alocam nos patamares patrimonialmente inferiores da pirâmide social. A desigualação em favor dos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e os egressos de escolas privadas que hajam sido contemplados com bolsa integral não ofende a Constituição pátria, porquanto se trata de um descrímen que acompanha a toada da compensação de uma anterior e factual inferioridade (“cicloscumulativos de desvantagens competitivas”). Com o que se homenageia a insuperável máxima aristotélica de que a verdadeira igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, máxima que Ruy Barbosa interpretou como o ideal de tratar igualmente os iguais, porém na medida em que se igualem; e tratar desigualmente os desiguais, também na medida em que se desigualem. 8. O PROUNI é um programa de ações afirmativas, que se operacionaliza mediante concessão de bolsas a alunos de baixa renda e diminuto grau de patrimonilização. Mas um programa concebido para operar por ato de adesão ou participação absolutamente voluntária, incompatível, portanto, com qualquer ideia de vinculação forçada. Inexistência de violação aos princípios constitucionais da autonomia universitária (art. 207) e da livre iniciativa (art. 170). 9. O art. 9º da Lei nº 11.096/2005 não desrespeita o inciso XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, porque a matéria nele (no art. 9º) versada não é de natureza penal, mas, sim, administrativa. Trata-se das únicas sanções aplicáveis aos casos de descumprimento das obrigações, assumidas pelos estabelecimentos de ensino superior, após a assinatura do termo de adesão ao programa. Sancionamento a cargo do Ministério da Educação, condicionado à abertura de processo administrativo, com total observância das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 10. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.379 não conhecida. ADI’s 3.314 e 3.330 julgadas improcedentes.
Inciso III: a promoção da integração no mercado de trabalho: 
Também pode-se observar a aplicação desse inciso no caso do PROUNI e as políticas de cotas em concursos públicos já declarada constitucional.
Inciso IV: habilitação e reabilitação de portadores de deficiência a integração a vida cotidiana:
	Sobre esse caso, vejamos uma decisão do STJ que determina a aplicação da lei que garante isenção tributaria para compra de veiculo por portadores de deficiência para que seja dirigido por outra pessoa. “Deveras, negar à pessoa portadora de deficiência física a política fiscal que consubstancia verdadeira positive action significa legitimar violenta afronta aos princípios da isonomia e da defesa da dignidade da pessoa humana”:
REsp 567873 / MG
RECURSO ESPECIAL
2003/0151040-1
	Ementa 
	Constitucional. Tributário. Ipi. Isenção na compra de automóveis. Deficiente físico impossibilitado de dirigir. Ação afirmativa. Lei 8.989/95 alterada pela lei nº 10.754/2003. Princípio da Retroatividade da lex mitior. 
1. A ratio legis do benefício fiscal conferido aos deficientes físicos indicia que indeferir requerimento formulado com o fim de adquirir um veículo para que outrem o dirija, à míngua de condições de adaptá-lo, afronta ao fim colimado pelo legislador ao aprovar a norma visando facilitar a locomoção de pessoa portadora de deficiência física, possibilitando-lhe a aquisição de veículo para seu uso, independentemente do pagamento do IPI. Consectariamente revela-se inaceitável privar a Recorrente de um benefício legal que coadjuva às suas razões finais a motivos humanitários, posto de sabença que os deficientes físicos enfrentam inúmeras dificuldades, tais como o preconceito, a discriminação, a comiseração exagerada, acesso ao mercado de trabalho, os obstáculos físicos, constatações que conduziram à consagração das denominadas ações afirmativas, como esta que se pretende empreender. 
2. Consectário de um país que ostenta uma Carta Constitucional cujo preâmbulo promete a disseminação das desigualdades e a proteção à dignidade humana, promessas alçadas ao mesmo patamar da defesa da Federação e da República, é o de que não se pode admitir sejam os direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, relegados a um plano diverso daquele que o coloca na eminência das mais belas garantias constitucionais. 
3. Essa investida legislativa no âmbito das desigualdades físicas corporifica uma das mais expressivas técnicas consubstanciadoras das denominadas " ações afirmativas". 
