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Lei de Drogas

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Lei de Drogas 
 
 
Legislação Especial: Prof. Gladson Miranda 
 
www.gladsonmiranda.jur.adv.br 
 
1-Histórico 
 
 Lei 6.368/76 – definia crimes e procedimento 
 
 Lei 10.409/02 - definia crimes e procedimentos, 
mas FHC vetou a parte de crimes 
 
 Problemática resolvida pelo STF 
 
 Lei 11.343/06 – define crimes e procedimentos e 
revogou as anteriores 
 
 
 
2-Principais características 
 
 
1. A Lei 6.368/76 usava a expressão substância 
entorpecente. A Lei 11.343/06 fala em Drogas; 
 
2. A Lei 6.368/76 abusava da teoria monista eis que 
conferia a mesma pena para condutas diversas. Ex: 
pena de 3 a 15 anos para o traficante e quem 
induzia o uso. A Lei 11.343/06 já traz uma maior 
proporcionalidade, trazendo exceções pluralistas à 
teoria monista do art. 29 do CP. Ex: Traficante (33, 
caput): 5 a 15 e Quem induz (33, § 2o): 1 a 3 
 
3. Ambas são normas penais em branco em sentido 
estrito, eis que se baseiam na Portaria 344/98 
 
• Consideram-se como drogas as substâncias ou 
os produtos capazes de causar dependência, 
assim especificados em lei ou relacionados em 
listas atualizadas periodicamente pelo Poder 
Executivo da União? 
• (Art. 1º, parágrafo único, da Lei 11.343/06) 
 
 
Rito no Crime de Tráfico de Drogas 
 
O CPP tem aplicação subsidiária? Art. 48 da Lei 
11.343/06 
 
 
 
 Rito dos Juizados Especiais Criminais 
 
Para o usuário, tem aplicação o rito dos Juizados 
Especiais Criminais? 
Art. 48, § 1o, da Lei 11.343/06 
 
Tratando-se da conduta prevista no art. 28 da Lei 
11.343/06, não se imporá prisão em flagrante, 
devendo o autor do fato ser imediatamente 
encaminhado ao juízo competente ou, na falta 
deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, 
lavrando-se termo circunstanciado e 
providenciando-se as requisições dos exames e 
perícias necessários? 
Art. 48, § 2o, da Lei 11.343/06 
Pode o usuário ficar detido? 
Art. 48, § 3o, da Lei 11.343/06 
 
O usuário será submetido a exame de corpo de 
delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia 
judiciária entender conveniente, e em seguida 
liberado? 
Art. 48, § 4o, da Lei 11.343/06 
 
Transação Penal 
 Nos Juizados Especiais Criminais, o Ministério 
Público poderá propor a aplicação imediata de penas 
de: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - 
prestação de serviços à comunidade; e III - medida 
educativa de comparecimento a programa ou curso 
educativo, penas a serem especificadas na proposta? 
Art. 48, § 4o, da Lei 11.343/06 
 
 Se o crime de uso de droga se der em concurso 
com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 da Lei 
11.343/06, haverá desmembramento? 
Art. 48, § 1o, da Lei 11.343/06 
 
Rito para o crime de tráfico 
 
Fase Policial 
 
Havendo flagrante, para a lavratura do auto de prisão em 
flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é 
suficiente o laudo de constatação da natureza e 
quantidade da droga preliminar, firmado por perito 
oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea (Art. 50, § 1o, 
da Lei 11.343/06). 
 
 
Comunicação da prisão 
 
Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia 
judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz 
competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do 
qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 
24 (vinte e quatro) horas (Art. 50 da Lei 11.343/06) 
 
Prazo do IP 
 
 O inquérito policial terá como prazo para 
seu término, 30 dias para indiciado preso e 90 
dias para indiciado solto? 
(Art. 51 da Lei 11.343/06) 
 
 Acerca das regras previstas na Lei n° 
11.343/06, o inquérito policial será concluído no 
prazo de 15 (quinze) dias, se o indiciado estiver 
preso, e de 30 (trinta) dias, quando solto? 
 
 Duplicação e prorrogação 
 
 Ambos os prazos podem ser duplicados? 
(Art. 51, parágrafo único, da Lei 11.343/06) 
 
Após a duplicação, pode haver novas 
prorrogações para a realização de diligências 
necessárias? 
(Art. 52, II, da Lei 11.343/06) 
 
Relatório Fundamentado 
 
No relatório da autoridade policial, esta relatará 
sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as 
razões que a levaram à classificação do delito, indicando 
a quantidade e natureza da substância ou do produto 
apreendido, o local e as condições em que se 
desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da 
prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do 
agente (Art. 52, I, da Lei 11.343/06) 
 
Diligências complementares 
 
Mesmo relatado o IP, pode haver diligências 
complementares? 
 
Para que serviriam as diligências complementares? 
 
I - necessárias ou úteis à plena elucidação do fato, cujo 
resultado deverá ser encaminhado ao juízo competente 
até 3 (três) dias antes da audiência de instrução e 
julgamento; 
 
II - necessárias ou úteis à indicação dos bens, direitos e 
valores de que seja titular o agente, ou que figurem em 
seu nome, cujo resultado deverá ser encaminhado ao 
juízo competente até 3 (três) dias antes da audiência de 
instrução e julgamento (Art. 52, parágrafo único, da Lei 
11.343/06) . 
 
