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cana de açucar 3

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Perdas causadas por cupins
Redução na produtividade
* Depende da espécie, população, tipo de solo, etc..
* 10 a 30t/ha na primeira colheita (cana planta)
* 5 a 10t/ha nas colheitas seguintes
 
Redução da longevidade da cultura
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Migdolus Fryanus
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Perda de produtividade – Mahanarva fimbriolata
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TELCHIN LICUS LICUS 
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BROCA GIGANTE DA CANA
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Broca gigante
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Bicudo da cana de açúcar
Fotos- Adulto do bicudo, Sphenophorus Levis e touceira atacada 
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Bicudo da cana de açúcar
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Doenças da cana-de-açúcar
Até hoje foram identificadas 216 doenças que atingem a cana-de-açúcar, sendo que cerca de 58 foram encontradas no Brasil. Dentre estas 58 doenças, pelo menos dez podem ser consideradas de grande importância econômica para a cultura. 
Principais doenças da cana-de-açúcar 
escaldadura-das-folhas; 
estria vermelha; 
raquitismo-da-soqueira; 
mosaico; 
amarelinho; 
ferrugem da cana; 
carvão da cana; 
mancha parda; 
podridão abacaxi; 
podridão de fusarium; 
podridão vermelha.
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Doenças da cana-de-açúcar
1. Moisaco, 2. Escaldura, 3.Carvão, 4. Podridão Abacaxi
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Formas de controle
Manter a área livre da entrada de nematóides é a melhor medida de controle. Outras formas de prevenção ajudam bastante, como os seguintes cuidados:
limpar os reservatórios de água e os canais de irrigação;
usar mudas produzidas em substratos esterelizados;
lavar cuidadosamente as máquinas e os implementos agrícolas, sobretudo, após sua utilização em áreas infestadas pelos vermes;
evitar acesso de pessoas e animais domésticos em áreas infestadas;
evitar plantios consecutivos com culturas suscetíveis ao verme;
fazer rotação de culturas com gramíneas, como milho e sorgo. Essas plantas reduzem a população dos nematóides;
utilizar cultivares resistentes;
expor as camadas profundas do solo à radiação solar nas horas mais quentes do dia.
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Doenças de relevância econômica
Ferrugem marrom e Alaranjada 
Carvão
Mosaico
Escaldadura das folhas
Raquitismo da soqueiras
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Ferrugem Alaranjada Puccinia kuehnii
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Puccinia Kuehnii: basidiomiceto, produz uredósporos alaranjados, parecido com os da ferrugem marrom, Puccinia melanocephala
Importância econômica: Encontrada apenas no estado de São Paulo, mas os estados visinhos estão atentos.Doença que apareceu no início de 2010 em Araraquara-SP, quando apareceu na Austrália chegou a atingir até 60 % da produção. No Brasil devido a grande opção de variedade, pode não ser tão severa. Fala-se em 10% da produção.
Sintomas: Pústulas de coloração amarelada a laranjada na face inferior das folhas com esporos subepidérmicos, pode ocorrer necrose dos tecidos quando muito infectada. Parece muito com a marrom, pode confundir.
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Disseminação: Vento, respingos de chuva, e toletes contaminados. 
Controle: Apenas com uso de variedades resistentes.
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Puccinia Kuehnii
VARIEDADES SUSCETÍVEIS : RB72 454,
SP89-1115 , SP84-2025 e CV CENTAURO
VARIEDADES INTERMEDIÁRIAS: CTC 3, CTC 9 e CTC 19, RB85 5156(?) e outras que surgirão.
“A Ferrugem Laranja chega aos canaviais brasileiros, mas,em decorrência da grande opção de variedades resistentes, o impacto na produção não deve ser grande.”
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Ferrugem Laranja
O ano de 2010 começou com uma novidade inesperada por todos nós, uma nova doença a Ferrugem Alaranjada, essa doença que teve origem na Austrália e está alastrando-se pelos canaviais 
de todo o estado de São Paulo, vem preocupando os produtores de cana de açúcar. 
	A primeira citação de Puccinia kuehnii como agente causador 
de Ferrugem na cultura da Cana-de-Açúcar data de 1890. Toda 
via, somente no final da década de 1990 o fungo revelou-se de 
grande importância econômica ao setor açucareiro da Austrá-
lia, atacando a variedade Q124, que representava grande parte 
do plantel da cultura à época naquele país, causando perdas 
estimadas em 24% na produção em toneladas de pó por hec-
tare (TPH).
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Pucccinia Kuehnii
