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Lei 9.455/1997 DIREITO PENAL (Legislação Penal Especial) Prof. Luiz Roberto U. Godoy (Mestre e Doutorando em Direito Penal ) Lei nº. 9.296/1996 Interceptação Telefônica Intimidade – Vida Privada – Honra – Imagem A Constituição Federal de 1988 • Inciso XII, artigo 5 • Eficácia da Lei n. 4.117/1962 • Jurisprudência (8 anos) • Lei n. 9.296, de 24 de julho de 1996 • “Interceptar” • Interceptação Telefônica • Escuta Telefônica • Gravação Unilateral Clandestina • Interceptação Ambiental Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática. Art. 1º • Processo Administrativo • Processo Cível * HC 203.405 – STJ Se, de um lado prevalece o direito à intimidade daqueles que terão seus sigilos quebrados, de outro há a necessidade de se resguardar, com extrema urgência, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária do menor. No confronto dos direitos individuais subordinados ao princípio maior (dignidade da pessoa humana), as consequências do cumprimento do ato em questão são infinitamente menores do que as que ocorreriam caso o Estado permanecesse inerte. Art. 1º Qual a validade da escuta telefônica e da gravação unilateral clandestina? • Posição da doutrina e jurisprudência. A gravação ambiental meramente clandestina, realizada por um dos interlocutores, não se confunde com a interceptação, objeto cláusula constitucional de reserva de jurisdição (...) É lícita a prova consistente em gravação de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se não há causa legal específica de sigilo nem de reserva da conversação. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido. (AI 560223 – Agr/SP – Joaquim Barbosa – Pub. 29/04/11) • EMENTA: PROVA. Criminal. Conversa telefônica. Gravação clandestina, feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro. Inexistência de ofensa ao art. 5º, incs. X, XII e LVI, da CF. Precedentes. Como gravação meramente clandestina, que se não confunde com interceptação, objeto de vedação constitucional, é lícita a prova consistente no teor de gravação de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se não há causa legal específica de sigilo nem de reserva da conversação, sobretudo quando se predestine a fazer prova, em juízo ou inquérito, a favor de quem a gravou. (RE 402717/PR – Cezar Peluso – Pub. 13/02/2009 - VU) Art. 1º Comunicações telefônicas de qualquer natureza? • “comunicação” ou conversação telefônica • a evolução da comunicação SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO 3G CDMA TDMA NEXTEL INTERNET SATÉLITEGSM FIXA FAX Lei 9.455/1997 140123B15 DIREITO PENAL (Legislação Penal Especial) Prof. Luiz Roberto U. Godoy (Mestre e Doutorando em Direito Penal ) Parágrafo único, do Art. 1º O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.
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