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Contabilidade Gerencial 2016.2 A2

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Prof. M.Sc. Rivaldo Andrade
E-mail: rivaldo.contador@gmail.com
 Contabilidade 
Gerencial 
Prof. Rivaldo Andrade
Orçamento Empresarial
Quais são os métodos utilizados pelo Sermal?
Cuidado com o Sermal
AC
Caixa..............300
Estoques......1.700
ANC
Imobilizado 1.000
Total...................3.000
PC
Fornecedores 1.000
PL
Capital...............2.000
Total..................3.000
Balanço Patrimonial em 31-12-20X0
�Compra a prazo de mercadorias.....1.200
�Venda a prazo de mercadorias.......3.000
�Custo das mercadorias vendidas....1.500
�Recebimento de clientes no ano.....2.700
�Pagamento a fornecedores no ano.1.600
�Aumento de capital em dinheiro.........500
�Compra do imobilizado com 20% 
de entrada á vista e o restante 
financiado a longo prazo.................1.500
�Compra de investimentos à vista.......300
�Depósitos judiciais de longo prazo.....250
�Seguro contra incêndio constituído
em janeiro de 2X01 com prazo 
de 2 anos...........................................200
�Despesas operacionais, exceto 
�depreciação e seguros, sendo que 
10% do valor será pago em 
20X2...............................................400 
�Apropriação das despesas 
de seguros em 20X1.......................100
�Despesas de depreciação..............140
�Variação monetária do
financiamento de longo prazo..........60
�Ganho na equivalência patrim........100
�Provisão para a contribuição social
sobre o lucro líquido........................70
�Provisão para o imposto de 
renda..............................................150
Outras Informações:
CAPITAL DE GIRO
Prof. Rivaldo Andrade
RECEBIMENTOS
DE CLIENTES CAIXA
COMPRA DE
MATÉRIA-PRIMA
CONTAS A
RECEBER
ESTOQUE DE
MATÉRIA-PRIMA
VENDA A 
PRAZO
PRODUÇÃO
PRODUTO
ACABADO
CAPITAL DE GIRO
Prof. Rivaldo Andrade
A importância do capital de giro varia em função das A importância do capital de giro varia em função das A importância do capital de giro varia em função das A importância do capital de giro varia em função das 
características da empresa, do desempenho da economia e da características da empresa, do desempenho da economia e da características da empresa, do desempenho da economia e da características da empresa, do desempenho da economia e da 
relação risco/rentabilidade desejada.relação risco/rentabilidade desejada.relação risco/rentabilidade desejada.relação risco/rentabilidade desejada.
CAPITAL DE GIROCAPITAL DE GIROCAPITAL DE GIROCAPITAL DE GIRO
O fluxo do ativo circulantefluxo do ativo circulantefluxo do ativo circulantefluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta na 
atividade operacional de uma empresa e representa o valor total 
dos recursos demandados para financiar seu ciclo operacionalciclo operacionalciclo operacionalciclo operacional . . . . 
Uma importante característica do capital de giro é seu grau grau grau grau 
de volatilidadede volatilidadede volatilidadede volatilidade, explicado pela curta duração de seus 
elementos e constante mutação dos itens circulantes. 
Prof. Rivaldo Andrade
O Capital de Giro corresponde aos recursos demandados pelas 
empresas, aplicados no Ativo Circulante, para financiar o seu ciclo 
operacional, a saber:
�Disponível (Caixa)
�Estoques
�Contas a Receber
O capital de giro é mantido pela empresa para sustentar um dado 
volume de operações.
Os investimentos em cada item , decorrem da natureza das 
operações às quais a empresa se dedica, bem como das pecu-
liaridades do setor em que opera.
Investimento em capital de giro, visando atender às exigências de 
um volume de operações em crescimento, pode exercer pressões 
sobre a liquidez da empresa.
Prof. Rivaldo Andrade
O capital de giro é composto por valores depreciáveis
perante a inflação e constitui-se no grupo patrimonial
menos rentável.
Assim, o ativo circulante deve conter valores mínimos ou
exatamente iguais às necessidades operacionais da empresa.
Para tanto, devemos:
�Aumentar o giro do estoque;
�Acelerar o recebimento de duplicatas;
�Ampliar o período de pagamento de dívidas.
Prof. Rivaldo Andrade
Ativo Permanente X1 X0 Patrimônio Líquido X1 X0
Intangível
Investimentos
Imobilizado
70
4.279
30.080
70
3.050
31.526
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
84.111
1
40.974
84.111
1
19.494
CDG em X1?
CDG em X0?
A empresa apresentou uma variação do CDG de?
*O que contribui para a evolução do capital de giro *O que contribui para a evolução do capital de giro *O que contribui para a evolução do capital de giro *O que contribui para a evolução do capital de giro 
(CDG) (CDG) (CDG) (CDG) é o CAIXA GERADO pela empresa com base em é o CAIXA GERADO pela empresa com base em é o CAIXA GERADO pela empresa com base em é o CAIXA GERADO pela empresa com base em 
suas operações.suas operações.suas operações.suas operações.
Prof. Rivaldo Andrade
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO CIRCULANTE 
OPERACIONAL (ACO)
• Estoques
• Duplicatas a Receber etc.
ATIVO CIRCULANTE 
FINANCEIRO (ACF)
• Caixa
• Bancos
• Aplicações etc.
AC = ACF + ACO
Prof. Rivaldo Andrade
X
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO 
CIRCULANTE 
OPERACIONAL (PCO)
• Duplicatas a pagar de 
fornecedores
• Salários e enc. sociais
• Impostos, taxas e cont.
