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Apostila de Introdução ao Projeto

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Disciplina: Introdução ao 
Projeto Arquitetônico 
 
Apostila Didática 
 
Capítulo 01 ‐ Introdução ao Projeto Arquitetônico 
Capítulo 02 – Composições Formais e Processo Generativo 
Capítulo 03 – Etapas Iniciais de Projeto 
Capítulo 04 – Partido Arquitetônico 
Capítulo 05 – Representação Gráfica e Apresentação de Projeto 
 
 
 
 
 
 
Universidade Luterana do Brasil – Campus Torres 
Professora Vanessa Goulart Dorneles 
   
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 2 
CAPÍTULO  01  –  INTRODUÇÃO  AO 
PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
O projeto arquitetônico é a representação da  idéia do arquiteto sobre um 
espaço a que se destinará uma determinada função. 
Todo  projeto  arquitetônico  é  destinado  ao  uso  das  pessoas  e,  portanto, 
deve  ser  cuidadosamente  pensado  para  que  permita  a  apropriação  das 
mesmas. 
Para isto é necessário um período de briefing bem feito, ou seja, o período 
de planejamento da proposta  seja  realizado  com  rigor. Para  isso deve‐se 
compreender bem o tema a ser projetado. É fundamental que se pesquise 
como outros arquitetos resolveram o mesmo tema e verificar que espaços 
e que atividades são mais  importantes para o projeto.   Deve‐se, também, 
conhecer as  necessidades do cliente, entrevistando e analisando sua forma 
de viver e usar o espaço. 
A  fase  inicial  do  projeto  consiste  em  reunir  todas  as  informações 
necessárias ao desenvolvimento do processo projetual, e só a partir disto 
começar a desenhar. 
Quanto melhor esta fase  inicial for desenvolvida menos retrabalho haverá 
no  decorrer  do  trabalho.    Entretanto,  vale  ressaltar  que  o  processo  de 
projeto  não  é  linear.  Apesar  de  ter muitas  etapas  que  devem  ter  uma 
seqüência, muitas vezes há um retorno à etapas anteriores e de concepção 
para resolver problemas que apareceram com o desenvolver do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No decorrer desta apostila há a apresentação de metodologias de projeto, 
das  etapas  do  processo  de  projeto,  e  das  informações  necessários  ao 
lançamento de um Partido Arquitetônico. 
   
Disciplina: Intr
 
Professora Van
CAPÍTU
FORMA
 
 
 
Toda composiçã
 
PONTO 
 
RETA 
 
PLANO 
 
VOLUME 
 
 
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
LO  02 
IS E PROC
ão em arquitetur
eto Arquitetônico
orneles
–  C
CESSO GE
a é criada a partir
o 
OMPOSIÇ
ENERATI
r das formas prim
 
 
 
 
 
ÇÕES 
IVO 
mitivas: 
 
 
2.
2.
Co
ca
Fig
2.
Co
.1. Transform
.1.1. Transfor
onsiste  na  transfo
ráter inicial. 
Figura 1 ‐
gura 2 ‐ Exemplo de T
.1.2. Transfor
onsiste na subtraç
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rmação Dimen
ormação  de  algu
‐ Exemplo de Transfo
Transformação Bidim
França. (C
rmação Subtr
ção ou retirada de
rma: 
nsional: 
ma  de  suas  dime
ormação da Forma. (C
mensional ‐ Unidade d
CHING 1998) 
rativa: 
e alguma parte do
Pág
ensões,  sem  perd
CHING 1998) 
de Habitação, Firminy
o volume principa
gina 3 
der  o 
 
 
y‐Vert, 
l. 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 4 
 
Figura 3 ‐ Exemplo de Transformação Subtrativa. (CHING 1998) 
 
Figura 4 ‐ Exemplo de Subtração: Residência Gwathmey, Amagensett, Nova York. (CHING 
1998) 
 
Figura 5 ‐ Formas de Subtração no Cubo ‐ em forma de “L”. (CHING 1998) 
 
Figura 6 ‐ Outros exemplos de Subtração no Cubo. (CHING 1998) 
2.1.3. Transformação Aditiva: 
Consiste na adição ou soma de outros volumes ao volume principal, ou na 
composição de diversos volumes conforme algum princípio de ordem. 
 
Figura 7 ‐ Exemplo da adição de outros volumes ao principal. (CHING 1998) 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 5 
 
Figura 8 ‐ Exemplo de Transformação Aditiva. II Redentore, Veneza. (CHING 1998) 
As  transformações  por  adição  podem  ser  caracterizadas  pela 
maneira  como  estão  compostas,  assim,  tem‐se  a  adição  por  tensão 
especial, contato das arestas, contato de faces e intersecção de volumes. 
 
Tensão espacial: aproximação 
 
Figura 9 ‐ Exemplo de tensão espacial. 
 
 
 
 
Contato aresta com aresta: possuem aresta em comum 
 
Figura 10 ‐ Exemplo de contato de arestas. (CHING 1998) 
Contato face a face: 
 
Figura 11 ‐ Exemplo de contato de faces. (CHING 1998) 
Volumes interseccionais: 
 
Figura 12 ‐ Exemplo de intersecção de volumes. (CHING 1998) 
 
Para  criar  a  transformação  por  adição,  ainda  é  importante  pensar  na 
disposição geral dos volumes, ou  seja, em  como  será desenvolvida a  sua 
composição  formal.  Sendo  assim,  tem‐se  a  composição  de  forma 
centralizada,  composição  de  forma  linear,  composição  de  forma  radial, 
composição  aglomerada,    composição em  forma de malha e  composição 
por colisão de formas geométricas. 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 6 
Forma  centralizada: as demais formas se agrupam ao redor de uma 
que é dominante. 
 
Figura 13 ‐ Esquema da composição de 
forma centralizada. (CHING 1998) 
 
Figura 14 ‐ Exemplo da composição. Villa 
Capra (A Rotunda), Vicenza, Itália. (CHING 
1998) 
 
Forma linear: composição onde os elementos são dispostos em fila. 
 