4. Como de sabença, as ações afirmativas, fundadas em princípios legitimadores dos interesses humanos reabre o diálogo pós-positivista entre o direito e a ética, tornando efetivos os princípios constitucionais da isonomia e da proteção da dignidade da pessoa humana, cânones que remontam às mais antigas declarações Universais dos Direitos do Homem. Enfim, é a proteção da própria humanidade, centro que hoje ilumina o universo jurídico, após a tão decantada e aplaudida mudança de paradigmas do sistema jurídico, que abandonando a igualização dos direitos optou, axiologicamente, pela busca da justiça e pela pessoalização das situações consagradas na ordem jurídica. 
5. Deveras, negar à pessoa portadora de deficiência física a política fiscal que consubstancia verdadeira positive action significa legitimar violenta afronta aos princípios da isonomia e da defesa da dignidade da pessoa humana. 
6. O Estado soberano assegura por si ou por seus delegatários cumprir o postulado do acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. 
7. Incumbe à legislação ordinária propiciar meios que atenuem a natural carência de oportunidades dos deficientes físicos. 
8. In casu, prepondera o princípio da proteção aos deficientes, ante os desfavores sociais de que tais pessoas são vítimas. A fortiori, a problemática da integração social dos deficientes deve ser examinada prioritariamente, maxime porque os interesses sociais mais relevantes devem prevalecer sobre os interesses econômicos menos significantes. 
9. Imperioso destacar que a Lei nº 8.989/95, com a nova redação dada pela Lei nº 10.754/2003, é mais abrangente e beneficia aquelas pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legala pela Lei nº 10.690, de 16.6.2003), vedando-se, conferir-lhes na solução de seus pleitos, interpretação deveras literal que conflite com as normas gerais, obstando a salutar retroatividade da lei mais benéfica. (Lex Mitior). 
10. O CTN, por ter status de Lei Complementar, não distingue os casos de aplicabilidade da lei mais benéfica ao contribuinte, o que afasta a interpretação literal do art. 1º, § 1º, da Lei 8.989/95, incidindo a isenção de IPI com as alterações introduzidas pela novel Lei 10.754, de 31.10.2003, aos fatos futuros e pretéritos por força do princípio da retroatividade da lex mitior consagrado no art. 106 do CTN. 
11. Deveras, o ordenamento jurídico, principalmente na era do pós-positivismo, assenta como técnica de aplicação do direito à luz do contexto social que: "Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum". (Art. 5º LICC)
12. Recurso especial provido para conceder à recorrente a isenção do IPI nos termos do art. 1º, § 1º, da Lei nº 8.989/95, com a novel redação dada pela Lei 10.754, de 31.10.2003, na aquisição de automóvel a ser dirigido, em seu prol, por outrem. 
Inciso V: garantia de um salario mínimo a idosos e deficientes:
Jurisprudência relativa prescrição da pretensão de amparo social ao idoso. É interessante notar nela os fundamentos para a não prescrição do amparo em si, mas somente das parcelas vencidas. O amparo compõe os direitos fundamentais (direito a vida), fundamentos do estado (erradicação da pobreza), 
REsp 1349296 / CE
RECURSO ESPECIAL
2012/0194342-6
Previdenciário. Recurso especial. Benefício assistencial. Lei 8.742/1993 e lei 10.741/2003. Prescrição do fundo de direito. Não Ocorrência. Recurso especial conhecido e não provido. 
1. A questão central do recurso especial gira em torno da ocorrência ou não da prescrição da pretensão ao reconhecimento do benefício de amparo social.
2. O benefício de prestação continuada é uma garantia constitucional, de caráter assistencial, previsto no art. 203, V, da Constituição Federal, regulamentado pelo art. 20 da Lei nº 8.742/1993 e também pela Lei 10.741/2003, o Estatuto do Idoso. Consiste no pagamento deum salário mínimo mensal às pessoas com deficiência ou idosas, desde que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.
3. O benefício em exame está consubstanciado nos fundamentos do Estado democrático de direito, tais como o da erradicação da pobreza e da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, garantindo-se ao cidadão brasileiro o mínimo existencial.
4. Relativamente à ocorrência ou não da prescrição do fundo de direito, parte-se da definição de que os benefícios previdenciários estão ligados ao próprio direito à vida e são direitos sociais que compõem o quadro dos direitos fundamentais.
5. A pretensão ao benefício previdenciário em si não prescreve, mas tão somente as prestações não reclamadas em certo tempo, que vão prescrevendo uma a uma, em virtude da inércia do beneficiário. Inteligência do parágrafo único do art. 103 da Lei 8.213/1991. 
