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Poluição Atmosférica e Controle Poluição Sonora

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Fundamentos da Engenharia 
Ambiental
Professora: Dayana Andrade de Freitas
E-mail: dayanafandrade@yahoo.com.br
Poluição Atmosférica/Controle da Poluição 
Atmosférica e Poluição Sonora/Controle da 
Poluição Sonora
Estrutura da Atmosfera
Estrutura da Atmosfera
• Composição e as condições físicas da atmosfera
não são uniformes em toda a sua extensão;
• Variam de modo acentuado;
• Dividem-se em diversas camadas ou extratos
superpostos;
• Camadas de 
Transição –
denominadas 
“pausas”.
Estrutura da Atmosfera
Estrutura da Atmosfera
• Troposfera
✓ Condições climáticas da Terra;
✓Ocorre a maioria dos fenômenos 
de poluição atmosférica;
• Estratosfera
✓Camada mais espessa de Ozônio;
• Mesosfera
✓Temperatura mais baixa da atmosfera;
• Termosfera ou Ionosfera
✓Importante para telecomunicações;
• Exosfera
✓Camada mais externa da atmosfera.
Composição da 
Atmosfera
Fonte: Soares e Batista (2004)
Composição da Atmosfera
Constituída por 
uma combinação 
de diversos gases 
Poluição Atmosférica
Poluição Atmosférica
•Conceito: desequilíbrio na composição
do ar, que provoca prejuízos ao homem
e/ou a outras espécies.
•Efeitos sobre:
• Saúde pública;
•Bens materiais;
•Vegetação e fauna;
•Visibilidade.
Industrialização e 
Urbanização
Fonte: The British Library BoardFonte: The Sietch Blog
Classificação das Fontes 
poluidoras do Ar
• Estacionárias (cargas pontuais)
• Indústrias;
• Termoelétricas;
• Queimadas florestais, de resíduos sólidos;
• Decomposições de matéria orgânica.
• Móveis (cargas difusas)
• Automóveis, caminhões, ônibus e motos;
• Aviões;
• Naturais (cargas pontuais e difusas)
• Vulcões, furacões.
Classificação dos poluentes atmosféricos
• Primários – lançados diretamente no ar
• SO2 (Dióxido de Enxofre)
• NOx (óxidos de nitrogênio)
• CO2 (Dióxido de Carbono)
• CO (Monóxido de Carbono)
• NH3 (amônia)
• CH4 (Metano)
• poeira
• Secundários – formam-se na atmosfera por
meio de reações
• SO2 + O2 SO3 
• SO2 + vapor de água H2SO4
Principais Poluentes Atmosféricos
Poluente Origem
Gás carbônico (CO2) Resultante da combustão completa dos combustíveis fósseis
Monóxido de carbono (CO) Resultante da combustão incompleta dos combustíveis fósseis
Óxidos de nitrogênio (NOx) Escape dos veículos motorizados; centrais termoelétricas; fábricas de 
fertilizantes, de explosivos ou de ácido nítrico
Óxidos de enxofre (SO2 e SO3) Centrais termoelétricas a petróleo ou carvão; fábricas de ácido 
sulfúrico
Material Particulado (MP) Escape dos veículos motorizados; processos 
industriais; centrais termoelétricas
Asbesto (amianto) Mineração do amianto ou beneficiamento 
Metais Mineração, combustão de carvão e processos siderúrgicos
Gás fluorídrico (HF) Produção de alumínio e fertilizantes
Amônia (NH3) Indústrias químicas e de fertilizantes
Defensivos agrícolas Indústrias químicas e de fertilizantes
Gás Sulfídrico (H2S) Refinarias de petróleo, indústria química e indústria de celulose e 
papel; Processos biogênicos
Substâncias radioativas Usinas nucleares, testes de armamentos nucleares e processos de 
combustão
Calor Processos de combustão
Som Ruídos
Impactos da Poluição 
Atmosférica
Inversão Térmica
Fatores que Contribuem 
para a Dispersão dos 
Poluentes Atmosféricos
Efeitos das condições meteorológicas
Papel preponderante nos processos de 
transporte, transformação e 
dispersão dos poluentes na atmosfera
São influenciados:
• topografia local, 
• vento,
• temperatura, 
• precipitação.