Procedimentos de investigação específicos 
 
Quais são os procedimentos investigatórios específicos 
que podem ser utilizados na persecução penal? 
 
I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de 
investigação, constituída pelos órgãos especializados 
pertinentes; 
 
 Para a apuração dos crimes previstos na legislação 
antitóxicos, é permitida a infiltração de policiais em 
quadrilha de traficantes de drogas ilícitas, com o 
objetivo de colher informações sobre as operações 
desenvolvidas pelo bando? 
 
 Acerca das regras previstas na Lei n° 11.343/06, a 
infiltração de agentes de polícia, em tarefas de 
investigação relativa aos crimes previstos na Lei n° 
11.343/06, é permitida mediante autorização judicial? 
 
 
II - a não-atuação policial sobre os portadores de 
drogas, seus precursores químicos ou outros 
produtos utilizados em sua produção, que se 
encontrem no território brasileiro, com a 
finalidade de identificar e responsabilizar maior 
número de integrantes de operações de tráfico e 
distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível 
(Art. 53, da Lei 11.343/06). 
Há requisitos para tais procedimentos? 
 
autorização judicial; 
oitiva do Ministério Público; 
conhecer o itinerário provável (não-atuação); 
identificação dos agentes do delito ou de colaboradores 
(não-atuação) 
 
 
Destruição de plantação ilícitas 
 
 As plantações ilícitas deverão ser imediatamente 
destruídas pelas autoridades de polícia judiciária, que 
recolherão quantidade suficiente para exame pericial, 
de tudo lavrando auto de levantamento das condições 
encontradas, com a delimitação do local, asseguradas 
as medidas necessárias para a preservação da prova? 
(Art. 32, da Lei 11.343/06) 
 
 
Fase Ministerial 
 
Quais são as opções do MP e em que prazo deve agir? 
 
Em 10 dias, deve: 
I - requerer o arquivamento; 
 
II - requisitar as diligências que entender necessárias; 
 
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) 
testemunhas e requerer as demais provas que 
entender pertinentes (Art. 54, da Lei 11.343/06). 
 
 
 A denúncia deve conter, necessariamente, 
o laudo de constatação acerca da natureza e da 
quantidade da droga, que poderá ser laudo 
provisório? 
 
Defesa Prévia 
 
Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a 
notificação do acusado para oferecer defesa 
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias 
(Art. 55, da Lei 11.343/06) 
 
O que ocorre se a resposta não for apresentada 
no prazo de 10 dias? 
(Art. 55, § 3o,da Lei 11.343/06) 
 
Conteúdo da resposta preliminar 
 
Na resposta, consistente em defesa preliminar e 
exceções, o acusadopoderá argüir preliminares e 
invocar todas as razões de defesa, oferecer 
documentos e justificações, especificar as provas 
que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), 
arrolar testemunhas (Art. 55, § 1o,da Lei 11.343/06) 
 
Exceção deve ser apresentada em separado? 
(Art. 55, § 2o,da Lei 11.343/06) 
 
Recebimento da ação penal 
 
Apresentada a defesa, em quanto tempo o juiz 
decidirá? 
5 dias (Art. 55, § 4o,da Lei 11.343/06) 
 
Antes de receber a ação penal, se entender 
imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) 
dias, pode determinar a apresentação do preso, a 
realização de diligências, de exames e perícias? 
(Art. 55, § 5o,da Lei 11.343/06) 
 
O que deve o juiz fazer se for recebida a 
denúncia? 
 
O juiz designará dia e hora para a audiência de 
instrução e julgamento, ordenará a citação 
pessoal do acusado, a intimação do Ministério 
Público, do assistente, se for o caso, e 
requisitará os laudos periciais (Art. 56, da Lei 
11.343/06). 
 
Tratando-se de condutas tipificadas como 
infração do disposto nos arts. 33, caput e § 1o, e 
34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, 
poderá decretar o afastamento cautelar do 
denunciado de suas atividades, se for 
funcionário público, comunicando ao órgão 
respectivo? 
 (Art. 56, § 1o,da Lei 11.343/06) 
 
Audiência de Instrução e Julgamento 
 
A audiência de Instrução e Julgamento será 
realizada dentro dos 30 (trinta) dias seguintes ao 
recebimento da denúncia, salvo se determinada 
a realização de avaliação para atestar 
dependência de drogas, quando se realizará em 
90 (noventa) dias (Art. 56, § 2o,da Lei 
11.343/06). 
 
Ordem dos atos na AIJ 
(Arts. 57 e 58, da Lei 11.343/06) 
 
- Interrogatório do acusado 
Obs: O sistema de perguntas é o judicial? 
As partes podem fazer, via juiz, perguntas ao 
final? 
 
- Testemunhas 
- Debates Orais 
- Sentença (Imediato ou em 10 dias) 
 
Conteúdo Específico da Sentença 
 
 Ao proferir sentença, o juiz, não tendo havido 
controvérsia, no curso do processo, sobre a natureza ou 
quantidade da substância ou do produto, ou sobre a 
regularidade do respectivo laudo, determinará que se 
proceda à destruição da droga por incineração, 
preservando-se, para eventual contraprova, a fração que 
fixar (Art. 58, § 1o, da Lei 11.343/06). 
 
 O mesmo procedimento poderá ser adotado pelo 
juiz, em decisão motivada e, ouvido o Ministério Público, 
quando a quantidade ou valor da substância ou do 
produto o indicar, precedendo a medida a elaboração e 
juntada aos autos do laudo toxicológico (Art. 58, § 2o, da 
Lei 11.343/06). 
 