• Contas a pagar diversas
• Dividendos, part.est. e IR s/ 
lucros.
PASSIVO CIRCULANTE 
FINANCEIRO (PCF)
• Empréstimos (Curto Prazo)
• Duplicatas Descontadas
• Parcela de financiamentos 
de LP que passaram p/CP
(O PCF é formado pelas exigibilidades 
financeiras de curto prazo que 
provocam despesas financeiras)
PC = PCF + PCO
Prof. Rivaldo Andrade
X
Prof. Rivaldo Andrade
ATIVO ATIVO ATIVO 
CIRCULANTE = CIRCULANTE + CIRCULANTE
OPERACIONAL FINANCEIRO
(AC) (ACO) (ACF)
(
 - ) ( - ) ( - )
PASSIVO PASSIVO PASSIVO
CIRCULANTE = CIRCULANTE + CIRCULANTE
OPERACIONAL FINANCEIRO
(PC) (PCO) (PCF)
= = =
CAPITAL NECESSIDADE SALDO DE 
CIRCULANTE = DE CAPITAL + TESOURARIA
LÍQUIDO DE GIRO
(CCL) (NCG) (T)
X
Capital Circulante Líquido Capital Circulante Líquido Capital Circulante Líquido Capital Circulante Líquido 
(CCL)(CCL)(CCL)(CCL)
Prof. Rivaldo Andrade
Capital Circulante Líquido (CCL)
É dado pela diferença entre o ativo circulante (ou ativo corrente) e o
passivo circulante (ou passivo corrente). Também é conhecido por
Capital de Giro Líquido (CGL).
CCL POSITIVO
CCL
Ativo 
corrente
Passivo 
corrente
Passivo
não 
corrente
Ativo
não 
corrente
CCL NEGATIVO
Ativo 
corrente Passivo 
corrente
Passivo
não 
corrente
Ativo
não 
corrente
CCL NULO
Ativo 
corrente
Passivo 
corrente
Passivo
não 
corrente
Ativo
não 
corrente
CCL
Prof. Rivaldo Andrade
X
•A administração do capital de giro visa
preservar a LIQUIDEZ da empresa,
mantendo um nível aceitável de CAPITAL
CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)
CCL = AC – PC
CCL = PNC – ANC 
•Esses recursos aplicados no capital de giro são 
financiados pelo Passivo Circulante e por 
fontes estáveis (ELP + PL).
Prof. Rivaldo Andrade
X
•O CCL representa a parcela dos recursos 
permanentes (estáveis) aplicada no giro das 
operações. É o excedente do total dos PNC em 
relação aos ANC.
CGL (CCL) = (PL + ELP) – (AP + RLP)
Ou seja, é a parcela do financiamento total de longo 
prazo que excede as aplicações também de longo prazo.
Prof. Rivaldo Andrade
X
ATIVO PASSIVO e PL
AC 80.000 PC 50.000
ANC 60.000 PNC 30.000
PL 60.000
TOTAL 140.000 TOTAL 140.000
CCL (sob o prisma do circulante)?
CGL (através do não circulante)? 
* Capital Circulante Líquido (CCL)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Capital de Giro PróprioCapital de Giro Próprio Capital de Giro Próprio Capital de Giro Próprio 
(CGP)(CGP)(CGP)(CGP)
Prof. Rivaldo Andrade
�Capital de Giro Próprio (CGP): é a parcela de
recursos próprios que está sendo utilizada no
financiamento do capital de giro (ativos de
curto prazo).
CGP = PL – ANC
*Capital de Giro Próprio (CGP)
Prof. Rivaldo Andrade
Aumenta quando:
• Geração de lucros;
• Venda de Imobilizados;
• Aporte de recursos de sócios para aumento de capital.
Diminui quando:
• Geração de prejuízos;
• Distribuição de lucros;
• Aplicação no ativo realizável a longo prazo;
• Aplicação no ativo intangível;
• Aquisição de Imobilizados;
• Aquisição de investimentos.
Capital de Giro Próprio (CGP)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Prazo Médio de 
Renovação dos 
Estoque(PME)
Prof. Rivaldo Andrade
*Prazo Médio de Renovação dos Estoques (PME)
Prazo Médio de Estocagem(PME): Indica quantos dias, em média, 
os produtos da empresa ficam estocados até o momento da 
venda (realização do estoque).
PME = 360 / Giro dos Estoques 
ou 
PME = Estoque Médio / ( CMV / 360 )
Estoque Médio = Estoque Inicial + Estoque Final / 2
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final 
Prof. Rivaldo Andrade
X
ATIVO 31/12/20X1
CIRCULANTE 83.950
Financeiro 14.800
 Caixa e bancos 14.000
 Aplic. financeiras 800
Operacional 69.150
 Duplicatas a receber 37.000
 Estoques 32.150
NÃO-CIRCULANTE 125.050
Investimentos 15.700
Imobilizado 94.350
Intangível 15.000
TOTAL DO ATIVO 209.000
 DRE 20x1
 Receita Líquida 330.000 
 (-) Custo dos Produtos Vendidos (210.000) 
360
ano no vendidamercadoria 
 da totalCusto 
smercadoria de estoques 
dos médioValor 
×
PME??????
Prof. Rivaldo Andrade
X
Giro dos Estoques 
Indica o número de vezes que o estoque se renovou, em
média, por causa das vendas.
Giro do Estoque = CMV(custo das mercadorias 
vendidas) / Estoque Médio
Estoque Médio = Estoque Inicial + Estoque Final / 2
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final 
Prof. Rivaldo Andrade
X
Prazo médio (em dias) em que os materiais
permanecem estocados à espera de ingressarem na
produção.