Em 2008, quando a praga era, então, uma ameaça iminente, o Departamento de Sanidade Vegetal elaborou material técnico sobre a praga, com função de alerta, denominado Ferrugem Laranja: Ameaça Iminente aos Canaviais Brasileiros, contendo informações importantes de prevenção e recomendando a diversificação do plantel varietal, estabelecendo-se um limite máximo de 15% de área por variedade plantada nos canaviais das unidades produtoras. O material foi encaminhado a todas as Unidades da Federação com expressão econômica na cultura da cana-de-açúcar, tendo como público alvo: agentes de defesa fitossanitária, técnicos do setor sucroalcooleiro e cooperativas de produtores.
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Ferrugem Marrom(Puccinia melanocephala) 
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Puccinia melanocephala: basidiomiceto, produz uredósporos marrom-escuros, de formato ovóide a elipsóide. 
Importância econômica: Encontra-se em todas as regiões produtoras, perdas podem passar de 60%, 90% das variedades são resistentes.
Sintomas: Pústulas de coloração amarelada a marrom-escuro na face inferior das folhas com esporos subepidérmicos, pode ocorrer necrose dos tecidos quando muito infectada.
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Disseminação: Vento, respingos de chuva, e toletes contaminados. 
Controle: Apenas com uso de variedades resistentes.
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Carvão da Cana (Ustilago scitaminae)
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Ustilago scitaminae: Basidiomiceto, Teliósporos são unicelulares, dicarióticos, medindo 5,5 a 7,5 µm. Basidiósporos são hialinos, ovais, unicelulares e medem 6 por 2 µm. 
Importância econômica: Distribuído em todo o Brasil e em mais de 70 países, pode ocorrer perda de 100% na produção.
Sintomas: Emergência do chicote com esporos do fungo, Plantas infectadas, antes de emitirem o chicote, apresentam o ângulo de inserção das folhas mais agudo, limbo foliar estreito e curto, colmos mais finos que o normal e touceiras com superbrotamento.
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Disseminação: Via vento o estruturas de propagação contaminadas, A infecção ocorre nos botões em plantas adultas e em estacas sementes. 
Controle: Variedades resistentes, mudas sadias, tratamento térmico e ‘’rouguing’’ dos viveiros.
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Mosaico (Virus - "SCMV")
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Virus - ‘’SCMV’’ ‘’-Sugar cane mosaic virus’’- grupo Potyvirus. 
Importância econômica: O vírus do mosaico da cana-de-açúcar foi introduzido no Brasil na década de 20, provavelmente através de toletes contaminados trazidos da Argentina, o vírus provoca forte queda na produtividade. 
Sintomas: Mosaico (áreas verde-claras entremeadas com verde-escuras) e necrose (de cor avermelhada ou amarelada), ambos nas folhas.
Disseminação: Através de vetores, de forma estiletar, principalmente por afídeos.
Controle: Utilização de variedades resistentes, controle de vetores é inviável e pouco eficiente.
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Escaldadura das folhas (Xanthomonas albilineans) 
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Bactéria de xilema.
Importância: Diminui o rendimento e na longevidade de plantas infectadas. 
Sintomas: Estrias brancas finas no limbo e bainha foliar, brotação lateral; as folhas podem se mostrar enroladas e engruvinhadas no cartucho, total ou parcialmente secas.
Disseminação: Através de toletes e podões. 
Controle: Uso de variedades resistentes.
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Raquitismo das soqueiras (Leifsonia xyli subsp. Xyli) 
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Bactéria corineforme, gram-positiva, aeróbica, pleomórfica e fastidiosa. 
Importância econômica: doença foi constatada no Brasil pela primeira vez no município
de Campos dos Goytacazes, RJ, por Frederico Veiga, em 1956. Encontrada em todo o mundo e causa redução na ordem de 21%.
Sintomas: Entupimento dos vazos, falha brotacão de soca.
Disseminação: Mudas contaminadas, instrumentos de corte contaminados.
Controle: Variedades resistentes, tratamento térmico e desinfecção dos instrumentos de corte.
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Principais métodos de controle
Uso de variedades resistentes.
Viveiros sadios.
Tratamento térmico das mudas.
Escolha do local.
Época de plantio.
Manejo da época de colheita.
Reconhecimento correto da doença.
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. Vale lembrar que a resistência de determinadas variedades a doenças está relacionada ao clima e a busca por variedades resistentes é a melhor forma de controle.

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