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06 Pluvial

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIAo UNIDADE I – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
o UNIDADE II – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTEo UNIDADE II INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
o UNIDADE III – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS
ÁSANITÁRIOS
UNIDADE IV INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUASo UNIDADE IV – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS
PLUVIAIS
o UNIDADE V – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO
D
EM
O
 : Purchase from
 www.A-PDF.com
 to rem
ove the waterm
ark
Introdução - IPAP
Efeito da Urbanização no Ciclo Hidrológico
A captação das águas pluviais tem por
finalidade permitir um melhor escoamento,
5
finalidade permitir um melhor escoamento,
evitando alagamento, erosão do solo e outros
problemas.
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
6
Introdução - IPAP
Evolução da ocupação de um leito de um rioImpactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Ocupação MarginalEvolução da ocupação de um leito de um rio
7
Introdução - IPAP
Evolução da ocupação de um leito de um rioImpactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Evolução da ocupação de um leito de um rio
Aumento da ocupação marginal.
Construção muros de estabilização. 
Remoção da zona inundável do rio.
8
Introdução - IPAP
Evolução da ocupação de um leito de um rioImpactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Evolução da ocupação de um leito de um rio
Crescente ocupação das zonas de inundação natural
9
Introdução - IPAP
Evolução da ocupação de um leito de um rioImpactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Evolução da ocupação de um leito de um rio
Despejo de esgoto sanitário in-natura no corpo hídrico
10
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Aumento da urbanização
Revestimento do corpo hídrico
Aumento do tráfego
Aumento de despejo de esgoto sanitário
Aumento da impermeabilização
11
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Evolução da ocupação de um leito de um rio
Degradação completa do corpo hídrico: cheiro 
ruim, cor, grande quantidade de lixo, banco 
d dide sedimentos, etc.
12
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
VAMOS ESCONDER O CORPO D’ÁGUA!!!
Falta de capacidade do rio canalizado 
Problemas de manutenção e ampliação 
13
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Qualidade das águas pluviais
O esgoto sanitário lançado nas redes 
de drenagem pluvial é tratado?? 14
Introdução - IPAP
Impactos do desenvolvimento urbano ao meio ambiente
Qualidade das águas pluviais
15
Introdução - IPAP
á
Águas pluviais
A água da chuva causa danos:
 à durabilidade das construções;
 à b ê i d t õ à boa aparência das construções.
A água de chuva deve ser coletada e transportada à rede pública de 
drenagem pelo trajeto mais curto e no menor tempo possíveldrenagem pelo trajeto mais curto e no menor tempo possível.
No Brasil utiliza-se o Sistema
Separador Absoluto, ou seja,Separador Absoluto, ou seja,
rede de esgoto sanitário 
separada da rede de águas 
pluviais, pois as vazões p , p
pluviais são bastante 
superiores às dos esgotos 
sanitários.
ÁGUA DA 
CHUVA
16
ESGOTO
Introdução - IPAP
Águas pluviais
 Os condutores de águas pluviais não podem ser usados para 
receber efluentes de esgotos sanitários ou como tubos de 
ventilação da instalação de esgotos sanitários.
 Os condutos da instalação predial de esgotos sanitários não 
podem ser aproveitados para a condução de águas pluviais.
As instalações prediais de águas 
pluviais devem apresentar: 
 estanqüeidade; 
 fácil desobstrução e 
limpeza; limpeza; 
 resistência às 
intempéries; 
 resistência aos esforços. 
17
es stê c a aos es o ços
17
Introdução - IPAP
Águas pluviais
1818
Introdução - IPAP
Normas e decretos
NBR 10844/89NBR 10844/89
NBR 15527/07
19
NBR 15527/07
Introdução - IPAP
Normas e decretos
“No Espírito Santo, está previsto um colapso hídrico entre 
2016 e 2025, pois que as bacias dos rios Jucu e Santa Maria , p q
estão comprometidas” (Franci, 2013)
Projeto de Lei nº 838/2013 - "Institui 
no Município de Vitória o Programa de no Município de Vitória o Programa de 
Conservação, Uso Racional e 
Reaproveitamento da Água nas Reaproveitamento da Água nas 
Edificações".
20
Introdução - IPAP
A b il i t t d i t l õ di i d
Normas e decretos
A norma brasileira que trata das instalações prediais das
águas pluviais é a NBR 10844/1989:
à á aplica-se à drenagem de águas pluviais em coberturas e
demais áreas associadas ao edifício (terraços, pátios, quintais
e similares).
 não se aplica a casos onde as vazões de projeto e as
características da área exijam a utilização de bocas de lobo e
galerias.
 Fixa:
 uso de tomada das águas através dos ralos na cobertura e nas
áreas;
 passagem da tubulação em todos os pavimentos (horizontal
e/ou vertical);
 ligação dos condutores verticais de água pluvial às caixas de
21
areia ou pátio;
 ligação do ramal predial à rede pública de drenagem urbana.