 
 Na sentença condenatória, o juiz, com 
base em avaliação que ateste a necessidade de 
encaminhamento do agente para tratamento, 
realizada por profissional de saúde com 
competência específica na forma da lei, 
determinará que a tal se proceda (Art. 47 da Lei 
11.343/06). 
 
 Necessidade de Laudo Definitivo para 
ensejar condenação 
 
 Um homem penalmente capaz foi preso e 
autuado em flagrante pela prática de tráfico 
ilícito de entorpecentes. Ao final do processo-
crime, o juiz da causa determinou a juntada do 
laudo toxicológico definitivo, o que não ocorreu. 
Nessa situação, de acordo com a jurisprudência 
do STJ, não poderá o juiz proferir sentença 
condenatória valendo-se apenas do laudo 
preliminar da substância entorpecente? 
 
 “Conquanto para a admissibilidade da acusação 
seja suficiente o laudo de constatação provisória, exige-se 
a presença do laudo definitivo para que seja prolatado 
um édito repressivo contra o denunciado pelo crime de 
tráfico de entorpecentes. 2. No caso dos autos, tem-se 
que o paciente foi condenado sem que fosse anexado ao 
feito o indispensável laudo definitivo, o que é causa de 
nulidade absoluta do processo, e não de absolvição, 
como pretendido pela impetrante. Precedentes. Ordem 
concedida de ofício para anular a sentença condenatória, 
determinando-se a juntada do laudo toxicológico 
definitivo, abrindo-se vista às partes para se 
manifestarem sobre o documento antes da prolação de 
sentença” (STJ, HC 196625 / RJ, Ministro JORGE MUSSI 
(DJe 26/03/2013) 
 
O perito que subscrever o laudo preliminar ficará 
impedido de participar da elaboração do laudo 
definitivo? 
 (Art. 50, § 2o, da Lei 11.343/06) 
 
Dosimetria da Pena 
 
O que deve o juiz, na fixação das penas, considerar, 
com preponderância sobre o previsto no art. 59 do 
Código Penal? 
A natureza e a quantidade da substância ou d o 
produto, a personalidade e a conduta social do 
agente (Art. 42, da Lei 11.343/06). 
 
Isenção de pena 
 
 Nos crimes de tráfico de substâncias 
entorpecentes, é isento de pena o agente que, em 
razão da dependência ou sob o efeito, proveniente 
de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao 
tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha 
sido a infração penal praticada, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento? 
 
Quando absolver o agente, reconhecendo, por força 
pericial, que este apresentava, à época do fato, as 
condições acima, poderá determinar o juiz, na 
sentença, o seu encaminhamento para tratamento 
médico adequado (Art. 45, da Lei 11.343/06). 
 
Redução de pena 
 
As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços 
se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta 
Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da 
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento (Art. 46, da Lei 11.343/06). 
 
 Fará jus à causa especial de redução de pena o 
agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, 
proveniente de caso fortuito ou de força maior, de droga, 
era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento? 
 
Delação Premiada 
 
O indiciado ou acusado que colaborar 
voluntariamente com a investigação policial e o 
processo criminal na identificação dos demais 
co-autores ou partícipes do crime e na 
recuperação total ou parcial do produto do 
crime, no caso de condenação, terá pena 
reduzida de um terço a dois terços (Art. 41, da 
Lei 11.343/06). 
 
Causas de aumento da pena 
 
As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são 
aumentadas de um sexto a dois terços, se: 
 
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto 
apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a 
transnacionalidade do delito; 
 
“Sendo o tráfico de drogas crime de ação múltipla, viável 
a condenação do agente pelo tráfico nas modalidades de 
"trazer consigo", "guardar" ou "transportar" com o 
reconhecimento da causa de aumento pela 
transnacionalidade sem que fique configurado bis in idem 
(STJ, AgRg no AREsp 280639 / SP, Ministro MARCO 
AURÉLIO BELLIZZE (DJe 22/08/2013). 
 
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de 
função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou 
imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou 
hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, 
culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de 
locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem 
espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de 
serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em 
transportes públicos; 
 
 As penas cominadas ao delito de tráfico de drogas 
serão aumentadas de um sexto a dois terços se o agente 
tiver utilizado transporte público com grande 
aglomeração de pessoas para passar despercebido, sendo 
irrelevante se ofereceu ou tentou disponibilizara 
substância entorpecente para os outros passageiros? 
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave 
ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva; 
 
V - caracterizado o tráfico entre Estados da 
Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
 
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou 
adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, 
diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
 
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime 
(Art. 41, da Lei 11.343/06). 
 
 
 Para o crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes, a associação eventual constitui 
causa de aumento de pena? 
 
Tratamento diferenciado aos crimes (Art. 44, da Lei 
11.343/06) 
 
Que crimes possuem tratamento diferenciado? 
 