Velocidade do Vento
• Diluição/Dispersão –
poluentes no ar
Depende:
• Estabilidade Atmosférica;
• Obstáculos na superfície da Terra;
Impactos da urbanização
Velocidade dos ventos menores nas cidades
Áreas urbanas há uma 
diminuição da diluição 
dos poluentes do ar 
pelo vento.
Estabilidade Atmosférica
• Afeta o movimento vertical do ar.
• Ar Estável e Instável.
• Ar instável - Aumenta Convecção e turbulência;
• Ar estável - Inibi o transporte dos poluentes no ar.
• Estabilidade influencia na taxa de mistura dos poluentes.
Dispersão de 
Inversão Térmica
1 - Sem a inversão térmica, os ventos dispersam os gases e
a fuligem lançados pelas fábricas e pelos automóveis.
2 - Com a inversão térmica, a poluição fica confinada,
gerando problemas de saúde nos habitantes das grandes
cidades.
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Inversão Térmica
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Inversão
Térmica
São Paulo 2005
Questão ENADE (2008)
Como parte do processo de monitoramento ambiental de um grande centro urbano, foi obtido o
perfil térmico vertical da atmosfera em locais diferentes da cidade, representados nas figuras (I),
(II) e (III) acima. Com base nessas informações, assinale a opção correta.
A) As condições térmicas observadas no local (I) indicam que as condições atmosféricas são
favoráveis à dispersão dos poluentes presentes na atmosfera.
B) O perfil térmico do local (II) indica a passagem de uma frente quente pelo local, dificultando a
dispersão dos poluentes presentes na atmosfera.
C) O perfil térmico registrado no local (III) mostra a existência de uma inversão térmica,
responsável pela ocorrência do efeito estufa.
D) O perfil térmico do local (I) mostra a existência de um gradiente térmico positivo,
aproximadamente constante e igual a 3°C/km.
E) Nos locais (II) e (III), se constata uma estratificação térmica horizontal da atmosfera.
Inversão Térmica
A estrutura vertical de temperatura da Troposfera pode variar durante os dias e horas. 
Situação normal de difusão – a temperatura diminui com a altitude 
As vezes a partir de uma certa altura a temperatura pode aumentar com a altitude;
Ocorre então uma inversão térmica: uma camada de ar quente se encontra acima de uma 
camada de ar mais fria. O ar poluído, que se dispersa para cima na condição normal, é assim 
bloqueado por esta camada de ar mais quente que atua como uma tampa térmica
Esse fenômeno contribui para confinamento da poluição do ar no 
ambiente urbano.
Inversão Térmica
• Figura A - não há inversão térmica à superfície: o fumo sobe
na vertical;
• Figura B - o ar está indiferente. Ou seja, o fumo não sobe nem
desce;
• Figura C - há inversão térmica à superfície. O fumo desce.
Efeito da Inversão Térmica na Dispersão de Poluentes
Como parte do processo de monitoramento ambiental de um grande centro urbano, foi obtido o
perfil térmico vertical da atmosfera em locais diferentes da cidade, representados nas figuras (I),
(II) e (III) acima. Com base nessas informações, assinale a opção correta.
A) As condições térmicas observadas no local (I) indicam que as condições atmosféricas são
favoráveis à dispersão dos poluentes presentes na atmosfera.
B) O perfil térmico do local (II) indica a passagem de uma frente quente pelo local, dificultando a
dispersão dos poluentes presentes na atmosfera.
C) O perfil térmico registrado no local (III) mostra a existência de uma inversão térmica,
responsável pela ocorrência do efeito estufa.
D) O perfil térmico do local (I) mostra a existência de um gradiente térmico positivo,
aproximadamente constante e igual a 3°C/km.E) Nos locais (II) e (III), se constata uma estratificação térmica horizontal da atmosfera.
Questão ENADE (2008)
Questão ENADE (2014)
A associação da inversão térmica à alta concentração de poluentes
atmosféricos é um problema frequente em grandes cidades e pode causar
danos à saúde, porque as inversões térmicas
a) Possibilitam a dispersão de apenas alguns poluentes menos densos,
como o O3.
b) São fonte de contaminação difusa nos grandes centros urbanos.
c) São formadas pela camada de ar mais frio e que fica próxima à
superfície terrestre.
d) Fazem com que os contaminantes se acumulem na camada mais baixa
da troposfera (atmosfera inferior).
e) Ocorrem em situações específicas, tais como noites de céu claro e
movimentação turbulenta dos ventos, facilitando assim, o adensamento
de poluentes.
