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Amazônia e mudanças climáticas globais por Alberto Teixeira da Silva

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January 11, 2018
This material is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 License - Este material está licenciado sob
uma Licença Creative Commons Attribution 4.0.
Amazônia e mudanças climáticas globais, por Alberto
Teixeira da Silva
www.mundorama.net/
Este artigo tem o propósito de discutir
a Amazônia no contexto dos grandes
desafios geopolíticos e
transformações da sociedade
contemporânea, notadamente no que
se refere ao fenômeno do
aquecimento global e mudanças do
clima decorrentes, que tem se
acentuado de forma dramática nos
últimos anos. Busca apreender, de
forma provisória, o real significado
deste bioma com os processos
sistêmicos e transversais da crise
ambiental e climática em escala planetária, na medida em que, pelas riquezas e
dimensões superlativas que detém e pelos problemas históricos que acumula (degradação,
ocupação predatória e desordenada), é inquestionável o protagonismo desta região nas
mudanças ambientais globais. A Amazônia ainda precisa ser decifrada no contexto da
política climática global. Nossa tese é de que a Amazônia tem ligações importantes com o
aquecimento global, contribui com a mitigação das mudanças do clima e encontra-se frágil
e vulnerável aos eventos climáticos extremos.
Com efeito, a geopolítica do século XXI não está mais acorrentada ao conflito mundial
bipolar que vigorou por boa parte do século XX. Deixou também de ser discussão focada
unicamente no aspecto bélico e militar. No turbilhão dos problemas expostos pela
globalização multidimensional, a agenda geopolítica está sendo incrementada com novos
debates e reflexões, tornando-se um campo abrangente de estudos (VESENTINI, 2005).
As transformações do sistema internacional no pós guerra fria, retiraram da camisa de
força (no contexto das tensões capitalismo (EUA) versus comunismo (ex-URSS), questões
que se tornariam globais como meio ambiente, migrações e direitos humanas (CERVO,
2006).
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Dentre os grandes temas internacionais emergentes nas últimas décadas, os problemas
relacionados ao aquecimento global e mudanças climáticas, já se projetam com um dos
maiores desafios do século XXI (STERN, 2015; GIDDENS, 2010).Mudanças climáticas
constitui uma questão crucial na governança global (LEIS;VIOLA, 2001), e vem ganhando
de forma crescente visibilidade e centralidade nas agendas dos governos nacionais,
iniciativas subnacionais e instituições multilaterais. Não se trata apenas de ameaça, pois já
estamos experimentado turbulências severas e desastres devastadores na era de
mudanças climáticas incontroláveis, como conseqüências do atual modelo de
desenvolvimento insustentável e desequilibrado que comanda nossa contemporaneidade
(SILVA, 2017).
 A América do Sul é um dos continentes mais atingidos por eventos climáticos e figura
como uma das porções territoriais com algo grau de vulnerabilidade social e ambiental.
Segundo Viola (2009), é a região do mundo mais vulnerável depois da Polinésia, África,
Sul da Ásia e costa Pacifica da Ásia e contribui com 7% das emissões globais de carbono.
Os sinais emergentes da Era do Antropoceno (ainda que não esteja oficializada pela
comunidade científica – o que só poderá ocorrer em 2020, no próximo congresso mundial
de geologia, muitos cientistas já começam a disseminar este termo em razão da grande
interferência das ações e dos modelos desenvolvimento), apontam a aceleração de
processos destrutivos implacáveis sobre as sociedades, sobretudo aquelas dependentes
de patrimônio natural.
Considerada a maior fronteira de recursos naturais do planeta (províncias minerais, rede
de bacias hidrográficas, mega diversidade biológica e social) além de base natural em
termos de prestação de serviços ambientais (equilíbrio ecossistêmico, sumidouro de
carbono, provedor de corredores de umidade, etc.), a Amazônia brasileira encontra-se
seriamente ameaçada pelos problemas ambientais e vulnerabilidades socioeconômicas,
sobretudo pelos efeitos nocivos das mudanças climáticas (WEISSENBERGER; SILVA,
2010). Embora com profundas marcas do capitalismo mercantil e surtos de
internacionalização, a Amazônia continua ignorada pela política internacional, dado que o
ciclo da borracha na Amazônia permitiu a revolução do automóvel, que segue alimentando
a crise climática (PICQ, 2016). Em contrapartida, a imensidão e densidade das florestas –
funcionando como sumidouro de carbono – já vem de forma secular retardando a elevação
das temperaturas médias no cenário mundial.