Indústria
360
anual Consumo
prima matéria de médio SaldoPMP ×=
Prazo Médio de Estoque de Matéria-prima
Prof. Rivaldo Andrade
360
anual produção de Custo
elaboração em 
 produtos dos médioValor 
PMPE ×=
Prazo médio (em dias) que a empresa despende em
fabricar o produto final.
Indústria
Prazo Médio de Estoque Produtos em Elaboração
Prof. Rivaldo Andrade
Prazo médio (em dias) que o produto acabado
permanece estocado à espera de ser vendido.
360
idos vend
produtos dos Custo
acabados produtos
dos médioValor 
PMPA ×=
Indústria
Prazo Médio dos Estoques de Produtos Acabados
Prof. Rivaldo Andrade
Prazo médio (em dias) em que os estoques totais
permanecem armazenados à espera de serem
consumidos, produzidos e vendidos.
PMPAPMPEPMP ++
Indústria
Prazo Médio de Renovação dos Estoques
Prof. Rivaldo Andrade
Lote Econômico de Compra 
(LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
Custo
($)
Unidades de pedido
Custo de Manutenção de 
Estoque (CME)
Custo de Emissão de 
Pedidos (CEP)
Custo Total (CT) = CEP + CME
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Objetivo: determinar a quantidade ótima de compra 
que minimiza o Custo Total (CT) de estocagem;
Custo Total (CT) = Custo de Pedir 
(CEP) + Custo de Manutenção (CME)
CEP = Custo de Emissão de Pedidos, e
CME = Custo de Manutenção de Estoques;
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Custo de Emissão de Pedidos (CEP)
CEP = CP x D/Q 
Custo de Manutenção de Estoque (CME)
CME = CM x Q/2 
CM = custo de manter estoque (por unidade por pedido)
CP = custo de pedir (por pedido)
D = demanda (unidades por período)
Q = quantidade do pedido (unidades)
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
CME = CEP
CM x Q/2 = CP x D/Q
CM x Q2/2 = CP x D
CM x Q2 = 2 x CP x D
Q = 2 x CP x D = LEC
CM
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Exercício:
D = 4.000 unidades (demanda anual)
CP = $ 8,00 (custo por pedido)
CM = $ 0,50 (custo unitário de manter estoque)
Qual a Quantidade ótima a ser comprada?
Lote Econômico de Compra (LEC)
Q = 2 x CP x D = LEC
CM
Prof. Rivaldo Andrade
X
Ponto de Reencomenda (PR)
PR = tempo para reposição (em dias) x demanda diária
Exemplo:
PR = 5 dias para reposição x 10 vendidos por dia = 50 
unidades
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
Estoque Mínimo = Margem de Segurança
Representa aquele estoque que será necessário para 
atender momentos excepcionais, por exemplo:
�Atraso na entrega da mercadoria;
�Greve dos caminhoneiros;
�Aumento temporário da demanda.
Lote Econômico de Compra (LEC)
Prof. Rivaldo Andrade
X
PRAZO MÉDIO DE 
RECEBIMENTO (PMR)
Prof. Rivaldo Andrade
�Indica quantos dias a empresa leva, em média, para
receber suas vendas a prazo.
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO 
(PMR)
• Principais elementos:
– Fixação de critérios para aceitação de clientes;
– Fixação de prazos de pagamento para clientes;
– Estabelecimento de limites para concessão de crédito;
– Definição da política de cobrança;
– Determinação de descontos por pagamento antecipado.
Prof. Rivaldo Andrade
360 / Giro ou
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO 
(PMR)
360
prazo a anuais Vendas
receber a duplicatas
das médioValor 
×
Prof. Rivaldo Andrade
ATIVO 31/12/20X1
CIRCULANTE 83.950
Financeiro 14.800
 Caixa e bancos 14.000
 Aplic. financeiras 800
Operacional 69.150
 Duplicatas a receber 37.000
 Estoques 32.150
NÃO-CIRCULANTE 125.050
Investimentos 15.700
Imobilizado 94.350
Intangível 15.000
TOTAL DO ATIVO 209.000
 DRE 20x1
 Receita Líquida 330.000 
 (-) Custo dos Produtos Vendidos (210.000) 
360
prazo a anuais Vendas
receber a duplicatas
das médioValor 
×
PMR??????
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR)
Prof. Rivaldo Andrade
Indica quantas vezes a empresa gira, em média, o seu
Contas a receber.
GIRO =Vendas/Contas a Receber Médio
Giro de Contas a Receber 
PMR = ?????????
Giro = ?????????
Prof. Rivaldo Andrade
PRAZO MÉDIO DE 
PAGAMENTO DAS COMPRAS 
(PMPC)
Prof. Rivaldo Andrade
Indica quantos dias, em média, a empresa leva para pagar
seus fornecedores.
PMPC
Duplicatas a pagar/(Compras a prazo anuais/360)
Ou
360 / Giro 
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS 
(PMPC)
Prof. Rivaldo Andrade
Caso não seja fornecido o montante de compras, este valor
poderá ser estimado da seguinte forma:
Comércio
COMPRAS = (E.F. – E.I.) + C.M.V.
Indústria
COMPRAS = (E.F. – E.I.) + α . C.P.V.
α =Participação da matéria-prima no custo
Prof. Rivaldo Andrade
PASSIVO 31/12/20X1
CIRCULANTE 61.000
Financeiro 13.000
 Empréstimos bancários 8.000
 Duplicatas descontadas 5.000
Operacional 48.000
 Duplicatas a pagar 21.200
 Outras obrigações (salários, impostos e outros) 26.800
NÃO-CIRCULANTE 35.700
Empréstimos 35.700
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 112.300
TOTAL PASSIVO 209.000
Outras Informações 20x0 20x1
Estoques 33.000 32.150
Matéria Prima 60%CPV 60%CPV
PMPC????