Efeitos Globais da 
Poluição Atmosférica
Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
•Aquecimento Global;
•Chuva Ácida;
•Buracos na Camada de Ozônio.
Aquecimento Global
Efeito Estufa
• Sem o efeito estufa a Terra seria um local bem "menos
agradável" para viver, com temperatura em torno dos –
18 °C;
• Fenômeno natural; 
Mantém o planeta aquecido e permite a 
manutenção da vida
• Efeito Estufa Natural • Efeito Estufa Artificial
Efeito Estufa
Aquecimento GlobalManutenção da Vida
Sem o Efeito Estufa:
Temperaturas no Planeta abaixo 
de -18°C ou até -21°C
• Gases do Efeito Estufa (GEEs)
Dióxido de Carbono (CO2), Ozônio (O3),
Metano (CH4) e Óxido nitroso (N2O)
Consequências do 
Aquecimento Global
• Estimativa de aumento da temperatura global: 
2 a 6ºC em 100 anos
• Elevação do nível de água dos oceanos
(derretimento de geleiras - alagamento de ilhas e 
cidades litorâneas)
• Intensificação de fenômenos climáticos
catastróficos: seca, tufões, furacões, maremotos
• Prejuízos para a agricultura
• Extinção de espécies animais e vegetais
• Desertificação e grandes incêndios
Eventos Extremos
Secas, furacões, 
inundações mais 
frequentes.
Consequências do 
Aquecimento Global
• Diminuição de Habitat dos Ursos
Polares
Área de caça está cada vez menor,
dificultando a obtenção de alimentos.
Consequências do 
Aquecimento Global
• Derretimento das Calotas Polares
Questão ENADE (2008)
Paralelamente à mensagem jocosa, existe, na charge acima, outra mensagem subjacente, que
remete ao fenômeno conhecido como
A) efeito estufa, observado a partir da Revolução Industrial, o qual corresponde ao aumento da
temperatura global da Terra.
B) aquecimento global, que pode causar secas, inundações, furacões, desertificação e elevação
dos níveis dos oceanos.
C) escurecimento global, que é causado pela presença, na atmosfera, de material particulado
oriundo da poluição.
D) mudança sazonal no trajeto das correntes marinhas, que altera o ciclo migratório dos pingüins.
E) aumento do buraco na camada de ozônio, causado pela presença, na estratosfera, de gases
utilizados em sistemas de refrigeração.
Chuva Ácida
• Queima de carvão e óleo combustível em indústrias e
usinas termoelétricas
• Liberação de compostos sulfonados e nitrogenados
• Reagem com vapor d’água produzindo ácido sulfúrico e
ácido nítrico
Chuva Ácida
Chuva Ácida
• Considera-se ácida a chuva com pH de 5,6;
• Chuvas em regiões industriais da Europa e
Estados Unidos chegam a apresentar pH
3,0;
• América do Sul os menores valores são de
4,7;
• Amazônia já aconteceu chuvas com pH de
4,7;
• Devido a formação do ácido sulfídrico
proveniente da oxidação do H2S produzidos
nos alagados;
• Formação de ácidos orgânicos na queima
da biomassa.
Efeitos da Chuva Ácida
• Solo e a vegetação – afeta a
fotossíntese e a absorção de
nutrientes;
• Meio aquático - acidez da água
interfere nos processos fisiológicos
e compromete a potabilidade;
• Nos materiais - acelera a corrosão
da maior parte dos materiais,
estraga pintura de carros,
monumentos antigos e esculturas.