A inserção da Amazônia é complexa e paradoxal no contexto da crise climática atual. Não
por acaso, “o aquecimento global tem impactos potencialmente catastróficos na Amazônia,
e, ao mesmo tempo, a manutenção da floresta amazônica oferece uma das opções mais
valiosas e baratas para mitigar as mudanças climáticas” (FEARNSIDE, 2009). De fato,
embora tenha uma importante contribuição na mitigação (conservação florestal),
processos de regulação climática e serviços ecológicos (ciclos bioquímicos, evaporização),
é uma das regiões mais vulneráveis aos processos de turbulências que as mudanças
climáticas estão desencadeando no Brasil (MARENGO, 2008), sendo fortemente vitimada
por eventos climáticos extremos e ameaçada pelos riscos de savanização (NOBRE, 2007).
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Outro aspecto a ser destacado é o papel estratégico da região como provedora de serviços
ecológicos. Estes processos beneficiam diretamente não somente a Amazônia, mas outras
regiões do Brasil, da América do Sul e de outras partes do planeta. Conforme se observa,
“a engrenagem ecossistêmica da Amazônia funciona como uma poderosa máquina de
regulagem ambiental, ou seja, as florestas mantêm úmido o ar em movimento, o que leva
chuvas para áreas continentais adentro. Isso pela capacidade das árvores de transferir
grandes volumes de água do solo para a atmosfera através da transpiração. A floresta não
somente mantém o ar úmido para si mesma, mas exporta rios aéreos de vapor que
transportam a água para as chuvas fartas que irrigam regiões distantes (NOBRE, 2014).
Como diz o pesquisador Paulo Moutinho do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(IPAM), “a Amazônia funciona como regador, levando umidade e chuvas para outras
regiões e também funciona com um grande ar condicionado, estocando carbono e
ajudando na diminuição de emissões de gases de efeito estufa” (MOUTINHO, 2011).
A Amazônia vem sendo castigada por eventos climáticos extremos como secas,
queimadas, enchentes, inundações e ondas de calor, na esteira da ocupação desenfreada
e do desmatamento crônico. Já neste século ocorreram duas grandes secas na Amazônia
(2005 e 2010), e enchentes prolongadas como a de 2009. Com as secas, aumenta a
probabilidade de queimadas, em consequência muita fumaça e doenças derivadas pela
intoxicação. As enchentes forjam ambientes igualmente de caos e desorientação. Muitas
inundações chegam a alcançar grande parte de áreas urbanas, deflagrando um quadro de
calamidade pública em muitos municípios na Amazônia. Os extremos climáticos estão
comprometendo a segurança alimentar de famílias ribeirinhas, que ficam em situações de
vulnerabilidade pela falta de alimentos básicos, afetando mais diretamente crianças e
idosos.
Na Amazônia, os desastres naturais são cada vez mais frequentes, sobretudo nas últimas
décadas, ganhando destaque pelos prejuízos econômicos, degradação dos ecossistemas
e impactos sociais brutais, cujas conseqüências são desafiadoras do ponto de vista da
capacidade de processamento e respostas dos diversos níveis de governança. A
fragilidade institucional combinada a um volume considerável de pontos críticos de
vulnerabilidade social e ambiental torna a Amazônia emblemática na perspectiva do
gerenciamento de riscos e ameaças nos dias de hoje.
O enfrentamento das vulnerabilidades que a Amazônia apresenta face à intensificação das
mudanças climáticas e de desastres naturais e ambientais passa por uma política
agressiva de investimentos públicose financeiros para mitigar os impactos provenientes
de grandes projetos (hidrelétricas, enclaves de mineração, plantas industriais) e,
sobretudo, a proposição de políticas públicas com efetiva participação da sociedade, no
sentido de construir mecanismos de adaptação aos eventos climáticos e desastres
naturais que estão se intensificando de forma dramática nesta região.
Em consequência das enchentes e secas, inúmeros desastres econômicos e pessoais
podem comprometer cidades inteiras, como exemplo, o abastecimento de água e energia
elétrica. No caso da seca, o impacto pode-se dar quando um usina hidrelétrica fica
impossibilitada de funcionar devido à escassez de água. Em relação as enchentes, pode-
se observar quando o fornecimento de eletricidade pode ser suspenso dependendo das
condições da localidade (MARENGO et. al, 2010).