6. Recurso especial conhecido mas não provido.
Caso de controle incidental extremamente elucidativo que explica a parte do inciso que diz “que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família”. A lei 8742 estabeleceu critérios objetivos para definir o que a constituição quis dizer no art. 20, §3º: definindo como incapaz de prover a manutenção de pessoa com deficiência ou idosa a família que tem renda per capita menor que ¼ de salario mínimo. O dispositivo foi declarado constitucional (ADI 1232-1 DF). Entretanto, a controvérsia não teve fim e surgiram, daí, outras maneiras para contornar esse critério (criação do bolsa família, bolsa escola, programa nacional de acesso a alimentação). O próprio STF em decisões monocráticas passou a rever posicionamento anterior (“processo de inconstitucionalização”). A lei, portanto, que fora declarada constitucional em sede de ADI foi declarada constitucional em sede de controle difuso pelo mesmo STF:
RE 567985 / MT - MATO GROSSO 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO
Relator(a) p/ Acórdão:  Min. GILMAR MENDES
Julgamento:  18/04/2013           Órgão Julgador:  Tribunal Pleno
Ementa 
Benefício assistencial de prestação continuada ao idoso e ao deficiente. Art. 203, V, da Constituição. A Lei de Organização da Assistência Social (LOAS), ao regulamentar o art. 203, V, da Constituição da República, estabeleceu os critérios para que o benefício mensal de um salário mínimo seja concedido aos portadores de deficiência e aos idosos que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. 2. Art. 20, § 3º, da Lei 8.742/1993 e a declaração de constitucionalidade da norma pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 1.232. Dispõe o art. 20, § 3º, da Lei 8.742/93 que “considera-se incapaz de prover à manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo”. O requisito financeiro estabelecido pela lei teve sua constitucionalidade contestada, ao fundamento de que permitiria que situações de patente miserabilidade social fossem consideradas fora do alcance do benefício assistencial previsto constitucionalmente. Ao apreciar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.232-1/DF, o Supremo Tribunal Federal declarou a constitucionalidade do art. 20, § 3º, da LOAS. 3. Decisões judiciais contrárias aos critérios objetivos preestabelecidos e Processo de inconstitucionalização dos critérios definidos pela Lei 8.742/1993. A decisão do Supremo Tribunal Federal, entretanto, não pôs termo à controvérsia quanto à aplicação em concreto do critério da renda familiar per capita estabelecido pela LOAS. Como a lei permaneceu inalterada, elaboraram-se maneiras de se contornar o critério objetivo e único estipulado pela LOAS e de se avaliar o real estado de miserabilidade social das famílias com entes idosos ou deficientes. Paralelamente, foram editadas leis que estabeleceram critérios mais elásticos para a concessão de outros benefícios assistenciais, tais como: a Lei 10.836/2004, que criou o Bolsa Família; a Lei 10.689/2003, que instituiu o Programa Nacional de Acesso à Alimentação; a Lei 10.219/01, que criou o Bolsa Escola; a Lei 9.533/97, que autoriza o Poder Executivo a conceder apoio financeiro a Municípios que instituírem programas de garantia de renda mínima associados a ações socioeducativas. O Supremo Tribunal Federal, em decisões monocráticas, passou a rever anteriores posicionamentos acerca da intransponibilidade do critérios objetivos. Verificou-se a ocorrência do processo de inconstitucionalização decorrente de notórias mudanças fáticas (políticas, econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas modificações legislativas dos patamares econômicos utilizados como critérios de concessão de outros benefícios assistenciais por parte do Estado brasileiro). 4. Declaração de inconstitucionalidade parcial, sem pronúncia de nulidade, do art. 20, § 3º, da Lei 8.742/1993. 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.
	A Previdência Social, um dos três pilares da Seguridade Social, pode ser entendida como uma espécie de seguro social, o qual é feito através da contratação de um plano de benefício que garantirá ao cidadão e/ou seus dependentes, em casos de perda da capacidade laborativa, um subsídio mensal não inferior a um salário mínimo. Seu regime geral encontra-se previsto nos Artigos 201 e 202 da Constituição Federal de 1988. Os planos de benefícios, por sua vez, estão previstos na Lei 8.213/91.