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Estátua do Castelo de 
Herten - Alemanha
Efeitos da Chuva Ácida
Florestas queimadas pela chuva ácida, no estado da 
Carolina do Norte, no início da década de 2000
Cetesb confirma que chuva ácida atingiu Cubatão - SP após 
vazamento
29/01/2015 08h11 - Atualizado em 29/01/2015 08h12
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/01/cetesb-confirma-que-chuva-acida-atingiu-cubatao-apos-vazamento.html
• A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(Cetesb) confirmou vazamento do Gás dióxido de
enxofre vazou de empresa do Polo Industrial de
Cubatão – SP;
• Cerca de 80 pessoas foram encaminhadas a unidades
de saúde da cidade com irritação nos olhos, nariz,
garganta, mal-estar e tontura;
• A ruptura em uma tubulação da
empresa Anglo American Fosfatos
Brasil causou o vazamento do gás dióxido de
enxofre (SO²).
• A empresa responsável pelo vazamento foi
multada em R$ 212 mil.
Na década de 1980, a cidade de Cubatão era conhecida como “Vale da
Morte”, por conta dos reflexos provocados pelo Polo Industrial, que
resultava em um alto nível de poluição, pela falta de legislação ambiental.
Hoje, a cidade é reconhecia pela Organização das Nações
Unidas (ONU) como símbolo de recuperação ambiental.
Cetesb confirma que chuva ácida atingiu Cubatão 
após vazamento
29/01/2015 08h11 - Atualizado em 29/01/2015 08h12
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/01/cetesb-confirma-que-chuva-acida-atingiu-cubatao-apos-vazamento.html
Segundo Murillo Consoli Mecchi, mestre
em Biologia Química pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp): “O ácido
tem a característica de desidratar aos
poucos as plantas, vai se espalhando de
um ponto a outro, e pode causar
perfurações. Já o sol desidrata por igual.
São características diferentes”, explica.
• Danos ainda sobre a fauna associada a flora; 
ao solo; e aos rios e lagos.
Buracos na Camada de 
Ozônio 
Ozônio
• Atenuador da radiação ultravioleta
• Utiliza radiação nas reações químicas nos processo de sua 
formação e destruição.
Processo de Formação e 
Destruição do Ozônio
O3 ⇌ O2 + [O]
Na reação direta, o ozônio
absorve grande
quantidade de radiação
ultravioleta,
Reação inversa, há
pequeno desprendimento
de energia térmica.
Este equilíbrio químico é 
responsável pela 
filtração desta radiação.
Buracos na 
Camada de 
Ozônio
Processo de Destruição do 
Ozônio
Radiação Ultravioleta
• UVA, UVB e UVC;
• UVA - representam 95% dos UV 
que atingem a superfície da 
Terra;
• UVB - representam 5%;
• UVC – absorvida pela camada de 
ozônio.
UVA mesmo em dias nublados, eles podem atingir a pele. 
Responsáveis pelo envelhecimento precoce e manchas na 
pele e podem causar câncer.
Clorofluorcarbonos (CFCs)
• Gases utilizados nas industrias de ar-
condicionado, refrigeração, propelentes
(aerossóis), equipamentos eletrônicos e plásticos;
• Extremamente estáveis na atmosfera;
• Permanecem no ar por períodos da ordem de
100 anos;
• CFCs reagem com o O3, destruindo-o;
• Uma molécula de cloro pode destruir até 10 mil
moléculas de ozônio.
BURACOS NA CAMADA DE OZÔNIO
•No final da década de 1970, cientistas 
descobriram buracos na camada de ozônio.
Em 1985, cientistas 
anunciaram que todos os 
anos, no início da primavera 
no Hemisfério Sul, um imenso 
buraco se abria na camada de 
ozônio da atmosfera sobre a 
Antártica.
• Protocolo de Montreal (1987);
188 países ratificaram.
Buraco na camadade ozônio está 
diminuindo, dizem cientistas
http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/buraco-na-camada-de-ozonio-esta-diminuindo-dizem-
cientistas-19617750#ixzz4ennTcl1F
por Cesar Baima, 30/06/2016 
De acordo com os cientistas, descontadas
influências climáticas e da atividade
vulcânica, que também afetam a camada de
ozônio:
• o rombo sobre a Antártica encolheu em
mais de 4 milhões de Km2 no período, ou
pouco menos que metade da área de
todo território brasileiro.