 
Figura 15 ‐ Esquema da composição linear. (CHING 1998) 
Figura 16 ‐ Exemplos de 
disposição em fila. (CHING 
1998) 
Figura 17 ‐ Exemplo de Projeto em Forma Linear. New 
Town Housing, Inglaterra. (CHING 1998) 
 
Forma Radial: é a composição conde as formas lineares se prolongam a 
partir de um centro, em forma de raios. 
 
Figura 18 ‐ Esquema da composição radial. 
(CHING 1998) 
 
Figura 19 ‐ Exemplo de Projeto em Forma 
Radial. Arranha‐céu à Beira Mar. Projeto 
para Argel. (CHING 1998) 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 7 
 
Forma Aglomerada: composição de  formas que estão dispostas por 
proximidade ou que possuem características visuais semelhantes. 
 
Figura 20 ‐ Esquema da Forma Aglomerada. (CHING 1998) 
Figura 21 ‐ Exemplos de formas da 
composição por aglomeração. (CHING 
1998) 
Figura 22 ‐ Exemplo de Projeto com 
composição por aglomeração. Habitat 
Israel, Jerusalém. (CHING 1998) 
 
Forma em Malha: composição onde os elementos estão regularmente 
dispostos a partir de uma malha tridimensional pré‐definida. 
 
Figura 23 ‐ Esquema da Forma em Malha. 
(CHING 1998) 
 
Figura 24 ‐ Exemplo de Diagrama 
Conceitual em Forma de Malha. Museu de 
Belas Artes da Prefeitura de Gumma, 
Japão. (CHING 1998) 
 
 
Figura 25 ‐ Exemplo de Projeto em Forma de Malha Tridimensional: Edifício Capsular 
Nakagin, Tóquio. (CHING 1998) 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 8 
Colisões  formais  de  geometria:  consiste  na  composição  entre 
formas  geométricas  diferentes,  que  podem  estar  inscritas,  subscritas, 
interceptadas, como na imagem abaixo: 
 
Figura 26 ‐ Exemplos de possíveis composições por colisões geométricas.  (CHING 1998) 
 
As  funções  deste  tipo  de  composição  são  as mais  diversas. No  exemplo 
abaixo  a  colisão  entre  as  formas  podem  servir  para marcar  um  espaço 
interno importante, gerar ênfase no ponto central ou na forma central. 
 
Figura 27 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 
Pode servir para orientar um determinado espaço numa dadadireção para 
o  espaço  urbano  ou  do  terreno;  para  marcar  um  volume  da  forma 
construtiva;  para  expressar  e  mostrar  a  articulação  entre  sistemas 
estruturais da forma arquitetônica (figura 28). 
 
Figura 28 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 
Serve, também, para reforçar uma simetria da forma geral, para contrastar 
com  as  condições  ambientais  existentes  ou  para  enfatizar  uma  via  de 
circulação ou eixo, como no exemplo abaixo: 
 
Figura 29 ‐ Exemplo de colisão geométrica.  (CHING 1998) 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 9 
 
2.2. Princípios de Ordem 
Eixo: 
 
Figura 30 ‐ Esquema representativo de Eixo.  (CHING 1998) 
Simetria: 
 
Figura 31 ‐ Esquema representativo de simetria. (CHING 1998) 
Hierarquia: 
 
Figura 32 ‐ Esquema representativo de hierarquia. (CHING 1998) 
Ritmo: 
 
Figura 33 ‐ Esquema representativo de ritmo. (CHING 1998) 
 
Dado: 
 
Figura 34 ‐ Esquema representativo de dado.  (CHING 1998) 
Transformação: 
 
Figura 35 ‐ Esquema representativo de transformação.  (CHING 1998) 
 
Figura 36 ‐ Exemplo de Projeto com transformação de forma. Biblioteca Rovaniemi, 
Finlândia. (CHING 1998) 
2.3. Regras Compositivas 
Uma das formas de desenvolver as composições em arquitetura é organizar 
as formas e geometrias a partir de determinadas regras. No entanto, nem 
sempre estas composições ficam agradáveis esteticamente. Na arquitetura, 
assim  como  na  gramática,  as  relações  entre  as  partes  devem  estar 
dispostas  de  forma  que  se  entenda  o  todo.  Assim  sendo,  vale  a  pena 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 10 
compreender  alguns  termos  utilizados  na  sintaxe  da  linguagem  que 
também podem ser utilizados na arquitetura: 
• Gramática:  
– parte  da  gramática  que  estuda  as  palavras  enquanto 
elementos de uma frase, as suas relações de concordância, 
de subordinação e de ordem. (MAYER 2003). 
• Lingüística:  
– componente  do  sistema  lingüístico  que  determina  as 
relações  formais  que  interligam  os  constituintes  da 
sentença, atribuindo‐lhe uma estrutura. (MAYER 2003) 
• Gramática generativa:  
– componente  da  gramática  de  uma  língua  que  contém  os 
princípios e regras que produzem as sentenças gramaticais 
dessa mesma língua, através da combinação de palavras e 
de elementos funcionais (tempo, concordância, afixos etc.). 
(MAYER 2003). 
Nesta  direção,  Stiny  e  Gips  propuseram  a  organização  da  linguagem 
arquitetônica  a  partir  da  chamada  Shape  Grammar  (GIPS  1975)  (STINY 
1975),  ou  Gramática  de  formas,  que  consiste  na  associação  de  um 
vocabulário  de  formas  a  um  conjunto  de  regras  que,  assim,  formam  a 
linguagem arquitetônica. (MAYER 2003). 
Ao compor determinadas  formas organizadamente cria‐se uma  linguagem 
arquitetônica.  Do  mesmo  modo,  ao  decompor  uma  linguagem 
arquitetônica existente é possível compreender o vocabulário de formas e 
elementos que a constituem. (MAYER 2003). 
Os  principais  elementos  que  compõem  uma  gramática  de  formas  são: 
forma,  vocabulário,  relações  espaciais  e  regras  de  composição.  (MAYER 
2003). 
As formas consistem nas formas primitivas que são constituídas por linhas 
dispostas  em  duas  ou  três  dimensões  e  que  possuem  uma  descrição 
gráfica. As formas podem aparecer com variações paramétricas em alguma 
dimensão (MAYER 2003). 
O  vocabulário  é  um  conjunto  limitado  de  formas  distintas.  Somente  o 
vocabulário não é suficiente para determinar um desenho de arquitetura, é 
preciso identificar as relações espaciais entre as formas (MAYER 2003). 
As  relações  espaciais  consistem  na  combinação  das  formas  através  de 
regras que podem ser operações booleanas ou transformações euclidianas 
(MAYER 2003). 
As  regras  de  composição  são  responsáveis,  portanto,  pela  relação 
espacial entre formas de um conjunto, ou seja, consiste em cada passo ou 
derivação da transformação de uma forma no conjunto (MAYER 2003). 
As operações booleanas são: união (Forma1+ Forma2), diferença (Forma1‐ 
Forma2), e intersecção (Forma1∩Forma2). (MAYER 2003) 
União: 
 (MAYER 2003) 
 