Prof. Rivaldo Andrade
Indica quantas vezes a empresa gira, em média, seu contas a 
pagar.
GIRO 
Compras / Fornecedores Médio
Giro do Contas a Pagar 
Caso não seja fornecido o montante de compras, este valor
poderá ser estimado da seguinte forma:
COMPRAS = (E.F. – E.I.) + C.M.V.
Prof. Rivaldo Andrade
CICLO OPERACIONAL
Prof. Rivaldo Andrade
ESTOQUES
PROD. ACABADOS
ESTOQUESDE 
MATÉRIAS PRIMAS
CAIXA
FORNECEDORES
LUCROS
CONTAS A
RECEBER
DESPESAS
VENDA
RECEBIMENTO PAGAMENTO
COMPRAS
CUSTOS
Prof. Rivaldo Andrade
CICLO OPERACIONAL: PME + PMR
Indica o tempo decorrido entre o momento em que a
empresa adquire as matérias-primas/mercadorias e o
momento em que recebe o dinheiro relativo às vendas.
COMPRA VENDE RECEBE
PME = 63 dias + PMR = 78dias = 141 dias
0 30 60 90 120 150 180
dias
Prof. Rivaldo Andrade
Ciclo Operacional Total
PME + PMR
PMEmp + PMF + PMP + PMR
É composto de todas as fases operacionais da empresa
Ciclo Econômico 
PMEmp + PMF + PMP
Engloba toda a base de produção da empresa
Prof. Rivaldo Andrade
TAXA DE 
CAPITAL DE GIRO ANUAL
Prof. Rivaldo Andrade
Os índices de eficiência mostram a
velocidade com que determinados itens
do balanço, principalmente do ativo
circulante, se renovam durante o
exercício.
Eficiência
Prof. Rivaldo Andrade
Prazos, em dias
 Prazo para pagamento do cliente 45
 Estoque de produto acabado 30
 Estoque de matéria prima 30
 Produto em processo 15
 Prazo para pagamento de fornecedor 60
Custo proporcional sobre a venda, em %
Matéria prima e fornecedor 16,0%
Produto em processo e acabado 48,0%
Venda anual $1.000.000
TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL
Venda a receber
Estoque de produto acabado
Estoque de matéria-prima
Produto em processo
Pagamento de fornecedor
TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL
Resultados
Venda a receber
Estoque de produto acabado
Estoque de matéria prima
Produto em processo
Pagamento de fornecedor
Capital de Giro anual
Taxa de Capital de Giro anual (s/ vendas)
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 
(NCG) 
ou 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO 
(IOG)
Prof. Rivaldo Andrade
ATIVIDADE CIRCULANTE
Financeiro
- Numerário em Caixa
- Bancos 
- Títulos e Vals. Mobiliários
- Aplicações Financeiras etc.
Operacional
- Duplicatas a Receber
- Estoques 
- Despesas Antecipadas etc.
PASSIVO CIRCULANTE
Financeiro
- Duplicatas Descontadas
- Empréstimos Bancários a 
Curto Prazo etc.
Operacional
- Fornecedores 
- Obrigações Fiscais 
- Obrigações Trabalhistas etc.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) ou 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (IOG)
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
Prof. Rivaldo Andrade
� Ativo Circulante Operacional (Cíclico)
� Passivo Circulante Operacional (Cíclico)
� Necessidade de Capital de Giro:
NCG = ACO – PCO
As aplicações cíclicas e as fontes cíclicas são valores
ligados à área operacional.
Prof. Rivaldo Andrade
Se ACO > PCO ����
Temos a indicação de que a
empresa necessita de recursos
para financiar o giro dos negócios.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) ou 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (IOG)
Aplicações
Cíclicas
Fontes
Cíclicas
NCG=-
POSITIVA
Prof. Rivaldo Andrade
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) ou 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (IOG)
Se ACO < PCO ����
Temos a indicação de que a
empresa não necessita de recursos
para o giro dos negócios e, pelo
contrário, dispõe de fontes do
próprio giro para financiar outras
aplicações.
Aplicações
Cíclicas
Fontes
Cíclicas
NCG=-
NEGATIVA
Prof. Rivaldo Andrade
ATIVO 31/12/20X1 31/12/20X2 PASSIVO 31/12/20X1 31/12/20X2
CIRCULANTE 83.950 117.600 CIRCULANTE 61.000 78.000
Financeiro 14.800 15.600 Financeiro 13.000 18.000
 Caixa e bancos 14.000 14.400 Empréstimos bancários 8.000 15.000
 Aplic. financeiras 800 1.200 Duplicatas descontadas 5.000 3.000
Operacional 69.150 102.000 Operacional 48.000 60.000
 Duplicatas a receber 37.000 42.000 Duplicatas a pagar 21.200 25.000
 Estoques 32.150 60.000 Outras obrigações (salários, impostos e outros)26.800 35.000
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) ou 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO (IOG)
Qual é a NCG em 
cada exercício?????
Prof. Rivaldo Andrade
Aplicações e Fontes 
Cíclicas
Prof. Rivaldo Andrade
APLICAÇÕES CÍCLICAS – ACC
• Duplicatas a receber (menos provisão para crédito de
liquidação duvidosa);
• Estoque (matéria-prima, produtos em elaboração e
produtos acabados);
• Adiantamentos a fornecedores;
•Mercadorias em trânsito;
• Importações em curso (de matéria-prima);
• Despesas antecipadas.