Susan Solomon, professora do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA,
integrante do grupo de cientistas que fez o
alerta original em 1985 e líder da pesquisa
publicada na “Science”
Foram usadas no estudo medições feitas 
por satélites e do solo, modelos 
computacionais em 3D, para avaliar o 
comportamento da camada de ozônio 
sobre a Antártica nos meses de setembro 
entre 2000 e 2015.
Questão ENADE (2005)
O gás ozônio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs) são exemplos da dificuldade de se classificar
uma substância como poluente, pois podem trazer benefícios ou prejuízos à sociedade e aos
seres vivos. O ozônio, nas camadas mais baixas da atmosfera, é tóxico, mas, na estratosfera,
absorve radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol, evitando os efeitos nocivos do excesso
dessa radiação nos seres vivos. Os CFCs apresentam baixa toxicidade e são inertes na baixa
atmosfera. Entretanto, quando atingem a estratosfera, são decompostos pela radiação UV,
liberando átomos e compostos que destroem moléculas de ozônio, sendo, portanto, considerados
os principais responsáveis pela destruição do ozônio na estratosfera.
De acordo com as ideias do texto acima,
A) os CFCs são nocivos aos seres vivos, pois impedem a incidência da radiação ultravioleta na
superfície terrestre.
B) a camada de ozônio é responsável pela maior incidência da radiação ultravioleta na superfície
terrestre.
C) o ozônio e os CFCs são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas observadas
nos últimos anos.
D) a camada de ozônio na estratosfera tem sido recuperada devido às interações da radiação
ultravioleta com os CFCs.
E) a camada de ozônio protege os seres vivos do excesso de radiação ultravioleta e pode ser
destruída pela ação dos CFCs na estratosfera.
Padrões de Qualidade do Ar
Padrões de Qualidade do Ar
• Em ambientes externos;
• Em ambientes internos.
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Externos
• No Brasil os padrões de qualidade do ar foram estabelecidos 
pela Resolução CONAMA N° 05/89 que institui o PRONAR 
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – fixação 
de parâmetros para a emissão de poluentes gasosos e materiais 
particulados (materiais sólidos pulverizados) por fontes fixas.
• Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental: 
- Partículas totais em suspensão (PTS), 
- Fumaça,
- Partículas inaláveis (PM10), 
- Dióxido de enxofre (SO2), 
- Monóxido de carbono (CO), 
- Ozônio (O3), 
- Dióxido de nitrogênio (NO2).Monitoramento da qualidade do ar usando e amostradores para partículas (PTS 
e PI) e gases (NOx, SOx), além de estação meteorológica
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Padrões de Qualidade do Ar
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Externos
As Resoluções CONAMA nº 003/1990, e nº 008/1990,
complementam o PRONAR estabelecendo limites para a
concentração de determinados poluentes no ar.
Esses limites tiveram como base normas (ou 
recomendações) da Organização Mundial da Saúde, que 
levam em conta limites de concentração compatíveis com 
a saúde e o bem-estar humanos.
Padrões de Qualidade do Ar (PQAr) segundo publicação da 
Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2005.
Padrões de Qualidade do Ar
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Externos
Padrões de Qualidade do Ar
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Externos
Resolução CONAMA n° 382 de 2006 Estabelece 
os limites máximos de emissão de poluentes 
atmosféricos para fontes fixas;
Fixa limites específicos de emissão para cada 
tipo de fonte ou combustível utilizado;
Status: Complementada pela Resolução nº 436, 
de 2011.
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Internos
• PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 3.523 DE 28 DE AGOSTO DE
1998 Estabelece o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e
Controle de Sistemas de ar condicionado);
• RESOLUÇÃO ANVISA - RE N° 09 DE 16 DE JANEIRO DE 2003
Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em
ambientes climatizados artificialmente de uso público e
coletivo.
- Coloca o Valor Máximo Recomendável (VMR) para contaminação
microbiológica - bactérias, fungos, vírus, protozoários, artrópodes e
animais;
- Coloca o Valor Máximo Recomendável (VMR) para contaminação
química – CO, CO2, NO2, O3, material particulado, COV (Compostos
Orgânicos Voláteis).
É NECESSÁRIO TER: 
Regularidade na limpeza 
dos Filtros dos Sistemas de 
Climatização
Filtros sujos podem custar a saúde dos funcionários.