Diferença: 
 (MAYER 2003) 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Intersecção: 
 
As  transformaç
(MAYER 2003).
Translação  – co
 
Rotação  ‐  
 
Escala  ‐  
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
ções euclidianas  s
onsiste num deslo
eto Arquitetônico
orneles
são:  translação,  r
ocamento a partir
 
o 
 (MAYER 20
rotação, escala e
r de um eixo 
003) 
  reflexão. 
 
 
Re
 
As
po
pa
du
 
Cic
 
 
 
eflexão  ‐  
s  composições  a 
odem  configurar‐s
apel de parede. P
uas regras de com
clíca: 1 rotação ou
partir  destas  re
se em  tipos de  s
Para configurar  ca
mposição, como no
u mais. 
 
egras  formam  re
simetria:  cíclica, d
ada  tipo de  sime
os exemplos abaix
Págin
elações  espaciais
diédrica, de  frizo 
tria é preciso um
xo: (Celani 2003). 
 
na 11 
s  que 
e de 
ma ou 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Diédrica: 1refle
 
 
De Frizo: uma t
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
exão e 1rotação, o
translação ou mai
eto Arquitetônico
orneles
ou mais. 
 
s. 
 
o 
 
 
De
 
Sim
e Papel de Parede
metria Cristalográ
e: várias direções d
áfica: translações 
de translação 
 
tridimensionais.
Págin
 
 
 
na 12 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
CAPÍTU
Este  texto proc
de um projeto a
1. Levanta
2. Definiçã
3. Desenv
4. Definiçã
5. Desenv
 
Cabe  salientar
processo proje
diversos  mom
problemas que 
 
Projet
Definição
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
LO 03 – E
cura  apresentar  a
arquitetônico. En
amento de Dados
ão do diagnóstico
volvimento de Est
ão do Anteprojet
volvimento do Pro
r,  que  apesar  de
tual não consiste
entos  em  retor
surgem no andam
Pro
to Arquitetônico
A
 Formal e Funciona
Partid
Síntese do Progn
P
Determinação
D
Síntese do 
eto Arquitetônico
orneles
ETAPAS D
as  etapas princip
tre as etapas, na 
s 
o e Prognóstico 
tudos Preliminare
o 
ojeto Executivo 
e  existirem  essa
e em um process
nos  a  etapas  in
mento do trabalh
ojeto Executivo
Proje
Ante‐Projeto
al Determina
do Arquitetônico
nóstico em forma de
Prognóstico
o de Diretrizes e do 
Diagnóstico
Levantamento de D
o 
DE PROJE
pais para desenvo
ordem, destaca‐s
s e Partido Geral
as  etapas  de  pr
so  linear, necessit
niciais  para  defi
o. 
etos Complementa
ação do sistema Con
o
e DESENHO
Conteito
Dados
ETO 
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primeira coisa a s
ados necessários p
ntre os elementos
• As necessid
• A Legislação
• Levantamen
• Referências
.1.1. As neces
primeiro contato
aior parte das vez
ica ou institucion
primeira etapa é 
to  consiste  em  ve
uxos. 
ssim, para cada te
os  indicará  a  prin
emplo:  a  princip
ividade em uma e
Levantamento 
do Terreno
Nece
dos U
amento de Da
se fazer antes de 
para dar início ao 
 que devemos lev
dades dos Usuário
o pertinente: Mun
nto do Terreno e 
s de projeto com 
ssidades dos U
o com o projeto é
zes nos é dado pe
al. 
compreender o p
erificar  o  que  se
ema de projeto te
ncipal  função  a  q
pal  atividadede 
escola é APRENDE
Diagnós
essidade 
Usuários
ados 
começar a projet
desenho da prop
vantar, destacam‐
os; 
nicipal, Estadual e
seus condicionan
programa semelh
 Usuários 
é a própria defin
elo cliente, seja e
problema pelo qu
erá  proposto  em 
emos uma ativida
qual  nosso  projet
uma  residência  é
ER. (SILVA 1983) 
stico
Legislação 
Pertinente
Págin
tar é levantar tod
posta.  
‐se: 
e Federal; 
ntes ambientais; 
hante. 
nição do  tema, qu
este cliente um pe
ual nos defrontam
termos  de  espa
ade determinante
o  será  destinado
é MORAR.  A  prin
Referências de 
Projeto
na 13 
dos os 
 
ue na 
essoa 
mos, e 
ços  e 
e que 
o.  Por 
ncipal 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 14 
 
Figura 37 ‐ Lista de Atividades complementares a Atividade Determinante: Habitar. (SILVA 
1983) 
Entretanto,  essas  atividades  determinantes  podem  e  devem  ser 
subdivididas  em  suas  atividades  complementares.  Por  exemplo:  para  se 
MORAR  é  necessário:  dormir,  comer,  fazer  as  necessidades  fisiológicas, 
conviver em família, estudar, ler, assistir televisão, guardar o carro, limpar a 
casa, entre outras. 
Ao  se  compreender  todas  essas  atividades,    é  fácil  determinar  todos  os 
espaços  que  serão  necessários  para  conciliá‐las,  assim,  para  dormir 
precisamos de dormitórios; para  comer precisamos de  cozinha e área de 
alimentação;  para  fazer  as  necessidades  fisiológicas  precisamos  de 
sanitários, etc.  
Com  isso  determinamos  nosso  Programa  de  Necessidades,  que  consiste 
numa lista de espaços que irão compor o projeto. 
 