Introdução - IPAP
Partes constituintes da arquitetura
Cobertura: Parte de uma edificação que tem por
finalidade proteger as áreas construídas contra a ação
do climado clima
22
Introdução - IPAP
Partes constituintes da arquitetura
Águas da cobertura: É a área do telhado composta por
uma superfície plana, que por sua inclinação, conduz
para uma mesma direção ás águas das chuvaspara uma mesma direção ás águas das chuvas.
23
Introdução - IPAP
Partes constituintes da arquitetura
Água furtada: É o canal entre duas águas do telhado por
onde escoam ás águas das chuvas.
24
Introdução - IPAP
Partes constituintes da arquitetura
Cumeeira: É a parte do telhado onde as águas do telhado
se encontram.
25
Introdução - IPAP
Partes constituintes da arquitetura
Platibanda: É uma pequena parede (murada) utilizada
com a finalidade de esconder o telhado ou
simplesmente embutir as calhas do sistema de águassimplesmente embutir as calhas do sistema de águas
pluviais.
26
Introdução - IPAP
Componentes do sistema
27
Principais variáveis no dimensionamento
 Al l i é i (P) l d á i i d Altura pluviométrica (P)  volume de água precipitada
por unidade de área => 1 mm  1 litro/m2
 Duração da precipitação (t)  período de tempo entre o
início e o final do evento de precipitação.
 Intensidade de precipitação (I)  P/t  mm/h
 Curvas IDF
bTra 
dct
TraI
)( 

28
Principais variáveis no dimensionamento
Curvas Intensidade-Duração-Freqüência (IDF) bTraI  dctI )( 
29
Principais variáveis no dimensionamento
 Período de retorno (Tr)  número de anos em que, em
média, ocorre uma determinada intensidade pluviométrica.
Tr 1 F = freqüência de ocorrência
F
anos
F
Tr 100
010
11 
q
F 01,0
NBR 10844  t  5 min (duração da precipitação)
Tr= 1 ano  áreas pavimentadas admitindo empoçamentoTr 1 ano  áreas pavimentadas admitindo empoçamento
Tr= 5 anos  coberturas e terraços 
Tr= 25 anos  áreas onde o empoçamento não é tolerado 
 Área de contribuição (A)  Áreas que interceptam a chuva
e a conduzem a um mesmo ponto.
19/08/2013
30
Principais variáveis no dimensionamento
 Tempo de concentração (tc): Intervalo de tempo entre o início
d h e o momento onde tod á e de ont ib i ão po tda chuva e o momento onde toda a área de contribuição aporta
para uma determinada seção.
 Vazão de projeto (Q)  vazão de referência para o
dimensionamento de diferentes elementos. É função da
intensidade pluviométrica, da área decontribuição e do tipo de uso
do solo.
Percurso teórico 
da gota incidente da gota incidente 
mais distante
Condutor Condutor 
vertical
31
Constituintes
 Calha  Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e
similares e a conduz a um ponto de destino.
 Caixa de areia  Caixa utilizada nos condutores horizontais
destinados a recolher detritos por deposição.
 Condutor horizontal  Canal ou tubulação horizontal que
d á té l i itidconduz as águas até os locais permitidos.
 Condutor vertical  Tubulação destinada a receber as Condutor vertical  Tubulação destinada a receber as
águas das calhas e conduzi-las aos coletores horizontais.
32
Constituintes
Ralo  Caixa com grelha destinada a receber as águas pluviais.g g p
Ralo plano
R l h i fé iRalo hemisférico
“abacaxi”
19/08/2013
33
Constituintes
34
Materiais
Componentes Material
Plástico rígido (PVC); Alumínio
Calhas
Alvenaria ou Concreto; Aço inoxidável
Fibrocimento; Folhas-de-flandres 
Fibra de Vidro; Chapas de aço galvanizado; 
Chapas de cobre Chapas de cobre 
Condutores verticais
Plástico rígido (PVC) ; Alumínio
Fibrocimento; Folhas-de-flandres; Fibra Vidro
Ferro fundido; Aço inoxidável;Ferro fundido; Aço inoxidável;
Aço galvanizado (chapas); Cobre (chapas)
Condutores horizontais
Plástico rígido (PVC); Alvenaria Concreto 
Ferro fundido; FibrocimentoCondutores horizontais ;Cerâmica vidrada
Aço galvanizado; Cobre
Cobre
Ralos Bronze; Ferro fundido
Plástico rígido (PVC)
Latão
Grelhas MetalFerro - fundido
Plástico rígido (PVC)
35
Componentes de uma IPAP
Sistema 
com saída 
na sarjetaj
36
Componentes de uma IPAP
Sistema 
com saída 
lno coletor 
público
37
Arranjos 
A água pluvial de uma calha não pode ser despejada sobre um 
telhado diretamente. 