Prof. Rivaldo Andrade
FONTES CÍCLICAS – PCC
•Fornecedores (matéria-prima/mercadorias);
• Salários a pagar e comissões a pagar;
• Encargos sociais a recolher (p. ex.: INSS e FGTS);
• Imposto de renda retido na fonte e impostos a pagar;
• Contas a pagar (despesas operacionais: água, energia
elétrica, aluguel, telefone etc.);
• Adiantamento de clientes.
Prof. Rivaldo Andrade
O que O que O que O que aumentaaumentaaumentaaumenta o Capital de Giroo Capital de Giroo Capital de Giroo Capital de Giro
• Elevação de vendas;
• Lançamento de um novo produto;
• Em momentos de inflação, temos um crescente 
aumento de recursos em capital de giro;
• Lucros;
• Venda de bens do ativo permanente;
• Aporte de recursos dos sócios;
• Depreciação.
Prof. Rivaldo Andrade
O que O que O que O que reduzreduzreduzreduz o Capital de Giroo Capital de Giroo Capital de Giroo Capital de Giro
• Geração de prejuízos;
• Distribuição de lucros;
• Aplicação no ativo realizável a longo prazo;
• Aplicação no ativo intangível;
• Aquisição de Imobilizados;
• Aquisição de investimentos.
Prof. Rivaldo Andrade
CAPITAL DE GIRO 
SAZONAL E FIXO
Prof. Rivaldo Andrade
Capitais de Giro Permanente e Sazonal 
Fonte: ASSAF NETO
Prof. Rivaldo Andrade
Evolução Ativo Total
Tempo
$ Ativo Circulante Permanente
Ativo Não Circulante
CCL
Capitais de Giro Permanente e Sazonal 
Prof. Rivaldo Andrade
Financiamento do Capital de Giro - Estratégia Tradicional
Fonte: ASSAF NETO
ANCANCANCANC
Prof. Rivaldo Andrade
Financiamento do Capital de Giro - Estratégia Conservadora
Fonte: ASSAF NETO
ANCANCANCANC
Prof. Rivaldo Andrade
O ativo de giro cíclico (permanente) tem caráter 
essencialmente operacional;
O ativo de giro sazonal pode conter valores de 
caráter não operacional.
Ativo de Giro 
Capitais de Giro Permanente e Sazonal 
Prof. Rivaldo Andrade
•Passivo Circulante Operacional (Cíclico, renovam-se 
periodicamente) tornando uma fonte permanente de 
recursos para financiamento do giro;
•Passivo Circulante Financeiro (Sazonal) normalmente, 
não apresentam uma relação direta e proporcional com 
o ciclo operacional da empresa.
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Passivo Circulante 
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$ 10.000$ 10.000$ 10.000$ 10.000
$ 20.000$ 20.000$ 20.000$ 20.000
$ 20.000$ 20.000$ 20.000$ 20.000
$ 50.000$ 50.000$ 50.000$ 50.000
Passivo circulantePassivo circulantePassivo circulantePassivo circulante
ELPELPELPELP
Patrimônio líquidoPatrimônio líquidoPatrimônio líquidoPatrimônio líquido
Total:Total:Total:Total:
$ 20.000$ 20.000$ 20.000$ 20.000
$ 2.000
$ 10.000
$ 8.000
$ 30.000$ 30.000$ 30.000$ 30.000
$ 50.000$ 50.000$ 50.000$ 50.000
Ativo circulanteAtivo circulanteAtivo circulanteAtivo circulante
Caixa
Valores a receber
Estoques
Ativo permanenteAtivo permanenteAtivo permanenteAtivo permanente
Total:Total:Total:Total:
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Outras informações:Outras informações:Outras informações:Outras informações:
Volume de vendas: $ 40.000/mês, sendo $ 10.000 a prazo 
Prazo médio de cobrança: 18 dias 
Estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo)
Porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda
Volume mínimo de caixa: $ 1.500 para 10 dias 
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Caixa
Valores a receber 
Estoques 
TotalTotalTotalTotal
TotalTotalTotalTotal
($)($)($)($)
SazonalSazonalSazonalSazonal
($)($)($)($)
PermanentePermanentePermanentePermanente
($)($)($)($)
ATIVO CIRCULANTEATIVO CIRCULANTEATIVO CIRCULANTEATIVO CIRCULANTE
Podemos apurar o seguinte montante de capital de 
giro sazonal e permanente:
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PLPLPLPL
$$$$
Passivo Passivo Passivo Passivo 
A N CA N CA N CA N C
$ $ $ $ 
ELPELPELPELP
$ $ $ $ 
AC Permanente $ AC Permanente $ AC Permanente $ AC Permanente $ PCPCPCPC
$$$$
AC Sazonal AC Sazonal AC Sazonal AC Sazonal $ $ $ $ 
$$$$
Ativo Ativo Ativo Ativo 
TOTAL
$ 
TOTAL
$ 
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CICLO DE CAIXA 
(FINANCEIRO)
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0 7934
Ciclo Operacional (79 dias)
PMRE PMRV
30
PMP
Ciclo de Caixa (49 dias)
Compra de matéria-
prima a prazo
Venda a crédito 
de produtos 
acabados
Cobrança de 
duplicatas a receber
Pagamento de 
duplicatas e 
outras contas
CC = período compreendido entre pagar e receber.
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Compra da
Matéria-prima
Pagamento
da compraVenda do
Produto final
Recebimento
pela venda
PMPC = 61,0
PMREstoque = 55,1
PMRV = 40,4
CC: Ciclo de caixa
CC: Ciclo operacional
t
PMREPMRVCO +=
PMPCPMREPMRVCC −+= CC = ????