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Internos
“Síndrome do Edifício Doente”
• Causas da má qualidade do ar no ambiente interno
podem estar ligadas à falta de manutenção dos
sistemas de ventilação.
• Fatores como temperatura inadequada,
velocidade do ar e umidade abaixo ou acima do
recomendável também estão relacionados à
síndrome
Nariz entupido, lacrimejamento e dor de cabeça são alguns dos sintomas.
Se mais de 20% dos 
funcionários de um 
edifício relatam sentir os 
mesmos sintomas, pode 
ser um caso da chamada 
"síndrome do edifício 
doente"
Começou a ser estudada na década 70
Pode ser provocada pela presença de
bactérias, vírus ou fungos em sistemas
de ar condicionado sem manutenção
adequada; de produtos químicos
dispersos no ar ou de poeira acumulada
em carpetes ou cortinas.
Preocupação com os Sistemas de Climatização de Ar
Devem ser projetados, dimensionados, corretamente 
instalados, operados e devem ter manutenção periódica.
Parâmetros observados no desenvolvimento do projeto de 
Climatização ideal: 
• Controle de temperatura, 
• umidade, 
• filtragem, 
• renovação de ar,
• controle de velocidade, 
• distribuição uniforme do ar.
De acordo com a ABRAVA (Associação Brasileira de 
Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento).
Norma ABNT NBR 16401:2008 – Instalações 
de Ar-condicionado – Sistemas centrais e 
Unitários Projetos das Instalações.
Padrões de Qualidade do Ar em 
Ambientes Internos
Norma ABNT NBR 6401:80 – Instalações 
centrais de ar-condicionado para conforto -
Parâmetros básicos de projeto.
Controle da Poluição do Ar
Controle da Poluição Atmosférica
Controle de Emissão de Poluentes por:
• Veículos Automotores;
• Indústrias.
CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES 
POR VEÍCULOS AUTOMOTORES
✓Uso de combustíveis menos
poluidores, gás natural, álcool;
✓Instalação de catalisadores;
✓Operação e manutenção
adequadas do veículo, visando
o bom funcionamento do
mesmo.
PROCONVE Programa de Controle de Poluição do Ar por
Veículos Automotores criado pela CONAMA n° 18/86 →
CONAMA 315/2002 - Estabeleceu novos limites de emissão a
cumpridos pelas montadoras até 2009.
CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES 
PELAS INDÚSTRIAS
✓Altura adequada das chaminés, em
função das condições de dispersão dos
poluentes;
✓Uso de matérias primas e combustíveis
que resultem em resíduos gasosos menos
poluidores;
✓Melhoria da combustão: quanto mais
completa a combustão, menor a emissão
de poluentes;
✓Equipamentos de tratamento das
emissões.
CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES 
PELAS INDÚSTRIAS
✓ Filtros de manga;
✓ Coletores úmidos;✓ Coletores gravitacionais;
✓ Ciclones;
CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES 
PELAS INDÚSTRIAS
✓ Pós-queimadores;
✓ Precipitadores elestrostáticos;
CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES 
PELAS INDÚSTRIAS
Poluição Sonora
POLUIÇÃO SONORA
• Som: resultado da vibração acústica capaz
de produzir sensação auditiva, ou seja,
qualquer variação de pressão que o ouvido
humano possa detectar;
•Ruído: som desagradável, indesejável ao
homem;
•Poluição sonora: desequilíbrio provocado
por ruídos com níveis prejudiciais à saúde e
ao sossego público (>70 dB ).
Classificação dos Ruídos
•Contínuo – se mantém no tempo;
• Intermitente – não contínuo – há
dissipação da pressão;
• Impulsivo – provenientes de explosões,
escape de gás.