38
Arranjos 
A água pluvial não pode ser liberada na calçada, somente na sarjeta 
ou na rede pública. 
39
Sistemas de Aproveitamento
o O sistema de aproveitamento da água da chuva é o O sistema de aproveitamento da água da chuva é 
considerado um sistema descentralizado de 
suprimento de água, cujo objetivo é de conservar os 
híd d d d árecursos hídricos, reduzindo o consumo de água 
potável;
o As técnicas mais comuns para coleta da água da 
chuva são através da superfície de telhados ou 
t é d fí i latravés de superfícies no solo;
o Componentes: a área de captação, telas ou filtros p p ç ,
para remoção de materiais grosseiros (folhas e galhos), 
tubulações para a condução da água e o reservatório 
de armazenamentode armazenamento.
Sistemas de Aproveitamento
Sistema de fluxo totalSistema de fluxo total
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com derivaçãoSistema com derivação
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com volume adicional de retençãoSistema com volume adicional de retenção
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com infiltração no soloSistema com infiltração no solo
Estimativas das variáveis
Vazão de projeto
Q = vazão de projeto (l/min)
AIC
Método racional:
60
.. AICQ 
A = área de contribuição(m2)A área de contribuição(m )
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
C = coeficiente de escoamento (áreas impermeáveis = 1)
45
Estimativas das variáveis
Intensidade pluviométrica
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
B d d d l i ét i l i Baseada em dados pluviométricos locais;
 Determinada a partir da fixação da duração de precipitação 
(t=5min) e do período de retorno (Tr). 
Ou utilizar o tc – quando conhecido com precisão
Construção com área de projeção  100 m2  I = 150 mm/h
Norma 10844 – Tabela com valores de Intensidade obtidos no 
estudo de Otto Pfafstetter (1957)
46
Estimativas das variáveis
Intensidade pluviométrica (duração 5 min)
Intensidade Pluviométrica (mm/h)
Local Período de Retorno
1 5 251 5 25
Bagé 126 204 234
Belém 138 157 185
Belo Horizonte 132 227 230Belo Horizonte 132 227 230
Fernando de Noronha 110 120 140
Florianópolis 114 120 144
Fortaleza 120 156 180Fortaleza 120 156 180
Goiânia 120 178 192
João Pessoa 115 140 163
Maceió 102 122 174Maceió 102 122 174
Manaus 138 180 198
Niterói 130 183 250
Porto Alegre 118 146 167
47
Porto Alegre 118 146 167
Rio de Janeiro (Jardim Botânico) 122 167 227
São Paulo (Santana) 122 172 191
Estimativas das variáveis
Intensidade pluviométrica
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
14308826 T
Porto Alegre – Posto Aeroporto
79,0
143,0
)3,13(
8,826


t
TrI
I (mm/h) ; Tr (anos); t (min)
1 ano  I = 83,2 mm/h
5 anos  I = 104 7 mm/h5 min 5 anos  I = 104,7 mm/h
25 anos  I = 131,8 mm/h
5 min.
19/08/2013
48
Estimativas das variáveis
Intensidade pluviométrica
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
20306114003 T
Vitória - ES
931,0
203,0
)997,49(
611,4003


t
TrI
I (mm/h) ; Tr (anos); t (min)
1 ano  I = 95,98 mm/h
5 anos  I = 133 1 mm/h5 min 5 anos  I = 133,1 mm/h
25 anos  I = 184,5 mm/h
5 min.
49
Estimativas das variáveis
Área de contribuição
 Cobertura projeção horizontal
 Incrementos devido à inclinação da cobertura
 I t d id à d i t t á  Incremento devido às paredes que interceptam a água 
da chuva
A2A = Ac + A1 + A2
A1
Ac
50
Estimativas das variáveis
Área de contribuição
Ação dos ventos  considerar um ângulo de inclinação 
da chuva em relação à horizontal 
2
cbat
cba   2batgba  
51
Estimativas das variáveis
Área de contribuição – NBR 10844/89
52
Estimativas das variáveis
Área de contribuição – NBR 10844/89
53
Exercício
Exemplo 1: Qual a vazão de contribuição a um conduto 
i l d lh d 2 á d 95 2 d vertical de um telhado com 2 águas de 95 m2 cada, em 
Maceió, para uma chuva com tempo de recorrência de 25 
anos? 
54
Exercício
Intensidade pluviométrica em Maceió, duração=5 min, TR=25 
anos 
Intensidade Pluviométrica (mm/h)
Local Período de Retorno
1 5 25
Bagé 126 204 234
Belém 138 157 185
Belo Horizonte 132 227 230
Fernando de Noronha 110 120 140Fernando de Noronha 110 120 140
Florianópolis 114 120 144
Fortaleza 120 156 180
Goiânia 120 178 192
João Pessoa 115 140 163
Maceió 102 122 174
Manaus 138 180 198
Niterói 130 183 250Niterói 130 183 250
Porto Alegre 118 146 167
Rio de Janeiro (Jardim Botânico) 122 167 227
São Paulo (Santana) 122 172 191
19/08/2013
55
Exercício
Exemplo 1: Qual a vazão de contribuição a um conduto 
i l d lh d 2 á d 95 2 d vertical de um telhado com 2 águas de 95 m2 cada, em 
Maceió, para uma chuva com tempo de recorrência de 25 
anos? 