CO = ????
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Ou seja, o ciclo de caixa é o período em que a
empresa necessita ou não de financiamento
complementar do seu ciclo operacional – ou seja,
se ela terá a necessidade ou não de capital de
giro.
Ciclo de Caixa: Período compreendido entre o
desembolso devido à compra da matéria-prima e
o recebimento de recursos da venda do produto
final.
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�CICLO FINANCEIRO POSITIVO. 
Implica em necessidade de recursos para capital 
de giro
�CICLO FINANCEIRO NEGATIVO. 
É desejável, pois o prazo que os fornecedores 
concedem é superior ao ciclo operacional
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CICLO FINANCEIRO POSITIVO
Ex: PME = 20 dias
PMFab = 15 dias
PMP = 60 dias
PMR = 35 dias
CICLO OPERACIONAL = ????
CICLO FINANCEIRO = ????
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CICLO FINANCEIRO NEGATIVO 
Ex: PME = 15 dias
PMR = 30 dias
PMP = 60 dias
CICLO OPERACIONAL = ????
CICLO FINANCEIRO = ????
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• PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES = 85 dias
• PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO= 70 dias
• PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO = 35 dias
CICLO DE CAIXA= ?????
GIRO DE CAIXA = ?????
CICLO FINANCEIRO
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86
ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA
� RETARDAR O PAGAMENTO DE DUPLICATAS A PAGAR;
�GIRAR OS ESTOQUE COM MAIOR RAPIDEZ;
� RECEBER O MAIS CEDO POSSÍVEL.
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SALDO DE
TESOURARIA
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ATIVIDADE CIRCULANTE
Financeiro
- Numerário em Caixa
- Bancos 
- Títulos e Vals. Mobiliários
- Aplicações Financeiras etc.
Operacional
- Duplicatas a Receber
- Estoques 
- Despesas Antecipadas etc.
PASSIVO CIRCULANTE
Financeiro
- Duplicatas Descontadas
- Empréstimos Bancários a 
Curto Prazo etc.
Operacional
- Fornecedores 
- Obrigações Fiscais 
- Obrigações Trabalhistas etc.
SALDO DE TESOURARIA
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SALDO DE TESOURARIA
Ativo Circulante
(-) Passivo Circulante
(=) Capital Circulante Líquido
(-) NCG
(=) Tesouraria (Saldo de Tesouraria)
Ativo Circulante Financeiro
(-) Passivo Circulante Financeiro
(=) Tesouraria (Saldo de Tesouraria)
OU
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Tesouraria (T) 
T : ACF – PCF = CCL – NCG
Termômetro da Situação Financeira (TSF) 
TSF : T / NCG
SALDO DE TESOURARIA
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Se ACF > PCF 
Existem aplicações de recursos de curto prazo sendo 
realizadas pela empresa. Configurando uma folga 
financeira (a empresa está usando recursos do PNC 
para financiar o curto prazo). 
SALDO DE TESOURARIA
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SALDO DE TESOURARIA
Se ACF < PCF 
Existem fontes de recursos de curto prazo financiando 
as atividades da empresa. Configurando uma 
exposição financeira (a empresa está usando recursos 
de terceiros de curto prazo para financiar o ANC.
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TESOURARIA ÷ VENDAS BRUTAS
Analisa a dimensão da folga ou da exposição financeira
em relação ao nível de atividade da empresa.
SALDO DE TESOURARIA
TESOURARIA ÷ NLCDG
Termômetro financeiro: expressividade da tesouraria em 
relação à NLCDG
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ANÁLISE DO 
CAPITAL DE GIRO
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Cobertura de Giro: CCL 
NCG
ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO
CCL = NCG + T
T = CCL - NCG
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EMPRESAS DO TIPO I
CCL Positivo NCG Negativo
=> T positivo
EXCELENTE LIQUIDEZ
1) Recursos Permanentes aplicados no AC 
(PNC > ANC CCL>zero)
2) Boa folga financeira para honrar 
compromissos de curto prazo (AC > PC)
3) PCO > ACO => NCG < zero
4) ACF > PCF => T > zero
PCF
ANC
PNC
ACF
ACO
PCO
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EMPRESAS DO TIPO II
CCL Positivo NCG Positivo
=> T Positivo
SÓLIDA SITUAÇÃO FINANCEIRA
1) NCG positivo => PCO insuficiente para 
atender às necessidades de 
financiamento do ACO;
2) Recursos do PNC aplicados no CCL 
suprem a insuficiência do PCO, e ainda 
permitem a manutenção de um saldo 
positivo de tesouraria;
3) O saldo positivo de T indica uma 
situação financeira sólida – enquanto 
for mantido determinado nível de 
operações.
PCO
ANC
PNC
ACF
PCF
ACO
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EMPRESAS DO TIPO III
CCL Positivo NCG Positivo
=> T negativo
SITUAÇÃO INSATISFATÓRIA
1) CCL < NCG
2) Empresas com este tipo de
estrutura patrimonial são bastante
dependentes de empréstimos de 
curto prazo para financiar suas 
operações.
ACF
PCO
ANC
PNC
PCF
ACO
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EMPRESAS DO TIPO IV
CCL Negativo NCG Positivo
=> T negativo
PÉSSIMA SITUAÇÃO FINANCEIRA
1) CCL negativo indica que a empresa está 
financiando ANC com dívidas de curto 
prazo (PNC < ANC e AC < PC), revelando 
desequilíbrio entre as fontes de 
financiamento;
2) Empresas com este tipo de balanço
estariam a beira da falência, a menos que 
houvesse algum apoio externo 
(saneamento financeiro).