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É importante ressaltar que este debate é recente e desafiador nas instituições científicas e
acadêmicas, sobretudo nas universidades periféricas, embora já se registre um acúmulo
considerável de informações e experimentos na literatura internacional nacional e
internacional. Em verdade, a agenda das mudanças climáticas, ainda que de forma
gradual, está saindo do gueto da diplomacia e de especialistas ligados à burocracia
pública e instituições não governamentais, e começando a ter visibilidade nas esferas
política e social, notadamente pela divulgação de relevantes relatórios ligados ao Painel
Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, em inglês).
Cabe chamar atenção para a ligação dos problemas climáticos com o espaço urbano,
notadamente numa região de fronteira, que tem sofrido um vigoroso processo de
urbanização. A Amazônia se tornou uma “floresta urbanizada” (BECKER, 2005), e as
cidades cada vez mais adensadas e poluídas, sofrendo com problemas de infra-estrutural,
saúde pública e mobilidade. Grandes cidades da Amazônia, como exemplos Belém e
Manaus, amargam o convívio com temperaturas acima das médias históricas, o que gera
desconforto com ondas de calor que amplificam a sensação térmica, elevando o consumo
de energia elétrica, mas sobretudo trazendo sérios problemas sanitários e enfermidades.
Isso tem afetado a Amazônia de diversas formas, sobretudo pelo fato de que o “equilíbrio
climático da Amazônia é perturbado por uma série de fatores, como mudanças de uso da
terra, aquecimento global, incêndios florestais, elevadas concentrações de CO2 na
atmosfera e aumentos na freqüência e intensidade das secas” (MATOZINHOS, 2017).
A Amazônia é um dos principais epicentros nas agendas de segurança energética,
climática, hídrica, alimentar e, por conseguinte, espaço por excelência da segurança
humana e da sustentabilidade na sociedade global contemporânea. Todavia, amarga a
infeliz condição histórica de periferia no sistema de poder nacional e internacional,
subjugada como colônia (guardião e almoxarifado de recursos naturais na divisão
internacional do trabalho) e reproduzida como fronteira de commodities para atender os
mercados domésticos e globais.
Neste sentido, tendo por base um modelo de crescimento predatório e concentrador de
riquezas por grandes grupos econômicos, processos céleres e articulados de destruição
da Amazônia estão em curso. Eventos extremos estão alterando safras agrícolas,
influenciado regime de chuvas, trazendo desconforto ambiental e custos econômicos para
as cidades. Além disso, recursos hídricos e biodiversidade são diretamente atingidos, além
de problemas relacionados à infra-estrutura, saúde pública e mobilidade. Vale acrescentar
que estes problemas tendem a piorar com a baixa capacidade de governança das
instituições públicas, pouco resilientes aos desafios em favor dos direitos de cidadania.
A Amazônia ainda não é reconhecida e remunerada de forma adequada por suas funções
vitais na governança mundial, embora esteja sendo fortemente impactada pela crise
climática e eventos extremos decorrentes. No âmbito da política doméstica, um conjunto
de medidas políticas e atos governamentais recentes, tem subtraído direitos sociais de
minorias étnicas e promovido retrocessos na agenda ambiental, comprometendo as metas
assumidas pelo Brasil no Acordo de Paris, aprovado na COP-21 em 2015.
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A contribuição da Amazônia no âmbito da mitigação da mudanças climáticas (redução do
desmatamento, conservação florestal, resiliência de cidades), está inexoravelmente ligada
a transição para um modelo de desenvolvimento sustentável. É necessário encontrar o
prumo que coloque a Amazônia, como território local, nacional, regional (sul-americano) e
global, no caminho de uma efetiva revolução científica e tecnológica para um novo
patamar de desenvolvimento inclusivo e responsável, como tem sido vocalizada por
amplos segmentos ligados à pesquisa científica e gestão pública (ACADEMIA
BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2008).
Referências
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Paulo: Fundação Conrado Wessel, 2008.
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Sobre o autor
Alberto Teixeira da Silva é Professor associado da Universidade Federal do Pará – UFPA
(alberts@superig.com.br).
Como citar este artigo
Mundorama. "Amazônia e mudanças climáticas globais, por Alberto Teixeira da Silva".
Mundorama - Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais,. [Acessado em
11/01/2018]. Disponível em: <http://www.mundorama.net/?p=24356>.
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	Amazônia e mudanças climáticas globais, por Alberto Teixeira da Silva
	Referências
	Sobre o autor
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