processo penal i jurisdicao e competencia

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Jurisdição Penal e Competência
JURISDIÇÃO:
✓ Poder-dever de realização da Justiça Estatal.
✓ Direito fundamental de ser julgado por um juiz natural.
✓ Instrumento da tutela do indivíduo/cidadão.
✓ Competência como limitação ao exercício da jurisdição.
✓ Inércia, imparcialidade e indeclinabilidade da jurisdição
Art. 5º, LIII, CF:
Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
 A fruição da garantia do juiz natural
exteriorizada nas regras de competência, integra o
devido processo legal, e não pode ser manipulada
em nome de um ‘interesse público’.
 O Poder Judiciário é o poder de
julgar instituído; a jurisdição é o
poder constituído; a competência é
o poder de julgar organizado.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
 A competência relativa, caso não arguida, gera a
prorrogação da competência e o juiz acaba por
adquiri-la pela preclusão da via impugnativa.
 Na relativa, há entendimento de que há
possibilidade de o juiz declinar de ofício (até a
sentença) sua competência, com base no artigo
109, do CPP.
 A competência em razão do lugar deveria
ser considerada absoluta, pois jurisdição é
uma garantia que dá eficácia ao juiz
natural e não permite que se relativize.
 A competência absoluta pode ser
decretada de ofício e não opera
convalidação
COMPETÊNCIA – PESSOA – ABSOLUTA
(Art. 69, VII)
Quem praticou?
COMPETÊNCIA – MATÉRIA – ABSOLUTA 
(Art. 69, III)
Qual foi o crime?
COMPETÊNCIA – LUGAR – RELATIVA
(Art. 69, I)
Onde aconteceu? 
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
 Definida a JUSTIÇA é preciso verificar se o
réu é alguém com prerrogativa de função,
o que determinará o nível da jurisdição e o
processo terá competência originária.
DEFINIÇÃO DA JUSTIÇA COMPETENTE
 Iniciar pelas Justiças Especiais
 Por exclusão, chegar as Justiças Comuns.
 Deve-se considerar a matéria
JUSTIÇAS ESPECIAIS
JUSTIÇA MILITAR
JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA COMUM
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA ESTADUAL
STF
STJ
1ª Instância da Justiça dos Estados
Tribunal do Júri
Juízes de Direito
Juizados Especiais Criminais
TRF Tribunais Regionais Federais
1ª Instância da Justiça Federal
Tribunal do Júri
Juiz Federal
Juizados Especiais Criminais
TJ Tribunais de Justiça dos Estados
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
DEFINIÇÃO DO FORO COMPETENTE
 Quando o julgamento for da 1ª Instância
 Regras dos artigos 70 e 71 do CPP.
 Excepcionalmente, os artigos 88 a 90 do CPP
DEFINIÇÃO DO JUÍZO COMPETENTE
 Quando os juízes forem igualmente competentes
em razão da matéria, pessoa e lugar, os critérios
serão da prevenção (Art. 83) ou da distribuição.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
ANÁLISE DA JUSTIÇA COMPETENTE
 Verifica se é competência da JUSTIÇA ESPECIAL MILITAR – Federal ou Estadual.
 Verifica se é competência da JUSTIÇA ESPECIAL ELEITORAL.
 Se negativo o mais restrito, parte-se para o mais RESIDUAL:
 JUSTIÇA COMUM FEDERAL
 JUSTIÇA COMUM ESTADUAL
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA ESPECIAL MILITAR FEDERAL
 Compete o julgamento dos militares das forças armadas (exército, marinha e aeronáutica).
 Artigo 124, CF – crimes militares previstos em lei – Art. 9º, CPM.
ELEMENTOS PARA COMPETÊNCIA ESPECIAL MILITAR FEDERAL:
 Seja uma conduta tipificada no CPM.
 Presença de uma das situações do artigo 9º, COM.
 Jurisprudência: exige-se uma situação de interesse militar (análise caso a caso).
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA ESPECIAL MILITAR ESTADUAL
 Compete o julgamento dos militares do Estado (polícia militar, rodoviária ou bombeiro)
 Artigo 125, §4º, CF – crimes militares previstos em lei – Art. 9º, CPM.
ELEMENTOS PARA COMPETÊNCIA ESPECIAL MILITAR ESTADUAL:
 Seja uma conduta tipificada no CPM.
 Presença de uma das situações do artigo 9º, COM.
 Jurisprudência: exige-se uma situação de interesse militar (análise caso a caso).