ACF
PNCANC
PCF
ACO PCO
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CCL Negativo NCG Negativo 
=> T negativo
SITUAÇÃO FINANCEIRA MUITO RUIM
1) A situação financeira apesar de muito ruim 
é menos grave do que o tipo IV, devido ao 
fato dos passivos de funcionamento 
excederem às necessidades de recursos 
para financiar os ativos circulantes 
operacionais (ACO < PCO NCG < zero) 
2) Isto atenua os efeitos negativos sobre o 
saldo de tesouraria
3) Parte do ANC estaria sendo financiados 
com recursos de CPz.
ACF
PNC
ANC
PCF
ACO
PCO
EMPRESAS DO TIPO V
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CCL Negativo NCG Negativo 
=> T Positivo
ALTO RISCO DE INSOLVÊNCIA
1. Essa situação revela que a empresa 
estaria desviando sobras de recursos de 
curto prazo para ANC e mantendo um 
saldo positivo de tesouraria;
2. Uma situação como esta não poderia ser 
mantida por muito tempo, pois uma 
queda no volume de vendas esgotaria 
rapidamente a parcela excedente do 
PCO, invertendo o sinal do NCG e do 
saldo de T.
ACO
PNCANC
PCF
PCO
ACF
EMPRESAS DO TIPO VI
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ÍNDICE DE COBERTURA DE GIRO
I II III IV V VI
CCL + + + - - -
NCG - + - + - -
COB.GIRO - + - - + +
SITUAÇÃO Bom Bom Ruim Ruim Ruim Ruim
Tesouraria + + - - - +
CCL = NCG+ T T = CCL - NCG
R$ Dias
Duplicatas a Receber
Estoques:
�Matérias-primas
�Produtos em fabricação
�Produtos acabados
Ativo Circulante Operacional
Fornecedores
Despesas a Pagar
Passivo Circulante Operacional
Necessidade de Investimento em Giro
7.500
400
700
1.050
9.650
4.000
400
4.400
5.250
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Outras informações:
�Vendas: R$15.000,00
�Consumo de matéria-prima: R$1.600,00
�Custo dos produtos elaborados: R$7.000,00
�Custo do produto vendido: R$7.000,00
�Compras: R$6.000,00
�Despesas incorridas Operacionais: R$2.400,00
Prazo Médio de Recebimento – PMR 
PMR = Duplicatas a receber x 365 
Vendas
Prazo Médio de Estocagem das Matérias-primas – PMEMP
PMEMP = Matéria-prima x 365
Consumo de matéria-prima
ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO
Prazo Médio de Fabricação – PMF 
PMF = Produto em processo x 365
Custo dos produtos elaborados
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Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores – PMPF
PMPF = Fornecedores a pagar x 365
Compras
Prazo Médio de Pagt° de Despesas Operacionais– PMPDO 
PMPDO = Despesas a pagar x 365
Despesas incorridas
ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO
Prazo Médio de Produto Acabado – PMPA
PMPA = Produtos acabados x 365
Custo do produto vendido
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EFEITO TESOURA 
e 
Overtrading
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Efeito Tesoura e Overtrading
“Uma empresa pode quebrar por excesso de vendas?”
• Efeito Tesoura: CCL X NCG
CCL = AC – PC
NCG = ACO – PCO
Tempo
$
ST < 0
ST = ACF – PCF
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A necessidade de capital de giro (NCG), pode
conduzir a um saldo de caixa negativo, obrigando a
empresa a procurar novas fontes de financiamento,
normalmente dívidas de curto prazo.
A palavra “overtranding” significa fazer negócios
superiores a capacidade de financiamento da
necessidade de capital de giro (NCG).
Efeito Tesoura e Overtrading
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É fundamental a presença de um lastro financeiro que
suporte as necessidades crescentes de recursos.
Um overtrading ocorre quando o CCL existente não é
suficiente para cobrir os investimentos adicionais em
giro, levando a empresa a se financiar com créditos
onerosos de curto prazo.
Efeito Tesoura e Overtrading
Overtrading = Saldo de Tesouraria Negativo > Limite de Crédito
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Este descompasso decorre da expansão dos negócios
com uma elevada aplicação de recursos no capital de
giro, ultrapassando o nível do CCL, que pode
simplesmente ser apurado através do que denominamos
Saldo de Tesouraria. T = CCL – NCG
Quando o Saldo de Tesouraria apurado for menor do que
zero (NEGATIVO), significará que a empresa possui
dívidas vencíveis no curto prazo, contraídas
normalmente junto a instituições financeiras para
financiar suas atividades de capital de giro.
Efeito Tesoura e Overtrading
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À medida que as necessidades de giro são financiadas
por dívidas de curto prazo, há um aumento na diferença
entre o NCG e o CCL.
Este comportamento é um forte indicativo de que a
empresa está trilhando o caminho para sua insolvência,
o que exige dos gestores uma rápida intervenção nos
prazos operacionais, bem como a renegociação do perfil
de vencimento da dívida.
Efeito Tesoura e Overtrading
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-Crescimento acelerado das vendas, mas com
autofinanciamento (ou captações de longo prazo)
insuficientes;
-Investimento excessivo em imobilizações, com retorno
inadequado ou prazo muito longo, não acompanhando o
crescimento das vendas e da NCG;
-Crescimento do ciclo financeiro, independente das
vendas (má gestão dos ativos e passivos cíclicos);
-Retração da economia, causando diminuição acentuada
das vendas.