174mm/h para Tr =25 anos
2
60
95/174
60
2mhmmAIQ 
min/5,275 lQ 
Vazão de contribuição ao conduto vertical das duas águas:
56
Q* = 275,5 L/min x 2 -> Q* = 551,0 L/min
Coberturas Horizontais de Laje
 As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade
mínima de 0,5% de maneira a garantir o escoamento das águas
pluviais até os pontos de drenagem previstos.
 A drenagem deve ser feita por mais de uma saída exceto nos A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos
casos em que não houver risco de obstrução.
 As coberturas horizontais de laje deverão impedir o As coberturas horizontais de laje deverão impedir o
empoçamento, exceto durante as tempestades, pois neste caso o
mesmo será temporário. Para tanto essas coberturas deverão ser
impermeáveis.impermeáveis.
 Quando necessário, a cobertura dever ser subdividida em áreas
menores com caimentos de orientações diferentes.
 Os trechos da linha perimetral da cobertura, e das eventuais
aberturas na cobertura (escadas, clarabóias, etc), que possam
receber água em virtude do caimentodevem ser dotados de
57
receber água em virtude do caimento devem ser dotados de
platibanda ou calha.
Coberturas Horizontais de Laje
58
Calhas
 A inclinação nos casos de calha tipo beiral ou platibanda
d í i 0 5%deve ter no mínimo 0,5%.
 No caso de calha tipo água furtada, a inclinação deverá
ser definida pelo projeto da coberturaser definida pelo projeto da cobertura.
C lh d Á F t d
Calha de Beiral Calha de Platibanda
Calha de Água Furtada
59
Calhas
 A inclinação nos casos de calha tipo beiral ou platibanda
d í i 0 5%deve ter no mínimo 0,5%.
 No caso de calha tipo água furtada, a inclinação deverá
ser definida pelo projeto da coberturaser definida pelo projeto da cobertura.
C lh d Á F t d
Calha de Beiral Calha de Platibanda
Calha de Água Furtada
60
Calhas
Calha de Platibanda
61
Calhas
Calha de Platibanda
62
Calhas
A Norma ainda nos diz que:A Norma ainda nos diz que:
Se a saída não estiver colocada em uma das Se a saída não estiver colocada em uma das 
extremidades, a vazão de projeto (calhas de 
beiral ou platibanda) deve ser correspondente 
à maior das áreas de contribuição;
 quando não se pode tolerar transbordamento 
 extravasores; extravasores;
63
Calhas
Calha
Grelha 
Buzinote hemisférica 
de ferro 
fundido
Toco de 
Pescoço de chapa 
galvanizada
Buzinote 
extravasorCalha
Toco de 
tubo Redução 
excêntricaVista frontal
64
PlantaVista Lateral
Calhas
Seções usuais e disposições nas coberturas das calhas
Circular QuadradaU V Retangular
B i l
QuadradaRetangular
Beiral
Platibanda com muro
Água Furtada
65
Calhas
66
Dimensionamento de Calhas
A seção transversal é calculada utilizando a fórmula de 
M i S i kl ã d i id dManning Strickler e a equação de continuidade:
ÁreaR iRAkQ 2/13/2 molhadoPerímetroRh iRhnkQ  
Q: Vazão na seção final da calha em l/min ; Q: Vazão na seção final da calha em l/min ;
 K = 60.000 = coeficiente de transformação em m3/s para l/min;
 A: área molhada em m2;
Rh i hid á li  Rh: raio hidráulico em m;
 i: declividade da calha em m/m;
 n: coeficiente de Manning.
67
Dimensionamento de Calhas
8
3
 Qnh
2
126,75595 



 S
Qnh
8
3
2
10265146 


 
S
Qnb
202,65146  S
68
Dimensionamento de Calhas
Capacidade das calhas semicirculares Tabela 3 –
Declividade
p
PVC, fibrocimento, metais não ferroso e aço NBR-10844/89
Diâmetro Interno
(mm)
Declividade
0,5% 1,0 % 2,0%
Vazão (L/min)
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1167 1634
Lâmina de água igual à metade do diâmetro interno
Calculado por Manning-Strickler + equação de continuidade
69
p g q ç
(n=0,011)
Dimensionamento de Calhas
Calhas de beiral ou platibanda: quando a saída estiver a menos
d 4 d d d di ã ã d j t d de 4 m de uma mudança de direção, a vazão de projeto deve 
ser multiplicada pelos seguintes coeficientes:
Tabela 1 –
NBR-10844/89
Saída Saída
d d
70
Conexão Condutor Horizontal / Condutor 
Vertical
71
Conexão Condutor Horizontal / Condutor 
Vertical
72
Condutores Verticais
 Sempre que possível projetá-los em uma única prumada;
 Desvio deve ser feito com ângulo de 45º ou com curva de  Desvio deve ser feito com ângulo de 45 ou com curva de 
90º de raio longo;
 No caso de desvios, prever peças de inspeção;
â í ã O diâmetro interno mínimo dos condutos verticais de seção 
circular é de 70 mm.