 Efetiva violação de dever militar ou afetação direta de bens jurídicos militares.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
ASPECTOS DA JUSTIÇA ESPECIAL MILITAR ESTADUAL:
 Acidente de Trânsito – lesões corporais culposa e homicídio culposo – apenas quando
autor e vítima forem militares (Súmula 06 do STJ).
 Crimes de Abuso de Autoridade – o militar sempre será julgado na Justiça Comum.
 Crime doloso contra a vida – o militar sempre será julgado pelo Tribunal do Júri
JUSTIÇA ESPECIAL ELEITORAL:
 Não há hierarquia entre JUSTIÇA MILITAR e a ELEITORAL – são esferas distintas (cisão)
 Existe prevalência da JUSTIÇA ELEITORAL sobre a COMUM (especial sobre a comum),
com base no artigo 78, IV, devendo-se cuidar o artigo 79, I (militar), todos do CPP.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA ESPECIAL ELEITORAL:
 Previsão Constitucional – Art. 121, CF / Código Eleitoral (crimes eleitorais)
 Conexão entre crime eleitoral e crime comum é competência da Justiça Eleitoral.
 Conexão entre crime eleitoral e crime doloso contra a vida: prevalece atualmente que
haverá cisão (separação), em razão da competência constitucional do júri.
JUSTIÇA FEDERAL COMUM:
 é residual em relação às Justiças Especiais, mas prevalece sobre a Estadual (Art. 78, III)
 Competência prevista no artigo 109, IV e seguintes, da CF.
 INCISO IV – crime praticado em detrimento de bens, serviços e interesse da União,
autarquias ou empresas públicas será da competência da Justiça FEDERAL.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA COMUM FEDERAL:
 As contravenções estão excluídas da competência da Justiça Federal (Súmula nº 38/STJ).
 Não cabe interpretação extensiva: não incide sobre sociedade de economia mista.
 Interesse da União: exemplos nos artigos 20 e 21 da CF (análise caso a caso).
 Se o servidor público federal for autor/vítima de crime, quando relacionados com a função
exercida por ele, (Súmula nº 147/STJ).
 INCISO V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a
execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou
reciprocamente. (entre outros, tráfico de mulheres, tráfico de drogas, em alguns casos)
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA COMUM FEDERAL:
 Tráfico internacional (Justiça Federal), se for interno (Justiça Estadual) – Súmula nº 522/STF.
 Ausência de sede da Justiça Federal: o julgamento será deslocado à cidade mais próxima que
haja Justiça Federal (para delito transnacional – Art. 70 da Lei nº 11.343/06.
 Crimes praticados pela INTERNET: nova e complexa fenomenologia gera muitas dificuldades,
tendo a jurisprudência oscilado entre a Federal e a Estadual, pois o LUGAR DO CRIME é difuso.
 INCISO V-A – Causas relativas a direitos humanos. (fórmula imprecisa e indeterminada!),
posto que propicia o deslocamento de competência (casuística).
 INCISO VI – É expresso para os crimes contra a organização do trabalho, sistema financeiro
nacional e a ordem econômico-financeira.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA COMUM FEDERAL:
 INCISOS VII e VIII – Habeas Corpus e Mandado de Segurança Criminal
 INCISO IX – navios ou aeronaves de grande porte: autonomia para viagens internacionais,
longas distâncias, como cruzar mais de um Estado da Federação (fiscalização ANAC)
 INCISO X – julgamento dos crimes de ingresso/permanência irregular de estrangeiro, a
execução de carta rogatória, após o exequatur, e a sentença estrangeira, após a homologação.
 Crimes contra o Meio Ambiente: é competência da JUSTIÇA ESTADUAL, a não ser quese
enquadre no inciso IV do artigo 109, CF. (Artigo 225, §4º, CF).
 Crimes praticados por Índios: tendência de aplicação da Súmula nº 140/STJ & Art. 231, CF.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
JUSTIÇA COMUM ESTADUAL:
 É A MAIS RESIDUAL DE TODAS: no conflito prevalece a Justiça Federal (Súmula nº 122/STJ)
 TRIBUNAL DO JÚRI – competência prevalente (matéria) – artigo 74, §1º, CPP.
O FORO COMPETENTE - LOCAL:
 LUGAR EM QUE SE CONSUMAR A INFRAÇÃO PENAL – artigo 70, CPP – como exceção tem
entendimento predominante diante de crime PLURILOCAL (ação em um lugar/consumação
em outro), pela aplicação do local da ação ou omissão (teoria da atividade – ‘as provas’).
 Necessidade probatória – lugar em que se esgotou o potencial lesivo da infração.