 Art. 33, caput, - Tráfico de drogas 
 Art. 33, § 1o, I - Tráfico de matéria-prima, insumo ou 
produto químico destinado à preparação de drogas (Ex: pasta 
base de cocaína, ácido, acetona , éter, cloridrato de cocaína); 
 Art. 33, § 1o, II - Semeio, cultivo ou colheita, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-
prima para a preparação de drogas; 
 Art. 33, § 1o, III - Utilizar local ou bem de qualquer 
natureza de que tem a propriedade, posse, administração, 
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, 
ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito 
de drogas. 
 Art. 34 - Maquinário, aparelho, instrumento ou 
qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, 
produção ou transformação de drogas, sem autorização 
ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar (Ex: prensa hidráulica, máquina de corte, li-
quidificadores e balanças de precisão) 
 
 Art. 35 – Associação para o tráfico ou 
financiamento 
 
 Art. 36 – Financiamento do Tráfico 
 
 Art. 37 – Colaboração com a organização criminosa 
 
 
Inafiançabilidade 
 
 
Insuscetibilidade de sursis 
 
 
Insuscetibilidade de graça, indulto, anistia 
 Insuscetibilidade de liberdade provisória 
 
É legal a manutenção da custódia cautelar sob o 
único fundamento da vedação da liberdade 
provisória a acusados de delito de tráfico de drogas, 
consoante a jurisprudência STF? 
 
O Supremo Tribunal Federal declarou, 
incidentalmente, a inconstitucionalidade do art. 44 
da Lei 11.343/2006, afastando a vedação legal 
à liberdade provisória ao preso em flagrante 
por tráfico de entorpecentes (HC 104.339/SP, Min. 
Gilmar Mendes)” STF, HC 115558 / SP, Rel. Min. 
LUIZ FUX (Julg. 11/06/2013). 
 Regime inicial de cumprimento da pena 
 
A legislação em vigor admite a fixação de regime inicial diverso 
do fechado aos condenados pela prática de crime de tráfico de 
drogas, desde que as circunstâncias judiciais e o quantum da 
pena assim autorizem? 
 
 “No caso, o regime mais rigoroso se mostra adequado, de 
acordo com o que preceituam os arts. 33, §§ 2º e 3º, do Código 
Penal, e 42 da Lei de Tóxicos, mesmo sendo a pena aplicada 
inferior a 4 (quatro) anos - 3 (três) anos, 10 (dez) meses e 20 
(vinte) dias de reclusão -, considerando-se a natureza e a grande 
quantidade de substância entorpecente apreendida em poder da 
agravante (quatro quilos de cocaína), as circunstâncias judiciais 
desfavoráveis que motivaram o aumento da pena-base em 1 
(um) ano e 8 (oito) meses acima do piso legal e a 
internacionalidade do crime” (STJ, AgRg no AREsp 280639 / SP, 
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (DJe 22/08/2013) 
 Vedação à conversão de suas penas em 
restritivas de direitos 
 
 A restrição é constitucional? 
 
Declaração incidental de inconstitucionalidade, 
com efeito ex nunc, da proibição de substituição 
da pena privativa de liberdade pela pena restritiva 
de direitos; determinando-se ao Juízo da execução 
penal que faça a avaliação das condições objetivas 
e subjetivas da convolação em causa, na concreta 
situação do paciente” (STF, HC 97256 / RS, 
Rel. Min. AYRES BRITTO 
(Julgamento: 01/09/2010). 
 
O comando legal que vedava a conversão da 
pena privativa de liberdade em restritiva de 
direitos no crime de tráfico teve sua execução 
suspensa por resolução do Senado Federal? 
 
Resolução do Senado Federal n. 5, de 2012: 
Art. 1º É suspensa a execução da expressão 
"vedada a conversão em penas restritivas de 
direitos“ declarada inconstitucional por 
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal 
nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS 
 
Livramento Condicional 
 
Dar-se-á o livramento condicional após o 
cumprimento de dois terços da pena, 
vedada sua concessão ao reincidente 
específico. 
 
Recolhimento à prisão para apelação 
 
Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 
1o, e 34 a 37 desta Lei, o réu não poderá 
apelar sem recolher-se à prisão, salvo se 
for primário e de bons antecedentes, assim 
reconhecido na sentença condenatória? 
(Art. 59) 
 
Referido artigo é constitucional? 
Prazo para Prisão Temporária 
Lei 7.960, Art. 1° 
 
 Considere que um indivíduo esteja sendo 
investigado pela prática do crime de tráfico 
ilícito de entorpecentes, tendo o delegado 
pedido a sua prisão temporária pelo prazo de 
trinta dias. Nessa situação, caso seja deferida, a 
prisão temporária não poderá ultrapassar o 
prazo máximo de quinze dias? 
 
ART. 28 
 
 
 1-Visão Geral 
 
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, 
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, 
drogas sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será submetido às 
 seguintes penas: 
 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa 
ou curso educativo. 
 
• A conduta de guardar, para consumo 
próprio, drogas em desacordo com 
determinação legal e regulamentar, configura 
mera infração administrativa? 
• Caso uma pessoa injete em seu próprio 
organismo substancia entorpecente e, em 
seguida, seja encontrada por policiais, ainda 
que os agentes não encontrem substâncias 
entorpecentes em poder dessa pessoa, ela 
estará sujeita as penas de advertência, 
prestação de serviço a comunidade ou medida 
educativa de comparecimento a programa ou 
curso educativo? 
 Às mesmas medidas submete-se quem, para 
seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe 
plantas destinadas à preparação de pequena 
quantidade de substância ou produto capaz de 
causar dependência física ou psíquica (Art. 28, § 1o). 
 
 Quem, para consumo pessoal, semeia plantas 
destinadas à preparação de pequena quantidade de 
substância capaz de causar dependência psíquica 
pode ser submetido à medida educativa de 
comparecimento a programa ou curso educativo? 
 