	Tal é a importância do instituto que existe um Ministério dedicado ao seu funcionamento. Este é o Ministério da Previdência Social, que executa suas políticas através de uma autarquia federal denominada Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
	Impende ressaltar o caráter oneroso da Previdência, que é o aspecto que mais lhe afasta dos outros dois pilares da Seguridade Social (Saúde e Assistência Social). Enquanto a inserção na Previdência requer, necessariamente, uma contribuição para o Fundo da Previdência, revelando, portanto, a necessidade de uma contraprestação, a Saúde e a Assistência Social independem de qualquer tipo de contribuição.
	A Previdência Social não pode ser confundida com a Previdência Privada. Esta, geralmente oferecida por instituições financeiras, tem caráter complementar e não está vinculada ao Ministério supracitado, nos termos do Artigo 202 da Constituição Federal de 1988. As regras acerca do regime de previdência privada estão dispostas na Lei Complementar 109/01. Há que se ressaltar também que os servidores públicos da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal estão sujeitos a regime próprio de Previdência, conforme preconiza o Artigo 40 da Constituição Federal de 1988. Tal regime, por sua vez, encontra-se disposto na Lei 9717/98. 
Na Previdência Social, todos os trabalhadores formais recolhem diretamente ou por meio de seus empregadores contribuições para o Fundo de Previdência. Os trabalhadores informais, por sua vez, não estão excluídos do regime geral, desde que, contratando um plano de benefícios, contribuam para o Fundo retro mencionado. 
Um grande imbróglio para o sistema da Previdência está no fato de que, segundo o IBGE¹, cerca de 44,2 milhões de brasileiros encontram-se no campo da informalidade e, embora não excluídos, a esmagadora maioria não contribui para o Fundo da Previdência. Não obstante sua ausência no rol dos contribuintes, estes serão, ao contemplarem os requisitos necessários, abrangidos pelo sistema da Seguridade Social, de forma gratuita, gerando um grande déficit para os cofres públicos. Este déficit, inclusive, é o grande ensejador das discussões acerca de mais uma reforma da previdência. 
Por todo exposto, conclui-se que a Previdência Social é uma grande ferramenta consecução dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil na medida em que tem por escopo o amparo daqueles que, por algum motivo, perderam sua capacidade laborativa.
Há, ainda, quem, erroneamente, defenda ser a Previdência Social uma espécie de contratode seguro, em razão da cobertura de determinados eventos mediante contribuição. Sucede que, inobstante esta semelhança, o contrato de seguro tem eminentemente natureza de direito privado, enquanto a Previdência Social é função pública por determinação constitucional e pelas consequências de suas ações. 
A Previdência Social tem em mira contingências bem específicas: aquelas que atingem o trabalhador e, via reflexa, seus dependentes, pessoas consideradas economicamente dependentes do segurado. Essa dependência pode ser presumida por lei (no caso de cônjuges, filhos menores e/ou incapazes) ou comprovada no caso concreto (no caso de pais que dependiam economicamente do filho que veio a óbito).
A Previdência Social tem natureza constitucional, devido aos contribuintes, quando vierem a necessitar, assim:
 “Só estado de necessidade advindo de uma contingência social não dá direito à proteção previdenciária. Requer-se que a pessoa atingida pela contingência social tenha a qualidade, o “status” de contribuinte do sistema de previdência social”. (Eduardo Rocha Dias, 2008, p. 32).”
A educação está positivada na Constituição Federal de 1988 no Capítulo III, DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO, Seção I, Da educação, em artigo 205 e seguintes.
	Este trabalho, inicialmente, confirma a separação entre o tripé da seguridade social composto por saúde (arts. 196-200), previdência social (arts. 201-202) e assistência social (arts. 203-204) do conceito de educação e a forma com que este é exposto na própria Constituição.
Há, evidentemente, a divisão de responsabilidades no quesito educação. Diz-se isso, pois segundo o artigo 205 da Constituição Federal:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. 
Logo, a educação não é dever exclusivo do Estado e sua promoção deve contar com a colaboração da sociedade.
Observando a certeza da distância entre a educação e os demais elementos, passamos a analisar com atenção, e sob o enfoque da obra de Pedro Lenza, as transformações trazidas pela EC n. 53/2006.
“A EC n. 53, de 19.12.2006, é fruto da conversão da PEC n, 9, de 2006 – SF (n. 536, de 1997, CD), dando nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211, e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 da ADCT.”