 TRIBUNAL DO JÚRI – competência prevalente (matéria) – artigo 74, §1º, CPP.
 CONTINUIDADE DELITIVA – artigo 71, CPP – diferentes cidades – PREVENÇÃO.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
O FORO COMPETENTE - LOCAL:
 CRIME PERMANENTE – cidades diferentes – PREVENÇÃO.
 PREVENÇÃO – a competência será do juiz que tiver primeiro praticado algum ato decisório.
(recebimento da denúncia – homologação de prisão em flagrante – decretação de prisão
preventiva ou temporária – medida assecuratória – busca e apreensão) - Art. 83, CPP.
 CRIME FORA DO TERRITÓRIO NACIONAL – a competência será a Capital do Estado no último
lugar em que tiver residido no Brasil e se nunca residiu no Brasil, será Brasília (Art. 88, CPP).
 DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU – critério residual que só pode ser aplicado quando
desconhecido o lugar do crime – artigo 72, CPP.
 ELEIÇÃO DE FORO – ação penal de iniciativa privada – artigo 73, CPP.
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
O JUIZ/VARA COMPETENTE
 A COMPETÊNCIA SERÁ RESOLVIDA PELA PREVENÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO.
 NÃO HAVENDO JUIZ PREVENTO É EMPREGADO O SISTEMA DE DISTRUIÇÃO (Art. 75, CPP)
JULGAMENTO COLEGIADO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – LEI Nº 12.694/2012
 A COMPETÊNCIA SERÁ RESOLVIDA PELA PREVENÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO.
 O juiz natural poderá decidir pela formação de um órgão colegiado para qualquer decisão.
 Riscos para a integridade física do juiz, que comunica a corregedoria da Magistratura.
 Sorteio de dois juízes de qualquer Comarca diante da competência em primeiro grau.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA
 A COMPETÊNCIA SERÁ RESOLVIDA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO. (foro privilegiado?)
 DELITO COMETIDO ANTES DE SER INVESTIDO NA FUNÇÃO: tanto mandato eletivo, como
cargo, a partir da investidura adquire a prerrogativa da competência originária.
 CESSAÇÃO DA PRERROGATIVA: fim do mandato antes do julgamento e o
processo deve ser remetido ao juiz de primeira instância (matéria ou lugar).
 DELITO COMETIDO DURANTE O EXERCÍCIO DO MANDATO ELETIVO OU CARGO: se perder
o cargo/mandato antes do julgamento o processo é remetido ao juiz de primeira instância.
 DELITO COMETIDO APÓS O EXERCÍCIO DO MANDATO ELETIVO OU CARGO: não terá
prerrogativa de função e será julgado pelo juiz de primeira instância.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA
 PRERROGATIVA DE FORO E TRIBUNAL DO JÚRI
 A Competência do Júri (1º grau) é Constitucional e se a prerrogativa de foro também for
Constitucional, prevalece a PRERROGATIVA DE FUNÇÃO, por ser de JURISDIÇÃO SUPERIOR.
 PREVISÃO EM CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – Súmula 721, STF – prevalece o Tribunal do Júri.
 CONEXÃO E CONTINÊNCIA – Pessoa com prerrogativa de função e outra sem? (concurso pessoas)
 Prevalece a competência do Tribunal em que todos serão julgados – artigo 78, III, CPP.
 TRIBUNAL DO JÚRI: deverá ocorrer a CISÃO PROCESSUAL (separação) entre as pessoas
com e sem prerrogativa de função, pois há igualdade constitucional entre prerrogativa de
foro e Júri, mas a conexão é lei ordinária e o Júri prevalece por ser constitucional.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA
 PRERROGATIVA DE FORO E TRIBUNAL DO JÚRI
 A Competência do Júri (1º grau) é Constitucional e se a prerrogativa de foro também for
Constitucional, prevalece a PRERROGATIVA DE FUNÇÃO, por ser de JURISDIÇÃO SUPERIOR.
 PREVISÃO EM CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – Súmula 721, STF – prevalece o Tribunal do Júri.
 CONEXÃO E CONTINÊNCIA – Pessoa com prerrogativa de função e outra sem? (concurso pessoas)
 Prevalece a competência do Tribunal em que todos serão julgados – artigo 78, III, CPP.
 TRIBUNAL DO JÚRI: deverá ocorrer a CISÃO PROCESSUAL (separação) entre as pessoas
com e sem prerrogativa de função, pois há igualdade constitucional com o Júri, mas a
conexão é lei ordinária e o Júri prevalece por ser constitucional (matéria não é pacífica).