Figura 38 ‐ Programa de Necessidades de uma Clínica Odontológica (SILVA 1983) 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Cabe salientar 
apenas  em  um
sensações, de v
paisagismo. 
Após  finalizarm
precisamos  co
maneiras de se
e relações e a p
Figura 39 ‐ Matr
A Matriz de 
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devem  estar  p
uma  legenda  d
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melhores se est
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
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ma  lista  de  espa
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e desenvolver esta
partir de organogr
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Elementos e
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próximos  ou  afast
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eto Arquitetônico
orneles
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aços,  pode  inclu
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e  espaços  que  irã
relações  funcion
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rama funcional. 
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e Relações Con
dos na etapa de 
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mas não tem prob
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ão  compor  nosso
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tir de matriz de e
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nsiste em determ
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os  espaços  que 
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Há  duas 
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LVA 1983) 
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83).  Entretanto,  é
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que  podem  e
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Págin
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estar  afastados 
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ustrar as relações 
van Silva, em seu
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está  é 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 16 
apenas  uma  etapa  de  projeto,  onde  se  procura  organizar  os  espaços  a 
partir de ligações simples e hierarquias funcionais, sem ter caráter formal. 
Ao  finalizar  o  organograma  funcional  é  possível  verificar  os  fluxos  na 
proposta,  sendo  assim  é  necessário  o  desenvolvimento  de  um 
Fluxograma,  que  consiste  em  se  pensar  em  todos  os movimentos  de 
pessoas e objetos que circulam dentro do projeto.  
Os usuários em qualquer programa arquitetônicos podem ser classificados 
em  fixos e  temporários. Exemplo: numa Clínica Odontológica os usuários 
fixos  são:  os  funcionários  de  atendimento  e  de  apoio;  técnicos 
odontológicos; e os dentistas. Entre os usuários temporários destacam‐se: 
os  pacientes;  entregadores  de  mantimentos  e  matéria  prima;  serviços 
gerais, como faxineira e consertadores de equipamentos.  
 
Figura 41 ‐ Exemplo de Fluxograma sobre Organograma. (SILVA 1983)modificado. 
No exemplo anterior de fluxograma é possível identificar algumas falhas no 
organograma, como uma falta de ligação direta da entrada de serviço com 
a administração e,  também, verifica‐se que o  sanitário dos dentistas que 
atende a todos os funcionários poderia estar mais centralizado. 
Além  deste  tipo  de  fluxograma,  alguns  programas  arquitetônicos 
necessitam  fluxogramas  específicos,  como  é  o  caso  de  projetos  de 
indústrias, onde é necessário desenvolver o fluxo da matéria prima até se 
tornar produto de expedição. 
 
Figura 42 ‐ Exemplo de Organograma Funcional de uma Indústria de Estruturas Metálicas. 
(DORNELES, et al. 2002) 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Figura 43 ‐ Exemp
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
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eto Arquitetônico
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Figura 44 ‐ 
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ntre os ambientes
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es  de  cada  ambie
ão não necessaria
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Págin
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mente será o des
nas uma estimativ
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na 17 
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Disciplina: Intr
 
Professora Van
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Para  desenvo
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ÁREA DE MOBI
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eto Arquitetônico
orneles
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s  junto ao cliente
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e, considerando o
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mportante 
eto, estas 
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Figura 47 ‐
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onsiste  na  área  n
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ma pessoa em pé.
 Exemplos de Dimen
ÃO   
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;  a  área  de  util
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ma pessoa se mant
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ter em pé a sua fr
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Págin
(PRONK 2003) 
rem  o mobiliário
onde a mesma áre
cadeira  ou  sofá
ssário para os pé
m lavatório é o es
rente sem prejud
mo módulo básico
na 18 
 
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spaço 
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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 19 
   
Figura 48 ‐ Dimensão  de uma pessoa.  (ABNT 2004) 
A medida ideal para permanência dos pés em áreas de estar é 50 cm. 
 
Figura 49 ‐ Área de utilização de um sofá. (GURGEL 2007) 
ÁREA DE CIRCULAÇÃO 
Consiste  no  espaço  necessário  para  as  pessoas  circularem  nos  espaços 
arquitetônicos  com  conforto.  A  medida  mínima  ideal  que  pode  se 
considerar é 60 cm, igual a dimensão frontal de uma pessoa, esse tamanho 
pode  ser  menor  caso  seja  necessário.  Entretanto  é  preciso  considerar 
outras medidas,  a  circulação  com mais  conforto  e que permite  a pessoa 
andar sem cuidar se  irá se bater nas  laterais de móveis é 80cm. Para uma 
pessoa que utiliza cadeira de rodas, a medida mínima que se considera por 
norma  é  80cm,  entretanto  para  que  essa  pessoa  possa  se  deslocar  com 
conforto  utiliza‐se  90cm.  Para  mais  pessoas  juntas  ou  outros  casos 
específicos, analise as ilustrações abaixo. 
 
Figura 50 ‐ Exemplos de dimensões de circulações com pessoas em pé. (GURGEL 2007) 
 
Figura 51 ‐ Exemplos de dimensões de circulações com pessoas em cadeira de rodas. 
(ABNT 2004) 
 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 20 
 
Figura 52 ‐ Esquema de distribuição das áreas sobre área de estar. Modificado de (GURGEL 
2007) 
 
Com o  conhecimento prévio dessas dimensões é possível desenvolver  as 
fichas de pré‐dimensionamento para cada espaço do projeto. Estas  fichas 
auxiliam a determinação do espaço total a ser utilizado e, também, permite 
ao  projetista  o  desenvolvimento  de  um  banco  de  dados  dos  espaços 
arquitetônicos.  É  possível  compilar  outras  informações  necessárias  ao 
projeto,  como  pé‐direito,  condições  ambientais,  listar  equipamentos  e 
mobiliários,  indicar  os  tipos  de  instalações  elétricas,  sanitárias  e  de 
comunicação. Veja o exemplo a seguir: 
 
