Buscar

SISTEMA NERVOSO COLINÉRGICO E COLINOLÍTICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FARMACOLOGIA DO SISTEMA 
COLINÉRGICO E COLINOLÍTICO 
Marina M. Antunes 
Prof. Roberto B. Bazotte 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
2017 
•As ações muscarínicas predominam no órgão efetor e as ações 
nicotínicas nos receptores ganglionares. 
NICOTINA MUSCARINA 
Receptores Colinérgicos 
Muscarínicos 
 São ativados pela acetilcolina e muscarina e bloqueados pela Atropina 
Muscarina Acetilcolina 
Receptores muscarínicos 
 M1 
 M2 
 M3 
 M4 
 M5 
EXCITATÓRIOS 
“Neurais” SNC, periféricos e células 
parietais do estômago 
“Glandulares (secreções como saliva, 
suor)/músculo liso” 
? SNC 
Receptores muscarínicos 
 M1 
 M2 
 M3 
 M4 
 M5 INIBITÓRIOS 
“Cardíacos”  Coração, terminações pré-
sinápticas de neurônios centrais e periféricos 
? SNC 
AGONISTAS COLINÉRGICOS 
MUSCARÍNICOS 
Ação Direta 
• Atuam no receptor colinérgico 
muscarínico como agonistas da 
acetilcolina 
Ação Indireta 
• Atuam na terminação nervosa 
colinérgica de maneira a aumentar a 
quantidade de acetilcolina disponível 
para atuar no receptor colinérgico 
muscarínico 
Agentes diretos 
Esteres de colina 
 
• ACETILCOLINA 
• Metacolina 
• Carbacol 
• Betanecol 
 
Alcalóides Naturais 
• Muscarina 
• Pilocarpina 
• Arecolina 
AGONISTAS MUSCARÍNICOS 
Efeitos dos Agentes Muscarínicos de ação direta 
 
 Efeitos Cardiovasculares 
 - Redução da frequência cardíaca 
 - Diminuição do débito cardíaco (redução da força de 
contração do átrio) 
 - Vasodilatação generalizada (mediada pelo NO) 
 - Queda da pressão arterial 
 
 Efeitos sobre a musculatura lisa 
 -  Contração do músculo liso do TGI 
 - Contração da bexiga e dos brônquios 
 
Usos clínicos dos Agentes Muscarínicos 
 Tratamento do glaucoma e xerostomia(boca 
seca) : Pilocarpina 
 
 Esvaziamento da bexiga pós-operatório: 
Betanecol 
 
 Estimulador da motilidade gastrointestinal: 
Betanecol 
 
 
 
Agentes indiretos 
ACETILCOLINESTERASE (AchE) 
 Principal responsável pelo término de ação da ACh 
 
 Degradação rápida  hidrólise da ACh  liberação de colina 
 
Anticolinesterásicos 
Anticolinesterásico 
•Duração da ação 
 - ação curta - edrofônio 
 - ação intermediária - neostigmina, 
fisiostigmina 
 - irreversíveis – organofosforados 
 
• Potencializam a transmissão colinérgicas nas 
sinapses autônomas colinérgicas e na junção 
neuromuscular. 
• Efeitos no SNC - fisiostigmina e 
organofosforados (atravessam a BHE) 
Organofosforados 
 Gases tóxicos e pesticidas 
 Fosforilam o grupo hidroxila da serina da 
AChE 
 
 
 
 
 
 
 Intoxicação  fraqueza e comprometimento 
sensorial progressivo 
 
 
Enzima fosforilada inativa é muito 
estável  recuperação da atividade 
enzimática depende da síntese de 
novas moléculas da enzima 
(semanas) 
Efeitos dos anticolinesterásicos 
•Efeitos autônomos 
 - bradicardia 
 - hipotensão 
 - secreções excessivas 
 - broncoconstrição 
 - hipermotilidade gastrointestinal 
 - redução da pressão intra ocular 
• Ação neuromuscular 
 - fasciculação muscular 
 - aumento na tensão da 
contração espasmódica 
 - bloqueio de despolarização 
Reativação da AchE 
 Pralidoxima: 
 