73
Condutores Verticais
Saída em arista viva
Com funil de saída
74
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);p ( );
D = diâmetro interno (mm).
75
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);p ( );
D = diâmetro interno (mm).
76
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
Exemplo 2: 
a) Qual o diâmetro do condutor vertical para escoar 1400 L/min em um 
d t 3 t d i t ?condutor com 3 metros de comprimento?
D= 90 mm  100 mm (comercial)D 90 mm  100 mm (comercial)
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
77
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
b) Qual a altura mínima de água dentro da calha para escoar 
esta vazão?esta vazão?
H 8,5 cm
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
78
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
Exemplo 3: 
a) Qual o diâmetro do condutor vertical para escoar 1400 L/min em um 
D= 90 mm  100 mm (comercial)
condutor com 3 metros de comprimento?
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
79
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Ábacos)
b) Qual a altura mínima de água dentro da calha para escoar esta 
vazão?
H 7,6 cm
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
80
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Tabela)
Diâmetro de Condutos Verticais de Água Pluviais Diâmetro de Condutos Verticais de Água Pluviais 
Diâmetro do conduto (mm) Área Máxima de contribuição Diâmetro do conduto (mm) (m2)
75 130
100 288
125 501
150 780150 780
200 1616
Verificar com ábacos anteriores
81
Dimensionamento de Condutores Verticais 
(Tabela)
Diâmetro de Condutos Verticais de Água Pluviais de acordo as 
áreas de projeção horizontal em m2 (Uniform Plumbing áreas de projeção horizontal em m2 (Uniform Plumbing 
Code, 1973) 
82
Verificar com ábacos anteriores
Condutores Horizontais
 Declividade pequena: não inferior a 0,5% e uniforme;p q , ;
 Tubulações aparentes  inspeções sempre que houver 
conexões, mudança de declividade, mudança de direção;, ç , ç ç ;
 Inspeções a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos;
 Tubulações enterradas  caixas de areia nas mesmas condições 
anteriores;
 Ligação entre os condutos verticais e horizontais  curva de 
raio longo com inspeção ou caixa de areia;
 Lâminas de água máxima: 2/3 do diâmetro interno do tubo.
83
Condutores Horizontais
84
Dimensionamento condutores horizontais
Capacidade de condutores horizontais 
com seção circular (l/min)
Tabela 4 –
NBR 10844/89com seção circular (l/min) NBR-10844/89
85
As vazões foram calculadas utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com 
a altura de lâmina de água igual a 2/3 do diâmetro interno.
Dimensionamento condutores horizontais
Qual o diâmetro do condutor horizontal de PVC para escoar 1200 l/min? 
Suponha declividade de 2%.p
D = 200 mm
86
Caixa de Inspeção e Caixa de Areia
 Seção circular D = 0,60 m / Quadrada = lado com 0,60 m (mínimo)
 Profundidade máxima = 1,00 m
 Distância máxima entre as caixas = 20,00 m
87
 Distância máxima entre as caixas 20,00 m
Ligação ao Coletor Público
Caixa de 
areia
Condutor Caixa de 
ralo
Condutor 
de águas 
Ralo
de águas 
pluviais
Rua
ralo pluviais
o
h
a
m
e
n
t
o
Caixa de 
0,40 m
Rua
P
a
s
s
e
i
A
l
i
n
h
Coletor
Caixa de 
ralo
C l t d 
areia
a
r
j
e
t
a
público Coletor de águas 
pluviais
Coletor
público
S
a
Planta Corte
88Dimensionamento pela NBR 10844/89
Exemplo 4: Dimensionar o sistema de águas pluviais da residência 
apresentada a seguir com as seguintes características:apresentada a seguir, com as seguintes características:
TR = 5 anos
Altura Telhado = 3 m
I = 156 mm/hIvitória = 156 mm/h
89
90
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Tempo de recorrência = 5 anos
Intensidade Pluviométrica (São Paulo)
172 mm/h
Área de Contribuição:
A1 =A3
Vazão de Projeto C =1
Calha
19/08/2013
91
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Tempo de recorrência = 5 anos
172 mm/h
Intensidade Pluviométrica (São Paulo)
Área de Contribuição:
A1 =A3
Vazão de Projeto
Conduto vertical
19/08/2013
92
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento da calha
Calha 1 = Calha 3
Material  Aço galvanizado
Calha  10 cm x 16 cmCalha  10 cm x 16 cm
I = 0,5%
n = 0,011
iRhn
AkQ 2/13/2
K = 60000
Arbitrando H = 8 cm 
 A = 0,008m2 e P = 0,26m Para Q = 282,37 l/min  H =7,6 cm
19/08/2013
93
 A 0,008m e P 0,26m
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos condutores verticais
AP 1 = AP 3
M t i l PVCMaterial  PVC
Utilizamos ábacos para determinação de diâmetros de Utilizamos ábacos para determinação de diâmetros de 
condutores verticais recomendados pela norma (CSTC - Bélgica)
19/08/2013
94
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos 
condutores verticais
AP1  Q1 = 282,37 l/min
H = 7 6 cmH 7,6 cm
L = 3 m
 D = 50 mm  75 mm
H 4 5  7 6 H = 4,5 cm  7,6 cm
OK!