E ainda sob a égide do autor supracitado:
“Com o fim do FUNDEF, a EC n.53/2006, ao criar o FUNDEB, torna o fundo mais abrangente e com prazo de 14 anos, com início em 2007 e término previsto para 2021. Isso porque, enquanto o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) buscava o aperfeiçoamento do ensino fundamental, o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) procura ampliar os mecanismos de financiamento da educação básica, na medida em que, além de cobrir o ensino fundamental, abrange, também a educação infantil (creche e pré-escola) e o ensino médio.”
	Evidencia-se neste ponto, para a percepção ao menos teórica, de que há um engajamento legislativo que tenta a melhoria do ensino público. Porém, é óbvia a necessidade e a ação, tanto do executivo quanto do judiciário, para que este direito social seja efetivo.
	Assim, levando-se em consideração a proposta de trabalho, faz-se necessária a relação do tema educação com a jurisprudência nacional atual. A primeira jurisprudência apresentada em conteúdo escrito é a própria apresentada em sala e resume de forma excepcional o interesse do Poder Judiciário em reafirmar que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família.
	Processo:
	ARE 805660 RS
	Relator(a):
	Min. RICARDO LEWANDOWSKI
	Julgamento:
	22/04/2014
	Publicação:
	DJe-078 DIVULG 24/04/2014 PUBLIC 25/04/2014
	Parte(s):
	UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROCURADOR-GERAL FEDERAL
CAROLINE CLAUDIANA PINHEIRO
DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
UNIÃO
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que possui a seguinte APELAÇÃO CÍVEL. ENSINO SUPERIOR. MATRÍCULA. CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO. O indeferimento da matrícula no contexto fático em questão não se mostra razoável nem condizente com o direito à educação constitucionalmente garantido (CF, art. 206), fazendo jus a autora à formalização da matrícula e a regular participação no curso para o qual foi aprovada mediante rigoroso processo seletivo” (pág. 70, documento eletrônico 1). Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 37, X, da mesma Carta. A pretensão recursal não merece acolhida. Isso porque o acórdão recorrido decidiu a questão posta nos autos com fundamento na interpretação da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.394/1996). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquela norma pelo juízo a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Com esse raciocínio, destaco os seguintes precedentes desta Corte: RE 632.782/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 26.6.2013; ARE 741.911/MG, Rel. Min.Teori Zavaski, DJe 14.6.2013; ARE 685.726/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 6.3.2014 e AI 439.261, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 15.12.2004. Vale destacar que, em situação muito semelhante à presente, a Ministra Cármen Lúcia assim decidiu, em pronunciamento monocrático que transitou em julgado: “O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. Art. 5º, caput e inc. LIV e LV, 37, 205, 206, inc. I, e 207, da Constituição da República. Argumenta que ‘inexiste qualquer violação legal ou desvio de finalidade, ao contrário, agiu a Universidade em estrita obediência ao princípio da legalidade, fazendo uso de sua autonomia administrativa (CF, art. 207), ao estabelecer os critérios para o processo seletivo por ela organizado, nos termos do art. 44, inciso II, e 53 da Lei 9.394/96, de acordo, ainda, com as orientações do Conselho Nacional de Educação. Alega que a entrega de documentos do Recorrido deveria ter se dado no dia 21/08/2009, conforme previsto pelo Edital do processo vestibular UFSM/2009, porém só foram apresentados os documentos no dia 24/08/2009’. Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário. 5. A decisão que antecipou a tutela foi satisfativa e confirmada pela sentença, ou seja, foi determinada a matrícula do ora Agravado no curso de filosofia, o que torna inócua a discussão objeto deste recurso extraordinário com agravo. Como consignou o Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do Agravo de Instrumento n. 439.261, 'a situação fática está consumada, de modo que não se poderá extrair do recurso extraordinário nenhum benefício prático ao recorrente. Por conseguinte,inexiste interesse em recorrer' (DJ 15.12.2004). 