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embriologia 1VA

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Descreva estrutura e função das gônadas masculinas e femininas?
Testículos, são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos. Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários: A função é produção de gametas “espermatozoide” (SPZ) e de hormônios.
O ovário, gônadas femininas são responsáveis pela produção dos óvulos e esteroidogênese. Os ovários, onde amadurecem os óvulos; as tubas uterinas, que transportam e protegem os óvulos; o útero, que provê um meio adequado para o desenvolvimento do embrião, e a vagina, que serve como receptáculo dos espermatozóides, e os órgãos externos.
Qual a relação funcional entre ovário e endométrio (mucosa uterina)?
São com as glândulas endócrinas que modificam o ovário e o endométrio dando lugar ao ciclo ovárico e ao ciclo endometrial respectivamente (o ciclo ovárico condiciona totalmente ao ciclo endometrial) o lóbulo anterior da hipófise segrega dois hormônios gonadotrópicos, folículo estimulante (FSH) e a luteinizante (LH), que determinam o ciclo ovárico. O ciclo ovárico começa quando a FSH chega ao ovário, onde intervém na maduração do folículo primordial, que se converte no folículo de Graaf obtendo um ovocito maduro.
Quais os possíveis destinos seguidos pelas células germinativas primordiais 
(C.G.P.)?
Dão origem aos gametas, chamadas células germinativas primordiais (CGPs), são encontradas até a quarta semana na parede do saco vitelínico e a partir de então iniciam a migração, por movimento amebóide, e fixam-se na parede dorsal do corpo, local em que irão formar as gônadas.
Descreva duas diferenças entre espermatogênese e ovogenese.
O espermatócito I – dito espermatócito primário ou de primeira ordem – sofre divisão meiótica. Cada espermatócito I, pela divisão I da meiose, produz dois espermatócitos II, os quais, pela divisão II da meiose, dão um total de quatro células, denominadas espermátides. Os espermatócitos II e as espermátides são haplóides.
 O ovócito I, pela divisão I da meiose, origina duas células-filhas de tamanhos diferentes: uma grande, que ficou praticamente com todo o citoplasma do ovócito I, e outra muito pequena, contendo núcleo envolvido por delgada película de citoplasma. A célula grande é o ovócito II (secundário ou de segunda ordem) e a célula pequena, o primeiro glóbulo ou corpúsculo polar.
Como ocorre a reação acrossômica e a reação cortical durante o processo de fertilização? Qual a importância desses eventos?
Ocorre uma ruptura da membrana acrossômica, na sua parte anterior, e da membrana plasmática do espermatozoide, fusionando-se ambas entre si e liberando, assim, o conteúdo acrossômico na camada gelatinosa do ovo, o que constitui a reação acrossômica.
Descreva as formas de bloqueio à poliespermia (em mamíferos e em ouriço do mar).
Ocorre o bloqueio lento à poliespermia, ou reação dos grânulos corticais, que remove os espermatozoides restantes ligados ao envelope vitelínico. Este é um mecanismo mais lento, ativo cerca de um minuto após a fusão, e é encontrado em ouriço do mar e na maioria dos mamíferos. Após a fusão dos gametas, íons Ca2+ são liberados do retículo endoplasmático do óvulo, e essa reação se propaga, pois o cálcio leva à liberação de mais cálcio. O cálcio liberado leva à fusão de grânulos corticais próximos à membrana com a membrana do óvulo e a liberação de seu conteúdo entre a membrana celular e as proteínas do envelope vitelínico. Várias proteínas são liberadas com essa reação. Uma delas é a protease serina grânulo cortical, que cliva a ligação entre as proteínas do envelope vitelínico e a membrana, e também retira os receptores de bindin e os espermatozoides ligados a eles. Os componentes dos grânulos corticais formam o envelope de fertilização, que começa a se formar no local de fusão e se propaga pelo resto da célula. Este envelope é elevado da membrana celular devido a mucopolissacarídeos, também liberados pelos grânulos corticais, que absorvem água e expandem o espaço entre a membrana e o envelope de fertilização. O envelope também é estabilizado por proteínas dos grânulos, e um quarto grupo de proteínas granulares corticais, incluindo hialina, formam uma camada sobre o óvulo, que estende suas microvilosidades, ligando-se à camada de hialina, que suportará os blastômeros durante a clivagem.
Qual a relação entre tipo de ovo e clivagem?
Como ocorre a gastrulação em Aves e Mamiferos?
a linha primitiva, as células do epiblasto começam a migrar sobre os lábios dessa e para dentro da blastocele. As primeiras células a migrarem através da linha primitiva são aquelas destinadas a se transformarem no intestino anterior. Essa situação, novamente,é similar àquela vista nos anfíbios. Uma vez dentro da blastocele, essas células migram anteriormente e finalmente deslocam as células do hipoblasto na porção anterior do embrião, formando o endoblasto. As células hipoblásticas estão confinadas a uma região na porção anterior da área pelúcida. As próximas células que entram na blastocele permanecem entre o endoderma e o epiblasto para formar as células do mesoderma da cabeça e do cordomesoderma (notocorda). Enquanto isso, as células continuam a migrar para dentro e quando entram na blastocele, essas células se separam em duas correntes. Uma corrente se move mais profundamente e dão origem a todos os órgãos endodérmicos do embrião, assim como a maioria das membranas extraembrionárias (o hipoblasto forma o restante). A segunda corrente migratória se espalha através da blastocele como uma camada frouxa originando as porções mesodérmicas do embrião e das membranas extraembrionárias. Enquanto continua o ingresso do mesoderma, a linha primitiva começa a regredir. Ela deixa em seu lugar o eixo dorsal do embrião e o processo cefálico. Ao mesmo tempo, a porção remanescente (posterior) da notocorda é estabelecida e a região anal é formada. Como uma consequência desse processo de gastrulação em duas etapas, os embriões de aves (e mamíferos) exibem um distinto gradiente de maturidade de desenvolvimento anteroposterior. Enquanto células das porções posteriores do embrião estão gastrulando, células da porção anterior já estão começando a formar órgãos. Assim, chegando ao fim da gastrulação em aves, o ectoderma envolveu o vitelo, o endoderma substituiu o hipoblasto e o mesoderma se posicionou entre essas duas regiões.
Qual a origem e função da notocorda?
A notocorda é uma estrutura formada por uma matriz gelatinosa que é envolvida por um tecido conjuntivo fibroso. A origem da notocorda se deu primeiramente em organismos aquáticos, foi uma das primeiras estruturas que forneciam locomoção e rigidez a esses organismos. Ele fornecia sustentação para o corpo dos organismos e alguns movimentos simples para sua locomoção. Essa estrutura mais tarde foi a base para o surgimento da coluna vertebral, e ainda e encontrada em embriões de vertebrados antes da formação da coluna. Sua função é dar sustentação mecânica ao animal, da mesma maneira que nossa coluna vertebral.

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