 Reativa a enzima AChE através da eliminação do 
grupo fosfato que foi introduzido no seu sítio 
ativo pelos organofosforados 
 
 Antídoto para o envenenamento por 
organofosforados 
 
 Desvantagem: em poucas horas a enzima 
fosforilada sofre alteração química 
(envelhecimento) que a torna não suscetível à 
reativação  administração o mais cedo possível 
para que funcione 
Aplicações clínicas 
 Glaucoma 
 Atonia músculo liso do intestino e bexiga 
 Reversão da paralisia dos agentes bloqueadores neuromusculares 
competitivos neostigmina 
 
 Miastenia gravis 
 - Tratamento : Neostigmina e piridostigmina 
 - Diagnóstico: edrofônio 
 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
Parassimpatolíticos 
Antagonistas muscarínicos 
Alcaloides naturais: 
 ATROPINA (Atropa belladonna) 
 (Datura stramonium) 
 ESCOPOLAMINA (Hyoscyamus niger) 
 
Alcaloides semissintéticos: Homatropina 
 
Alcaloides sintéticos: Aminas terciárias e quaternárias 
Pirenzepina (M1) 
Ipratrópio, tiotrópio 
 
 
 
 
Principais efeitos da ATROPINA 
 Inibição das secreções (lacrimais, salivares, brônquicas e sudoríparas), 
com aumento da temperatura corpórea 
 
 Efeitos sobre a freqüência cardíaca 
 - Taquicardia (bloqueia os receptores muscarínicos cardíacos) 
 - Não há alteração na pressão arterial 
 
 Efeitos oculares 
 - Midríase 
 - Paralisia da acomodação do olho (cicloplegia) 
 - Pode ocorrer  da pressão intraocular 
Principais efeitos dos ATROPINA 
Efeitos sobre o TGI 
 - inibição da motilidade 
 - inibe a secreção de ácido gástrico 
 
Efeito sobre a musculatura lisa 
 - relaxamento da musculatura das vias brônquicas, urinárias e biliares. 
 
Efeito sobre o SNC 
 - efeitos excitatórios 
 -  doses causa inquietação 
 -  doses causa agitação e desorientação 
Usos clínicos dos Antagonistas 
Muscarínicos 
 Respiratório 
 - Asma e DOPC – ipratrópio e tiotrópio por 
inalação 
 - Pré-anestésico para ressecar secreções - atropina 
e hioscina injetáveis. 
 
 
 Trato geniturinário 
 - Bexiga hiperativa- oxibutinina 
 
 
Usos clínicos dos Antagonistas 
Muscarínicos 
Gastrointestinais 
 - antiespasmódico- SII 
 - suprimir a secreção de ácido gástrico 
 - úlcera péptica - pirenzepina (seletiva M1) 
 
Oftálmico 
 - Para dilatar a pupila: 
 Gotas oftálmicas de tropicamida (ação curta) 
 Gotas oftálmicas de ciclopentolato (ação 
prolongada) 
 
 
Usos clínicos dos Antagonistas 
Muscarínicos 
Cardiovascular 
 - Tratamento da bradicardia sinusal (após o infarto 
do miocárdio) 
 - Curto prazo ou procedimentos cirúrgicos 
 - atropina 
 
Neurológico 
 - Prevenção da cinetose (enjoo por movimento) 
 - Parkinsonismo; efeitos extrapiramidais de agentes 
antipsicóticos 
AGENTES BLOQUEADORES 
NEUROMUSCULARES 
Receptor nicotínico 
 Canais iônicos regulados por ligante 
 Estruturas pentaméricas 
 Medeiam a transmissão sináptica excitatória 
rápida 
 Localização: 
 Junção neuromuscular esquelética 
 Gânglios autônomos 
 Medula supra-renal 
 SNC 
 
Receptor nicotínico 
Agentes bloqueadores neuromusculares 
Bloqueadores 
da JNM 
 
Nível pré-sináptico 
Nível pós-sináptico 
Síntese da Ach 
Liberação da Ach 
Agentes não despolarizantes 
Agentes despolarizantes 
Drogas Que Inibem a Síntese Da Ach 
 Hemicolínio e Trietilcolina 
Bloqueiam o transporte 
da colina para a 
terminação nervosa. 
 