Figura 53 ‐ Exemplo de Ficha de Dimensionamento. (DORNELES, 2003) 
Após desenvolver o pré‐dimensionamento de cada parte do projeto, deve‐
se  realizar  uma  síntese  que  então  nos  informará  a  área  total  mínima 
necessária. Essas áreas poderão ser compiladas por setor funcional ou para 
o projeto total, conforme a quantidade de espaços. 
área circulação
área utilização
área mobiliário
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Figura 54 ‐ Exe
 
 
 
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
emplo de somatório d
eto Arquitetônico
orneles
de áreas do pré‐dime
o 
ensionamento. (NEVE
 
ES 1998) 
3.
A a
 
.2. Análise d
análise do terreno
1. Levantamen
exemplo) 
Figura 55 ‐ Im
Acessos ‐ fluxo
de pessoas e
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Visuais do 
Terreno e para
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 do Terreno e 
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nto de fotos aére
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e 
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as (SCHLEE, 2001
magens do Google
no da Unidade 02. 
evantamento 
físico ‐
dimensões
Infra‐estrutura
na 21 
):  
 
e, por 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 22 
 
Figura 56 ‐ Imagem Perspectivada do Google Earth do Terreno da Unidade 02. 
2. Análise do entorno urbano e características da vizinhança; 
3. Condições  de  tráfego:  vias  públicas  (existentes  e  projetadas)  – 
condições, capacidade,  fluxos e direcionamento; estacionamentos 
(existentes, projetados, locais permitidos) 
4. Visuais do Terreno para fora e para dentro – Fotografias do local 
5. Condições  Físicas  do  terreno  (descrição  da  topografia,  vegetação 
existente, presença de cursos d’água ou linhas de alta tensão, etc.) 
6. Levantamento  físico  do  terreno  –  dimensões  gerais  (  a  partir  de 
projeto topográfico quando houver) 
7. Condições ambientais  
a. Temperaturas da cidade ou região – bairro (média, mínima 
e máxima); 
b. Umidade relativa do ar; 
c. Precipitação  pluviométrica  (mensal,  média  dos  últimos 
anos); 
d. Insolação;  
 
Figura 57 ‐ Esquema das alturas do sol conforme época do ano. FONTE DESCONHECIDA. 
e. Regime de Ventos; 
f. Regime de marés ( para terrenos a beira‐mar); 
g. Poluição ambiental (tipo) 
h. Nível de Ruído (tipo)  
 
Figura 58 ‐ Esquema dos Condicionantes do Terreno da Unidade 02. Acervo do autor. 
8. Valor Comercial do Terreno (opcional) 
9. Infra estrutura urbana 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 23 
a. Abastecimento de água; 
b. Presença de rede de esgoto ( pluvial e cloacal); 
c. Rede elétrica de luz e força 
d. Rede de Comunicação  (telefone,  rádio,  televisão a cabo e 
internet) 
10. Possibilidades e recursos locais de materiais/mão de obra e custos 
unitários da construção.  
3.3. Legislação Pertinente 
As  legislações que  influenciam diretamente o desenvolvimento do projeto 
são:  Inicialmente,  o  Plano Diretor Municipal,  que  rege  sobre  o  quanto  e 
como podemos nos apropriar do  terreno. Em segundo  lugar, o Código de 
Obras que determina a forma como a arquitetura deve funcionar conforme 
o programa a que  se destina.  
Conforme  Schlee,  2001  as  principais  informações  a  serem  levantadas 
quanto a legislação são: 
a. Alinhamento  e afastamento predial; 
b. Gabarito (altura das edificações); 
c. Taxa de ocupação e coeficiente de utilização; 
d. Projetos de desenvolvimento urbano previstos para o local; 
e. Usos permitidos/tolerados/proibidos no local; 
f. Exigências permitidas ao tipo de projeto a ser desenvolvido; 
g. Dimensões mínimas permitidas para os compartimentos; 
h. Impermeabilização do solo –  índice que deve ser deixado da área 
do  lote sem construções para que o solo possa absorver as águas 
da chuva ajudando a evitar enchentes; 
Além destas  legislações deve‐se ainda verificar a  legislação ambiental, de 
acessibilidade,  de  incêndio,  vigilância  sanitária,  entre  outras  que  seja 
importante conforme o programa arquitetônico.  (SCHLEE 2001) 
Para se desenvolver a viabilidade urbanística de um determinado terreno, a 
primeira coisa a se fazer é ver a área do terreno, esta área pode ser obtida 
através  de  um  levantamento  topográfico  ou  a  partir  da  escritura  do 
terreno. Após  verificar  as medidas  do  terreno,  deve‐se  conferir  se  estão 
corretas e caso não possuam o mesmo valor, deve‐se utilizar a área com 
menor valor.  
A  seguir deve‐se pegar o Plano Diretor Municipal a  fim de verificar quais 
são as atividades permitidas neste terreno.O Plano Diretor divide a cidade 
em  setores ou  zonas, e para  cada um estipula usos e atividades que  são 
permitidos, aceitáveis e proibidos. Além disso, para cada  zona há valores 
para  taxa  de  ocupação,  índice  de  aproveitamento,  gabarito  ou  altura  e 
recuos laterais, frontal e de fundos. 
• Índice de aproveitamento consiste na relação entre a área máxima 
permitida de construção e a área do terreno. 
• Taxa de Ocupação consiste na relação entre a projeção horizontal 
máxima de construção e a área do terreno. 
• O Gabarito ou altura permitido consiste na definição da volumetria 
máxima para cada zona. As medidas de alturas máximas devem ser 
consideradas a partir do nível médio do terreno. Nesta altura não é 
considerado os pavimentos de subsolo, nem  reservatórios e caixa 
de máquinas de elevadores que estiverem acima da altura. 
• Os  recuos  servem  para  garantir  visuais  e  condições mínimas  de 
conforto  urbano,  além  disso,  podem  ser  definidos  a  partir  de 
elementos naturais como cursos d’água.  O recuo frontal tem uma 
função bastante importante para o lote, pois representa um espaço 
de transição entre a área pública e a área privada. 
Além desses dados, o Plano Diretor do Município de Torres ainda informa a 
Quota ideal de Terreno, que consiste na relação entre a área do terreno e o 
número máximo de unidades de habitação ou de alojamento que podem 
ser edificadas. 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
Todas  estas  in
quadros por zo
Figura 59 ‐ Q
Para um  terren
acima, os cálcu
O  índice  de  a
máximo de áre
A taxa de ocup
de projeção da 
Como a altura 
3  metros  de 
configuração do
(no caso exemp
para o mar) 
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
nformações  são  d
na ou setor, confo
Quadro do Plano Dire
(PREFEITURA M
no  com 450m² d
los das áreas são:
proveitamento  é
a construída poss
pação é 60%, send
edificação no ter
máxima é de 9 m
pé‐direito.  Sen
o projeto no lote,
plificado a seguir 
eto Arquitetônico
orneles
dispostas  no  Pla
orme exemplo ab
etor de Torres, da Zon
MUNICIPAL DE TORRE
e  área e  conside
: 
é  1,2,  sendo  ass
sível no terreno)
do assim 450 x 60
rreno) 
metros, pode‐se ut
ndo  assim,  há
, sempre respeita
será considerado
o 
ano  Diretor  em  f
baixo: 
na 08 ‐ Praia Grande 
ES 1995) 
erando o quadro 
sim  1,2  x  450=  5
0% = 270m² (área
tilizar até 3 pavim
várias  possibilid
ando o alinhamen
o   6m para  lotes 
forma  de 
 