 
• Comete o delito de tráfico de drogas quem, 
para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou 
colhe plantas destinadas à preparação de 
pequena quantidade de substância ou 
produto capaz de causar dependência física 
ou psíquica? 
• Por se tratar de norma penal em branco, a 
legislação delegou a órgão do Poder Executivo 
Federal a definição de critério quantitativo 
rígido para fins de distinção da conduta do 
usuário e do traficante? 
§ 3o As penas de prestação de serviços à 
comunidade e inclusão em programas 
específicos serão aplicadas pelo prazo máximo 
de 5 (cinco) meses? (Art. 28, § 3o) 
 
Em caso de reincidência, as penas acima serão 
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses? 
(Art. 28, § 4o) 
Para determinar se a droga destinava-se a 
consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e 
às condições em que se desenvolveua ação, às 
circunstâncias sociais e pessoais, bem como à 
conduta e aos antecedentes do agente (Art. 28, 
§ 2o). 
 
 
 
 A prestação de serviços à comunidade será cumprida em 
programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, 
hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem 
fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção 
do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de 
drogas (Art. 28, § 5o). 
 
 Para garantia do cumprimento das medidas educativas do 
art. 28, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz 
submetê-lo, sucessivamente a: 
 
I - admoestação verbal; 
II - multa (Art. 28, § 6o). 
 
 O juiz determinará ao Poder Público que coloque à 
disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, 
preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado 
(Art. 28, § 7o). 
 
 Na imposição de multa, o juiz, atendendo à 
reprovabilidade da conduta, fixará o número de 
dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 
(quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo 
depois a cada um, segundo a capacidade 
econômica do agente, o valor de um trinta avos 
até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo 
(Art. 29). 
 
 Os valores decorrentes da imposição da 
multa serão creditados à conta do Fundo Nacional 
Antidrogas? 
 
 
• Prescrição 
 
• Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a 
execução das penas? (Art. 30) 
 
2-Bem jurídico 
 Saúde Pública ou Saúde do Usuário? 
 
3-Sujeito Ativo 
 Crime comum ou próprio? 
 
4-Sujeito Passivo 
 Trata-se de crime vago? 
 
5-Tipo Objetivo. Tipo misto alternativo 
 5 Núcleos: adquirir, guardar, tiver em depósito, 
transportar ou trouxer consigo 
 Para se dar flagrante é necessário apreender a 
droga? Pune-se o uso? 
 
6-Elemento normativo 
 Sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar 
 
7-Elemento subjetivo 
 Dolo. Há também o elemento subjetivo do tipo: 
“para consumo pessoal” 
 
8-Consumação 
 Trata-se crime material 
 
9-Tentativa 
 Difícil ocorrência na prática, mas a doutrina 
indica a modalidade a conduta de “tentar adquirir” 
 
10-Penas ou medidas educativas 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa 
ou curso educativo. 
 
Nucci fala em Infração de ínfimo potencial ofensivo 
 
 
Para garantia do cumprimento das medidas 
educativas a que injustificadamente se recuse o 
agente, poderá o juiz submetê-lo, 
sucessivamente a que? 
I - admoestação verbal; 
II – multa (art. 28, § 6o) 
 
11-Natureza Jurídica 
 
1C – crime 
 
 Fundamentos: a) o tipo penal está dentro 
do capítulo que fala dos crimes e das penas; b) o art. 
28, § 4o fala em reincidência; c) há prescrição; d) O art. 
5 o, XLVI, da CF prevê para crimes penas outras que não 
reclusão e detenção; d) trata-se de crime com medidas 
assecuratórias. 
 
 
2C – Infração penal sui generis; 
 
Fundamentos: a) é comum o capítulo não espelhar o 
que enuncia, como ocorre com o DL 201/67 (trata de 
infrações político-administrativa) ou Lei 1.079/50; b) a 
expressão reincidência significa apenas repetição do 
fato e também ocorre em relação a contravenções e 
infrações administrativas; c) a prescrição também 
existe no direito civil, da infração administrativo e 
também em medidas sócio-educativas; d) a LICP fala 
em reclusão e detenção para crime e prisão simples 
para contravenção; e) o usuário é levado de preferência 
ao juiz. 
 
 
3C – Fato atípico: 
Fundamentos: a) o fato traz consequências extrapenais; b) 
a lei fala em medidas educativas; c) o não cumprimento 
não gera efeitos penais; d) princípio da intervenção 
mínima; e) a saúde individual seria um bem jurídico 
disponível; 
 
Entendimento do STF, RE 430.105, QO/RJ, 1 Turma, Rel. 
Min. Sepúlveda Pertence, 13/2/2007 
 Continua sendo crime, tendo havido apenas 
despenalização. 
 
12-Princípio da insignificância 
 Aplica-se o princípio da insignificância ao delito do 
art. 28? Entendimento atual do STF; HC 91.759/MG; 1 
Turma; Entendimento contrário HC 110475/STF/2012 
 
13-Prazo prescricional 
 Art. 30 da 11.343/06. Prescrevem em 2 (dois) anos 
a imposição e a execução das penas, observado, no 
tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e 
seguintes do Código Penal. 
 