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
 CONEXÃO E CONTINÊNCIA SÃO CAUSAS DE ALTERAÇÃO DA COMPETÊNCIA
 REUNIÃO DE DELITOS CONEXOS OU DIFERENTES PESSOAS NO MESMO PROCESSO
 CONEXÃO: exige sempre a prática de dois ou mais crimes, pode haver uma ou mais pessoas,
sendo os casos previstos no artigo 76, I, II e III, do CPP.
 INTERSUBJETIVA OCASIONAL
 INTERSUBJETIVA CONCURSAL (concurso de pessoas)
 INTERSUBJETIVA POR RECIPROCIDADE (briga entre torcidas de futebol)
 OBJETIVA OU TELEOLÓGICA (existência de crime anterior)
 VÍNCULO PROBATÓRIO (influência ou dependência de prova de um crime no outro)
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
 CONTINÊNCIA: quando duas ou mais pessoas cometerem um delito serão julgados no mesmo
processo, não havendo pluralidade de crimes, também se configurará quando for hipótese de
concurso formal de crimes, erro na execução e resultado diverso do pretendido, consoante prevê
o artigo 77, I e II, do CPP.
 REGRAS PARA DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA QUANDO NO CASO DE CONEXÃO/CONTINÊNCIA
 ARTIGO 78, CPP (exceção: ser for crime continuado aplicar a PREVENÇÃO.
 (1ª) ALGUM DOS CRIMES PRATICADOS É DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR?
 CINDE (separa) – artigo 79, I, CPP.
 (2ª) ALGUM DOS CRIMES PRATICADOS É DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL?
 Atrai todos os crimes para a Justiça Eleitoral, salvo o militar que separa – artigo 78, IV, CPP.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
 (3ª) ALGUM DOS AGENTES TEM PRERROGATIVA DE SER JULGADO POR TRIBUNAL?
 Prevalece a jurisdição de maior categoria do Tribunal sobre os órgãos de primeiro grau –
artigo 78, III, CPP.
 (4ª) NÃO SENDO COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESPECIAL, ALGUM DOS CRIMES É FEDERAL?
 Prevalece a Justiça Federal sobre a Justiça Estadual – artigo 78, III, CPP.
 OBSERVAÇÃO: os incisos I e II do artigo 78 incidem em jurisdições de mesma categoria.
 (5ª) ALGUM DOS CRIMES É DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI?
 O crime doloso contra a vida atrai todos os demais.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
 CRIMES DA MESMA CATEGORIA – VÁRIOS JUÍZES NO MESMO NÍVEL DE JURISDIÇÃO
 (a) PREVALECE O LUGAR DA INFRAÇÃO MAIS GRAVE: prevalece o crime que tiver a pena
mínima mais grave, depois se for reclusão/detenção, e se tiver ou não pena de multa.
 (b) PREVALECE O LUGAR DO MAIOR NÚMERO DE INFRAÇÕES: havendo empate a alínea ‘a’,
será competente o juiz da cidade que tiver sido praticado o maior número de delitos.
 (c) SE EMPATAR PREVALECERÁ A COMPETÊNCIA DO JUIZ PREVENTO
 OBSERVAÇÃO: havendo sido instaurado processo penal em três cidades, o juiz com
competência prevalente deverá AVOCAR e reunir com ele todos os processos – art. 82, CPP,
sendo que sentença definitiva é a de primeiro grau, depois nãopode mais avocar, aplicando-
se a Súmula nº 235/STJ.
Jurisdição Penal e Competência
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PENAL:
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
 CISÃO PROCESSUAL OBRIGATÓRIA – Art. 79, CPP:
 A JUSTIÇA MILITAR SEPARA – Art. 79, I, CPP.
 SEPARAÇÃO ENTRE CRIMES E ATOS INFRACIONAIS: aplicação do ECA – Art. 79, II, CPP.
 CORRÉU COM DOENÇA MENTAL SUPERVENIENTE – SEPARAÇÃO: em relação ao doente
mental o processo fica suspenso – Art. 79, §1º, CPP.
 PLURALIDADE DE RÉUS NO TRIBUNAL DO JÚRI – Art. 79, §2º, CPP – RECUSAS IMOTIVADAS –
aplicação do artigo 469, §1º, CPP.
 CISÃO PROCESSUAL FACULTATIVA – Art. 80, CPP:
 Tem sido muito utilizado nos casos de foro privilegiado, com o STF/STJ (divergência).
 PERPETUATIO JURISDICIONIS – Art. 81, CPP