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Consequências da Modernização produtiva

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Consequências da Modernização produtiva 
A Modernização produtiva é um fenômeno independente do indivíduo, no âmbito de sua existência, é um processo continuo na sociedade. Consiste em um fenômeno que provoca diversas reações no planeta e em seus habitantes devido à enorme relevância que essa modernização gera em uma sociedade.
Essas mudanças percorrem dois caminhos distintos, um trata das vantagens e o outro das desvantagens, dentre os ônus sofridos pela evolução das tecnologias podemos mencionar o aumento do desemprego, um crescente contingente de trabalhadores em condições de precarização, além de uma degradação na relação entre homem e natureza, conduzida pela lógica capitalista voltada prioritariamente para a produção de mercadorias e para a valorização do capital e do lucro.
Como exemplo da modernização produtiva no Brasil, temos o que ocorreu na agricultura com a inserção de maquinas tecnológicas no lugar de mão de obra das pessoas que provocou um grande êxodo rural no qual milhares de pessoas desempregadas procuravam emprego nas grandes cidades e consequentemente houve uma enorme concentração desses indivíduos nas principais cidades como SP, RJ, etc. Buscavam melhores condições de vida, e o que encontraram foi preconceito e Estados que não estavam preparados para receber tantas pessoas, logo continuaram desempregados e ainda pior numa cidade na qual não conheciam nada e nem ninguém. 
O Brasil enfrentou diversas experiências que produziram efeitos tanto positivos quanto negativos, primeiramente foi a automação bancária no qual inúmeros indivíduos perderam os seus empregos porque as empresas bancárias trocaram esses trabalhadores por máquinas. Duas são as tecnologias mais conhecidas e utilizadas, a internet banking e o mobile banking, ferramentas que reduzem custos e facilitam o serviço para o consumidor, pois permite que o cliente tenha a disponibilidade do banco a qualquer hora e em qualquer lugar. Todavia o efeito negativo produzido foi a redução do número de caixas trabalhando no banco e uma leva enorme de demissões, pois com essa ferramenta o indivíduo não se locomove mais para o banco, mas sim resolve tudo em casa. Além dessa transformação, houveram inúmeras outras que provocaram o mesmo efeito negativo de demissão em massa. 
A sociedade brasileira enfrentou outra situação na qual foi apresentada ao país uma nova tecnologia, que buscava automatizar bombas de combustível líquido, no qual funcionariam bombas de auto-serviço operadas pelo próprio consumidor, muito utilizado no exterior e denominada self-service. O presidente vigente naquele período, Fernando Henrique Cardoso visando proteger o trabalhador sancionou uma Lei que proibia o funcionamento dessas bombas, a Lei Nº 9.956, de janeiro de 2000 que além de coibir seu funcionamento implementou uma multa para os postos de serviço que fossem contra ao que foi implementado. 
Caso o Brasil tivesse adquirido essa nova tecnologia e a tivesse implementado em seu território, inúmeros frentistas estariam desempregados e sem alternativa de emprego, tendo em vista que essa função seria erradicada. Entretanto muitos grupos de empresários ainda buscam trazer essa tecnologia para o cotidiano dos brasileiros, dentre diversas tentativas ocorreu um projeto de Lei 407/2014 de autoria do Senador Blairo Maggi (PR/ MT), com a função de revogar a Lei mencionada anteriormente sobre a proibição do funcionamento de bombas de combustível de auto-serviço, sancionada pelo Presidente. 
	Visto que o atual projeto apenas traria desvantagens para o trabalhador, os representantes do sindicato do Rio de Janeiro em 2015 fizeram uma romaria pelos gabinetes de políticos, em Brasília. Eles pediram apoio para o arquivamento do projeto, que ameaça o emprego de mais de 500 mil trabalhadores. Para impedir que atual lei seja aprovada no Congresso Nacional, os presidentes da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO), Francisco Soares, do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto e da Federação dos Frentistas de São Paulo (FEPOSPETRO), Luiz Arraes, participaram de reuniões decisivas para categoria. 
	Dentre as desvantagens mencionadas, os presidentes da categoria elencaram que a automação dos postos de combustíveis iria provocar o aumento do preço dos serviços oferecidos por eles, aumentar-se-iam os riscos de vida dos consumidores que não estão habituados com determinada tecnologia e com as regras que devem ser seguidas e o aumento do risco de explosão e acidentes dos postos, além da demissão em massa de frentistas.
Surge um novo profissional (subtítulo não sei como colocar)
Segundo a teoria Darwinista o ser humano evolui constantemente e a modernização com seu desenvolvimento tecnológico é o seu efeito, visto que o ambiente tecnológico muda e o indivíduo se transforma é consequência que o profissional ao longo dessa transição tecnológica frequentemente seja transformado. Logo vivendo a atual fase da Industria 4.0 no qual as industrias são cada vez mais automatizadas e controladas por robôs, buscam-se novos profissionais com diferentes habilidades das requisitadas no presente. “É uma questão de tempo para que indústrias de todo tipo se adaptem a esse novo conceito”, diz Osvaldo Lahoz Maia, gerente de inovação e tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo. 
 Até 2020 estima-se que mais de um terço das competências exigidas no presente não serão mais essências, competências como persuasão, inteligência emocional e capacidade de ensinar terão alta demanda. “Quem quiser trabalhar nas fábricas do futuro terá de desenvolver habilidades técnicas e interpessoais bem específicas”, diz Cezar Taurion, da consultoria Litteris Consulting, especializada em tecnologia da informação e transformação digital.