VERSUS 
 
 Art. 109 do CP. A prescrição, antes de transitar em 
julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 
110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena 
privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: 
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 
(um) ano. 
14- Aplica-se a Lei 9.099/95 ao delito de uso de 
entorpecentes? STJ 
 
ART. 33 
1-Visão Geral 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, 
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, 
ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, 
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 
500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. 
 
 
 
• - importar: trazer a droga para dentro do território 
nacional. 
• - exportar: fazer a droga sair do território nacional. 
• - preparar: combinar substâncias. 
• - remeter: enviar a droga dentro do país. 
• - produzir: criar a droga. 
• - fabricar: produzir em escala, com cunho industrial. 
• - adquirir: comprar, trocar. 
• - vender: alienação a título oneroso. 
• - expor à venda: exibir a droga. 
 
• - ter em depósito: reter para si. 
• - transportar: utilizar meio de transporte. 
• - trazer consigo: trazer junto a si ou colocar em malas 
• - guardar: reter para terceiro 
• - prescrever: receitar (crime próprio) 
• Obs: Se praticado na modalidade culposa, tipifica o art. 38. 
• - ministrar: injetar, introduzir. É crime próprio praticado por 
profissional da área da saúde. Se praticado na modalidade 
culposa, será o crime do art. 38. 
• - entregar a consumo: abastecer. 
• - fornecer drogas: dar de forma contínua. 
• - oferecer: dar ou sugerir aquisição. 
 
2-Bem jurídico 
 Saúde pública. A tutela secundária seria a 
saúde individual dos indivíduos. 
 
3-Sujeito Ativo 
 E na modalidade prescrever? 
 Só médico ou dentista 
 
4-Sujeito Passivo 
 Vender drogas para menor ou adolescente incide 
o art. 243 do ECA ou o art. 33 da 11.343/06? 
 
 Art. 243 do ECA: Abrange os produtos fora da 
Portaria que causam dependência física ou psíquica. Ex. 
Cola de sapateiro 
 
5-Tipo Objetivo 
 18 Núcleos. Tipo misto alternativo ou tipo 
composto 
 
 A prática de um núcleo já configura. O crime é de 
ação múltipla ou de conteúdo variado. Delito plurinuclear. 
Se praticar no mesmo conteúdo fático e sucessivamente, 
mais de uma ação típica, em face do princípio da 
alternatividade, responderá por crime único. Na fixação da 
pena base, o juiz analisa a pluralidade de núcleos. 
 
 “fornecer drogas, ainda que gratuitamente”. 
E quem fornece para juntos consumirem, de forma 
gratuita? 
 
 Configura o 33, caput, ou o 33, § 3o? (se for 
eventual, sem lucro e de pessoa do relacionamento) 
 
 § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem 
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para 
juntos a consumirem: 
 
 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, 
e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas 
previstas no art. 28. 
 
• Responde por tráfico privilegiado de 
entorpecentes o sujeito que,frequentemente, 
oferece cocaína a amigo de infância para que, 
juntos, façam uso da droga? 
 
• Há distinção entre o traficante e o 
fornecedor eventual de drogas, tendo a 
legislação abrandado a punição deste em 
relação àquele, tratando a questão como 
crime de menor potencial ofensivo, desde que 
presentes, além da eventualidade no 
fornecimento da droga, a ausência de objetivo 
de lucro, a intenção de consumir droga em 
conjunto e o oferecimento da diga a pessoa de 
relacionamento do agente? 
• Na Lei de Drogas, é prevista como crime a 
conduta do agente que oferte drogas, 
eventualmente e sem objetivo de lucro, a 
pessoa do seu relacionamento, para juntos a 
consumirem, não sendo estabelecida distinção 
entre a oferta dirigida a pessoa imputável ou 
inimputável? 
6-Elemento normativo indicativo da ilicitude 
“sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar” 
 Se há autorização sem desvio de finalidade, como 
no art. 31, o fato é atípico: 
 
Art. 31. É indispensável a licença prévia da autoridade 
competente para produzir, extrair, fabricar, transformar, 
preparar, possuir, manter em depósito, importar, 
exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, 
vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer 
fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, 
observadas as demais exigências legais. 
 
 É possível alegar estado de necessidade no 
tráfico? Traficante diz que tem doença grave e 
não tem como trabalhar senão for através do 
tráfico. 
 
 R: Dificuldade de subsistência por meios 
lícitos decorrente de doença, embora grave, não 
justifica apelo a recurso ilícito, moralmente 
reprovável e socialmente perigoso. 
 
 A quantidade da droga é o norte para se capitular o 
comportamento? 
 Deve-se analisar a quantidade e natureza da 
substância ou do produto apreendido, o local e as 
condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as 
circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os 
antecedentes do agente (art. 52, I) 
 
7-Tipo subjetivo 
 Dolo e finalidade de tráfico 
8-Consumação 
 Prática de qualquer um dos núcleos 
 
9-Possibilidade de permanência delitiva 
 Ter em depósito ou guardar consigo. Permite o 
ingresso em domicílio no período noturno 
 
10-Tentativa 
 1C: A multiplicidade de condutas incriminadas 
impede a tentativa. O crime é de perigo abstrato 
 2C: Admite tentativa como no caso de uma 
aquisição frustrada. Há precedente do STJ já foi 
cobrado em concurso da PF. Isso na aquisição frustrada 
 
11-Concurso de crimes 
É possível concurso por tráfico e outro crime? Furtar 
drogas de uma Delegacia? Traficante que recebe pela 
venda da droga produto que sabe ser de origem 
criminosa? É possível concurso de tráfico com 
sonegação fiscal? Aplica-se o princípio do non olet? 
 