6. Pelo exposto, julgo prejudicado este recurso, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)” (ARE 724.250/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 14.12.2012). Assim, do mesmo modo, entende-se que a decisão que antecipou a tutela foi satisfativa e confirmada pela sentença, ou seja, foi determinada a matrícula da ora agravada na universidade, o que torna inócua a discussão objeto deste recurso extraordinário com agravo. Ressalto, por fim, o fundamento lançado no ARE 760.292, Rel. Min. Roberto Barroso, que serve como paradigma para o presente recurso: “Como consignou o Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do Agravo de Instrumento n. 439.261, ‘a situação fática está consumada, de modo que não se poderá extrair do recurso extraordinário nenhum benefício prático ao recorrente. Por conseguinte, inexiste interesse em recorrer’ (DJ 15.12.2004). Pelo exposto,julgo prejudicado este recurso, por perda de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).' A mesma ratio aplica-se ao caso dos autos. A ora agravada pediu, e obteve, provimento liminar que lhe garantiu a matrícula. Essa ordem foi cumprida, como atesta a declaração de fl. 43, datada de 22.06.2010. Portanto, há mais de três anos ela integra o corpo discente do curso de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe. A essa altura, seria claramente irrazoável eliminar da vida da recorrida a frequência às aulas, fazendo-a retomar ao status quo ante. Diante do exposto, com base no art. 544, § 4º, do CPC e no art. 21, § 1º,do RI/STF, conheço do agravo e nego seguimento ao recurso extraordinário” (ARE 760.292/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 6.9.2013). De igual modo, extrai-se dos autos que a recorrida frequenta as aulas do curso de graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Catarina desde o primeiro semestre de 2010. Assim, tal como decidido pelo juízo de primeira instância, entendimento diverso contrariaria os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, “haja vista que a continuidade da graduação não trará qualquer prejuízo a terceiros” (pág. 124 do documento eletrônico 1). Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se. Brasília, 22 de abril de 2014.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -
(STF - ARE: 805660 RS , Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 22/04/2014, Data de Publicação: DJe-078 DIVULG 24/04/2014 PUBLIC 25/04/2014)
	Processo:
	MS 00042674920138050000 BA 0004267-49.2013.8.05.0000
	Relator(a):
	Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
	Julgamento:
	20/02/2014
	Órgão Julgador:
	Seção Cível de Direito Público
	Publicação:
	21/02/2014
Direito constitucional. Mandado de segurança. Certificado de conclusão de ensino médio. Aluna menor. Aprovação em vestibular. Direito social à educação. Art. 6º e 205 da carta magna. Cidadania e dignidade da pessoa humana. Art. 1º, ii e iii. Lei de diretrizes e bases da educacao nacional. Exigência da maioridade civil. Acesso aos níveis mais elevados de ensino, segundo capacidade de cada um. Art. 208, v da cf/88. Prevalência do bem jurídico constitucionalmente tutelado. Amadurecimento intelectual comprovado. Direito líquido e certo demonstrado. Ilegalidade e abusividade da negativa administrativa. Concessão da segurança. 1. A constituição federal preconiza, como direito social impostergável (art. 6º, caput), a garantia de acesso à educação, cuja universalidade é estatuída nos art. 205 e art. 208, V, a luz do princípio da cidadania e da dignidade da pessoa humana (art. 1º, II e III). 2.Na hipótese dos autos, a pretensão mandamental visa repelir ato ilegal e abusivo atribuído ao Secretário de Educação do Estado da Bahia, que, inobstante sua aprovação em vestibular, negara a emissão do certificado de conclusão do ensino médio, por ser aluna menor de 18 anos. 3. Entretanto, malgrado as disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional, há de prevalecer o entendimento de que não se pode distinguir, por aspecto unicamente etário, alunos que se encontrem em igual grau de aprendizado, sob pena de afronta direta a objetivo fundamental inserto no art. 3º, IV e art. 5º da Carta Magna. 4. Da prova pré-constituída (fls.14 e 25), evidencia-se que os resultados obtidos, pela menor, em processo seletivo e no ENEM, foram suficientes para a sua aprovação em curso de Direito, inobstante a sua tenra idade, não subsistindo motivos para o empecilho em lhe conferir a certidão de término do segundo grau, exigido para a sua matrícula universitária. 5. Prevalente, na espécie, o art. 208, V da Carta Magna, que assegura o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um". 6. Evidencia-se, portanto, a ofensa de direito líquido e certo da Impetrante, pelo ato ilegal e abusivo do Impetrado, que, a despeito do seu amadurecimento intelectual e do princípio constitucional da isonomia, negou-lhe certidão de conclusão do ensino médio, em contrariedade ao assegurado no art. 1º, II e III, 3º, IV, 5º, 6º, 205 e 208, V da Constituição Federal. 7. SEGURANÇA CONCEDIDA.