Orla. 
da  figura 
540m²  (o 
a máxima 
mentos de 
dades  de 
to frontal 
de frente 
Pr
e m
de
Se
igu
ma
rimeira opção
mais 270m² no s
e ser construídos:
Figura 60 ‐ Pr
egunda  opção
ual a 180m² ( o qu
ais espaço para ár
Figura 61 ‐ Se
o: máximo uso da
egundo paviment
rimeira opção de viab
o:  utilizar  três  p
ue não ultrapassa
rea verde) 
egunda Opção de viab
 projeção do terre
to, somando os 5
bilidade do terreno. A
pavimentos  –  540
 o limite da taxa d
bilidade do terreno. A
Págin
eno – 270m² no t
540m²  totais pos
 
Acervo do autor. 
0m²  divididos  po
de ocupação sobr
 
Acervo do autor. 
na 24 
érreo 
síveis 
r  3  é 
rando 
Disciplina: Intr
 
Professora Van
3.4. Refer
O uso de  refer
Esta prática con
para verificar o
pode  ser  feita
arquitetura e, 
visitas  técnica
bibliografias  su
pessoas  utiliza
necessidades. 
desenvolvido é
os problemas d
se não puder vi
Os  referenciais
projetos e em d
detalhamento, 
arquitetônico 
resolveu  o  de
volumetria. 
Há duas formas
projeto e todas
um arquiteto.
No primeiro ex
divididas nos se
rodução ao Proje
nessa Goulart Do
renciais de Pr
rencias de projeto
nsiste em utilizar 
os pontos positivo
a  via  internet,  e
obviamente, por 
as.  Vale  ressalta
ubstitui  a  visita 
am  os  espaços
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s  de  projeto  pod
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ou  até  mesmo 
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eto Arquitetônico
orneles
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se  o  problema
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a  verificar  com
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idades; 2) análise
de projeto, a
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A busca pelos  re
de  projeto,  re
ou  seja,  fazendo 
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s  só  analisando 
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r  reutilizadas  em
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Págin
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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 26 
 
Figura 63 ‐ Exemplo do uso de referência de projeto. 
A  solução  estrutural  dos  projetos muitas  vezes  é  definida  a  partir  dos 
materiais  existentes na  região do projeto.  Entretanto  a busca por outras 
soluções  pode  auxiliar  a  definição  da  estrutura  e  até  mesmo  aprender 
como o uso de novas tecnologias tem evoluído e permitido maior liberdade 
formal e espacial. 
Por  último,  utilizar  soluções  pontuais  de  projeto,  como  detalhes 
construtivos, medidas e configurações de circulações e espaços, formas de 
iluminação e forro e etc. que foram utilizados em outros projetos   servem 
para  enriquecer  e  permitir maior  apropriação  dos  espaços  que  irão  ser 
projetados. Os exemplos abaixo são exemplos de configurações de espaços 
destinados a idosos: 
 
Figura 64 ‐ Exemplo de referência de soluções pontuais de projeto em circulação.
 
Figura 65 ‐ Exemplo de referência de soluções pontuais de projeto de iluminação. 
Outra forma de usar referências para projeto é a análise do método 
projetual  de  um  arquiteto  como  inspiração, ou seja, a análise de 
como o arquiteto trabalha para alcançar tal linguagem arquitetônica serve 
como exemplo a ser seguindo. Por exemplo: Richard Rogers elabora croquis 
com a  idéia geratriz do projeto e, após, verifica a viabilidade funcional e a 
disposição dos espaços. 
Disciplina: Intr
 
ProfessoraVan
Figura 66 ‐ Cro
Figura 67 ‐ Pro
Já o arquiteto e
utiliza  símbolos
suas  obras  arq
Espanha – mar
um olho. 
Figura 68 – Museu
rodução ao Proje
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ojeto de Richard Roge
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u de Ciência ‐ Projeto
eto Arquitetônico
orneles
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ers – Domo do Milên
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Págin
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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 28 
 
 
Figura 69 ‐ Hipóteses de zoneamento de uma residência por setores. (NEVES 1998) 
 
Figura 70 ‐ Exemplo de Zoneamento de um centro de convívio para terceira idade. 
(DORNELES, 2003) 
 
 
 