Medição dos Ruídos
•Decibelímetro/ dosímetro
•Unidade decibéis (dB) – Graham Bell
• Indica o nível de pressão sonora
•Ouvido Humano
0 a 120 dB
Fontes de Ruídos
• Meios de transporte:
• Tráfego aéreo:
• Atividades industriais: 
• Atividades domésticas:
• Outras fontes: vendedores ambulantes, 
carros de som, sirenes, alarmes
Efeitos Danosos do ruído à saúde 
Humana
•Fisiológicos:
•perda auditiva
•interferência na fala
•dor de cabeça, fadiga
•perturbações do sono
•estresse e hipertensão
•palpitação cardíaca
•Psicológicos:
•irritação
•perturbação da
comunicação
•Mudança da
conduta social
Limites de Intensidade de Ruídos
• sala de estar chega a 40dB;
• grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;
• escritório chega a quase 64dB;
• caminhão pesado em circulação chega a 74dB;
• creches níveis de ruído superiores a 75dB;
• tráfego de uma avenida de grande movimento 85dB;
• trios elétricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;
• tráfego de uma avenida com grande movimento em obras 
com britadeiras até 120dB;
• discoteca a intensidade sonora chega até 130dB;
• estádio cheio de vuvuzelas pode chegar até 140dB;
• decolagem de um avião 140dB.
Exemplo de alguns sons considerados como ruídos 
simples do nosso dia-a-dia
Controle de Ruídos em Empresas
Tipo de Poluição 
fortemente combatida 
nas empresas e 
industrias;
• Uso de EPI’s –
Equipamentos de
Proteção Individual:
Protetores Auticulares e
Abafadores Externos.
Controle de Ruídos em Empresas
Mapeamento, Análise e Investigação de Ruídos
Aspectos Legais
•Resolução CONAMA 01/90
• Estabeleceu normas a serem obedecidas no
tocante à emissão de ruídos decorrentes de
quaisquer atividades.
•Norma ABNT 10.152/87
• Define níveis de ruído compatíveis com o
conforto acústico em diversos ambientes.
•Portaria do Ministério do Trabalho 3.214/78
• Determina o fornecimento de EPI pela
empresa e fiscalização da utilização do mesmo.
PADRÃO DE RESPOSTA
O estudante deve redigir um texto dissertativo, em que:
a) Aborde pelo menos duas das seguintes
consequências:
- aumento da emissão de poluentes atmosféricos;
- aumento da emissão de gases de efeito estufa (CO2 – dióxido
de carbono, CO – monóxido de carbono);
- aumento da poluição visual e sonora;
- aumento da temperatura local e global;
- aumento do consumo de combustíveis;
- aumento de problemas de saúde (cardíaco, respiratório,
dermatológico);
- aumento da frota de veículos promovendo
congestionamentos urbanos;
- diminuição de áreas verdes;
- desmatamento;
- aumento das áreas impermeabilizadas resultando em
enchentes, diminuição da infiltração da água e recarga de
lençóis freáticos;
- elevação dos custos de manutenção das cidades
(metroferrovias, rodovias, tratamento de água, limpeza da
cidade, etc);
- necessidade de ampliação de vias trafegáveis;
- necessidade de ampliação de áreas de estacionamento.
b) Aborde duas das seguintes intervenções:
- construção de vias exclusivas para bicicletas
(ciclovias e ciclofaixas);
- proposição de formas de integração entre o
transporte por bicicletas, o metroviário e os
ônibus coletivos, a fim de garantir segurança e
conforto em momentos de adversidades
climáticas e relevo acidentado;
- pontos de aluguel e/ou empréstimo de bicicleta;
- construção de bicicletários;
- investimento na segurança pública;
- políticas de incentivo ao uso de bicicleta
(educação ambiental, qualidade de vida, saúde,
propaganda);
- implementação de políticas de crédito e de
redução do custo das bicicletas.
Formação Geral
Razão Pegada Ecológica e Biocapacidade
do Planeta = 1 
Indica que a exigência humana sobre o 
ambiente é reposta na sua totalidade pelo 
Planeta, devido à capacidade natural de 
regeneração.
Razão Pegada Ecológica e Biocapacidade do 
Planeta > 1 
Indica que a demanda humana é superior à 
capacidade do planeta de se recuperar
Razão Pegada Ecológica e Biocapacidade do 
Planeta < 1 
Indica que o planeta se recupera mais 
rapidamente
O Quadro abaixo apresente os resultados, em 
diferentes unidades, das amostras colhidas. 
Considerando que pode ocorrer autodepuração no rio, em
qual seção dele a água não pode ser classificada, no
mínimo, como “razoável”?
A) X. B) Y. C) Z. D) W. E) T.
Obrigada!
dayanafandrade@yahoo.com.br

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