(TJ-BA - MS: 00042674920138050000 BA 0004267-49.2013.8.05.0000, Relator: Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel, Data de Julgamento: 20/02/2014, Seção Cível de Direito Público, Data de Publicação: 21/02/2014)
	Processo:
	REOMS 71609220124014300 TO 0007160-92.2012.4.01.4300
	Relator(a):
	DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE
	Julgamento:
	07/08/2013
	Órgão Julgador:
	QUINTA TURMA
	Publicação:
	e-DJF1 p.396 de 29/08/2013
Administrativo. Mandado de segurança. Ensino superior. Matrícula efetuada com condição suspensiva. Descredenciamento de instituição de ensino. Legitimidade do certificado. Direito à educação (cf, art. 205). I - Na hipótese dos autos, é manifesta a validade do certificado de ensino médio emitido por instituição de ensino posteriormente descredenciada por ato do Poder Público, mormente tendo em vista a expedição de portaria pelo Conselho Estadual de Educação assegurando a validade dos estudos, até então, realizados pelos alunos da aludida instituição. II - Ademais, há de ver-se, ainda, que a tutela jurisdicional pretendida nestes autos encontra-se em sintonia com o exercício do direito constitucional à educação (CF, art. 205) e com a expectativa de futuro retorno intelectual em proveito da nação, que há de prevalecer sobre formalismos eventualmente inibidores e desestimuladores do potencial científico daí decorrente. III - Remessa oficial desprovida. Sentença confirmada.
(TRF-1 - REOMS: 71609220124014300 TO 0007160-92.2012.4.01.4300, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE, Data de Julgamento: 07/08/2013, QUINTA TURMA, Data de Publicação: e-DJF1 p.396 de 29/08/2013)
Processo:AI 70055102446 RS
Relator(a):Sandra Brisolara Medeiros
Julgamento:23/10/2013
Órgão Julgador:Sétima Câmara Cível
Publicação:Diário da Justiça do dia 28/10/2013
Agravo de instrumento. Estatuto da criança e do adolescente. Ação civil pública com preceito cominatório ajuizada contra o estado do rio grande do sul e município de estância velha. Acesso à educação. Direito constitucionalmente garantido. Interdição de escola de ensino fundamental pelo poder público estadual. Constatação de situação de risco à comunidade escolar. Antecipação de tutela deferida para impor aos demandados o transporte adequado dos alunos e professores, da escola interditada até outro estabelecimento de ensino, bem como parada adequada e monitores para os ônibus escolares. Manutenção. Provimentos judiciais que visam garantir o direito à educação de crianças e adolescentes, obrigação prevista nos artigos 205, 206, i, da cf e artigos 4º e 53, incisos i e v, do eca. Nulidade das decisões pela ampliação do pedido inicial após a citação. Inocorrência. Cominação de multa diária. Substituição por bloqueio de valores. Preliminar rejeitada. Agravo de instrumento parcialmente provido. (agravo de instrumento nº 70055102446, sétima câmara cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em 23/10/2013)
(TJ-RS - AI: 70055102446 RS , Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Data de Julgamento: 23/10/2013, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 28/10/2013)
	
Processo:
	APL 03574021220108190001 RJ 0357402-12.2010.8.19.0001
	Relator(a):
	DES. CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA
	Julgamento:
	19/02/2013
	Órgão Julgador:
	NONA CAMARA CIVEL
	Publicação:
	04/10/2013 10:40
	Parte(s):
	Autor: ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Proc. do Estado: Flavio de Araujo Willeman
Reu: Bruno de Souza Lima ASSIST/P/S/PAI Paulo Sergio Palermo lima
Advogado: DEFENSORIA PÚBLICA
Ação de obrigação de fazer. Concurso público. Ensino médio. Restrição de vagas para alunos oriundos da rede pública. Impossibilidade. Garantia do direito à educação. Artigo 205 da cf/1988. Impossibilidade de reserva da totalidadedas vagas oferecidas para o curso de Geração Multimídia/Programação de Jogos Digitais/Programação de Jogos Digitais/Roteiros para Mídias Digitais em favor de alunos que tenham cursado o 9º ano ou fase IX em escolas que integrem a rede pública de ensino. Situação que viola o estabelecido no artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que assegura a todos o acesso à educação. - Não se cogita em reserva de vagas para alunos provenientes da rede pública de ensino, com o objetivo de garantir acesso à educação de grupos vulneráveis, mas sim da reserva da totalidade das vagas para tais alunos, o que é inaceitável, na medida em que o estado, a pretexto, de proteger ditos grupos não pode impedir o acesso à educação de outro grupo, que supostamente pertenceria a classes mais privilegiadas da sociedade, sob pena de afronta ao princípio da isonomia. - Conduta do estado não revela igualdade em seu aspecto material, mas sim discriminação em relação aos alunos provenientes da rede particular de ensino, gerando desigualdade, que não pode ser chancelada pelo Poder Judiciário, diante da ausência de razoabilidade dos termos do edital. Desprovimento do recurso.