Algumas características já são elencadas pelos profissionais do Senai e dentre elas destacam-se: Formação multidisciplinar; capacidade de adaptação, na prática, os operadores precisarão se adaptar a um novo jeito de lidar com os equipamentos; senso de urgência exigirá discernimento para entender os limites entre o que é urgente e o que pode ser resolvido depois; bom relacionamento com os colegas de trabalho continuará sendo importante. 
O Institute for the Future, instituição não governamental também elencou habilidades que serão cobradas, dentre elas: senso-crítico, haverá mais demanda por profissionais capazes de ter ideias inovadoras, tomar decisões e avaliar riscos; o profissional da era digital deve estar conectado com as recentes formas de comunicação; inteligência social; flexibilidade; capacidade de abstração, compreender e traduzir conceitos e dados; competência cross-cultural: o indivíduo deve se relacionar e trabalhar com pessoas de diferentes países e culturas de maneira eficiente; interdisciplinaridade; colaboração a distância; priorização são profissionais que forem capazes reter apenas o que é importante.
Ainda nesse estudo foram pesquisados quais são as profissões que continuarão evoluindo até 2020: Analista de Dados que auxiliará as empresas a terem insights, filtrando a grande corrente de informações provocadas pelas novas tecnologias e o Representante de Vendas responsável pela comunicação com os clientes, sejam eles empresas, governo ou consumidores. O público-alvo das empresas precisa receber orientação quanto às tecnologias inovadoras que estarão incorporadas a seus produtos.
Teletrabalho
O radical “tele” consiste aquilo que ocorre à distância, ou seja, pela interpretação literal, seria qualquer trabalho feito em local diferente de onde o está empregador. Pinho Pedreira e Valentim Carrion entendem que o teletrabalho é aquele exercido à distância, mas desenvolvido através de telemática, ou seja, com uso exclusivo da informática, sem a inclusão de telefone ou outros meios de comunicação. Entretanto Alice Monteiro de Barros em seu livro de Constitucional alimenta que o teletrabalho é aquele trabalho que ocorre desenvolvido fora do estabelecimento do empregador, mas desde que executado através de moderna tecnologia.Através desses conceitos introduz-se o teletrabalho como uma forma de modernização, visto que o empregado não precisa mais se locomover até o ambiente de trabalho, e o empregador pode por meio de sistemas analisar tudo que o referido empregado está realizando em sua residência quanto ao trabalho. Esse tipo de trabalho ainda não tinha legislação especifica mesmo sendo uma realidade do cotidiano, todavia essa situação alterou-se com a Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso, agora além de ter legislação própria aderiu-se novas regras. Na Reforma Trabalhista este conteúdo está no art. 75-B, no qual diferentemente do que se esperava o ônus foi completamente direcionado ao empregado.
A partir de agora afastou-se a hora extra, ou seja, diferente do que foi exposto o empregador poderia sim com determinada tecnologia analisar o sistema e saber se o seu empregado está ou não trabalhando, mas o que foi apontado pelo Congresso é que não é possível ter esse controle, além de que estaria o empregado trabalhando no conforto do lar e isso justifica a retirada de um direito. Outro ponto garante que todos os ônus como custo de internet, luz, água, alimentação dentre outros serão de responsabilidade do empregado, visto que, novamente ele está trabalhando em seu domicilio.
Baseado no que ocorreu com o teletrabalho perante a Reforma Trabalhista deduz-se que quando o empregador abusa do poder que lhe é disponível, poderá transformar, o que deveria ser modernização e vantagens para o trabalhador, em desvantagens e lucro próprio. 
Vantagens
São instintivas a evolução e as inúmeras vantagens que ela traz ao ser humano, dentre elas o conforto, facilidade de comunicação, melhor qualidade de vida, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento do país, entre outros. O aumento do poder da computação e da consequente transferência de informações tornou possível prever as mudanças no mercado de trabalho quase que em tempo real. Um exemplo disso é o LinkedIn, uma plataforma que reúne talentos de diversas áreas e especialidades. Milhares de trabalhadores adicionaram todo tipo de informação profissional que agora pode ser mensurada e estudada afim de aumentar a velocidade de antecipação das mudanças e aprimorar o planejamento da mão de obra.
Haverá a abertura de novos empregos, serão gerados 2 milhões de novos empregos, principalmente nas áreas de Computação e Matemática e Arquitetura e Engenharia. A McKinsey estima que, até 2025, os processos relacionados à Indústria 4.0 poderão reduzir custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, reduzir o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho entre 10% e 25%. 
O surgimento de novas atividades e novas profissões, que demandarão adaptações no padrão de formação. Processos de serviços dinâmicos baseados em informações que são enviadas a partir do próprio produto vão ajudar a melhorar a experiência do cliente. Isso fornece às fabricantes oportunidades para melhorar os níveis de serviço, que vão levar a um aumento da satisfação do cliente. Individualizados, produtos inteligentes que atendam à demanda de uma nova geração de clientes, são um pré-requisito para os fabricantes vencerem em um ambiente global e altamente competitivo.
Referências bibliográficas 
Alves, Edgar Luiz G.; Soares, Fábio Veras; Amorim, Brunu Marcus F.; Cunha, George Henrique de M. Modernização Produtiva e Relações de Trabalho: Perspectivas de Políticas Públicas. Brasília, abril de 1997
Júnior, Cássio de Mesquita Barros. Modernização e desemprego. Revista USP. São Paulo, fevereiro de 1997.

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