 Vesamicol 
 Bloqueia o transporte 
 da Ach para o interior 
 das vesículas. 
 
Drogas que inibem a liberação da Ach 
 Agentes que inibem a entrada do Ca+2 
 
 Antibióticos: 
 Aminoglicosídeos: 
 
 Estreptomicina. 
 Neomicina. 
 Produzem paralisia muscular como efeito indesejado. 
Drogas Que Inibem a Liberação Da Ach 
• Toxina botulínica: inibe a exocitose. 
 Para combater rugas faciais associadas à estimulação nervosa 
 
– Dose letal em camundongos: 10-12g. 
 
– Efeitos: 
 
• Paralisia motora e parassimpática: 
– Ressecamento da boca. 
– Turvação da visão. 
– Dificuldadede deglutição. 
– Paralisia respiratória. 
– Alta taxa de mortalidade. 
 
– Uso clínico: 
• Blefaroespasmo (contração involuntária da pálpebra) 
• Estética 
Agentes não-despolarizantes 
 
 BLOQUEIO RECEPTORES ACH (ANTAGONISTAS COMPETITIVOS) 
 
 Tubocuranina: 
 Bloqueia os receptores pós-sinápticos da Ach. 
 
 -bungarotoxina: 
Bloqueia os receptores pós-sinápticos da 
Ach. 
• Efeitos 
– paralisia motora: olhos  face, membros e faringe  respiração 
(consciência e percepção da dor permanecem normais) 
• O bloqueio não-despolarizante é reversível por agentes anticolinesterásicos 
 
• Uso 
– Anestesia  relaxamento muscular (Iv) 
 
• Efeitos adversos 
– Hipotensão (tubocurarina) 
– Liberação de histamina 
Agentes não-despolarizantes 
•Pancurônio, atracúrio, vecurônio.- Diferem pelos tempos de ação 
Agentes despolarizantes 
AGENTES DESPOLARIZANTES  AGONISTAS RECEPTORES ACH 
SUXAMETÔNIO (Succinilcolina) 
DECAMETÔNIO 
 
Observação: efeito intensificado com anticolinesterásicos 
 
O bloqueio despolarizante produz fasciculações iniciais e, 
com freqüência, dor muscular pós operatória 
 
 
Efeitos adversos 
•Bradicardia 
•disritmias cardíacas (liberação de K+ particularmente em 
queimados ou traumatizados) 
•elevação da pressão intra-ocular 
•hipertermia maligna (rara) 
Uso clínico dos bloqueadores 
neuromusculares 
• Adjuvante em anestesia geral: fazem com que não ocorra necessidade de 
anestesia mais profunda para obter relaxamento muscular; 
 
• Intubação endotraqueal, laringoscopia, bronquioscopia, esofagoscopia; 
 
•Controle de espasmos musculares e rigidez. 
DROGAS QUE AGEM NA 
NEUROTRANSMISSÃO GANGLIONAR 
Efeitos dos estimuladores 
ganglionares 
• Estimulação dos gânglios simpáticos e parassimpáticos (efeitos complexos) 
 - Taquicardia e  da pressão arterial 
 -  secreções brônquicas, salivares e sudoríparas 
 
Drogas que estimulam os 
gânglios autônomicos: 
gangliomiméticos 
 
• Nicotina (excitatório seguido de 
despolarização prolongada = efeito inibitório) 
 
• Lobelina (Tratamento do tabagismo) 
 
• Dimetilfenilpiperazínio (DMPP) 
Drogas que bloqueiam os 
gânglios autônomos 
(ganglioplégicos) 
 
 Interferência na ação da Ach em receptores ganglionares 
 
 Hexametônio 
 Trimetafan 
 
Efeitos dos bloqueadores 
ganglionares 
•Bloqueio dos gânglios autônomos e entéricos: es efeitos são complexos 
 
 -Hipotensão e perda dos reflexos cardiovasculares 
 - Inibição das secreções 
 - Paralisia gastrointestinal 
 - Comprometimento da micção 
 - Pouca utilidade clínica

Continue navegando