Q = vazão de projeto (l/min);
19/08/2013
95
Q vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos 
condutores verticais
AP2  Q2 = 564,73 l/min
H = 7 6 cmH 7,6 cm
L = 3 m
 D = 60 mm  75 mm
H 5 6  7 6 H = 5,6 cm  7,6 cm
OK!
Q = vazão de projeto (l/min);
19/08/2013
96
Q = vazão de projeto (l/min);
H = altura da lâmina de água na calha (mm);
L = comprimento do condutor vertical (m);
D = diâmetro interno (mm).
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos Coletores Horizontais
Área pavimentada Tubulação de PVC  n = 0,011 
CH1
CH2
CH4
CH3
19/08/2013
97
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos Coletores Horizontais
CH1  Q1 = 282,37 L/min
I 1%
CH2  Q1 = 564,73 L/min
I 1%
CH3  Q1 = 282,37 L/min
I 2%
CH4  Q = 1129,47 L/min ; I = 0,5%
D = 100 mm
I = 1% I = 1% I = 2%
D = 150 mm D = 100 mm
D = 200 mm
19/08/2013
98
CH4  Q 1129,47 L/min ; I 0,5% D = 200 mm
Dimensionamento pela NBR 10844/89
Dimensionamento dos Coletores Horizontais
CH1  Q1 = 282,37 l/min 
I = 1%
Tubulação de PVC  n = 0,011 
D = 100 mmI 1%
CH2  Q1 = 564,73 l/min
D = 100 mm
D 150 mmQ , /I = 1% D = 150 mm
CH3  Q1 = 282,37 l/min 
I = 2%
D = 100 mm
CH4  Q = Q1 + Q2 + Q3 = Q = 1129,47 l/min 
I = 0,5% D = 200 mm
19/08/2013
99
MODELOS COMERCIAIS
 Existem fabricantes de produtos para instalações de águas 
pluviais com tabelas próprias pluviais com tabelas próprias 
AQUAPLUV STYLE 
(TIGRE) 
MODELOS COMERCIAIS
 EXEMPLO:
Seu Fulano mora em Vitória (ES) e deseja instalar aSeu Fulano mora em Vitória (ES) e deseja instalar a
linha Aquapluv Style com um condutor modelo retangular.
Para isso, é necessário definir quantos condutores vai
i idê i l di â i dprecisar para sua residência e qual a distância que deve
haver entre eles. A casa tem telhado de 2 águas, cada uma
delas com 5 m de comprimento e 54 m de largura.
54 m
MODELOS COMERCIAIS
 EXEMPLO
27 m
27 m
EXERCÍCIO
 EXEMPLO:
Dimensonar as calhas condutores verticais eDimensonar as calhas, condutores verticais e
horizontais da edificação abaixo, localizada em Vitória-ES.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
Reaproveitamento de águas de chuva
Normativa
Projeto de Lei nº 838/2013
"Institui no Município de 
Vitória o Programa de 
C ã U R i l Conservação, Uso Racional e 
Reaproveitamento da Água 
nas Edificações".
NBR 15527/07
106
Reaproveitamento de águas de chuva
Principais elementos do sistema
107
Reaproveitamento de águas de chuva
Principais elementos do sistema
108
Reaproveitamento de águas de chuva
Utilização da água da chuva
 Sistema para captação, filtragem e armazenamento da água
o captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas
t lh d di i á tno telhado, que direcionam a água para um tanque
subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada.
 Instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas esta a u t o pa a et ada de pu e as, co o o as e
outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma
caixa d'água elevada separada da caixa de água potável
embora não seja própria para beber tomar banho ouo embora não seja própria para beber, tomar banho ou
cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa
residência.
 Usos da água de chuva: rega de canteiros, jardins, limpeza de
pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que
representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades),
109
além de descarga de banheiros e lavagem de roupas.