 
4.2. Configuração espacial 
A  maneira  como  o  partido  de  arquitetura  será  configurado  em  um 
determinado  terreno  induz  como a edificação  será utilizada e  visualizada 
pelas  pessoas.  Portanto,  além  das  questões  de  funcionalidade,  deve‐se 
considerar a forma como os espaços serão interligados. 
No  livro Lições de Arquitetura, o autor Herman Hertzberger mostra como 
desenvolver um projeto esclarecendo as diferenças entre o espaço que é 
considerado público do privado. 
Os  conceitos  do  que  é  público  e  privado  é  bastante  divergente  se 
considerar que eles  induzem ao nível de acesso e de  responsabilidade de 
manutenção:  [...]  pública  é  uma  área  acessível  a  todos  a  qualquer 
momento;  a  responsabilidade  por  sua  manutenção  é  assumida 
coletivamente.  Privada  é  uma  área  cujo  acesso  é  determinado  por  um 
pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê‐
la. (pg12). 
Qualquer  projeto  de  áreas  onde  há  convergência  de  espaços  abertos  ao 
público  e  espaços  privados  deve  dar  a  informação  quanto  seu  grau  de 
acessibilidade  de  forma  clara.  “O  grau  de  acesso  de  espaços  e  lugares 
fornece padrões para o projeto. A escolha de motivos arquitetônicos, sua 
articulação,  forma  e material  são  determinados,  em  parte,  pelo  grau  de 
acesso exigido por um espaço”. 
O uso de vidros em portas de acesso, por exemplo, permite a visualização 
dos espaços adjacentes a ela, mostrando aos usuários que aqueles espaços 
permitem um acesso menos privativo. 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 29 
 
Figura 71 ‐ Exemplo do uso do vidro em portas de acesso. (HERTZBERGER 1996) 
Outra maneira  de  se  prever  uma  hierarquia  de  fluxos  de  usuários  num 
espaço é a largura das circulações. Num shopping Center, por exemplo, as 
circulações  largas  são  convidativas a  todos,  já  circulações menores dão a 
sensação de um acesso restrito a funcionários. 
Além de hierarquias de fluxos, pode‐se prever hierarquias de privacidade, 
conforme  Hertzberger  a  criação  de  espaços  de  transição  com  graus 
diferentes de acessibilidade, proporcionam o que ele chama de “intervalo”, 
ou seja, espaços que não estão nem dentro nem  fora, são semi‐públicos. 
Numa escola, por exemplo, um hall  externo  às  salas pode  servir para os 
alunos que chegam cedo aguardem o  início da aula ou servir para os pais 
esperarem  os alunos antes do término da aula, como na figura abaixo. 
 
Figura 72 ‐ Escola Montessori ‐ Delft ‐ Espaço externo. (HERTZBERGER 1996) 
Este  tipo  de  configuração  espacial  proporciona  uma  relação  entre  os 
conceitos de público e privado, pois, o espaço permanece próximo à  rua 
que é um espaço público e que, portanto, não impede que outras pessoas 
possam ter acesso. Entretanto, em função da apropriação do mesmo pelos 
alunos permite certo grau de privacidade para os mesmos. Além disso, os 
alunos  que  ali  permanecem  têm  a  sensação  de  liberdade  por  não  estar 
dentro da sala de aula, mas ao mesmo tempo é possível entrar facilmente 
ou mesmo chamar alguém por questões de segurança. 
No exemplo da Figura abaixo, a planta baixa da Escola Montessori – Delft 
representa um zoneamento de diferentes graus de acessibilidade conforme 
a configuração espacial.  
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 30 
 
Figura 73 ‐ Plana esquemática da Escola Montessori com as zonas de privacidade. 
(HERTZBERGER 1996) 
A  Zona  descrita  com  o  número  1  tem  acesso  completamente  público,  a 
zona 2 por estar mais próxima  a escola  já  tem um  acesso mais  indicado 
para pessoas que irão freqüentar a escola. A zona 3 está restrita a pessoas 
que  freqüentam  a  escola,  constituindo  uma  área  de  transição  entre  o 
público  e  o  privado,  a  rua  e  a  edificação.  A  zona  4  que  corresponde  à 
circulação  interna  da  edificação  é  privativa  para  todos  os  alunos  e 
funcionários da escola. A zona 5 é uma área de transição entre a circulação 
geral da escola e a sala de aula   onde apenas os alunos da mesma podem 
entrar – zona 6. 
A grande contribuição do livro “Lições de Arquitetura” é proporcionar uma 
maior  apropriação  do  espaço  pelas  pessoas  a  partir  da  configuração 
espacial.  Ao  se  criar  espaços  deixando  áreas  livres  permite‐se  que,  com 
criatividade,  as  pessoas  possam  se  sentir  donas  do  espaço,  podendo 
influenciar na sua percepção, decoração e manutenção. 
Os  espaços  de  transição  antes  das  salas  de  aulas  configuram‐se  como 
pequenos  halls  onde  os  alunos  podem  ficar  durante  o  intervalo,  podem 
usar para  comer, ou até mesmo para  fazer  trabalhos. O exemplo do que 
acontece  na  Escola  Apolo,  as  turmas  de  pré‐escola  utilizam  este  espaço 
como  uma  extensão  da  sala  de  aula,  onde  as  crianças  que  quiserem  ter 
uma maior privacidade podem  ficar. A presença de uma porta‐janela que 
abre só na parte de cima permite o controle dos alunos queestão do lado 
de fora pela professora, conforme figura abaixo. 
 
Figura 74 ‐ Interior da Escola Apolo. (HERTZBERGER 1996) p31. 
Outro  tipo de arquitetura que recebe bem este  tipo de concepção são as 
edificações destinadas a idosos e à estudantes. No exemplo abaixo, a cada 
duas unidades habitacionais há um hall ou  alpendre que  se prolonga da 
circulação  servindo  como  espaço  para  boas  vindas  e  despedidas. No  Lar 
para  Idosos De Drie Hoven, os  idosos das unidades são  responsáveis pela 
manutenção  desta  área  de  transição,  e  caso  haja  afinidade  entre  os 
moradores pode servir como uma varanda dos vizinhos. 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 31 
 
Figura 75 ‐ Planta Baixa do Corredor do De Drie Hoven.  (HERTZBERGER 1996) 
 
Figura 76 ‐ Imagem do Corredor do De Drie Hoven. (HERTZBERGER 1996) 
Neste Lar de Idosos a configuração da edificação funciona em forma radial, 
como na imagem abaixo, e cada núcleo de unidades habitacionais formam 
uma  “aldeia”  com  uma  praça  central  na  qual  os  moradores  são 
responsáveis pelas atividades e manutenção que ali ocorrem. No Centro de 
toda  a  edificação  há  uma  praça  principal  onde  ocorrem  os  eventos  da 
Instituição.  
 