(TJ-RJ - APL: 03574021220108190001 RJ 0357402-12.2010.8.19.0001, Relator: DES. CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 19/02/2013, NONA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 04/10/2013 10:40)
Manifesta-se aqui o esforço para enxugar as possibilidades de jurisprudência sobre o tema, buscando também a possibilidade de enxugar o conteúdo deste texto, porém sem qualquer prejuízo em qualidade ou capricho de forma a prejudicar ou diminuir a consistência jurisprudencial do exposto, apenas, faz-se isso por razoabilidade. São tantas as afirmações do Poder Judiciário em defesa ao direito e ao acesso à educação, que são suficientes as cinco ementas apresentadas para exemplificar o que este trabalho propõe. Porém, sendo acessíveis diversas outras ementas que também comprovariam a força do art. 205 e de seus seguintes.
	Por último, o grupo é unanime em citar a participação social que existe na cidade de Macaé enquanto o assunto é Educação. Vários discentes das universidades do munícipio, inclusive até integrantes desse grupo de trabalho, promovem um trabalho voluntário em prol da educação. Intitulado como “Pro Dia Nascer Feliz”, o curso não só prepara jovens carentes para vestibulares e outros processos seletivos, como também é um local para discussão e formação da cidadania. Além das matérias básicas de editais, são ministradas oficinas e matérias de formação intelectual e social, como ‘cultura e cidadania’. Todos os envolvidos no curso são voluntários, cidadãos de Macaé e arredores que buscam construir uma sociedade melhor e mais justa. 
	Tem-se, por fim, o exemplo próximo de que a educação pode e deve ser promovida e incentivada pela sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, vide artigo 205 da Constituição Federal. 
FONTES: 
http://jus.com.br/artigos/1431/seguridade-e-previdencia-social-na-constituicao-de-1988
http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/23702/informalidade-e-previdencia-social-o-desafio-da-inclusao
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,seguridade-social-conceito-constitucional-e-aspectos-gerais,35786.html
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4839&p=2 Acesso em 17.mar.2010.
http://www.oabsp.org.br/subs/santoanastacio/institucional/artigos/O-direito-constitucional-da-saude-e-o-dever-do
http://pt.slideshare.net/danirubim23/direito-do-servio-social-trip-da-seguridade-seguridade-social
www.ambito-juridico.com.br/
Bibliografia
CARVALHO, Luiza de. STF começa a decidir regras para custeio de medicamentos.Artigo publicado no jornal Valor Econômico, Caderno Legislação & Tributos. Visualizado no site da Associação dos Advogados de São Paulo. Disponível em http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=7321 Acesso em 17.mar.2010.
CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Do direito público subjetivo àsaúde:conceituação, previsão legal e aplicação na demanda de medicamentos em face do Estado-membro. Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6783 Acesso em 17.mar.2010.
DALLARI, Sueli. Direito à saúde. Disponível em http://www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/dallari3.htm Acesso em 17.mar.2010.
HUMENHUK, Hewerstton. O direito à saúde no Brasil e a teoria dos direitos fundamentais. Disponível em 
PRETEL, Mariana - O direito constitucional da saúde e o dever do Estado de fornecer medicamentos e tratamentos. Disponível em: http://www.oabsp.org.br/subs/santoanastacio/institucional/artigos/O-direito-constitucional-da-saude-e-o-dever-do (Acessado em 19/05/2014) Desde de 22 de março de 2010.

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