Efeito Tesoura e Overtrading
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• Alternativas de cobertura da NCG:
– Reduzindo estoques e PMR;
– Aumentando PMP;
– Captação de recursos de LPz – com sócios, ou 
dívidas de LPz (normalmente com taxas inferiores 
a dívidas CP);
– Captação de recursos de CPz – com taxas 
inferiores ao retorno obtido;
– Liquidar ativos fixos, capitalizando a empresa;
– Vender menos.
Efeito Tesoura e Overtrading
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Dilema: 
Risco “versus”Retorno
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Risco e Lucratividade são associados ao CCL
• A Lucratividade se refere a diferença entre 
receitas e custos gerados pelos ativos 
circulantes ou permanentes da empresa.
• O Risco, neste caso, se refere à insolvência ou a 
falta de capacidade de pagamentos.
Dilema: Risco “versus”Retorno
Prof. Rivaldo Andrade
A NCG pode ser financiada de três
formas:
• Com recursos próprios;
• Com recursos de terceiros:
�De longo prazo;
�De curto prazo.
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Os passivos circulantes representam as fontes de
financiamento a curto prazo da empresa.
Algumas fontes são geradas pelas próprias operações,
tais como duplicatas a pagar aos fornecedores, impostos
a recolher, salários e encargos sociais a pagar.
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Outras são provenientes de atividades financeiras, como
os financiamentos e empréstimos bancários.
Algumas fontes são onerosas, porque geram encargos
financeiros.
Outras não geram despesas financeiras e são, portanto,
não onerosas.
Dilema: Risco “versus”Retorno
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• Posicionamento Agressivo: A empresa financia 
suas atividades sazonais e parte das 
necessidades permanentes de fundos com 
fundos de curto prazo.
• Posicionamento Conservador: O financiamento 
das atividades é quase todo através de fundos 
de longo prazo.
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Agressiva Média Conservadora
AC $ 800.000 $ 1.100.000 $ 1.400.000
ANC $ 1.200.000 $ 1.200.000 $ 1.200.000
Total $ 2.000.000 $ 2.300.000 $ 2.600.000
PC $ 400.000 $ 460.000 $ 520.000
PNC $ 600.000 $ 690.000 $ 780.000
PL $ 1.000.000 $ 1.150.000 $ 1.300.000
Fonte: ASSAF NETO (2003)
Custo
15%
Custo
20%
Dilema: Risco “versus”Retorno
Considerando três níveis de aplicações em capital de giro:
OBS.: O ANC fica inalterado.
Total $ 2.000.000 $ 2.300.000 $ 2.600.000
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ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)
Lucro LíquidoLucro LíquidoLucro LíquidoLucro Líquido
IR (40 %)IR (40 %)IR (40 %)IR (40 %)
Lucro antes do IRLucro antes do IRLucro antes do IRLucro antes do IR
Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:
Passivo CirculantePassivo CirculantePassivo CirculantePassivo Circulante
ELPELPELPELP
$ 1.000.000$ 1.000.000$ 1.000.000$ 1.000.000$ 1.000,000$ 1.000,000$ 1.000,000$ 1.000,000$ 1.000,00$ 1.000,00$ 1.000,00$ 1.000,00Lucro OperacionalLucro OperacionalLucro OperacionalLucro Operacional
CONSERVADORACONSERVADORACONSERVADORACONSERVADORAMÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIAAGRESSIVAAGRESSIVAAGRESSIVAAGRESSIVA
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Dilema: Risco “versus”Retorno
Se o PC passasse a representar 40% do ativo total
(ELP 10% e o PL inalterado em 50%),
�O que acontece com o lucro da empresa?
�Qual alteração no ROE (rentabilidade sobre o
capital próprio)?
Conservadora
AC $ 1.400.000
ANC $ 1.200.000
Total $ 2.600.000
PC $ 1.040.000
PNC $ 260.000
PL $ 1.300.000
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ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)ROE(retorno s/ o PL)
Lucro LíquidoLucro LíquidoLucro LíquidoLucro Líquido
IR (40%)IR (40%)IR (40%)IR (40%)
Lucro antes do IRLucro antes do IRLucro antes do IRLucro antes do IR
Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:Desp. Financeiras:
Passivo CirculantePassivo CirculantePassivoCirculantePassivo Circulante
ELPELPELPELP
Lucro OperacionalLucro OperacionalLucro OperacionalLucro Operacional $ 1.000.000$ 1.000.000$ 1.000.000$ 1.000.000
ALTAALTAALTAALTA
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Estratégias agressivas “versus” conservadoras
�Variação das sobras
�Variação do custo de oportunidade
�Variação do risco
�Efeito líquido
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Exemplo:
PMR: 45 dias 60 dias
Dados: Vendas do último ano = 100 mil unidades
Preço unitário = $ 8,00
Custo variável unitário = $ 5,00
Custo fixo total = $ 160.000,00
Custo de oportunidade = 18% a.a.
Previsões: Aumento de 6% nas vendas
Aumento da inadimplência de 2% para 3%
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Variação das sobras:
Incremento das receitas =
Incremento do custo =
∆∆∆∆ das sobras =
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Variação do custo de oportunidade:
Giro do Contas a Receber (360/PMR)
Custo Variável Total (CVT)
Custo do Contas a Receber
Custo de Oportunidade
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Variação do risco:
Custo de inadimplência antes da medida
Custo de inadimplência depois da medida
∆∆∆∆ do risco
Dilema: Risco “versus”Retorno
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Efeito líquido:
∆∆∆∆ das sobras
∆∆∆∆ do custo de oportunidade
∆∆∆∆ do risco
Resultado
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