ART. 33, § 1o 
1-Visão Geral 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, 
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter 
em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, 
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer 
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou 
em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e 
pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias-multa. 
 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: 
 
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, 
expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz 
consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, 
insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; 
 
 
2-Objeto material 
Matéria Prima. Ex: éter sulfúrico e acetona 
 
Os objetos materiais compreendem apenas substâncias destinadas 
exclusivamente à produção de drogas? Ex: Cloro 
 
É necessário que a matéria prima cause torpor (tenha efeito 
farmacológico)? STF 
 
Trata-se de crime hediondo? STJ; HC 143.361/SP, 5 Turma, 8/3/2010 e 
STF; HC 102.881-SC, 11/3/2010 
• Para comercializar produtos químicos que 
possam ser utilizados como insumo na 
elaboração de substâncias entorpecentes, o 
comerciante deverá ser cadastrado no 
Departamento de Polícia Federal e possuir 
licença de funcionamento, concedida pelo 
mesmo departamento? 
• Lei 11.343, Art. 31. 
• Lei 10.357, Art. 1º e 3º 
3-Tipo subjetivo 
 
 O dolo específico, na hipótese, é a ciência de que 
a substância pode servir a preparação de drogas? É 
necessária a vontade de querer empregar a matéria 
prima na produção de drogas? Vicente Greco Filho 
 
 II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal 
ou regulamentar, de plantas que se constituam em 
matéria-prima para a preparação de drogas; 
 
4-Objeto material 
 Plantas que sejam matéria prima para a preparação de 
drogas 
 A planta precisa trazer o princípio farmacológico? 
 Se o agente, com a planta, preparar a droga e a 
armazena? Comete qual crime? 
 E se o agente plantar para uso próprio, responde por 
qual crime? 
 
Art. 28, § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para 
seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas 
destinadas à preparação de pequena quantidade de 
substância ou produto capaz de causar dependência física ou 
psíquica. 
 Tipo misto alternativo. 
 Se, no mesmo contexto fático, pratica mais de uma 
conduta, não responde por concurso material 
 
• Comete o crime de tráfico em concurso 
formal impróprio (ou imperfeito) o agente 
que, em um mesmo contexto fático, prepara e 
mantém em depósito para vender algumas 
porções de cocaína, sem autorização legal ou 
em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, sendo preso em flagrante antes 
da prática do ato de comércio da substância 
entorpecente preparada 
5-Expropriação da propriedade 
 As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão 
expropriadas, conforme o disposto no art. 243 da CF, de 
acordo com a legislação em vigor (Art. 32, § 4o). 
 
 E se for bem de família, pode haver expropriação? 
Entendimento majorirário (Lei 8.009/90). 
 III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de 
que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou 
vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda 
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico 
ilícito de drogas. 
 
 E se o possuidor for ilegítimo, pratica o crime? 
 
6-Consumação 
 Na primeira modalidade, o crime se consuma 
com o efetivo proveito do local. Na segunda 
modalidade, basta a permissão. 
 Art. 33, § 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém 
ao uso indevido de droga: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 
100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. 
 
7-Tipo Objetivo 
 Induzir (Faz nascer a idéia); Instigar (reforça a 
idéia já existente); Auxílio (assistência material como 
fornecimento de dinheiro, apresentação ao traficante, 
mas não é levar a droga, porque senão configura outro 
dispositivo) 
 
8-Sujeito Ativo 
9-Sujeito Passivo 
1. Coletividade; 
2. O induzido, o instigado ou o auxiliado 
 
10-Qual é a diferença do dispositivo com o art. 287 do 
CP? 
Apologia de crime ou criminoso 
 
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso 
ou de autor de crime: 
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. 
 R: Na lei de tóxicos, há incentivo específico 
(destinatário certo). 
 Qual é o tipo penal para a marcha da maconha? 
 
11-Consumação 
 1C: Delito material. Consuma-se com o efetivo uso da 
droga. Vicente Greco 
 2C: Delito formal. Consuma-se com o mero incentivo. 
Rogério Sanches. Lei anterior falava em incentivo“a usar” 
 
Art. 33, § 3º Cessão eventual de Drogas 
1-Visão Geral 
Art. 33, § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem 
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a 
consumirem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 
700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem 
prejuízo das penas previstas no art. 28. 
 
 
 
 
Art. 33, § 4o Causa de diminuição de pena. 
Tráfico privilegiado 
 
1-Visão Geral 
 
Art. 33, § 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o 
deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um 
sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, 
de bons antecedentes, não se dedique às atividades 
criminosas nem integre organização criminosa. 
 
• Considere que determinado cidadão esteja 
sendo processado e julgado por vender drogas 
em desacordo com determinação legal. Nessa 
situação, se o réu for primário e tiver bons 
antecedentes, sua pena poderá ser reduzida, 
respeitados os limites estabelecidos na lei? 
2-Requisitos cumulativos: 
1. Agente primário; 
2. Bons antecedentes; 
3. Não se dedique a atividades criminosas e nem 
integrar organização criminosa; 
 
3-Crimes sujeitos à redução de pena: 33, caput, e § 1o 
 O privilégio não atinge os § 2o e 3o 
 
4-Critério para o quantum da diminuição de 1/6 a 2/3 
 
 Podem ser considerados os antecedentes? E o tipo 
da droga? A variação da redução de pena deve considerar 
a quantidade da droga? STF; HC 106.135, Segunda Turma. 
 