Sistemas de Aproveitamento
Sistema de fluxo totalSistema de fluxo total
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com derivaçãoSistema com derivação
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com volume adicional de retençãoSistema com volume adicional de retenção
Sistemas de Aproveitamento
Sistema com infiltração no soloSistema com infiltração no solo
Sistemas de Aproveitamento
Vantagens
 Redução do consumo de água da rede pública e do custo de
fornecimento da mesma;
 E it tili ã d á tá l d t ã é á i Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária,
como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação
de jardins, lavagem de pisos, etc;
 Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos
para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos
telhados, e o retorno do investimento é sempre positivo;, p p ;
 Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um
recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em
abundância no nosso telhado;abundância no nosso telhado;
 Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que
teria de ser drenada para galerias e rios.
Reaproveitamento de águas de chuva
Captação da água da chuva
115
Cisternas 
pré-fabricadas
Reaproveitamento de águas de chuva
Utilização da água de chuva - filtros
116
Fonte: Aquastock
Reaproveitamento de águas de chuva
Utilização da água de chuva - filtros
O Rainus 3P é um filtro para água de 
chuva para ser instalado no condutor 
vertical. 
117
Fonte: Acquasave
Fonte: Acquasave
Reaproveitamento de águas de chuva
Utilização da água de chuva - filtros
1. A velocidade da água de chuva está sendo
diminuída por áreas transversais ao fluxo;
2. ser ainda mais “acalmada” numa depressão;2. ser ainda mais acalmada numa depressão;
3. A saída desta se dá por cima de uma pequena
barreira, o que garante a distribuição uniforme da
água nas cascatas abaixo dela;água nas cascatas abaixo dela;
4. estas cascatas separam folhas e sujeiras mais
grossas e as eliminam pela abertura da frente do
filtrofiltro.
5. Abaixo das cascatas se encontra a malha fina
removível, que retém partículas maiores de 550
micronsmicrons.
6. Estes detritos finos também estão sendo
descartados pela frente.
118
7. A água de chuva depurada passa pelo tubo abaixo
do filtro e vai para o sistema correspondente.
Reaproveitamento de águas de chuvaDimensionamento pela NBR 15527/07
Método da Simulação:
Nesse método os registros de precipitação são utilizados paraNesse método, os registros de precipitação são utilizados para
simular o comportamento do volume de água no reservatório.
DVSS  DVSS iii  1
APCV ii 
onde: Si e Si-1 = volume de água no reservatório no intervalo de
tempo i e i-1, respectivamente (litros)
Pi = precipitação no intervalo de tempo i (mm)
A = área de coleta de água de chuva (m²)
D = demanda (litros)
ó
119
Vi = volume afluente ao reservatório no intervalo de tempo i
(litros)
Reaproveitamento de águas de chuva
Dimensionamento pela NBR 15527/07
Método Azevedo Neto:
Trata-se de um método prático que visa obter o volume deTrata-se de um método prático que visa obter o volume de
reservação diretamente de uma equação.
TAPS  042,0
onde: S = volume de água no reservatório (litro)
P = precipitação média anual (mm)
A = área de coleta de água de chuva (m²)g ( )
T = número de meses de pouca chuva ou seca
120
Reaproveitamento de águas de chuva
Dimensionamento pela NBR 15527/07
Método Prático Alemão:
é é íEste é um método empírico, que adota como volume de
reservação o valor mínimo entre 6% da demanda anual ou 6%
da disponibilidade de água de chuva.
06,0)25,365;min(  DAPS
onde: P = precipitação média anual (mm)
A = área de captação (m²)
D = demanda diária (litro)D = demanda diária (litro)
S = volume do reservatório (litro)
121
Reaproveitamento de águas de chuva
Dimensionamento pela NBR 15527/07
Método Prático Inglês:
Neste método, o volume do reservatório é obtido pela equação
empírica, que adota diretamente 5% do volume anual de água
pluvial captada.
APS  05,0
onde: P = precipitação média anual (mm)
A = área de captação (m²)
S ol me do e e tó io (lit o )S = volume do reservatório (litros)
122
Reaproveitamento de águas de chuva
Dimensionamento pela NBR 15527/07
Uso Interno Unidades Faixa de consumo
Parâmetros de demanda residencial para estimativa do 
consumo de água potável (Tomaz, 2000)
mínimo Máximo
Vazão chuveiro elétrico Litros/segundo * 0,08
Torneira de banheiro Litros/segundo * 0,10
Torneira de cozinha Litros/segundo * 0,10g ,
Descarga na bacia Litros/segundo 6 12
Maquina de lavar roupas Carga/pessoa/dia 0,2 0,30
Uso Externo Unidades Faixa de consumo
Casas com piscina (Brasil) Percentagem * 0 10Casas com piscina (Brasil) Percentagem 0,10
Gramado ou jardim Litros/dia/m2 * 2
Lavagem de carros Litros/lavagem/carro 1 150
Lavagem de carros: freqüência Lavagem/mês * 2
Mangueira de jardim ½” x 20m Lavagem /dia * 50
Manutenção de piscina Litros/dia/m2 * 3
Perdas p/ evap. em piscina Litros/dia/m2 2,5 5,75
Reench de piscinas Cinco anos 1 2
123
Reench. de piscinas Cinco anos 1 2
Tamanho da casa m2 30 450
Tamanho do lote m2 125 750
* Não há dados disponíveis
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
 Bacias sanitárias com VDR (volume de descarga reduzido):
á áBacias sanitárias com sistema dual onde o usuário pode 
escolher entre dois volumes de água de descarga (100% e 
50% do volume);
� Volumes disponíveis: 9 e 4 5 litros ou 6 e 3 litros� Volumes disponíveis: 9 e 4,5 litros ou 6 e 3 litros.