Figura 77 ‐ Planta Baixa da Edificação De Drie Hoven. (HERTZBERGER 1996) 
 
Figura 78 ‐ Praça da Aldeia do De Drie Hoven com Apresentação Musical. (HERTZBERGER 
1996) 
A configuração especial da Escola Montessori também permite a criação de 
praças onde as crianças cujas salas de aulas são adjacentes podem utilizar 
para exposição de trabalhos, apresentações e brincadeiras. 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 32 
 
Figura 79 ‐ Planta Baixa da Escola Montessori. (HERTZBERGER 1996) 
 
Figura 80 ‐ Exemplo de espaço central da escola Montessori. (HERTZBERGER 1996) 
É  importante  esclarecer  ainda,  que  quando  se  projeta  para  grupos  de 
pessoas, deve‐se considerar que haverá modificações de uso do espaço e 
até mesmo de forma. Em conjuntos habitacionais, por exemplo, é comum 
as  pessoas  fazerem modificações  nas  fachadas  logo  nos  primeiros  cinco 
anos  de  uso,  pois  a  diferenciação  entre  os  grupos  e  entre  as  pessoas  é 
comum a nossa sociedade. 
Além  disso,  muitos  dos  espaços  que  são  projetados  com  determinada 
função,  podem  ser  utilizados  de  formas  diferentes,  é  o  exemplo  das 
escadas que podem  servir como um descanso, uma área de espera e até 
mesmo  uma  área  onde  os  alunos  possam  ser  reunidos  por  funções 
institucionais. 
 
Figura 81 ‐ Exemplo do uso da escada para reunir os alunos de uma escola. (HERTZBERGER 
1996) 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 33 
 
Figura 82 ‐ Exemplo de prolongamentos de escadas para permitir maior apropriação.  
(HERTZBERGER 1996) 
4.3. Definição Estrutural 
A  estrutura  em  arquitetura  é  basicamente 
formada por elementos verticais – pilares  ‐  
e elementos horizontais – vigas e lajes. Para 
que  se  possa  obter  um  projeto  de  fácil 
construção,  o  ideal  é  que  se  trabalhe  com 
malhas estruturais bem definidas, auxiliando 
assim a dispersão das cargas do projeto. 
Para  se definir uma malha estrutural deve‐
se, em primeiro lugar,   escolher um módulo 
base  que  possa  ser  utilizado  ao  longo  de 
todo  o  projeto  sem  comprometer  a  sua 
funcionalidade.  Esse  módulo  pode  ser 
determinado a partir de vãos máximos que 
certos  materiais  conseguem  suportar 
estruturalmente,  ou  ainda,  a  partir  do 
dimensionamento  dos  espaços  da 
edificação. 
Seja qual for o módulo escolhido, o projeto se constituíra a partir da união 
de vários módulos ou frações dele. 
O  tipo  de  composição  formal  em  malha  facilita  muito  o  lançamento 
estrutural. 
 
Figura 84 ‐ Modulação da Estrutura na Composição em Malha.  (CHING 1998) 
   
Figura 83 ‐ Esquema Estrutural.
(CHING 1998) 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 34 
Capítulo 05 – Representação Gráfica e 
Apresentação de Projeto 
Todo projeto é apresentado em forma de desenhos e esquemas. Para que 
seja fácil sua compreensão é preciso apresentar de uma forma lógica. 
Sendo assim as primeiras informações dadas são referentes a formação das 
idéias,  as  diretrizes  projetuais  e  os  condicionantes  de  projetos.  É 
importante  mostrar  de  onde  as  idéias  vêm  e  se  necessário  pode‐se 
incorporar até as referências de projeto utilizadas. 
Após este primeiro relato, as plantas são apresentadas conforme seu grau 
de abrangência, conforme seqüência a seguir: 
• Planta de Situação – situa o lote na quadra ou na cidade; 
• Planta de Localização – localiza a edificação no lote; 
• Implantação – Serve para identificar acessos e, portanto, configura‐
se  a  partir  da  planta  baixa  do  térreo.  Esta  prancha  pode  ser  em 
escala reduzida ao resto do projeto; 
• Plantas Baixas  ‐ sempre do nível mais baixo até o mais elevado; 
• Cortes; 
• Fachadas; 
• Perspectivas. 
Vale  ressaltar,  que  a  presença  de  croquis  e  perspectivas  explicativas  do 
projeto podem permear as pranchas de apresentação do  trabalho,  todas 
devem  possuir  legendas  e  informações  adicionais  ao  projeto,  que 
complementem o entendimento do projeto. 
Os  detalhes  construtivos  devem  aparecer  juntamente  com  as  demais 
informações, sempre vinculando ao desenho de origem. 
 
 
Figura 85 ‐ Esquema de apresentação de Desenhos em Projeto de Arquitetura. (CHING, 
2006) 
A seguir, um exemplo de apresentação de projeto feito para um Concurso 
Público  Internacional  para  o  Museu  Exploratório  de  Ciências  da 
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 35 
 
 
 
 
Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
 
Professora Vanessa Goulart Dorneles  Página 36 
Bibliografia 
ABNT,  Associação  Brasileira  de  Normas  Técnicas.  Norma  Brasileira  de 
Acessibilidade em Edificações. 2004. 
CELANI, Grabriela. CAD criativo. São Paulo: Campus, 2003. 
CHING,  Francis.  Arquitetura:  forma,  espaco  e  ordem.  São  Paulo: Martins 
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DORNELES, Vanessa G. Centro de Convívio  Integrado para Terceira  Idade. 
Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Arquitetura e 
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Generation and Computer Aesthetics, Basel, Birkhäuser. 1975. 
GURGEL,  Miriam.  Projetando  espaços:  design  de  interiores.  São  Paulo: 
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MAYER,  Rosirene.  A  linguagem  de  Oscar  Niemeyer.  Dissertação  de 
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