5-Natureza jurídica 
 Trata-se de direito subjetivo do réu? 
 
6-Vedação à pena restritiva de direitos 
 A restrição é constitucional? STF; HC 97.256, Pleno 
 
7- A causa de diminuição pode retroagir para atingir os 
crimes ocorridos sob a vigência da 6.368/76? 
 
 
Maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer 
objeto destinado à fabricação, preparação, 
produção ou transformação de drogas 
 
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, 
vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, 
guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, 
maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto 
destinado à fabricação, preparação, produção ou 
transformação de drogas, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento 
de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois mil) dias-multa. 
 
 
 
 Associação para o Tráfico 
 
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o 
fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer 
dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 
desta Lei: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e 
pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e 
duzentos) dias-multa. 
 
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste 
artigo incorre quem se associa para a prática 
reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei. 
 A associação para o tráfico, prevista no art. 
35 da Lei nº 11.343/2006, é delito autônomo que 
demanda comprovação da estabilidade e 
permanência da societas sceleris? 
 
Para a caracterização do crime de associação para 
o tráfico é imprescindível o dolo de se associar 
com estabilidade e permanência, sendo que a 
reunião ocasional de duas ou mais pessoas não se 
subsume ao tipo do artigo 35 da Lei 11.343/2006 
(HC 254177 / SP, Ministro JORGE MUSSI; DJe 
06/08/2013). 
 
 
Financiamento do Tráfico 
 
Art. 36. Financiar ou custear a prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput 
e § 1o, e 34 desta Lei: 
 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e 
pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 
(quatro mil) dias-multa. 
 
Colaboração a Organização Criminosa 
 
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, 
organização ou associação destinados à prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput 
e § 1o, e 34 desta Lei: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e 
pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) 
dias-multa. 
 
 
 Não constitui conduta criminosa a mera 
colaboração, na qualidade de informante, com grupo, 
organização ou associação destinados à prática de tráfico 
de drogas? 
 
 O informante que colabora com grupo que, sem 
autorização ou em desacordo com a legislação 
regulamentar, se dedica à venda de drogas, responde pelo 
mesmo tipo pena em que incorrerá o grupo vendedor, 
visto que sistema penal pátrio adota a teoria monista? 
 
 É atípica, por falta de previsão na legislação 
pertinente ao assunto, a conduta do agente que 
simplesmente colabora, como informante, com grupo ou 
associação destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes? 
Prescrever ou ministrar, culposamente 
 
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, 
drogas, sem que delas necessite o paciente, ou 
fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e 
pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-
multa. 
 
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação 
ao Conselho Federal da categoria profissional a que 
pertença o agente. 
 
Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo 
de drogas 
 
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o 
consumo de drogas, expondo a dano potencial a 
incolumidade de outrem. 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, 
além da apreensão do veículo, cassação da 
habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo 
mesmo prazo da pena privativa de liberdade 
aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 
(quatrocentos) dias-multa. 
 
 Não constitui ilícito penal conduzir 
embarcação ou aeronave após o consumo de 
drogas, por não se tratar de conduta que expõe a 
dano a incolumidade pública? 
 
 Quem, depois de consumir cocaína e sob 
efeito dessa substância, pilota pequena aeronave 
de sua propriedade, colocando em risco a 
incolumidade outrem, com manobras perigosas 
que fazia, comete ilícito previsto na Lei 
Antidrogas? 
 
 A lei 11.343/06 prevê pena privativa de 
liberdade para aquele que conduz veículo 
automotor, embarcação ou aeronave após o 
consumo de drogas, expondo a dano potencial a 
incolumidade de outrem? 
 
CTB, Art. 306. “Conduzir veículo automotor com 
capacidade psicomotora alterada em razão da 
influência de álcool ou de outra substância 
psicoativa que determine dependência: Penas - 
detenção, de seis meses a três anos, multa e 
suspensão ou proibição de se obter a permissão 
ou a habilitação para dirigir veículo automotor”. 
 
Expropriação de glebas cultivadas com 
plantações ilícitas 
 
 As glebas cultivadas com plantações ilícitas 
serão desapropriadas por interesse público, 
mediante indenização ao proprietário por meio de 
títulos da dívida pública resgatáveis apenas após a 
comprovação de que as plantações ilícitas foram 
eliminadas da propriedade? 
 
As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão 
expropriadas, conforme o disposto no art. 243 da 
CF/88, de acordo com a legislação em vigor (Art. 32, 
§ 4o, da Lei 11.343/06). 
 
 As glebas de qualquer região do País onde forem 
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão 
imediatamente expropriadas e especificamente destinadas 
ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos 
alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização 
ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas 
em lei (CF, Art. 243). 
 
Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em 
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
será confiscado e reverterá em benefício de instituições e 
pessoal especializados no tratamento e recuperação de 
viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de 
fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de 
tráficodessas substâncias (CF, Art. 243, parágrafo único). 
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	�2-Principais características��
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	�ART. 28��
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	13-Prazo prescricional�
	ART. 33
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	6-Elemento normativo indicativo da ilicitude
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	ART. 33, § 1o
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	3-Tipo subjetivo�
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	�Art. 33, § 4o Causa de diminuição de pena. Tráfico privilegiado�
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