124
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
 Torneiras:
Para controlar a dispersão do jato e reduzir a vazão, existem 
alguns dispositivos adaptados à próprias torneiras, como os 
arejadores.
125
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
 Torneiras acionadas por sensor infravermelho:
O sensor infravermelho funciona com um conjunto de emissor 
e receptor. O receptor detecta o sinal emitido pelo anteparo 
colocado à frente (as mãos) e aciona a válvula que libera a 
água para o uso O fluxo cessa quando as mãos são água para o uso. O fluxo cessa quando as mãos são 
retiradas do campo de ação do sensor.
126
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
 Torneiras e chuveiros com tempo de fluxo determinado:
âTorneira dotada de um dispositivo mecânico que, uma vez 
acionado, libera o fluxo de água, fechando-se 
automaticamente após um tempo determinado.
127
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
 Lavatório combinado com caixa de descarga de VS:
ó éO volume de agua utilizada no uso do lavatório é aproveitado 
para encher a caixa de descarga.
19/08/2013
128
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
129
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
130
Reaproveitamento de águas de chuva
Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água
131
Reaproveitamento de águas de chuva
Comentários finais
 A atual tendência é que a maioria das cidades brasileiras 
venham a desenvolver seus Planos Diretores de Drenagem 
Urbana (PDDrU)Urbana (PDDrU)
 Exigência da população a implementação de estruturas de  Exigência da população a implementação de estruturas de 
controle do escoamento superficial. 
 Entre as soluções propostas, encontra-se a possibilidade de 
utilização do reservatório para o armazenamento das 
águas pluviais e amortecimento das vazões de pico. g p p
 Mas existem outras alternativas nestes casos, para a 
di i ã d fl d á l i i
132
disposição dos efluentes das águas pluviais.
Controle de escoamento
Alternativas para estacionamentos e passeios
 Controle na fonte: reservatórios (on site 
d t ti ) l d i filt ã t i h i detention); planos de infiltração e trincheiras, 
pavimentos permeáveis e detenção;
 Na micro e macrodrenagem: detenção ou 
retenção no sistema de drenagem;ç g ;
 Aumento da capacidade de drenagem 
d dminimizando os impactos de jusante. 
133
Controle na fonte
134
Controle de escoamento
Pavimentos permeáveis
135
Controle de escoamento
Pavimentos permeáveis
136
Controle do escoamento pluvial + melhoria da qualidade da água
Controle de escoamento
Pavimentos permeáveis
Pavimento permeável em blocos
intertravados (SILVEIRA, 2001) “Concregrama” (REIS et al., 2002)
Piso intertravado e área verde
137
Controle de escoamento
Pavimentos permeáveis
138
Medidas de controle
Pavimentos permeáveis
19/08/2013
139
Medidas de controle
Pavimentos permeáveis
140
Medidas de controle
Pavimentos permeáveis
141
Medidas de controle
Pavimentos permeáveis
142
Medidas de controle
Pavimentos permeáveis
19/08/2013
143
Medidas de controle
Trincheira de infiltração
19/08/2013
144
Medidas de controle
Trincheira de infiltração
19/08/2013
145
Medidas de controle
Trincheira de infiltração
19/08/2013
146
Medidas de controle
Poço de infiltração
19/08/2013
147
Medidas de controle
Poço de infiltração
19/08/2013
148
Medidas de controle
Bacias de detenção e retenção
149
Medidas de controle
19/08/2013
150
Medidas de controle
Micro reservatório
19/08/2013
151
Medidas de controle
Telhado reservatório
19/08/2013
152
Medidas de controle
Telhados verdes
Controle do escoamento no lote
Mitigação das ilhas de calor urbanasMitigação das ilhas de calor urbanas.
Conservação de energia
Extensão da vida útil do telhado
Paisagismo
Medidas de controle
Telhados verdes
Habitação sustentável. Parque eólico em Osório-RS
Medidas de controle
Telhados verdes
Edifício Hamilton, Portland, USA.

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